September 29, 2020

Hoje em dia encomenda-se tudo pela internet...




 


imagem da net

Por falar em bárbaros... notícias da erdogânia




Erdogan acha-se o Putin da região.


Time to end 'occupation' of Nagorno-Karabakh, Turkish leader Erdogan tells Armenia as border clashes with Azerbaijan continue

Peace will be achieved in Nagorno-Karabakh only if Armenia ends its "occupation" and vacates the inherently "Azerbaijani land," Turkish President Recep Tayyip Erdogan has declared as fighting over the disputed region continues.

"The crisis in the region that started with the occupation of Karabakh must be put to an end," Erdogan said in Istanbul on Monday. Calling it "Azerbaijani land," the Turkish leader suggested the region "will regain peace and serenity" once Armenians abandon it.



A propósito das interpretações acerca da queda do Império Romano

 


Afinal quem são os bárbaros? E o que é que as interpretações dizem de nós?


Ondas de obscurantismo

 



Sotoudeh e Maryam Lee : duas mulheres entre o véu e a morte

Par Martine Gozlan



A iraniana Nasrin Sotoudeh e a malaia Maryam Lee arriscam a vida por terem contestado o uso obrigatório do véu, ao mesmo tempo que, em França, a onda de obscurantismo ameaça o laicismo e os direitos das mulheres: a sua história devia fazer reflectir.

Duas mulheres que nunca se encontraram partilham o mesmo destino a 6000 km uma da outra: a recusa do véu islâmico e as ameaças de morte. A primeira, Nasrin Sotoudeh, 57 anos, tem o rosto emaciado pelos 45 dias de greve de fome e pelas condições da prisão de Evine, próximo de Teerão. Encarcerada várias vezes desde 2010 por ousar defender os direitos das mulheres e das crianças, Nasrin tornou-se o símbolo da inumanidade do regime dos mollahs. Depois de ter assumido a defesa de uma mulher que recusava usar o véu islâmico voltou a ser encarcerada e condenada a 12 anos de cadeia por "incentivar ao deboche".

A segunda, Maryam Lee, 28 anos, vive na Malásia. Em 2017 decidiu retirar o véu que trazia desde os 9 anos de idade. No seu país, maioritariamente muçulmano o 'tudung', como chamam a esse pedaço de pano que tanto sangue faz correr não é obrigatório mas, a pressão social por parte dos muçulmanos é tal que o adoptaram. No seu livro, 'As escolhas desveladas' ela conta como tomou consciência que descobrir os cabelos e a face não era um pecado. Desencadeou a fúria do ministro dos assuntos religiosos que abriu imediatamente um inquérito sobre ela. O resultado são milhares de ameaças de morte nas redes sociais e nas mesquitas.

« Mesmo sem justificações legais as mulheres são consideradas criminosas se quiserem tirar o véu e presas por atentado contra a sociedade.» explica Maryam Lee à l’AFP. A Malásia tem mais de 60% de muçulmanos. Os casamentos entre muçulmanos e não muçulmanos é estritamente interdito. O primeiro-ministro é um dos dirigentes mais anti-semitas do mundo. Tudo está ligado: a exclusão das mulheres e a cultura de mentira e ódio.

Ambas as mulheres, uma na teocracia dos mollahs xiitas, a outra na monarquia parlamentar onde o islão sunita dita os comportamentos, são reféns de um sistema judiciário e mental que faz do véu o sinal supremo da adesão ao islão e da sua rejeição uma prova de traição que merece a flagelação -Nasrin foi condenada a 148 chicotadas- ou a morte.

Estes dois dramas são apenas mais um episódio da sinistra saga do véus islâmico. Um trapo reivindicado há 40 anos, em todas as terras muçulmanas como o estandarte do islão político. Entretanto em França todo o franzir de sobrolho face à instrumentalização deste emblema é acusado de islamofóbico por parte de certas pseudo-feministas - melhor era que olhassem as vidas martirizadas das mulheres em Teerão e Kuala-Lumpur.

