Agora na Basílica de São João de Latrão. 800 kg de bronze. Mais de 2000 anos. Do outro lado são todas trabalhadas.
Agora na Basílica de São João de Latrão. 800 kg de bronze. Mais de 2000 anos. Do outro lado são todas trabalhadas.
É para garantirem que os põem na rua. Vamos ver se vai ali nascer a 10º loja de pastéis de nata da rua. Ganância, ganância, ganância.
Dresden - os Atalantes em primeiro plano e a Catedral de Nossa Senhora, reconstruída, ao fundo.
Alguns países da Europa que tiveram os monumentos das suas cidades destruídos estão num revivalismo arquitectónico. Dresden, na Alemanha, é um desses casos, a Hungria é outro.
@Yunhehtn
Very few people take the time to actually research the history of Israel, yet they are quick to make claims such as "the Jewish people stole the land."
— Ed Krassenstein (@EdKrassen) October 31, 2023
For these people, here is a history lesson and an attached video:
Late 19th and Early 20th Century:
The late 19th and early… pic.twitter.com/hEqF2GjP3y
1/ Female relatives of mobilised Russian soldiers from Buryatia in Siberia have appealed to Vladimir Putin for help after their requests to find out what has happened to their men were met with 'complete indifference' from the Russian military. pic.twitter.com/ua672A3FV8
— ChrisO_wiki (@ChrisO_wiki) September 3, 2023
"É possível que o atual movimento, tal como os que o precederam, possa ser suprimido pelo emprego da força militar. Mas pode acontecer que os soldados e polícias, em quem o Governo deposita tanta confiança, se apercebam de que cumprir as suas instruções a este respeito envolveria o horrível crime de fratricídio e se recusem a obedecer às ordens."Essa altura chegou menos de quatro anos depois. Já em 18 de fevereiro de 1905, cerca de quarenta dias após o Domingo Sangrento, o Czar Nicolau II autorizava petições sobre praticamente qualquer assunto imaginável.
De vez em quando uma singularidade destaca-se do fundo indefinido de um modo inspirador e faz-nos pensar nas milhares de histórias dentro da História que se vão perdendo no tempo. É o caso deste petit château abandonado que suscita logo a curiosidade e a imaginação porque se visualiza nele um estilo de vida, um tipo de personagens e de rotinas quotidianas.
Uma boa parte da História que nos habituámos a crer correcta tem de ser re-escrita porque foi contada com o véu do dogmatismo patriarcal depois de apagada ou adulterada a participação das mulheres nessa mesma História. O 'pirilau' de Cutileiro, "um monumento à virilidade dos que fizeram o 25 de Abril", que apaga a existência de todas as mulheres que por ele lutaram, é um exemplo deste falseamento dogmático.
Pacheco Pereira escreve um artigo a propósito desta imagem do seu arquivo: no tempo-em-que-as-paredes-falavam-outra-lingua
Conclui assim:
Este mural foi feito por várias mãos e muito provavelmente não era “oficial” e é muito anterior ao recurso de agências de comunicação e outros “especialistas”. É, no verdadeiro sentido da palavra, espontâneo e ingénuo. Tem uma imagem principal, a de uma pomba (ou uma gaivota) transportando um ramo de oliveira, um misto da letra da canção de Paulo de Carvalho Somos livres, com a sua gaivota que “voava, voava” e do símbolo da paz, com origem num desenho de Picasso, e que fazia parte dos movimentos da paz pró-soviéticos. Há um segundo desenho mais pequeno com uma flor e dois corações unidos por uma seta, em que “eu” e o PPD estavam ligados por uma declaração de amor entre namorados. O símbolo do partido, as três setas, também lá estão e a palavra PPD é repetida nove vezes.
As inscrições são de vanglória, “o PPD vai ganhar”, há apelos ao voto, mas todas as outras são significativas. O voto no PPD era “contra a ditadura” e era um voto pela “liberdade”, e há quatro “vivas”: ao PPD, um muito apagado à JSD, ao “povo” e… à “social-democracia”. Há depois duas palavras, uma cortada e outra “infantil”, que não se percebem porque a fotografia não mostra o muro todo. Não é impossível, pelo tipo de algumas letras, que crianças tivessem participado na pichagem, mas também pode ser que o mural ocupe uma parede em que já havia outra inscrição. Não é muito importante.
Querem perceber o sentido completo da frase de L. P. Hartley sobre o “passado como país estrangeiro”? Aqui está.
Um podcast com Eckart Frahm a falar sobre a Assíria. Que fontes podemos utilizar? Até que ponto são fiáveis? Quem são as notáveis mulheres reais da Assíria e como são recordadas? O que é que os Assírios conseguiram e qual é o seu legado? Para ouvir outros episódios: https://www.wedgepod.org/
Estive a ver o final de um programa na RTP África sobre a prisão e tortura da PIDE - apanhei os últimos 15 minutos sobre a prisão de resistentes-mulheres pela PIDE e, em particular, sobre uma funcionária da PIDE chamada, A Leninha, especialmente sádica e violenta com as prisioneiras. Falaram algumas ex-prisioneiras, uma delas a Conceição Matos, militante do PCP, casada com Domingos Abrantes.
O relato da sua prisão e tortura, primeiro às mãos do inspector Tinoco e depois da tal Leninha é impressionante pela violência e intenção de degradação. Tenho muito respeito por estas pessoas que se empenhavam na resistência à ditadura, sabendo que as probabilidades de serem presas e torturadas eram grandes.
