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August 19, 2022

Esta é uma maneira de pensar mas não a única

 


Talvez o problema não tenha sido o lockdown mas as ordens dos governos em mandar adiar tudo o que não fosse covid: exames de diagnóstico, cirurgias, etc. Eu tenho um cancro e também estive em isolamento como os outros, mas durante o ano de 2020 e 2021 não falhei uma única consulta, um único exame de diagnóstico. Fiz TACs, fiz uma infiltração, fiz uma endoscopia, fiz dois procedimentos cirúrgicos, fiz fisioterapia ao ombro, fui ao dentista e a consultas. Vestia aqueles fatos estranhos, ensinaram-me a desinfectar-me sozinha antes das cirurgias, etc. Fiz tudo o que mandaram fazer para evitar o covid mas nunca deixei de fazer o que tinha a fazer. Não sou maluca. Não se pode adiar o controlo de um cancro. Nunca percebi essas ordens do governo em adiar tudo. Sei que havia uma reorientação dos médicos para o covid, mas mesmo assim não podia ter-se adiado o controlo de doenças como o cancro ou cirurgias urgentes de risco de vida. Portanto, talvez Inglaterra tenha uma ministra e um governo sem cabeça como nós temos e o problema não tenha sido o isolamento mas as ordens de não tratarem as pessoas com certo tipo de doenças graves. Cá também temos excesso de mortalidade.


February 18, 2022

A mim parece-me importante ouvir os especialistas




De saúde, no caso da saúde, de educação no caso da educação e das escolas. O que me parece não ter interesse nenhum é a opinião de pessoas que por escreverem para jornais pensam ser especialistas em assuntos de que não percebem nada.

O que devo ter em consideração para decidir se tiro a máscara?



Algumas pontos principais que Robert Murphy, professor de doenças infecciosas na Faculdade de Medicina Feinberg da Universidade Northwestern, disse que consideraria antes de decidir deixar a máscara em casa.


Primeiro, o ambiente em que se está a entrar: Qual é o tamanho do espaço? Estará apinhado de gente? Quão bem ventilado é?
"Se for um recinto coberto cheio, onde não conheço o estado de vacinação das pessoas à minha volta, é provável que use uma máscara por enquanto", disse David Souleles, da Universidade da Califórnia no director da equipa de resposta covid-19 da Irvine.

Outra consideração é a sua saúde. 
É uma pessoa jovem sem condições médicas subjacentes? Se sim, pode ser menos arriscado passar sem uma máscara. Se for ligeiramente mais velho e sofrer de uma doença crónica, os especialistas dizem que o risco é maior se passar sem uma máscara.

Por último, vários peritos disseram, dêem uma vista de olhos à taxa de infecção na sua comunidade, bem como aos níveis de vacinação
O CDC covid data tracker avalia os níveis de transmissão da comunidade para cada estado e condado como baixos, moderados, substanciais ou altos.


"Se ainda houver uma quantidade justa de vírus a ser transmitida, penso que muitas pessoas podem não optar por baixar a guarda", disse Wachter.

Mas mesmo em áreas de alta transmissão, usar uma máscara "dependente de situações".

"Se o espaço estiver lotado e não souber o estado de vacinação dos outros e estiver muito próximo durante longos períodos de tempo", disse ele, "provavelmente ainda é bom pensar em usar máscara".

O instrumento mais crítico para a protecção contra o vírus, muitos estressados, é ser vacinado.

"Quer deitar fora a sua máscara? Estás cansado de usar a máscara?" disse Murphy. "Então vacine-se e vá divertir-se, especialmente quando as taxas de Covid baixarem".

Souleles descreveu "camadas de protecção" que ajudam a proteger contra o vírus e disse que a "camada mais forte é a nossa camada de vacinação".

"Vacinar, vacinar, vacinar, reforçar, reforçar, reforçar", disse ele. "É realmente uma estratégia central que nos ajudará a chegar a um ponto em que algumas destas outras estratégias de mitigação serão cada vez menos importantes".


O que devo fazer se for imunodeprimetido, ou se for contacto de alto risco ou viver com alguém que é vulnerável?

