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November 20, 2023

September 01, 2023

In season

 


1504 variedades de tomates na Feira de Bruxelas! ❤️🍅
Marian Popescu 



August 27, 2023

Our beautiful home

 


by NASA's Lunar Reconnaissance Orbiter.

Esta imagem parece photoshop mas não é. É mesmo a Terra vista da Lua.


August 16, 2023

O delicado equilíbrio da nossa atmosfera

 

October 09, 2022

Soluções e responsabilidades

 

April 22, 2021

Responsabilidades

 


“Dear future generations: Please accept our apologies. We were rolling drunk on petroleum.”

         ― Kurt Vonnegut


Visions of Earth II

 


The colourful Pachyrhynchus weevil, native to Southeast Asian islands
Photo: Frank Canon (@frankcanon_image_in)




Visions of Earth

 


Aerial view of the badlands of Utah - nearest town, Cainville, Utah

Photography: Remo Daut



Dia da Terra - impossible?

 


“Why, sometimes I’ve believed as many as six impossible things before breakfast.” 

         – Lewis Carroll, Alice in Wonderland


Dia da Terra - um parente primata

 


... não humano: Anaka do Zoo Atlanta (EUA)

 



Dia da Terra - soluções locais para problemas globais

 


Estes dois engenheiros construíram uma casa low-tech. É uma solução local -não serviria para uma grande cidade- mas que funciona e, mais que isso, permitiu testar um conjunto de soluções para viver, reduzindo a pegada ambiental, nomeadamente a de dependência da electricidade, que podem ser desenvolvidas e aplicadas em outros locais. 


Visões da Terra - no dia em que a comemoramos

 







Peónias selvagens na Roménia
por Monique Thomas

October 18, 2020

É preciso fazermos-nos objectos de outros sujeitos. Uma ilustradora mostra um caminho

 


Esta mão de orangotango, podia ser humana. A dificuldade de imaginarmo-nos como natureza é que nos trouxe aqui. A ilustradora georgiana, Ana Miminoshvili, desenha uma natureza antropomórfica que nos olha e interroga. É uma excelente maneira de introduzir as crianças na natureza e habituá-las a verem-se como objectos de outros sujeitos observantes em vez de sujeitos dominantes. 

Os antigos, ainda agora a reler Platão o vejo, viam um parentesco entre todos os seres da natureza, de tal maneira que uma pessoa, ao morrer, podia encarnar num qualquer animal. Os deuses transformavam-se e transformavam outros em animais, plantas e até em matéria inorgânica, o que mostra uma visão inclusiva do Ser. Essa visão perdeu-se.

Nós, humanos, somos agora um tumor da natureza. Num corpo saudável, as células saudáveis estão contidas dentro dos seus limites bem definidos, não os ultrapassam e não incomodam as vizinhas, nem lhes sabotam o trabalho ou impedem a vida. As células tumorais, pelo contrário, saem dos seus limites naturais, com uma espécie de patas alongadas (daí o nome de cancer) e começam a invadir as vizinhas, matando tudo. Quando são muito agressivas e afoitas até usam as estradas de sangue para saltar para países mais longínquos que são outros orgãos e começar aí outra colónia de destruição.

Se imaginarmos a totalidade da vida como uma enorme árvore com milhões de ramos, cada um com milhões de outros ramos e em todos eles folhas, botões, flores e frutos diferentes, nós humanos somos uma dessas ramificações que floresceu de um determinado modo. Se fossemos saudáveis, continuávamos a crescer nesse ramo sem incomodar o resto da árvore, mas não somos. Somos um tumor. Até aquela qualidade -a inteligência- que devia servir de macrófago, isto é, de célula destruidora de destruidores, dadas as suas vantagens naturais, se transformou, tal como nos tumores num inimigo interior que se vira contra a própria árvore que a sustém, numa desorientação irracional. E já invadimos e apodrecemos ramos inteiros até à morte. Como estamos numa ponta da árvore, nesta analogia, quando apodrecermos o tronco e as raízes, desaparecemos com eles. Tal como o tumor que vai destruindo até à sua própria destruição, que acontece com a morte do hospedeiro. 

Ora, os cancros têm ligação com comportamentos negativos, nossos ou dos nossos antepassados. No caso do poder destruidor do homem o comportamento negativo é a competição agressiva. Uma competição, não de superação mas de aniquilamento do outro que nos é injectada desde a nascença como um veneno para o qual não há antídoto. É só vermos a linguagem dos governantes: ser o melhor, destruir os outros, ter mais dinheiro que todos, ser uma super-potência, etc.

Portanto, somos hóspedes e estamos a matar o hospedeiro. 

É necessário vermo-nos na natureza como uma extremidade duma grande árvore que já estremece. Isso tem que fazer-se desde a infância, já que os nossos governantes, os homens das armas e os grandes milionários e bilionários, têm mostrado ser completamente incapazes de fazer uma revisão racional, encarar a sua responsabilidade e dar passos concretos para uma mudança de crescimento em vez de morte.

Esta ilustradora mostra um caminho. É isso que vejo nestas ilustrações.


A mão de um jovem orangotango. Fotografia de Jessie Williams (2017)






Ilustrações de Ana Miminoshvili de Tbilisi, Georgia.