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January 28, 2024

Aniversários - Dieta de Worms

 


A Dieta de Worms, em 1521, foi uma 'dieta' (uma assembleia) imperial do Sacro Império Romano Germânico realizada em Worms, que na época era uma cidade livre do império. Este tipo de assembleia era um órgão deliberativo formal e as suas decisões valiam para todo o império. 
O seu resultado mais importante e memorável foi o Édito de Worms sobre as ideias de Martinho Lutero.
Lutero compareceu diante da Assembleia mais que uma vez, a mando do Imperador Carlos V e defendeu-se das acusações de heresia dos seus livros, sem nunca abjurar, como era esperado. 
Foi condenado, pelo Édito de Worms como herege, mas escapou de ser preso porque o Príncipe Frederico III o 'raptou' e levou para o seu Castelo de Wartburg onde ficou sob sua proteção. Foi neste período que Lutero começou a sua famosa tradução da Bíblia para o alemão. 
O poderoso testemunho de fé de Lutero diante da assembleia em Worms convenceu outros príncipes a adoptar a nova fé protestante.

Da defesa de Lutero:
Ele prosseguiu dividindo suas obras em três categorias:
1. Obras que foram bem recebidas até pelos seus inimigos: estas ele não rejeitaria;
2. Obras que atacavam os abusos, mentiras e infâmias do mundo cristão e do papado: estas, segundo ele, não poderiam ser rejeitadas sem que isto fosse visto como um encorajamento a estes mesmos abusos. Rejeitá-las abriria as portas para ainda mais opressão. "Se eu agora renegá-las então estaria fazendo nada além de reforçar a tirania";
3. Obras que atacavam indivíduos: ele se desculpou pelo tom duro destas obras, mas não rejeitou a substância do que propôs nelas. E afirmou que se lhe fosse mostrado com base nas Escrituras que ele havia incorrido em erro ele as renegaria.

Lutero terminou sua resposta afirmandoː 
“ A não ser que eu esteja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pela razão clara (pois não confio nem no papa ou em concílios por si sós, pois é bem sabido que eles frequentemente erraram e se contradisseram) sou obrigado pelas Escrituras que citei e minha consciência é prisioneira da palavra de Deus. Não posso e não irei renegar nada, pois não é nem seguro e nem correto agir contra a consciência. Que Deus me ajude. Amém. (wiki)



Lutero na Dieta de Worms.

December 02, 2023

Londres - manifestações de negação de vida

 


October 18, 2023

É preciso pensar no que fazer a esses fanáticos da religião muçulmana que querem limitar a liberdade de expressão de todos

 


August 04, 2023

Pesca das almas


Católicos e protestantes em disputa pela pesca de almas. 

Adriaen Pietersz. van de Venne - "Pesca das almas" - (1614)


August 03, 2023

Não há dúvida que o Papa mobiliza muita gente

 


Nem para a bola se junta tanta gente...


(não se pode ouvir a RTP3 porque estão histéricos - puseram raparigas a enfeitar o palco/altar, são o entretenimento, que é só para isso que as mulheres servem, nesta igreja - isso e procriar.  — a igreja católica é como o partido comunista: sabe organizar uma multidão de pessoas ordeiramente e proporcionar espectáculo a condizer.    —na parte do altar onde estão os sacerdotes são só homens velhos... — as pessoas choram por ter estado a dois metros do Papa, mas se estivessem a dois metros de sua estrela adorada de cinema ou de música faziam o mesmo. —uma mulher diz que não merece ter visto o Papa... isto não é humildade, é uma cena freudiana... —agora está um jovem evangélico a cantar: os evangélicos são o ramo da religião cristã mais retrógrado e abertamente misógino que existe. — é claro que isto tinha que meter fado...)

A ética religiosa cristã no tríptico de Bosch

 

Este tríptico de Bosch tem nele representado, ao mesmo tempo, a ordem do mundo e a ética cristã. Muito longe da ética aristotélica que vê os seres humanos como animais racionais num processo de desenvolvimento visando a realização pessoal de um modo equilibrado, a ética cristã vê os seres humanos como pecadores em busca de salvação, num mundo ordenado hierarquicamente onde o mal impera e cada um deve saber o lugar que ocupa.

