April 20, 2025

Os erros de uns são as oportunidades de outros

 


A perda de estudantes internacionais pode devastar muitas universidades americanas


A administração Trump está a atacar as universidades e a revogar vistos, o que pode levar os estudantes a trocar os Estados Unidos por países mais amigáveis. A sua perda pode prejudicar as escolas e a economia.

Durante anos, as faculdades e universidades americanas têm atraído um número crescente de estudantes internacionais que muitas vezes pagam a totalidade das propinas, subsidiando efetivamente os estudantes nacionais.

Mas a recente medida da administração Trump de deportar centenas de estudantes com vistos e a sua guerra comercial com a China alimentaram o receio de que os Estados Unidos já não sejam um local acolhedor para os estudantes internacionais. Esta semana, a administração também pediu a Harvard que entregasse listas de estudantes estrangeiros, aumentando a sensação de pânico nos campus.

“Penso que isto envia um sinal forte aos amigos e à família em casa de que os EUA já não são um lugar seguro para se estar”, afirmou.

Se o país ganhar a reputação de ser hostil aos estudantes internacionais, isso poderá ser devastador para muitas faculdades e universidades americanas.

Havia mais de 1,1 milhão de estudantes internacionais nos Estados Unidos durante o ano acadêmico de 2023-24, de acordo com um relatório recente divulgado pelo Bureau de Assuntos Educacionais e Culturais do Departamento de Estado e pelo Instituto de Educação Internacional. O número inclui estudantes que permanecem no país por pouco tempo após a formatura para adquirir experiência de trabalho.

Perder estudantes estrangeiros também pode ser mau para a economia em geral, dizem os especialistas. Os estudantes internacionais injectaram cerca de 44 mil milhões de dólares na economia americana e criaram 378 000 postos de trabalho só no ano passado, segundo a NAFSA: Associação de Educadores Internacionais, que promove a educação internacional.

No Instituto de Tecnologia de Massachusetts, onde mais de um em cada quatro estudantes vem do estrangeiro, a presidente, Sally Kornbluth, disse na segunda-feira que a universidade ficaria “gravemente diminuída sem os estudantes e académicos que se juntam a nós vindos de outras nações”.

“A ameaça de revogações inesperadas de vistos tornará menos provável que os melhores talentos de todo o mundo venham para os EUA”, disse a Dra. Kornbluth numa mensagem dirigida ao campus. “Isso prejudicará a competitividade e a liderança científica dos EUA nos próximos anos”.

Chris R. Glass, professor da Faculdade de Boston que estuda as matrículas internacionais, estima que 50.000 a 75.000 estudantes internacionais de pós-graduação em áreas científicas e tecnológicas poderão ser afectados pelos cortes nas subvenções federais.


nytimes.com

O que se passou em 2023?


 



u/giteam

Infográfico - gerir o stress

 



Managing Stress: The Secret to Stress-Free Living

u/pilosopunks

April 19, 2025

Questionar

 

“Quando começamos a levar-nos a sério como líderes ou seguidores, como modernos ou conservadores, tornamo-nos um animalzinho auto-consciente, que morde e arranha, cujo trabalho não tem o menor valor ou importância para ninguém.”

     - Virginia Woolf
Wisdom Letter

Questão:

Até que ponto a auto-identificação com papéis sociais rígidos ou rótulos ideológicos inibe a acção autêntica e diminui o valor intrínseco das contribuições de cada um dentro de um contexto humano mais amplo?

Rússia: um país doente mental

 

Rússia: Darya Kozyreva, uma rapariga de 19 anos, condenada a 2 anos e 8 meses de prisão por causa de um poema.


Rússia: governada por um depravado mental, apoiado por 80% da população.