Os indivíduos que estão imunocomprometidos ou em maior risco para a covid grave "devem absolutamente considerar usar máscara até que a Covid esteja num nível realmente baixo se não inexistente nas suas comunidades específicas", disse Philip Chan, professor associado de medicina da Universidade de Brown. Aqueles que cuidam de pessoas imunocomprometidas ou de alto risco devem considerar o mesmo, disse ele.

No início da pandemia, disse Souleles, uma linha de pensamento em torno da máscara era que a pessoa punha máscara para proteger as pessoas à sua volta.

À medida que mais investigação tem surgido e que mais pessoas optam por máscaras de maior qualidade, é mais claro que "a minha máscara está a proteger-me, bem como a proteger-vos", disse ele.
Para aqueles que estão preocupados porque são de alto risco, ou vivem com alguém que é vulnerável, "usar uma máscara de alta qualidade proporciona algum nível de protecção e é útil para a paz de espírito".


Mesmo num supermercado, ainda pode ser uma boa ideia usar uma máscara, disse ele. 

"Fui às compras esta manhã e não havia quase ninguém no supermercado que estivesse a usar uma máscara, mas eu estava", disse ele. "Ainda penso que é razoável fazê-lo... Sei que me posso proteger usando uma".

Poderíamos em breve chegar a um ponto em que não usar máscara seja pouco ou nada preocupante?
"Penso que há um ponto no tempo em que não precisaremos de usar máscara", disse Chan, sublinhando que terá de ser "baseado em taxas comunitárias".

"Quando a taxa na comunidade é baixa ou inexistente, então é claro que as pessoas não têm de mascarar-se", disse ele. Pode haver alturas, se a taxa de Covid aumentar e voltar a atingir picos, que "podemos precisar de mascarar novamente dentro de casa".

Isto faz parte de aprender a viver com isto, e também faz parte de aprender a continuar a realizar a nossa vida quotidiana - continuar a trabalhar, brincar, aprender - enquanto vivemos com o vírus", disse ele.
Wachter, descrevendo-se a si próprio como alguém "que tem tendido para o lado cauteloso", disse que "carregará uma máscara e continuará a colocá-la em situações que sente serem mais arriscadas - como um espaço muito lotado, num comboio ou autocarro - durante anos", embora isso não vá durar para sempre.

"Se eu chegar ao ponto de listar as minhas 10 maiores preocupações na vida e essa não estiver na lista, então provavelmente esquecerei a máscara", disse ele.


Coisas que não percebo




Só ficam em isolamento os casos positivos mas ninguém é obrigado a fazer teste de maneira que as pessoas estão positivas e não sabem, nem elas nem os contactos de alto risco. Continuam pessoas a morrer por causa deste vírus e outras não morrem mas ficam com sequelas: cansaço permanente, dores de cabeça, etc. 


Associação de Médicos de Saúde Pública - DN

"A única medida que sai um bocadinho fora daquilo que foram as recomendações, e que se calhar a prudência ditaria, é o fim do isolamento dos contactos de alto risco", disse à agência Lusa o presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, Gustavo Tato Borges.

Para o médico de Saúde Pública, "é estranho" que uma medida técnica de intervenção "seja definida ou restringida na sua aplicação pela decisão do Governo e não pela decisão da DGS [Direção-Geral da Saúde]".



Já nesta notícia, «pais e directores», significa, duas pessoas, que são o presidente da associação de directores e o presidente da associação de pais. A opinião de duas pessoas não é significativa num universo de centenas de milhar nem estas pessoas falam por nós.


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https://www.publico.pt/2022/02/18/opiniao/opiniao/regresso-normalidade-escolas-1995918

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Já esta Peralta que é economista mas passa a vida a dar opiniões sobre a educação e as escolas como se fosse especialista, podia ficar calada. Normalidade seria não termos que ouvir pessoas que não são especialistas não trabalham em escolas, nem têm que emendar os erros das políticas de ignorantes encartados, «dizer coisas», como a prima do Solnado naquela rábula famosa. 