O carro de feno nesta obra vem do provérbio holandês, A vida é como um carro de feno e todos tentam tirar dele o máximo que podem e este é o painel central do tríptico. Neste painel central está a vida humana, terrena, representada pelo carro de feno, que se vê ser puxado por demónios em direcção ao painel direito do tríptico, que representa o inferno - o castigo pela vida terrena de pecado com que o ser humano foi marcado à nascença. No painel direito está representado o Paraíso com a queda dos seres humanos no pecado.

A ordem do mundo cristão mostra-se aqui: a divindade no céu; na Terra um grande carro de feno a representar as riquezas que todos tentam alcançar, seja com escadas ou forquilhas. Alguns estão naturalmente sentados no topo do carro: os nobres, os santos; todos os outros se entregam aos pecados (vemos a gula, o orgulho, a luxúria, o assassinato, etc.) ou ao trabalho honesto, enquanto as rodas do carro esmagam quem se atravessa no seu caminho - seja santo ou pecador. A salvação está na oração, na graça divina e no perdão, não na realização humana, não no equilíbrio da conduta ou no desenvolvimento dos talentos. A vida terrena é secundária e tanto faz que os seres humanos sejam continuamente esmagados pelas rodas da fortuna pois a outra vida a seguir é que interessa. O mundo é um caos e a salvação humana depende da conformidade à ordem divina. 


Bosch, c. 1485-90; óleo sobre painel (tríptico) O carro de Feno (Madrid, El Prado)


September 26, 2022

Quarenta anos de diferença

 


República islâmica do Irão - 2022 

(só os homens têm lugar na sociedade)






Pérsia - 1970 (toda a gente tem lugar na sociedade)









August 21, 2022

As religiões cujos líderes defendem e praticam sistematicamente a violência não devem ser toleradas




Chems-Eddine Hafiz, o reitor da Grande Mesquita de Paris, metido em problemas


Par Hadrien Mathoux


O reitor da Grande Mesquita de Paris surpreendeu a todos ao publicar um tweet violento dirigido aos "descrentes", que foi rapidamente apagado. Até agora, Chems Eddine-Hafiz tinha dado a imagem de um homem de mente aberta e defensor de um Islão compatível com a República Francesa.

O que picou Chems-Eddine Hafiz? No sábado, dia 13 de Agosto, Salman Rushdie foi esfaqueado durante uma conferência nos Estados Unidos. Todos os olhos estão postos no escritor em perigo de vida, claro, mas também nas principais figuras do Islão em França, para observar a sua reacção ao ataque. 
Atordoado, o reitor da Grande Mesquita de Paris (GMP), alegadamente um moderado, twittou o que parecia ser um hadith islâmico com conteúdo violento nas redes sociais:

Os crentes prostrar-se-ão enquanto os incrédulos dificilmente o conseguirão fazer, as suas costas permanecerão rígidas e quando um deles quiser prostrar-se, o seu pescoço irá na direcção oposta como fazem os incrédulos neste mundo, ao contrário dos crentes.

Perante o protesto, a mensagem foi rapidamente retirada. Hafiz permaneceu em silêncio durante os dias seguintes, antes de revelar, na noite de 15 de Agosto, o conteúdo de uma carta aberta endereçada a Salman Rushdie. A carta era inequívoca. Criticando a fatwa dirigida ao escritor, descrita como "uma mensagem infame", o reitor do GMP apela aos muçulmanos para que tenham uma mente mais aberta: 

No dia em que compreendermos que a crítica ao Islão não enfraquece a nossa fé, começará uma nova etapa rumo a um possível progresso.

(Demasiado tarde... )

June 29, 2022

Roe v Wade

 

Isto é o que está em causa: a separação da Igreja do Estado e como os religiosos querem impor as suas crenças e dogmas a todos. 


A Rep. Lauren Boebert (R-Colo.), que enfrenta uma terça-feira de eleições primárias, diz estar "cansada" da separação entre a igreja e o estado dos EUA, um conceito antigo decorrente de uma "carta fedorenta" escrita por um dos Pais Fundadores.

Falando num culto religioso dominical no Colorado, disse aos crentes: "É suposto a 
 igreja dirigir o governo. Não é suposto o governo dirigir a igreja. Não era essa a intenção dos nossos Pais Fundadores". E acrescentou: "Estou cansada desta porcaria da separação da igreja e do Estado que não está na Constituição. Estava numa carta fedorenta, e não significa nada do que dizem".