(tradução minha)

O que é que o reitor de uma universidade sabe de escolas?

 


... para dizer uma coisa destas? Nem sequer percebe o que são adolescentes, para já não falar de crianças. Mesmo dentro das salas têm dificuldade em não tocar uns nos outros, emprestar material, tossir e espirrar, etc., mas assim que chegam aos intervalos, tiram selfies, partilham sandes, cremes, telemóveis, empurram-se, abraçam-se. Depois, as escolas já têm professores com covid mais do que se fala nas notícias. E isto tendo em conta que há escolas, onde os professores, depois de dar as aulas vão para os corredores e pátios fazer o trabalho dos funcionários que não existem, durante 5, 6 ou mais horas atribuídas no horário e espera-se que andem a separar alunos, que é para aumentar ainda mais as possibilidades de apanharem o vírus.

Portanto, dizer que os maiores riscos estão fora das escolas, só se está a falar da festa de Fátima e da festa do Avante, mas bem, isso é pôr a fasquia no ponto mais alto.

--------------------------

Mais ainda se compararmos as escolas com grandes superfícies comerciais, espaços de diversão ou mesmo a via pública. São comuns os ajuntamentos potencialmente propagadores do vírus em locais sem o controlo sanitário e as regras de higiene das escolas. Em ambiente escolar, há maiores garantias de proteção facial, higienização das mãos e distanciamento físico - regras muitas vezes descuradas em convívio fora dos estabelecimentos de ensino.

~António de Sousa Pereira, Reitor da Universidade do Porto - Maiores riscos estão fora das escolas

Portugal por aí

 


Algures no Minho.



Foto: Jorge Couto

September 28, 2020

A estratégia Nacional de Combate à Corrupção

 


É uma iniciativa positiva, mas tardia, ao ponto de não sabermos se agora poderá ter algum efeito: é que as pessoas que coordenam e desenvolvem a estratégia são as mesmas que já estão envolvidas, directa ou indirectamente, em muito casos de corrupção ou, pelo menos, dúbios, pois infelizmente chegámos a um ponto, neste país, em que não são apenas alguns políticos e alguns banqueiros e algum pessoal da administração pública que prevaricam, mas toda a máquina do Estado desde o poder nacional ao local está infectada de casos de que se fala constantemente sem que haja responsáveis a serem, efectivamente, julgados e punidos. Pior, essa mancha já chegou ao próprio fundamento que garante a manutenção do Estado de Direito que são os juízes.

Quando as batatas começam a deitar um cheiro que já não se consegue disfarçar é porque estão completamente podres. Ora, a justiça já deita um cheiro nauseabundo que vem da impunidade de redes de políticos que se cruzam com juízes, banqueiros, tipos da bola e outros.

A estratégia de combate à corrupção tem de passar por atribuir meios e recursos a entidades/pessoas independentes para levarem os casos até ao fim. Permitir que 'Ruis Pintos' não tenham medo de falar e de denunciar. Impedir o castigo e a vingança dos denunciantes. Não sendo assim, esta estratégia só vai servir para se cobrir com um véu de legitimidade (tendo passado aparentemente incólumes pelo crivo da estratégia) as pessoas que deviam estar a ser investigadas.

A Assembleia da República e o Presidente não estão a fazer o seu trabalho. É preciso melhorar e tornar transparente o trabalho dos orgãos de soberania: sabermos quem é quem, quem trabalha para quem e o que andam a fazer. A Assembleia da República, que tem políticos sérios, como diz António Barreto, tem de ter a coragem de dar mais voz e poder à população, não menos - seja que mudem o sistema de eleição de deputados ou o modo de trabalho ou que criem canais de representatividade. Não se pode aceitar que pessoas que cometem crimes continuem no Parlamento a legislar. 

