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April 17, 2024

Portugal: a Justiça doente de más influências

 


Ainda havemos de ter de pagar a este indivíduo uma indemnização.

Caso Sócrates: prescrição da falsificação associada à casa de Paris é quase certa


Crime imputado ao antigo primeiro-ministro extingue-se em Agosto. Esta parte do processo voltou à instrução. Evitar prescrição implicava nova instrução e julgamento com condenação em quatro meses.

Há mais outros dois crimes de falsificação em risco de prescrição. Um é relativo aos contratos – simulados, na versão do Ministério Público – assinados entre o professor universitário Domingos Farinho e a mulher deste com uma empresa de Santos Silva para o docente ajudar na redacção e revisão da tese de mestrado de Sócrates. Este ilícito prescreve em Abril do próximo ano.

O outro crime de falsificação dirá respeito a dois contratos fictícios assinados com a mesma firma, a RMF Consulting, um com o autor do blogue Câmara Corporativa que prestaria serviços ao ex-primeiro-ministro e outro com o filho deste, um ilícito que prescreve em Julho do próximo ano.


April 12, 2024

Orban elogia os os seus semelhantes em Portugal - PPC e companhia

 

Segundo ele, isso de defender que as mulheres não podem ser livres de decidir do seu corpo, da sua saúde e da sua vida é senso comum. 

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Zoltán Kovács rejeitou que esteja a haver, em Portugal, uma “Orbanização” da política."O que estamos a tentar sugerir nos últimos 14 anos é muito senso comum", disse o ministro húngaro. 

A Hungria considerou, esta quarta-feira, que a discussão sobre a “família tradicional” em Portugal “é de senso comum”.  


debate-em-portugal-sobre-familia-tradicional-e-senso-comum-diz-hungria

April 07, 2024

De facto, tirou-se Salazar do poder mas não se tirou o poder de Salazar na mentalidade portuguesa.

 

O problema desta mudança da imagem de Eduardo Aires por parte do Governo recém-empossado não está apenas na mudança em si, mas na velocidade com que foi feita.

O que mais me incomoda nesta reversão apressada é a sua superficialidade. Como disse o próprio Eduardo Aires, é uma mudança “cega”, que “desvaloriza, desconsidera e deita fora o bebé com a água do banho”, e que nesse sentido facilita a caricatura do Portugal conservador contra o Portugal sofisticado. Sem qualquer necessidade. O logótipo de 2023 pode e deve ser alvo de críticas. Mas um executivo competente tem de ser capaz de destrinçar os seus defeitos das suas qualidades. Não houve tempo para isso. O modo ufano como Leitão Amaro anunciou a mudança é um primeiro gesto simbólico, de facto – só que no pior dos sentidos.

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JMT escreve aqui uma indignação pela rapidez com que o novo governo revogou o logotipo que representa a República Portuguesa e diz que é o regresso ao arcaísmo e que o novo logotipo era genial porque era de Eduardo Aires, um artista cujo trabalho é bom porque já ganhou prémios. E depois diz que isto é um símbolo de este governo ir desfazer tudo o que foi feito.

Na verdade, quem resolveu mudar o logotipo do país sem se importar com saber a opinião dos portugueses em geral sobre como querem ver representado o país, foi o governo anterior. Soubemos disso no dia em que mudou. E, como era hábito do governo anterior, não gastava um tostão para melhorar a vida das pessoas, mas teve pressa em gastar 70 mil euros nessa obra, que JMT não sabe como apreciar de maneira que substitui o juízo estético por argumentos de autoridade - como se o autor ter ganho prémios fosse uma espécie de selo de garantia de qualidade de tudo o que faz. Isso é que me parece muito pouco sofisticado.

Até podíamos querer mudar o símbolo da República ou até a bandeira do país, mas fazê-lo assim à socapa e impor um símbolo a todos, unilateralmente, isso é que é sofisticado? E pagar 70 mil euros por um logotipo num país pobre como o nosso onde a maioria dos portugueses precisa de 10 anos para ganhar 70 mil euros? Isso é que é sofisticado?

JMT tem escritos textos no jornal a mandar recados a este governo, para não reverter a política de austeridade de António Costa, falando em não ceder a interesses corporativos (calculo que se refira aos professores de quem não gosta) e talvez seja esse o sub-texto desta indignação contra o logotipo do Nodi, como lhe chamo: como se lê na última frase do seu texto, é mais um recado a dizer que tem medo que o governo não continue a política de austeridade e de empobrecimento dos portugueses e resolva revertê-la, investindo no país.