A Primeira Emenda da Constituição, que afirma que "o Congresso não fará nenhuma lei a respeito do estabelecimento de uma religião, ou a proibir o seu livre exercício", foi amplamente interpretada para significar a separação da igreja e do estado - embora não explicitamente.

May 07, 2022

A opressão das mulheres pelas religiões é outra desgraça

 


January 04, 2022

#LetUsTalk - acordar na realidade dos outros




A religião islâmica está na Idade Média. Quem quer voltar ao tempo em que era preciso ir a um padre confessar tudo o que se fazia e pensava. Quem quer regressar ao tempo em que a igreja é que dizia o que o cada um podia ser e fazer? No Ocidente ainda não saímos totalmente disso, como se vê palmas práticas e palavras das igrejas contra as mulheres, os homossexuais, etc., mas estamos sempre com medo de ofender a religião islâmica que está no ponto mais profundo da Idade Média. Como estas mulheres dizem, é uma revolta de cada vez que vêem no Ocidente mulheres a defender o uso de hijab e burkas como se fossem direitos humanos.
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Quando tinha 13 anos fui parada por um bandido da  polícia moral que me disse para corrigir o meu hijab senão pegava-me fogo, ali mesmo naquele instante. Tenho razões para ter medo da ideologia islâmica. #LetUsTalk

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A fotografia da esquerda é o primeiro dia em que uso o hijab obrigatório e a da direita sou eu, algures na Alemanha.

Vivemos numa sociedade onde a educação é controlada por uma lei baseada na Sharia. As regras islâmicas controlam toda a nossa vida: cabelo, corpo, comida, crenças, assuntos pessoais e emocionais...

Farangiss Bayat, do movimento, #LetUsTalk que está a tornar-se viral no Médio Oriente.


via My Stealthy Freedom آزادی یواشکی زنان در ایران





 

October 20, 2021

Mais um passo para discórdia

 


Colónia tem quarenta e tal mesquitas. Há lá necessidade de pôr toda a gente a ter que aguentar com a religião dos outros? Em muitos países de religião islâmica, as mulheres, quando morrem, não são identificadas nos túmulos pelo nome, mas pelo do marido ou pai, 'aqui faz a mulher de fulano tal ou a filha de fulano de tal' e se os familiares põem a sua fotografia na pedra do túmulo tem de ser uma fotografia com o hijab completo. Também não podem visitar os mortos no cemitério, só os homens e em outros países nem sequer podem assistir ao funeral. As religiões e, hoje-em-dia, a islâmica em especial, são basicamente grupos de homens misóginos a maltratar e destruir mulheres. Porque se normalizam estas organizações?


February 13, 2021

Para se evitar a discussão estéril e o enviesamento do juízo, convém ver/ouvir perspectivas diferentes

 


... e não ficar agarrado a um único ponto de vista veiculado nos meios de comunicação social. Isto vem a propósito de uma grande discussão em França  (dura há dias e já está nos principais canais de notícias) por causa de umas declarações de um professor de Filosofia na TV, a propósito de ter sido ameaçado e acerca do separatismo e do islamismo em Trappes, cidade em que dá aulas.

Aqui as declarações polémicas e mais abaixo o contraditório de um deputado. Esta é uma discussão importante que os europeus, nomeadamente nos países de maior imigração, têm de fazer com urgência para combater extremismos: tanto o extremismo de muitos muçulmanos como o extremismo opositor de muitos europeus.

O deputado que faz o contraditório (Karim Zeribi) foi condenado, em 2020, a dois anos de prisão com pena suspensa, uma multa de 50.000 euros e três anos de privação dos direitos civis e civis, por violação de confiança e abuso de bens sociais, seja lá isso o que for... 

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February 08, 2021

Losing your religion

 


As pessoas do Médio Oriente estão a deixar de ser crentes a uma velocidade estonteante, apesar de ser extremamente difícil na medida em que os governos são geridos por religiosos e com princípios da religião. Em alguns países a opção, 'sem religião', nem sequer existe, nos inquéritos. Como resposta, uns países, como os EAU, aliviam as regras sociais, outros, como a Arábia Saudita, reprimem ainda mais.


Middle East: Are people losing their religion?

Inquéritos recentes no Médio Oriente e Irão mostram que metade da população está a perder as suas ligações à religião. Os governos reagem de modo diferente às exigências de reforma das instituições religiosas. 