Trump, tal como Putin, só percebe a força

 


Trump veio hoje dizer que a carta enviada a Harvard foi um engano e Harvard devia ter percebido. Isto acontece depois de Harvard ter recusado a chantagem e ter sido apoiada por Yale e outras universidades de peso que entretanto combinaram juntar-se e definir uma estratégia contra a política de Trump de chantagear universidades e ainda de combinarem ir pedir apoio aos seus patrocinadores, que por acaso são todos milionários e bilionários. Tal como Putin, Trump quando pressionado pela força ou pela força das circunstâncias, recua. E só assim.


Imensa coragem, imenso valor

 


Estas pessoas têm imenso valor. Sujeitarem-se a ir presas numa prisão russa e correr o risco de ser morta por capricho do ditador e ainda ter forças para sorrir e não dar parte de fraca. Imenso valor.


Acerca da “trégua da Páscoa” de Putin

 

Zelensky, o Presidente da Ucrânia considerou que se trata de uma tentativa de brincar com vidas humanas e referiu que as sirenes de ataque aéreo estão a soar em todo o país:

“Às 17:15, foram detectados drones russos nos nossos céus. A defesa aérea e a aviação ucranianas já começaram a trabalhar para nos proteger. Shaheds nos nossos céus - esta é a verdadeira atitude de Putin em relação à Páscoa e à vida humana”.

 

18.23h: A Rússia está a bombardear Kyiv.


Óbvio



Só há uma maneira de acabar com a guerra: pressionar os russos. Os homens de Trump fizeram o oposto: pressionaram a Ucrânia e aliviaram a pressão sobre a Rússia. Pioraram a guerra enquanto falavam de “paz”.

    - Timothy Snyder

Um general russo visita a linha da frente... 😁 (ou, porque é que Putin odeia os ucranianos)

 


Um general russo visita a linha da frente e, ao passar por uma zona arborizada, ouve alguém gritar com sotaque ucraniano:

“Um soldado ucraniano é melhor do que 10 soldados russos!

Irritado, o general envia 10 soldados russos. Tiroteio, gritos, ninguém volta. De seguida, a mesma voz:

“Um soldado ucraniano é melhor do que 100 soldados russos!”

Agravado, o general envia 100 soldados russos. Tiros, gritos, ninguém regressa. Depois, a mesma voz:

“Um soldado ucraniano é melhor do que 1000 soldados russos!”

Furioso, o general envia 1.000 soldados. Disparam, gritam, mas, desta vez, um soldado russo gravemente ferido sai a cambalear do bosque.

O general pergunta: “O que é que aconteceu? Comunica!”

O soldado responde,

“É uma armadilha, Senhor. Há dois deles”.

Just do it!

 


Alunos das escolas do RU não são diferentes dos nossos

 


Vêem e seguem exactamente as mesmas redes sociais e as mesmas porcarias e lixo online. 


Gritar às funcionárias e bloquear as portas: professores alertam para o aumento da misoginia e do racismo nas escolas do Reino Unido

Inquérito revela que as redes sociais são a principal causa de mau comportamento, com os alunos a imitarem Donald Trump e Andrew Tate *

Um inquérito realizado pelo sindicato NASUWT revelou que a maioria dos professores identificou as redes sociais como “a causa número um” do mau comportamento dos alunos, sendo as mulheres as mais afectadas. Os professores também manifestaram a sua preocupação com os pais que se recusam a aceitar as regras da escola ou a assumir a responsabilidade pelo comportamento dos seus filhos.

Um professor disse ao sindicato: “Muitos dos alunos são influenciados por Tate e Trump, fazem comentários racistas, homofóbicos, transfóbicos e sexistas em todas as conversas e não acreditam que haverá consequências”.

O secretário-geral do NASUWT, Patrick Roach, disse na conferência anual do sindicato na sexta-feira: Dois em cada três professores dizem-nos que as redes sociais são agora um factor crítico que contribui para o bullying e o mau comportamento dos alunos”.

“Os alunos que acreditam que têm o direito inalienável de aceder aos seus telemóveis durante todo o dia escolar e que os utilizam para interromper as aulas, intimidar os outros, fazer teatro ou para ganhar o respeito dos colegas”.