E os juízes sérios têm que tomar posição e intervir. São orgãos de soberania, não podem comportar-se como amanuenses.




Right

 


 Truth or Dare (2018)



#SaveEarthAlliance - 1º passo - evitar o que é fácil de evitar


 




















Sometimes

 



Sometimes (September 1904)

Sometimes, when a bird calls,
Or a wind moves through the brush,
Or a dog barks in a distant farmyard,
I must listen a long time, and hush.

My soul flies back to where,
Before a thousand forgotten years begin,
The bird and the waving wind
Were like me, and were my kin.

My soul becomes a tree, an animal,
A cloud woven across the sky.
Changed and unfamiliar it turns back
And questions me. How shall I reply?

Hermann Hesse
tradução: Anne E.G. Nydam




imagem Pinterest
via Akademisches Lektorat


Ici c'est la même chose

 



On mesure l'abrutissement général au peu d'intérêt pour la question éducative. En quelques années, le niveau à l'écrit s'est effondré et on en rajoute une couche avec le "grand oral". Les citoyens ne savent pas à quel point le mensonge médiatique est profond sur ce sujet.

Citação deste dia

 



"Totalitarianism in power invariably replaces all first-rate talents, regardless of their sympathies, with those crackpots and fools whose lack of intelligence and creativity is still the best guarantee of their loyalty." — Hannah Arendt

Poesia pela manhã

 


Anselm Kiefer


(...)
Me desculpe a árvore cortada pelas quatro pernas da mesa.
Me desculpem as grandes perguntas pelas respostas pequenas.
Verdade, não me dê excessiva atenção.
Seriedade, me mostre magnanimidade.
Ature, segredo do ser, se eu puxo os fios das suas vestes.
Não me acuse, alma, por tê-la raramente.
Me desculpe tudo, por não estar em toda parte.
Me desculpem todos, por não saber ser cada um e cada uma.
Sei que, enquanto viver, nada me justifica
já que barro o caminho para mim mesma.
Não me julgues má, fala, por tomar emprestado palavras patéticas,
e depois me esforçar para fazê-las parecer leves.

Sob uma estrela pequenina | de Wisława Szymborska ( rodrigomocz)


September 27, 2020

Esta frase encerra toda uma política



Este ano, dado os exames terem sido feitos à balda por causa do Covid-19, entraram dezenas de milhar de alunos para o ensino superior. O ministro sabe disso, tanto que vem a terreiro dizer que é preciso ter menos abandono, ou seja, ele sabe que estas entradas são fictícias e que o mais certo é os alunos não passarem do 1º ano. Então vem avisar os professores que não quer 'abandonos', ou seja, não quer chumbos, porque dificilmente terão outra oportunidade de relaxamento como esta para enfiarem um canudo na mão de milhares de jovens. 

Esta frase encerra toda uma política: as universidades servem, ou para dar certificados ou para se construir uma rede de 'ligações perigosas' com vista à Dona Cunha. As universidades, pese embora sempre tenham tido redes de cunhas, eram, acima de tudo, instituições onde se avançava no conhecimento. Agora são uma espécie de fronteiras onde se carimba um passaporte.

Não admira que nas escolas já comecem a substituir o trabalho sério sobre o conhecimento por disciplinas de catequese embuçada. De facto, se é tudo um embuste, para quê ter professores que trabalhem os assuntos no contexto dos conhecimentos se podemos ter um único mestre-escola a proselitar sobre tudo e mais um par de botas?


“Hoje temos mais estudantes, no próximo ano temos que ter menos abandono”

O Governo estima que cerca de 95 mil estudantes entrem no ensino superior este ano, conjugando todas as vias de acesso, tanto no ensino público como no privado. É “uma oportunidade única” para qualificar os mais jovens, defende o ministro Manuel Heitor.


Como se faz um pincel?