E o regresso à normalidade nas escolas?

Susana Peralta

É absolutamente prioritário que o Governo, ou a DGS, ou seja quem for, forneça instruções claras a todas as escolas e creches para levantarem todas – mas mesmo todas – as regras que não sejam estritamente necessárias nesta fase da pandemia.

January 23, 2022

Bater nos professores é uma espécie de desporto nacional

 


JMT, como de costume, quando se põe a falar das escolas, fala do que desconhece. Calculo que fale a partir do caso de um filho ou filha de alguém que conhece e depois generaliza a apelar ao escândalo... e fala em iliteracia digital, em mentalidade  burocrática, em os professores alegarem privacidade para não serem filmados, em não quererem levar os portáteis para a escola, para não dar aulas e diz que nas escolas privadas tudo se passa às maravilhas e encontraram soluções para os alunos com covid.  

JMT gosta de dizer coisas... 

Em 1º lugar: os alunos doentes com covid-19, na maioria dos casos, estão doentes - dores de cabeça, sensação de ter o corpo todo dorido, cansaço, alguns têm febre. Não estão em condições de assistir a nenhum tipo de aulas. Estão na cama com medicamentos a descansar. Não sei como é que JMT pensa que as escolas particulares põem os doentes sem sintomas. Deve ser alguma magia...

Em 2º lugar, os alunos que estão em confinamento sem sintomas ou por coabitarem com alguém infectado, podiam, de facto, assistir às aulas se houvesse câmaras nas salas, o que não há. Não tem nada que ver com as parvoíces que ele diz. Em um grande número de escolas nem sequer há rede informática a cobrir a escola, computadores ou projectores nas salas de aula. 

Ao contrário do que ele diz, nós usamos muito a tecnologia digital. Por exemplo, em vez de imprimir papel, como se fazia dantes no trabalho normal, levamos os materiais numa pen e projectamos. E se são fichas para trabalhar, enviamos para o email dos alunos ou partilhamos na drive e abrem a ficha no telemóvel ou no tablet. É claro que, se a cobertura de rede informática das escolas não fosse de pobrezinhos, os alunos todos acediam à rede da escola nas salas de aula, a partir dos seus telemóveis, porque há muito documento que não podemos enviar com antecedência e enviamos na aula. Porém, ter internet que permita descarregar documentos e outras coisas, custa uma fortuna que a maioria dos alunos das escolas públicas não pode pagar. Estou a fazer uma formação. Um colega, na última sessão, a propósito de uma cena que não interessa, dizia, 'ah, eu faço isto porque no colégio onde estou a dar aulas só tenho alunos de excelência. Não tenho dos outros'. Pois, JMT não percebe a importância de se chamar Ernesto, por assim dizer...

Muitos professores levam os portáteis para a escola, ao contrário do que ele diz, mas se não há utilidade em levá-los, não levamos. Por exemplo, na semana que passou oito alunos de uma turma que tenho ficaram em confinamento. Se houvesse uma câmara na sala de aula, podia enviar um link por zoom e eles assistiam às aulas, mas como não há, é indiferente que leve ou não leve o pc - aliás, as salas têm computador. Nós não damos as aulas parados, sentados à secretária. Andamos de um lado para o outro, escrevemos no quadro, há interacção como os alunos: como é que um ecrã de um portátil consegue apanhar isto...? Anda um aluno na sala em pé atrás de mim a apontar o portátil para mim, para o quadro quando lá escrevo ou para os alunos que vão intervindo na aula?

Não há câmaras na salas... qual é a alternativa? Vejamos, um professor tem 5 turmas, o que perfaz 20 horas de aulas. Sai das aulas e vai repetir as 20 horas de aulas para os alunos que estão em casa? 40 horas de aulas...? Há falta de professores nas escolas. E porque é que há falta? Porque o rebanho passa o tempo a bater nos professores, cobarde e ignorantemente, e eles fogem a sete pés das escolas.

JMT faz parte do rebanho que passa o tempo a dizer mal da escola pública e a defender que se gasta muito dinheiro com a escola, mas depois quando não há condições porque não se investiu, diz que a culpa é dos professores. 