Uma professora primário disse: “Já tive rapazes que se recusaram a falar comigo porque eu sou mulher e eles seguem o Andrew Tate e acham que ele é fantástico com todos os seus carros e mulheres e seguem o que ele diz sobre como as mulheres devem ser tratadas. Eram miúdos de 10 anos”.


* Andrew Tate é um influenciador, violador de menores que se filma a espancar mulheres, um traficante de mulheres, um criminoso de lavagem de dinheiro, que foi trazido da Roménia, onde estava preso, para os EUA, em avião privado, por ordem desta administração.

theguardian.com

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São necessárias, urgentemente, regras novas e adaptadas aos tempos, para as escolas. As escolas têm de ser entendidas como locais sérios de educação e não de entretenimento. São precisas regras sérias para cortar este mal pela raíz, antes que cresça a um ponto de não retorno, entre as quais:

- proibição de os alunos terem telemóveis na escola;

- proibição de aceder a redes sociais até aos 16 anos;

- responsabilização dos pais e EE pelo acesso dos filhos às redes sociais identificadas como influenciados de comportamentos violentos a associais;

- multas na ordem das centenas de milhão para as empresas tecnológicas que deixam estes programas que incitam à violência, ao bullying, ao suicídio e à pornografia, em sinal aberto e acessível a todos - eventual bloqueamento das plataformas;

- Responsabilização dos pais e EE pela não obediência às regras da escola (é cada vez mais comum cada mãe/pai achar que pode impor as suas regras particulares à escola e aos professores dos filhos), pela violência contra professores: com multas pesadas e em última análise, impedimento de entrar na escola (deleguem a educação escolar dos filhos a um tutor) e obrigação de frequentar cursos de educação quanto a redes sociais e violência; 

- responsabilização dos alunos pelos comportamentos agressivos, nomeadamente com a obrigação de frequentar programas de educação e impedimento de voltar à aula do professor que agrediram, verbal ou fisicamente - nenhum professor tem de ter dentro da sua sala de aula alunos que lhe chamam palavrões, que os ameaçam ou agridem fisicamente. Não somos guardadores de delinquentes juvenis e é um perigo, não apenas para os professores mas para os outros alunos também;

- impedimento de entrar na escola a alunos com comportamentos violentos - arranjem-se programas de alternativos de reeducação com psicólogos e terapeutas sociais. Violações, pancada, agressão com objectos ou o corpo, ameaças e bullying têm de ser sancionados imediatamente com expulsão; reencaminhem-nos para centros de reeducação - a escola não é um local de acolhimento e tolerância de criminosos e a profissão de professor não é um contrato de lidar com criminosos. Uma coisa é a irreverência e até alguma falta de educação própria de alguns alunos em certas idades, outra muito diferente é o crime;

- fim da possibilidade dos alunos poderem faltar às aulas indefinidamente sem consequências como acontece no básico onde chegam a ter 700 faltas com a anuência dos pais e do ME;

- fim da possibilidade dos alunos poderem passar de ano em ano sem nenhum trabalho/teste positivos e com excesso de faltas a todas as disciplinas com o apoio explicito do ME;

- contratação de psicólogos e terapeutas para as escolas.

- possibilidade de co-docência em turmas com alunos socialmente complicados;

- tutela de professores novos e inexperientes.

- Valorizar e dar poder e autonomia ao DT que é a pessoa mais importante na disciplina da turma -não só dos alunos mas dos EE- e, nessa medida, na possibilidade dos alunos terem experiências positivas de aprendizagem dentro das aulas.

Estes alunos com estes comportamentos são uma pequena minoria, mas basta um em uma turma para estragar a turma toda e muitas vezes a escola, porque estes delinquentes e proto-delinquentes levam os seus comportamentos para fora das aulas, para colegas de outras turmas, para os funcionários da escola e para toda a gente. São como um predador deixado à solta. Em tempos havia funcionários suficientes para vigiar os alunos nos intervalos e intervir. Agora não há funcionários. A minha escola já teve dois seguranças que faziam um bom trabalho -um deles era excelente- e agora não tem nenhum.