Oficialmente, os Estados Árabes têm populações maioritariamente muçulmanas que variam de 60% no Líbano a quase 100% na Jordânia ou Arábia Saudita. Como nesses países as instituições religiosas também servem de governos , a religião tem um papel fundamental na vida das pessoas: controlam as orações, os media e os currículos escolares.   

No entanto, inquéritos recentes e compreensivos levados a cabo no Irão e em todo o Médio Oriente mostram uma tendência de secularização e exigências de reforma das instituições religiosas. 

Depois de 25,000 inquéritos no Líbano  poruma grande empresa especialista, the Arab Barometer, Uma investigação ligada à universidade de Princeton e do Michigan, a conclusão foi que "Personal piety has declined some 43% over the past decade, indicating less than a quarter of the population now define themselves as religious."

"Venho de uma família muito religiosa, obrigada a usar o véu desde os 12 anos", disse uma mulher de 27 anos que não quer ser identificada. "Fui constantemente ameaçada pelos meus pais de arder no inferno se tirasse o véu. Mais tarde, na universidade, contactei com grupos ateus e tirei o véu. Saí de casa. O pior foi a vergonha de deixar mal os meus pais".

No Líbano, é quase impossível não estar ligado oficialmente a uma religião, pois o registo civil inclui uma alínea sobre a pertença religiosa e entre as 18 opções possíveis, 'sem religião', não é uma delas.  



The survey included 40,000 literate interviewees above 19 years in Iran, with an astonishing 47% reported to have gone from religious to non-religious


(...)
"The Iranian society has undergone huge transformations, such as the literacy rate has gone up spectacularly, the country has experienced massive urbanization, economic changes have affected traditional family structures, the internet penetration rate grew to be comparable with the European Union and fertility rates dropped," Tamimi Arab told DW.
(...)
The sociologist Ronald Inglehart, Lowenstein Professor of Political Science emeritus at the University of Michigan and author of the book Religious Sudden Decline, has analyzed surveys of more than 100 countries, carried out from 1981-2020. Inglehart has observed that rapid secularization is not unique to a single country in the Middle East. "The rise of the so-called 'nones,' who do not identify with a particular faith, has been noted in Muslim majority countries as different as Iraq, Tunisia, and Morocco," Tamimi Arab added.
(...)
Dorsey, an expert on the region, highlights two contrasting examples. While the United Arab Emirates has lifted the bans on alcohol consumption and unmarried couples living together, Saudi Arabia has labeled having atheist thoughts as a form of terrorism.

December 08, 2020

Medidas para combater o fundamentalismo

 


Acho bem. Não muda as mentalidades de repente mas é um passo em frente. Esta obsessão parafílica que os homens das religiões têm com a sexualidade dos outros... 


França pretende proibir certificados de virgindade

Medida faz parte da estratégia do governo francês no combate ao fundamentalismo islâmico. Ativistas, porém, advertem que proibição não é suficiente para mudar mentalidade de famílias ultraconservadoras.


November 10, 2020

Já isto é completamente ridículo

 


Desde quando somos o Irão ou o Afeganistão para termos leis de blasfémia? Numa república laica a blasfémia é apenas um termo arcaico. Aparece no dicionário como uma curiosidade histórica. Essa é boa! Devemos respeito à dignidade das pessoas mas não aos seus sentimentos e muito menos às religiões. Ninguém tem que ter respeito pelos dogmas alheios, sejam religiosos, políticos ou outra coisa qualquer. Quer dizer que ao contrário do que se passa em França, em Portugal seria proibido publicar caricaturas de um deus ou profeta qualquer. Portanto, temos censura declarada na Constituição. Não sabia. Quem foi o animal que pôs lá isso? Será que esta pergunta  também é blasfema e tenho que respeitar os sentimentos do censor?

Portugal proíbe a blasfémia?


O Código Penal prevê "crimes contra os sentimentos religiosos". Juristas dividem-se: trata-se de criminalizar a blasfémia e, portanto, impedir a crítica às religiões, o que não tem cabimento num Estado laico, ou defender a liberdade religiosa? E essa defesa não é já garantida noutros tipos criminais?