Continuem assim, que vai tudo bem. 


September 09, 2021

Trouxe esta fotografia

 


Fui à escola fazer o teste de Covid-19. Fomos todos os professores e funcionários. Os alunos hão-de fazer depois. Tendo em conta que não sabemos quem foi imunizado -no limite podemos ter 30 alunos não imunizados dentro de uma sala de aula onde dezenas de alunos passam horas e horas por dia a respirar- devia-se fazer testes semanais ou quinzenais...

Enfim, trouxe de lá esta fotografia. Estão bonitas, as flores.



August 21, 2021

Considera-se que a pandemia acabou...?

 



Sabemos que não há imunidade de grupo enquanto não estiverem todos vacinados. Ora, nós não estamos todos vacinados e muitos levaram a vacina há seis meses ou mais e já perderam a imunidade. O país está cheio de turistas. Ontem à noite estava tudo cheio de gente. Ali pelo Príncipe Real havia sítios em que era difícil passar. Das pessoas que por ali andavam, sei lá quem está vacinado, quem foi vacinado em Janeiro ou Dezembro passado e já não tem imunidade, quem está com Covid mas assintomático... Nós estivemos sempre de máscara. Não tenho intenção de deixar de usar máscara na rua a não ser que esteja sozinha ou que me digam que a pandemia acabou ou que têm uma cura para a doença. Continuo a ter os mesmos cuidados, só que já não me stresso tanto.

 
O deputado Baptista Leite insiste numa recomendação técnica. Governo diz que decisão cabe aos deputados.

«Acreditamos que uma reunião do Infarmed seria a melhor forma de podermos ter uma visão dos especialistas que têm acompanhado e aconselhado a Direção-Geral da Saúde e a própria Assembleia da República ao longo desta pandemia», justificou Baptista Leite, em declarações à TSF.

Frisou também que se o Governo não convocar a reunião com os peritos, o PSD irá chamar os especialistas à Assembleia da República.

February 05, 2021

Covid-19 - coisas que não sabia mas não surpreendem

 


As Nações Unidas criaram um mecanismo de partilha em open-source de investigação sobre a covid. Nem uma única farmacêutica subscreveu o mecanismo.

Sou a favor das patentes e dos direitos de autor mas também me parece que devia haver cláusulas para situações especialmente perigosas como aquela em que o mundo se encontra - não faz sentido África inteira não ter uma única vacina e haver falta de vacinas por todo o lado pela razão das farmacêuticas estarem a especular com os preços. 

A minha questão é: nenhum líder em todo o planeta é capaz de ser uma força de mudança positiva? 

Porque é que, por exemplo, a UE não financia um laboratório farmacêutico de utilidade pública em vez de se vergar constantemente à ganância vertiginosa e sem escrúpulos das indústrias farmacêuticas? Custava menos dinheiro e tinha mais benefícios. Se calhar tinha que chatear-se com uns lobbies e uns gigantes, mas é para isso que lá estão, não? Porque se é para fazer nada... isso também eu sei fazer.

January 29, 2021

Há alunos sem matemática há um ano - mais um eficiência do ME e do SE

 


... que têm um grande desprezo pelos professores em geral. Quero ver se este dois senhores também vão passar à frente da fila das vacinas onde há pessoal de saúde, idosos, bombeiros, funcionários de supermercado e pessoas doentes e imuno-deprimidas e com comorbilidades (como eu) a quem deram ordens para que nos mandassem ir trabalhar. 

Isto são os anos a fio de desinvestimento na educação. Têm apostado na baixa natalidade e emigração em massa com a consequente falta de alunos, para não contratarem professores, ou seja, parece-me que têm apostado no desaparecimento do país. 


João Araújo diz que essa é uma das previsões mais negras que o país enfrenta: chegados a janeiro há alunos sem aulas por não terem professor, as substituições já são difíceis e nos próximos anos vão reformar-se milhares de docentes.