Não sei como se pensa que os problemas das escolas estão resolvidos só porque o Pestana e o Nogueira não organizam greves. Há problemas muito complexos e graves nas escolas.

Muita coisa tem se ser feita. A Associação de Pais e EE devia ser líder na formação dos pais e EE, mas existe apenas para dizer mal dos professores e não mostra nenhum interesse pela educação e consciencialização dos pais para o cumprimento das regras das escolas, para o perigo do vício dos telemóveis e das redes sociais, para a influência de plataformas de incentivo ao bullying, ao suicídio, à misógina, à pornografia (que é outra forma de violência misógina).

Os conselheiros dos ME e pseudo-pedagogos são pessoas que vivem em Marte com alunos imaginários.

Um mapa em contradição com a narrativa oficial

 

Já várias vezes li que Espanha tem uma economia que cresce muito mais que a nossa porque deixou entrar muitos imigrantes que trabalham nas indústrias e tem uma taxa de desemprego muito mais baixa que a nossa. Este mapa está em contradição com essa narrativa. A nossa taxa de emprego é superior à de Espanha. Portanto, a explicação será outra e não essa.

Quanto à nossa baixa produtividade, gostava de saber até que ponto se relaciona com o stress da falta de casa própria, os salários sem perspectiva de aceder a uma vida de qualidade e o inferno dos transportes cuja péssima qualidade põe as pessoas todos os dias à beira do pânico e do colapso mental. 

Estamos a poucos dias de comemorar os 50 anos do 25 de Abril. Cada um que tire daí as devidas ilações.

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O mapa mostra a taxa de emprego da população em idade activa (20-64 anos) em toda a UE. Muito elevada nos Países Baixos. Um elevado número de agregados familiares com rendimentos duplos contribui para o aumento dos números. 

Porque é que há pressa

 


“The west as we knew it no longer exists. Europe is still a peace project. we don't have bros or oligarchs making the rules. we don't invade our neighbors, and we don't punish them."

              - Ursula von der Leyen ao Jornal Zeit

Rússia pede aos EUA para comprar jactos Boeing com activos congelados. Seria absolutamente escandaloso se os EUA concordassem com isto, em vez de entregarem os bens russos à Ucrânia como compensação. Espero sinceramente que isto nem sequer esteja a ser considerado.
bloomberg.com

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Há pressa porque daqui a 3 ou 4 anos não sabemos quem está à frente dos países da UE. Vimos como nos EUA Biden não fez o que devia ter feito e em um mês e meio Trump destruiu completamente a política externa americana e em mais dois meses destruiu a democracia americana. Em três meses tornou o país irreconhecível, tanto por dentro como por fora.

A Europa tem aqui uma oportunidade de se fortalecer, de se reinventar e de construir uma muralha de segurança relativamente à Rússia imperialista. Para o fazer precisa de apostar na Ucrânia e em si mesma. E há muita pressa, porque agora temos uma esmagadora maioria de líderes lúcidos e com a cabeça no lugar, mas a Europa é uma democracia e periodicamente há eleições e de repente tudo muda e não podemos correr o risco de uma meia-dúzia de Trumps ficarem à frente dos países a destruir tudo. 
Só aqui em Portugal temos 3 partidos Trump: o PCP, O BE e o Chega. Apoiam Putin com os mesmos falsos argumentos de Trump de não quererem guerras. 

Portanto, há muita pressa em dar passos concretos e não apenas fazer reuniões e falar. Os países que fazem parte da coligação dos que estão disposto a ajudar a Ucrânia tem de chamar os outros países para a coligação. Não nos podemos dar ao luxo de ter países alienados dos interesses da UE como se pudessem viver lá no seu cantinho a receber sem dar. Ora, a segurança é o bem mais importante que temos porque sem ela, não há UE que resista. 