 


Os Pincéis de Raphaël. Desde 1793 a fazer pincéis. Infelizmente o vídeo tem música e não nos deixa ouvir os ruídos próprios da profissão que a artesã ouve ao trabalhar. Há qualquer coisa de alienante na repetição dos gestos mecânicos que deixa a mente liberta para vaguear e há qualquer coisa de imediatamente gratificante na completude do trabalho realizado. 

O trabalho da educação não tem, nem essa faceta alienante dos gestos repetidos que deixam a mente vaguear, nem o prémio da gratificação imediata de termos feito um trabalho bem feito, pois os seus efeitos na pessoa só mais tarde se verificam. Ou não. 
Mesmo quando vemos a pessoa mais tarde não podemos inferir que há uma relação directa entre o nosso trabalho e o que a pessoa é ou se tornou (a não ser em casos em que sabemos que tivémos um muito grande impacto na pessoa), seja no sentido positivo ou negativo. 
Bem, hoje-em-dia, graças às redes sociais continuamos em contacto com muitos alunos que doutro modo nunca mais veríamos e isso dá alguma satisfação, quer dizer, as pessoas lembrarem-se de nós positivamente, mas isso não é igual à satisfação de um trabalho bem feito. Nesse campo estamos, cada um de nós, sozinhos e só contamos com a nossa consciência e honestidade intelectual.

Há uma grande satisfação reconfortante em observarmos uma pessoa que é boa no seu trabalho a fazê-lo: a mestria dos gestos, o domínio dos processos, a confiança que exala da pessoa e que se encaixa perfeitamente no que faz e como o faz, como a mão e o martelo que se encaixam e se pressupõem mútua e perfeitamente (seguindo Heidegger).


Um dose de alienação diária?




Porque é que Wittgenstein lia apaixonada e obsessivamente policiais americanos? Várias razões, como se diz aqui neste longo artigo (uma delas porque o inspiravam negativamente) que não me apetece traduzir, justamente por ser muito longo. Também ia ao cinema ver filmes de cordel, para desanuviar a cabeça. 


He’s 52 years old, small and thin, not to say frail. He writes in a letter that sometimes after work he can “hardly move.”

Wittgenstein’s time at Guy’s Hospital is an especially lonely period in a lonely life. Socially awkward in the extreme, he does not endear himself to his coworkers. 
...
SEPTEMBER 24, 202- 0

Iniciativas positivas

 



Tudo o que possa fazer-se para sair deste 'mesmismo' sem debate e sem participação da população é bem-vindo. E já que os políticos em exercício não fazem a sua parte e tentam, sempre que podem, fechar os canais de participação da população, a população que abre brechas no muro e os obriga a ouvir, tem mérito.


Personalidades criam associação para debater problemas dos portugueses

Esta associação, que nasceu devido à falta de participação cívica dos portugueses, tem como objetivo "a reflexão, elaboração de estudos e a promoção de debates que contribuam para reforçar a sociedade civil portuguesa para uma maior intervenção desta junto dos poderes públicos sobre temas que tenham a ver com desígnios nacionais".

Na conferência de imprensa de apresentação da associação, Vítor Ramalho sublinhou que os portugueses "estão arredados da participação", como foi o caso da alta taxa de abstenção nas eleições legislativas de outubro de 2019 (45,5%).

"Preocupados com o crescente abstencionismo nas eleições que sobe de eleição para eleição e atinge patamares que não é aceitável quando se exige participação", disse, para justificar a criação desta associação.

A primeira iniciativa da associação vai acontecer a 05 de outubro, na Fundação Calouste Gulbenkian, com o debate subordinado ao tema "Portugal -- que prioridades para o futuro?" e que tem como um dos oradores António Costa Silva.

Vítor Ramalho afirmou que este é o primeiro debate, mas vão acontecer outros sobre defesa, justiça, economia e educação.

Outro dos fundadores da associação, Ricardo Paes Mamede, economista e professor no ISCTE, sublinhou que "há uma falta muito grande de debate estratégico em Portugal" e "uma grande fragilidade do aparelho do Estado para conduzir esse mesmo debate".