January 25, 2021

Setúbal - os primeiros 25 dias de janeiro têm o mesmo número de infetados por covid-19 que em todo o ano de 2020

 


E não é só do Natal e Ano Novo. Mais de metade das pessoas que andam na rua não usa máscara. Às vezes discutem à porta das lojas para entrarem sem máscara... andam dentro dos prédios sem máscara... está tudo na descontração. Uma gente ignorante. Têm aquele discurso idiota de eles é que sabem da sua vida e tal. No emprego são uns amorfos que amocham a tudo e comem calados, mas depois usar máscara é que os ofende...


"Alarmante". Setúbal tem mais infetados este mês que todo o ano de 2020

São quase oito mil casos acumulados desde março de 2020 até esta segunda-feira, quando até 31 de dezembro eram menos de quatro mil. Quanto aos óbitos, no passado sábado, o número aumentou dos 105 para os 155, mais 50.

Só hospital de Setúbal, sabe o JN, morreram 12 pessoas no sábado. Nem todos residentes em Setúbal. 

De acordo com o boletim desta segunda-feira da DGS, Setúbal tem uma das maiores incidências da infeção no país, 2227 casos por cem mil habitantes, casos acumulados no período de 14 dias entre cinco e 18 de janeiro.

José Luís Bucho culpa as celebrações do natal e passagem de ano pelo aumento brutal dos números da pandemia. "Pela análise dos gráficos, o aumento deveu-se aos ajuntamentos de 20, 30 pessoas em casas durante o natal e passagem de ano sem que fossem acauteladas as medidas de segurança da DGS", lamenta.


January 07, 2021

Wait?! What!? O vírus é zombie?

 


Médicos legistas alemães detectaram a replicação do coronavírus SARS-CoV-2 na garganta de pacientes que faleceram da Covid-19 mais de trinta e cinco horas depois de morrerem.
 
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December 26, 2020

Covid-19 - uma dúvida que tenho

 


Vamos supor que em final de Agosto ou em Setembro toda a gente já está vacinada -aqui no país. Se o efeito de imunidade da vacina dura menos de um ano, lá para Outubro, as pessoas vacinadas em Janeiro têm que vacinar-se outra vez e todo o ciclo recomeça; ou estou enganada?


December 07, 2020

Sinto falta de ir ao cinema

 


Ver um filme de grande ecrã. Odeio este covid que apareceu sem ser convidado.

December 02, 2020

E quando perguntam qual é o problema do Covid. Bem, é este também...

 


Quarta-feira, dia de trabalho, 9h da manhã, Restauradores, Lisboa


fotografia da Mónica Fonseca



November 21, 2020

Epá...

 


... este ano que não estou a trabalhar é que o primeiro-ministro dá feriados e pontes à maneira? 


November 18, 2020

À atenção do senhor Costa

 


Porque não se deixa fechar os restaurantes que não se aguentam e se paga o salário a todos os que lá trabalham, desde o cozinheiro ao lava-pratos? São muito poucos os restaurantes que se aguentam nesta crise. São aqueles caros que têm possibilidades para ter condições de segurança de Covid-19. Eu ando a receber emails de restaurantes onde ia com alguma regularidade a aliciar com programas de música ao vivo. Não vou, não posso, mas também, quantas pessoas podem ir ao restaurante do Ljubomir, do Avillez e outros do género, mesmo menos caros? A maioria dos restaurantes, se não lhes dão a mão a sério, vão falir.

Precisamos dos restaurantes para o ano que vem, se queremos ter, sequer a hipótese de recuperar o turismo. Se fecharmos estes espaços quebramos muitas cadeias de transmissão causadas por festarolas em restaurantes, salvamos vidas, poupamos muito dinheiro recursos ao SNS, que são precisos para outras doenças e cirurgias em falta. E damos uma hipótese aos restaurantes de sobreviverem. Nós precisamos da restauração.

Senhor Costa, faça o que tem que ser feito. .


"Por amor de Deus, estamos a morrer": Ljubomir Stanisic durante protesto pelo setor da restauração

Polémico chef fez-se ouvir este sábado no Rossio, em Lisboa.