E na UE tem de haver uma comissão que trabalhe em emendas ao tratado de base da União que permita coerência e união de facto. Tornar claras as fronteiras do que se considera aceitável e inaceitável aos seus membros e as sanções aplicáveis: perda de voto, perda de acesso ao espaço Schengen, perda de ajudas, perda de acesso a documentos sensíveis. Conjugar esforços e estratégias na defesa. Podemos ter vários exércitos diferentes, o que é bom, porque os países têm forças adaptadas às suas realidades - nós precisamos de uma marinha porque temos muito mar, outros países precisam de outras especificidades- mas fazer com que trabalhem em conjugação e não cada um para seu lado. 

A Ucrânia já assinou um pré-acordo com os EUA, sem nenhuma contrapartida em termos de defesa. Zero. Todas as contrapartidas são para Putin. Se calhar pensa-se que daqui a 4 anos os EUA terão outra administração que cumprirá acordos e os EUA deixarão de ser o nº 2 do líder do mundo opressor e oprimido, como é agora com Trump. Deus queira que sim. Porém, é preciso contar com a possibilidade de Trump estar a destruir a independência do poder judicial americano e a sobrepor-se ao Congresso e à Constituição para ficar lá mais tempo. Imitar Putin. Até já tem uma milícia privada de criminosos que tirou da prisão e agora lhe são leais.

De maneira que há pressa. Há muita pressa. Tempos diferentes precisam de ritmos e soluções diferentes.

Blast from the past

 


Meados do século XIX, quando a moda masculina era a barba de pescoço.


1/6 placa de papel mate daguerreótipo.

 Cavalheiro com barba no pescoço (na moda nesta época), cerca de finais dos anos 1840-50. Um olhar penetrante.

- Carly Louise (coleção pessoal)


April 18, 2025

Os EUA passaram de líderes do Mundo Livre a meros moços de recados de Putin

 

Os Estados Unidos propuseram aos seus aliados um plano para pôr fim à guerra da Rússia contra a Ucrânia, incluindo alegadamente disposições para aliviar as sanções contra Moscovo e permitir que os territórios ocupados pela Rússia permaneçam sob o controlo de Putin 

    - Bloomberg

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Entretanto na Ucrânia: 
Hoje, os russos estavam a avançar na direção de Pokrovsk. A Ucrânia, preparando-se para esta ofensiva, destruiu completamente todo este grupo. Isto é: 115 unidades de equipamento, 200 mortos e 30 feridos. Ontem estavam a avançar na direção de Zaporizhzhya e perderam 80 pessoas, 117 feridos e 40 unidades de equipamento, - Zelensky.

 

 

A Alemanha não vai convidar a Rússia para a comemoração da Segunda Guerra Mundial

 


Acho bem. Seria uma palhaçada, falar contra o fascismo com um fascista imperialista colonialista na sala.
A Rússia, enquanto não abandonar o seu fascismo imperialista, sair da Ucrânia, devolver as crianças que roubou e pagar o que destruiu deve ser excluída da sociedade civilizada.

Patético

 


Os senadores republicanos foram votar e apoiar um indivíduo de quem têm medo e agora queixam-se que têm medo de falar por causa das retaliações. A sério? Quem é que quer representantes cobardes? 

Os EUA já não são o que eram...


 

Epá, Melonia, que figurinha triste...

 


Aí caladinha ao lado de um delinquente extorsionista, admirador de terroristas, enquanto ele culpa a Ucrânia pelos crimes da Rússia. Para que servem as conversas com estes americanos sem escrúpulos e sem moral? Aliás, a que propósito é que alguém ainda vai àquela sala prestar-se a ser enxovalhado e humilhado por um velho azedo, invejoso, feio, porco e mau?


Bring Kids Back UA