É uma coisa de que se fala muito agora: que é proibido investir no país e que sempre que há excedente, o dinheiro deve ser guardado no colchão, à Salazar e usado apenas para abater dívida. Aliás, Medina já veio dizer que afinal não há assim tanto excedente, no que ficámos sem saber se é uma combinação com este governo ou se ele não passa de um mentiroso profissional. 

Como se pudesse ser proibido a um governo investir no país. Como se estivesse escrito na Constituição um mandamento do género: não usarás o dinheiro para desenvolver o país. Para que quereríamos governo, então? 

Esse era o mandamento de Salazar que tinha montes de ouro no banco e de vez em quando tirava de lá uma barrinha para distribuir caridade ao povo. Todo o dinheiro do país estava nas mãos de 4 ou 5 industriais. Aliás, sabemos que António Costa acabou por fazer o mesmo: não sabendo, nem ele nem o incompetente da Economia, como usar o dinheiro para desenvolver o país, distribuíam o dinheiro que vinha de Bruxelas por alguns grupos económico e industriais na esperança que fizessem alguma coisa com ele. Tal qual como no antigamente.

O que fez este governo aos outros milhares de milhões que vieram de Bruxelas? Não sabemos, porque o dinheiro não chega a sair dos gabinetes dos ministros e ninguém presta contas - de tal maneira que à segunda-feira há um excedente de 3 mil milhões e à terça afinal nem chega a mil milhões. Há ali muitos ralos. Ora, o que queremos é um governo que saiba usar esse dinheiro, sem o desperdiçar, para investir no país. 

E já agora, que não deite fora o nosso passado histórico enquanto povo para agradar a uma ideia de inclusão e pluralidade de um grupo restrito de pessoas que reduzem toda a história dos descobrimentos a esclavagismo e todos os portugueses que não estão de acordo com o cancelamento simplista e grosseiro da história, a negreiros, sem levar em conta o que os portugueses pensam, como se o país e a sua história pertencessem a um governo e a esses círculos, que se crêem iluminados em contraste com o povo obscurantista. Isso é que seria deitar fora o bebé com a água do banho.

De facto, tirou-se Salazar do poder mas não se tirou o poder de Salazar na mentalidade portuguesa.

April 02, 2024

O nosso 'jet set'

 



Rui Sinel de Cordes insultou uma mulher na plateia de um espectáculo, no dia 24 de Janeiro passado. Ontem -a não ser que seja mentira de 1 de Abril- pediu desculpa... não pedindo: A vida é mais ‘dark’ do que o meu humor. A comédia está nisso. Dois meses depois. Um bocadinho tarde. Na notícia de então, desculparam-no com a bebida. Como se a bebida fizesse pessoas passarem a pensar que as mulheres são, p*** do c******! Vacas que deviam morrer de cancro. Isto é o que ele pensa das mulheres e como estava bêbedo, fugiu-lhe a boca para a verdade do que pensa, como se costuma dizer. É um machista à antiga: as mulheres são todas putas, muito abaixo da sua importância. 
A questão é: agora que temos esta informação sobre o que ele pensa das mulheres, é difícil voltar a ouvir piadas dele sobre as mulheres, porque sabemos que não são piadas: é ele a destilar o seu machismo. 

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Rui Sinel de Cordes insultou uma mulher na plateia durante uma sessão em Lisboa.

Um dos presentes relatou à SIC Notícias o comportamento do humorista. De acordo com a descrição, Rui Sinel de Cordes, sempre munido de uma bebida, "começou a ficar tocado, tomou conta do espetáculo, sem seguir o alinhamento", cortando permanentemente a palavra aos colegas em palco, os humoristas Salvador Martinha e Luís Franco Bastos.

A certo ponto, dirigiu insultos a uma mulher na plateia: "Cala-te, sua p*** do c******! És uma vaca. Devias morrer de cancro. És uma ordinária". Perante a conduta de Rui Sinel de Cordes, diversos espectadores optaram por abandonar a sala.

March 13, 2024

February 26, 2024

Setúbal - 50 anos depois falta quase tudo





Setúbal-50-anos-depois-falta-quase-tudo

Sónia Leal Martins

É um concelho onde há problemas em todos, ou quase todos, os setores do Estado, da saúde à educação, da mobilidade ao ambiente, do investimento ao desenvolvimento económico, da criminalidade ao desemprego.