"Assistimos isso nos últimos meses. O país perante a necessidade de fazer um esforço de utilização de fundos estruturais, como nunca se viu, sente-se mal preparado para o fazer e sente-se inseguro em relação a essa necessidade. Isto reflete um país que está mal preparado para enfrentar o futuro, está mal preparado ao nível do aparelho do Estado, mas também se tem revelado ao nível do debate público e ao nível da participação dos cidadãos", sublinhou.

O docente universitário explicou que as pessoas se juntaram em torno deste projeto para contribuíram para um debate com questões sobre o futuro coletivo da sociedade portuguesa nas várias áreas.

Segundo Ricardo Paes Mamede, os partidos políticos não se sentem muitas vezes vocacionados para fazer estes debates, porque "não têm retornos eleitorais no curto prazo, mas são decisivos para o futuro".

Vitor Ramalho recusou ainda a ideia de que esta associação poderá transformar-se num partido político no futuro.

Andava aqui à procura de uma explicação do termo 'Sublation' 😁




To sublate traduz, em inglês, um termo alemão fundamental em Hegel e que tem vários significados aparentemente contraditórios: "levantar", "cancelar", "suspender", "abolir", "preservar", "transcender". Fui dar com isto:


Slavoj Žižek - On G.W.F. Hegel
YOUTUBE.COM
Slavoj Žižek - On G.W.F. Hegel
9.08.49

Slavoj Žižek - On G.W.F. Hegel




Pax Rússia - Putin foi nomeado para o prémio Nobel da paz

 


Terá sido Trump que o nomeou enquanto ele nomeava Trump, que também foi nomeado?



Ou foi pelo sorriso?



Acerca da importância dos fungos no ecossistema

 




"Fungi Can Teach Us a New Way of Looking at the World"

Fungi's role in our world has been vastly underestimated, says biologist Merlin Sheldrake. They can even make decisions, just like us.
Interview Conducted by Rafaela von Bredow und Johann Grolle

Sheldrake: Fungi are of enormous importance. The basic principle of ecology is the relationships between organisms - and fungi form connections between organisms and so embody this idea.

DER SPIEGEL: If fungi are so important, why don’t we see them all over the place?


Sheldrake: Oh, fungi are everywhere. Just take this leaf: Between tens and hundreds of species of fungi live on and in it. No plant has ever been found in nature which does not have fungi in its leaves and in its shoots. Or take the roots of the grass we are walking on, the rotting twigs, the soil under our feet: There are fungi everywhere. You have yeast all over your body, in the lining of your ears, in your nostrils. Even in the air: At this moment, you are breathing fungi. Fifty million tons of fungal spores are floating in the atmosphere, the largest source of living particles in the air. And they change the weather by causing water droplets to form.
...
DER SPIEGEL: Have you personally tried the effects of psychedelic mushrooms?

Sheldrake: Yes, under their influence I realized that most of my consciousness was unknown to me. It was as if I had spent my life in a garden until then, and now I suddenly discovered that this garden has a gate through which I can enter a strange and wonderful forest, that was largely unknown to me.
...
Sheldrake: Fungi are quite active. Take hunting, for example.

DER SPIEGEL: Excuse me? Mushrooms can hunt?

Sheldrake: Yes. When food becomes scarce, some fungi can switch to a hunting mode. They build traps consisting of sticky loops or poisonous droplets. And with special substances, they lure nematodes into these traps.
...
DER SPIEGEL: We are ecosystems?

Sheldrake: Yes, very complex networks. This message from the world of fungi changes the entirety of biology.

DER SPIEGEL: Has it changed you too?

Sheldrake: Yes, I look at the world differently. I have realized that the idea of the individual as a biological unit is in question. The individual is not a clear, clean category. It's more of an assumption than a fact.

-----------
Um autêntico gorro de Inverno