Também fazem parte do programa (uma investigação de Ana Aranha que também fala) a historiadora Irene Pimentel (penso que o programa acompanha um livro de entrevistas a prisioneiros da PIDE, do qual faz parte como prefaciadora) e uma escritora cujo nome não fixei. Estas duas vão enquadrando e contextualizando os relatos das resistentes, ex-prisioneiras da PIDE.
Essa tal escritora, já no fim, diz que os PIDES, torturadores sádicos e violentos, eram pessoas como as outras, alguns bons pais de família e compara-os com os Nazis - tal como eles, diz, tinham uma pseudo-justificação moral de valores da Pátria para legitimar a tortura que faziam.
Compreendo que as ex-prisioneiras, tendo sido torturadas e sujeitas a violência e humilhações por forças da direita portuguesa, lhes tenham ódio e que identifiquem a violência e a ditadura com a ideologia da direita - da mesma maneira que nos dias de hoje os ucranianos têm um ódio de morte aos russos a quem tratam de Orcs e outras coisas piores.
Já não compreendo que historiadores ou escritores que estudam os eventos e que têm um dever de objectividade, tenham essa cegueira de falar das ditaduras e de polícias torturadoras, como se fossem exclusivas das ideologias de direita. Os soviéticos, gente da esquerda, têm uma história de extrema violência até aos mais altos cargos do Estado (muitos chefes sádicos, torturadores do KGB acabaram em altos cargos do Estado) durante dezenas de anos, ao pé de quem os PIDES parecem pequenos aprendizes. Quem fala dos soviéticos fala dos agentes de Mao, da Coreia dos Khmer Rouge, de Cuba...
Tenho muito respeito por todos os que foram presos e sofreram as torturas e humilhações da PIDE, mas não tenho um átomo de respeito pelos construtores de narrativas que evidenciam cegueira intelectual e moral e que endoutrinam os outros, tentando constituir-se como figuras de autoridade para validar a sua cegueira.
Isto foi no dia da marcha até Belém. Fui à exposição e depois desci até à manif, na praça e quando acabou fui jantar e ouvir fado. Mas enfim, a exposição está muito mal valorizada. Bem sei que não sou especialista em curadoria de arte, mas vejam lá se não tenho razão:
A maioria das peças está meio às escuras e tivemos que apontar as luzes de vários telemóveis para ver os pormenores de peças. Algumas mudam completamente de aspecto. Uma vitrine quem tem espadas e adagas, tem umas escondidas por debaixo de outras de uma maneira que não se consegue ver.
Não tem muitas peças, mas isso, ficamos a saber que em 1912, os republicanos leiloaram mais de 400 jóias e pratas da rainha. Ainda no ano passado deixaram a tiara de diamantes com uma safira birmanesa impressionante, da 1ª metade do século XIX, que pertenceu à rainha D. Maria II e que aparece em pinturas dela, ser leiloada - foi comprada por um suíço qualquer, por um milhão e meio, que a há-de dar a uma Kardashian qualquer com quem namora. E o Estado português, que dá milhares de milhões a banqueiros, dezenas de milhões para tanques que não funcionam e milhões a amigos para construirem porcarias ou só para darem palpites jurídicos, não se interessou em comprar uma peça da nossa história. (uma imagem da tiara aparece no fim do post)
Não se percebe quem são as pessoas que tratam das nossas coisas... aqui há 20 anos foram roubadas grandes jóias na exposição, 'Europália', na Holanda, num crime amador que nunca teve uma investigação a sério... dá que pensar.
Aqui vêem-se as pequeninas linhas que falam das peças. São aqueles tracinhos brancos minúsculos que se vêm na base.
As peças que melhor estão explicadas são as da colecção de medalhas.
Tem uma colecção de insígnias muito bonita.
Tirei uma fotografia à insígnia do grande tosão de ouro e diamantes que é uma peça absolutamente espectacular. De todas as insígnias que já vi em muito museus e casas pelo mundo fora, nunca vi nada tão espectacular . Vale a pena ir ver esta exposição só por causa dela. Infelizmente essa fotografia não ficou boa. Mas dela também só se diz o nome e o número de diamantes, rubis, etc. que tem.
Enfim, a caixa forte da exposição tem umas portas muito bonitas que não sei de quem são, mas a exposição está mal iluminada e mal explicada. Não percebo, mas acho uma pena. Não tive tempo de comprar o livro da exposição que quero muito porque há-de explicar (espero) as peças expostas.
Os sumérios olharam para os céus enquanto inventavam o sistema do tempo... E ainda o usamos hoje. Podemos achar curioso que dividamos as horas em 60 minutos e os dias em 24 horas - porque não um múltiplo de 10 ou 12? Simplificando, a resposta é porque os inventores do tempo não operavam num sistema decimal (base-10) ou duodecimal (base-12), mas num sistema sexagesimal (base-60). Para os antigos inovadores sumérios que primeiro dividiram os movimentos dos céus em intervalos contáveis, 60 era o número perfeito. O número 60 pode ser dividido por 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, e 30 partes iguais. Além disso, os astrónomos antigos acreditavam que havia 360 dias num ano, um número onde o 60 encaixava perfeitamente em seis vezes. O Império Sumério não durou muito. Contudo, durante mais de 5.000 anos, o mundo permaneceu empenhado na sua delineação do tempo.