Setúbal precisa de mudança. É preciso refletir no que conquistámos nos 50 anos de democracia, conquistou-se muito, mas podia-se ter conquistado muito mais e ter sido feita política a pensar nas pessoas.

É preciso mudar Setúbal.

Setúbal é uma cidade privilegiada, nasceu entre a imensurável beleza do Rio Sado e a Serra da Arrábida. Ao longo dos anos foi mantendo a frescura dos cheiros, o rico património histórico-cultural, o orgulho de bem acolher e o refúgio da serra e da praia num recato que convida à poesia e ao agradecimento sincero à natureza por ainda existirem lugares assim.

Setúbal conjuga rio com serra, localização com beleza, história com cultura, potencial económico com desenvolvimento, gastronomia com tradição – Setúbal tem tudo, mas falta-lhe (quase) tudo.

Foi em dezembro de 1976 que se realizaram as primeiras eleições democráticas para as autarquias locais em Portugal – desde então que Setúbal é governada por partidos de esquerda, alternando entre o PS e a CDU. As marcas da esquerda neste concelho são por demais evidentes. É um concelho com muito potencial, mas que está há mais de 40 anos estagnado.

É um concelho onde há problemas em todos, ou quase todos, os setores do Estado, da saúde à educação, da mobilidade ao ambiente, do investimento ao desenvolvimento económico, da criminalidade ao desemprego.

O acesso à saúde não é para todos, as urgências pediátricas e de ginecologia estão recorrentemente encerradas e agendar uma consulta com um médico de família é sinónimo de estar de madrugada numa fila interminável sem ter a certeza de ser atendido.

Há problemas no Centro Hospitalar de Setúbal que são sobejamente conhecidos. A Ordem dos Médicos tornou publico que se verificam más condições, que impossibilitam a segurança e o conforto dos utentes – para confirmar basta ir à urgência do Hospital de São Bernardo e estar por lá umas horas. Há problemas na captação de novos médicos, o que é particularmente preocupante, uma vez que o corpo clínico tem, na sua maioria, médicos com mais de 50 anos e há falta de camas – a dotação do Hospital não corresponde ao número de população que abrange – questão resolvida com a ampliação do Hospital que um dia estará pronta e que, sendo otimistas, acredita-se que resolva, pelo menos, o problema da segurança e conforto dos utentes e o número de camas.

A educação é outro problema grave: no concelho, há escolas sem professores, sem auxiliares de educação, sem casas de banho dignas, sem ginásios dignos, há escolas com tetos a cair, há escolas com buracos no chão, há escolas sem condições para receber a comunidade educativa.

No nosso concelho há pelo menos 200 alunos que ainda não conheceram o professor de pelo menos uma disciplina. Há 8 turmas, numa das escolas, em que os alunos ainda não tiveram aulas de inglês, francês ou português. Os problemas verificam-se em várias escolas do concelho.

Não há professores, não há auxiliares de educação, as escolas não têm condições de segurança e conforto, será difícil compreender o porquê de estar a aumentar o abandono escolar precoce?

A habitação no concelho de Setúbal ou a falta dela, é um assunto que deveria envergonhar o PS e a CDU. Não construíram uma única casa, zero. Durante 20 anos não houve lugar a construção de habitação pública em Setúbal, nem com o mote deixado por António Costa, que prometeu, que nos 50 anos do 25 de abril de 1974 todos os portugueses iriam ter uma casa – não só não há casas, como há cada vez mais pessoas em condição de sem-abrigo, pessoas que trabalham diariamente, mas já não conseguem suportar os valores de arrendamento ou de aquisição.

A mobilidade é mais um problema, um exemplo para que se perceba: um aluno que frequente o ensino secundário ou o ensino no Instituto Politécnico de Setúbal e que resida na freguesia de Azeitão pode demorar, em média, 1h30 a chegar à escola/IPS. O PS e a CDU, que têm dividido a governação do concelho, podiam, pelo menos, há 8 anos ter construído uma Escola Secundária em Azeitão.

Em matéria de desemprego a Península de Setúbal supera a média nacional em 2023 – facto este bastante preocupante. No concelho de Setúbal, em 2021, mais de 40% da população dependia de subsídios e prestações sociais do Estado. Esta é a realidade.

Mas há mais, muito mais, infelizmente, no concelho onde falta – quase tudo.