October 28, 2020

Há algo muito errado com a religião muçulmana

 


Não com as pessoas que a praticam, que são às centenas de milhões e portanto incluem todo o tipo de pessoas, provavelmente com uma relação complexa como aquela que têm os crentes de outras religiões que aceitam umas regras e outras não. Portanto, não com os crentes em geral mas com a própria religião: a sua teologia e os seus líderes que precisa de uma profunda reforma e, enquanto essa reforma não for feita, é preciso combater os seus valores perversos, obscurantistas e violentos. Quanto mais tempo se adia, pior. É a única religião que aprova e até incentiva ao crime e assassinato de não crentes e à obrigatoriedade de todos dobrarem o joelho aos seus ídolos. 


Egypt says freedom of expression 'stops' when Muslims offended

October 27, 2020

Porque é que os islamitas são um problema?

 


É como aqui se vê: o Presidente do Conselho Francês do culto muçulmano, desvalorizou a decapitação do professor francês e sugere que a França renuncie a certos direitos, como a liberdade de expressão em nome da fraternidade para com os muçulmanos: evitar ofendê-los. Também sugere que seja proibido, nas escolas mostrar caricaturas ou outras coisas afins para não ofender os muçulmanos.

Como é que a ninguém passa pela cabeça pedir aos muçulmanos para renunciarem à exibição de símbolos da sua religião para não ofender os ateus, para ver se ele percebe?



"Renoncer à certains droits" : le président du CFCM oppose les caricatures de Mahomet à un "devoir de fraternité"

Comme gêné aux entournures. Le président du Conseil français du culte musulman (CFCM), Mohammed Moussaoui, a mis en balance la diffusion des caricatures de Mahomet avec la sensibilité des croyants ce mardi 27 octobre sur RMC, suggérant de "renoncer à certains droits (...) par devoir de fraternité". Son argumentation ambiguë s'est ouverte par une charge contre la projection des dessins de Charlie Hebdo sur deux bâtiments de la région Occitanie le 21 octobre, une décision prise en réaction à l'assassinat de Samuel Paty. "Cela est vécu comme une provocation. (...) Je comprends ce sentiment de provocation. Je dis que certes la liberté d'expression elle est là, mais la volonté délibérée d'offenser les sentiments n'a pas lieu d'être dans un pays où la fraternité est sa troisième triptyque", pointe le président du CFCM.


"Certains ont cette volonté [d'offenser] d'autres souhaitent simplement ne pas renoncer aux appels extrémistes", nuance Mohammed Moussaoui, sans préciser s'il évoque toujours la décison occitane ou la diffusion des caricatures en général. Avant de poursuivre : "Je pense que nous pouvons renoncer à certains droits, pas pour faire plaisir à des extrémistes, mais surtout par devoir de fraternité, par responsabilité. (...) Le droit, par exemple, de caricaturer le prophète de l'islam dans des postures dégradantes", ajoutant toutefois qu'il "n'appelle pas à l'interdiction".

October 17, 2020

O problema é a quantidade de indivíduos que pensam que o terrorista foi direito para o céu




Quero dizer: enquanto não se desconstruir o discurso obscurantista da religião islâmica, ele será um herói e um mártir para milhares de outros dispostos a ocupar o seu lugar. 

Há aqui duas coisas a considerar: a primeira e mais importante é responsabilizar os líderes religiosos que acoitam estes criminosos (ele tinha antecedentes de violência) no seu seio. As mesquitas que têm terroristas como membros e discursos de incitamento à violência fecham e os líderes são responsabilizado. Não pode ser, virem sempre dizer que a religião não s confunde com os radicais, mas não mexerem uma palha para os isolar e repudiar das suas mesquitas e bairros. 
A segunda coisa a considerar é a escola pública ter uma resposta massiva de laicismo, a nível nacional, apoiada pelo governo: os pais que vão à escola proibir os filhos de falar às professoras por serem mulheres e isso ofender o islão, ficam obrigados a frequentar um curso de laicismo e respeito dos valores de uma república laica como a francesa, tal como acontece com os condutores que excedem a velocidade ou os homens que assediam, etc.; ou, outro exemplo, uma escola pode ter todas as semanas uma exposição de caricaturas: ora são do islão, ora da religião católica, ora da judaica ou de uma ideologia, etc. Para os alunos se habituarem à convivência com a pluralidade de visões e valores e aprenderem a respeitá-las. E outras iniciativas que deixem claro que as escolas não são de ninguém: nem das religiões, nem das ideologias dos governantes de ocasião. 



França. Professor decapitado após mostrar caricaturas de Maomé. Um "ataque terrorista islâmico", diz Macron