A segurança também é motivo de preocupação: Setúbal é o segundo concelho do distrito com mais crimes, a criminalidade violeta aumentou e a participação por violência doméstica também. Acresce a estes factos, a falta de condições com que todos os dias as forças de segurança trabalham por Setúbal. Para perceber será suficiente que qualquer um de nós entre na esquadra da PSP que se encontra na Avenida mais conhecida da cidade.

Em Setúbal vive-se rodeado de uma beleza ímpar, de um potencial de crescimento e desenvolvimento que deveria ser aproveitado – só os mais de 100 anos do Porto de Setúbal deveriam ser suficientes para desinquietar quem tem governado a cidade.

Setúbal precisa de mudança. É preciso refletir no que conquistámos nos 50 anos de democracia, conquistou-se muito, mas podia-se ter conquistado muito mais e ter sido feita política a pensar nas pessoas. É preciso mudar Setúbal.

February 24, 2024

Uma pergunta: este senhor já paga impostos em Portugal?

 


Ou é só fazer dinheiro?


Pedro Soares dos Santos: “A desilusão em relação à atual classe política é muito grande”

Portugal podia ser a Califórnia da Europa, mas está a caminho de se tornar a Cuba europeia, há falta de ambição, não se pensa o futuro e por isso não admira que os jovens fujam daqui. É o que diz o presidente da Jerónimo Martins

February 18, 2024

E vão dois

 

February 17, 2024

As pessoas são muito desconfiadas

 


Claro que o juiz não achou que fosse um indício grave, isso de ter em envelopes com mais de meio milhão de euros? Qual é o problema? Toda a gente tem envelopes desses em casa e no gabinete para pagar a conta da mercearia, do barbeiro, etc. 


Envelopes com 679.500 euros na Madeira não levam juiz a suspeitar de crimes

February 12, 2024

Candidatas a Planta do Ano 2024: Portugal botanicamente desconhecido

 

Portugal ainda é uma fronteira fértil para a descoberta de novidades botânicas, desde novas plantas para as floras provinciais e nacional até novas espécies para a ciência. Desde a publicação da última Checklist da Flora de Portugal, em 2010, botânicos portugueses e estrangeiros, descreveram 17 novas espécies, e 7 novas subespécies, para a ciência que ocorrem no conjunto dos territórios de Portugal Continental e das regiões Autónomas da Madeira e Açores.  

Vivemos uma nova vaga de descobertas acelerada por ferramentas como o iNaturalist. A democratização da fotografia digital e a hiper-acessibilidade dos dados sobre a flora vascular – agregados em portais como o Flora-On, o Biodiversity4All, o GBIF ou o sítio da Biblioteca do Real Jardim Botânico de Madrid, onde se acede a todos os volumes da Flora iberica – revolucionaram o ritmo de produção e acumulação de conhecimento sobre a nossa flora na última década, alargando também a comunidade botânica.

Dar um nome é um passo necessário para a conservação de qualquer espécie. O último relatório do «Estado das Plantas e dos Fungos do Mundo» (no original, State of the World's Plants and Fungi), coordenado pelos Jardins Botânicos Reais de Kew, chama a atenção para o facto de três em cada quatro plantas por descrever correrem sérios riscos de extinção. É fundamental, por isso, continuar o trabalho de florística e taxonomia necessários ao inventário da diversidade vegetal com o objetivo de a melhor compreender e salvaguardar.

Utilizando como mote três novidades da flora de Portugal Continental identificadas em 2023, incluindo duas espécies novas e um novo registo para a flora portuguesa, a SPBotânica deseja alertar, com a campanha Planta do Ano 2024, para a necessidade de valorizar os conhecimentos de florística e taxonomia em Portugal, que se encontram à margem dos currículos académicos e das principais vias de financiamento científico. Ajude-nos a promover uma sociedade mais naturalista, votando na Planta do Ano 2024!

Poll - 
A eleição da Planta do Ano 2024 pretende dar visibilidade ao Portugal botanicamente desconhecido.

De 10 de 28 a Fevereiro de 2024, vote aqui na Planta do Ano 2024. A candidata vencedora será anunciada a 29 de fevereiro.
 

Logo_SPBotanica_preto
 
Qual deve ser a Planta do Ano 2024?
 

Mais artigos sobre o Portugal botanicamente desconhecido em:
 
Erva-toira-de-noudar: Descoberta nova espécie de planta em Portugal
 
Investigadores descrevem nova espécie de flor para Portugal e Espanha
/investigadores-descrevem-nova-especie-de-flor-para-portugal-e-espanha/ 
 
Funcho-limão: Planta nova para Portugal foi encontrada por um jovem estudante
funcho-limao-planta-nova-para-portugal-foi-encontrada-por-um-estudante-de-20-anos/ 
 
Botânicos portugueses descreveram 19 novas plantas para a Ciência em 2023
 


February 10, 2024

Coisas que não se percebem e são suspeitas

 


Então, mas o Estado tem a opção de ocultar receitas públicas? O Estado é privado? Pertence a Costa e a Medina? 


Finanças não revelam quanto ganhou o Estado ao tributar os lucros “caídos do céu”

Supermercados e empresas da energia pagaram as contribuições em Setembro. Governo não desvenda receita, embora o montante esteja contabilizado na execução orçamental de 2023, já terminada.

February 07, 2024

Perguntas sem resposta

 

Ser a favor da valorização profissional não significa ser a favor do secretismo e arbitrariedade. Parece-me bem que aumentem o salário ou o prémio destes agentes que têm profissões de risco e desgastantes, mas aumentá-los 15% (os cargos inferiores porque os outros tiveram aumentos muito maiores - alguns têm aumentos de mais de 700 euros) e a outros profissionais de outras carreiras, também muitos desgastantes, aumentá-los, ano após ano em 1%, para que percam sempre dinheiro, parece-me uma arbitrariedade que o governo não explica. Não tem que explicar? Não prestam contas à República? Isso parece-me uma outra arbitrariedade. Assim como não entendo a razão dos salários dessa estrutura ser secreta e não podermos saber quanto ganham. Porque razão? Sabermos quanto ganha um director ou outro cargo das secretas não nos revela quem é a pessoa. Isto é tudo muito socialista: aumentam uns e destroem outros e depois escondem tudo e é tudo segredo. Que favores ficam a dever a Costa estas pessoas aumentadas secretamente em grandes quantias, da ordem dos 15% e 20% e, como vão pagá-los?

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Este diploma que foi publicado em Diário da República (DR) no dia 28 de Dezembro, além de alterar as carreiras dos agentes secretos, permitiu-lhes subir uma posição o que lhes terá aumentado o ordenado em mais de 15%, nos cargos mais inferiores, porque nos superiores, nomeadamente dos directores, os aumentos terão sido bastante maiores. O diploma também lhes subiu o "ónus específico", um suplemento semelhante ao da PJ.


January 31, 2024

A ministra-bibelot

 


As negociações entre as confederações de agricultores, esta quarta-feira com o gabinete do primeiro-ministro, foram realizadas à margem da ministra da Agricultura, apurou o JN. O diálogo "foi intermediado" pelo presidente da Comissão Parlamentar de Agricultura, Pedro do Carmo.

(este país é uma anedota... a ministra da agricultura está impedida de se inteirar e resolver os problemas da agricultura)

Onde será que mora este senhor Dr. Orlando Figueira que está há 6 anos a caminhar para a cadeia de Évora e ainda não conseguiu lá chegar?

 


"Caso assim não seja, o Dr. Orlando Figueira irá apresentar-se no Estabelecimento Prisional de Évora, caso se venha a verificar a situação de não pendência deste recurso", disse, acrescentando que "faz todo o sentido" que o antigo magistrado se apresente voluntariamente para cumprimento da pena de seis anos e oito meses de prisão a que foi condenado no processo Operação Fizz, em 2018, dado sempre ter dito estar disponível para cumprir a sentença.

"Assim o fará. Não é necessário que seja conduzido para esse efeito", disse a advogada.
 (JN)

Os jornalistas já não sabem organizar perguntas significantes e consequentes aos políticos?

 


Queremos saber o que vão fazer os próximos governantes e se são pessoas capazes, não queremos saber se o ladrão da Ericeira está outra vez amuado...

Abri a TV e fui dar com aquele aquele Delille na CNN a dizer que só vai à casa da CNN porque as outras estações são más para o sotôr engenheiro (isto é uma ofensa, não?) e que o sôtor engenheiro também não gosta destas juízas, porque as juízas não gostam dele e que os juízes é que são culpados de tudo o que está mal no país porque os juízes não sabem interpretar bem as situações e as leis de acordo com os interesses do sotôr engenheiro.

Mudei de canal: a polícia está a fazer buscas no FCP: cofres com excesso de dinheiro em notas, porsches, negociatas de corrupção, etc. Enfim, presos.

O alinhamentos dos noticiários é: crime de corrupção ou ladroagem pura nº 1, crime de corrupção ou ladroagem pura nº 2, crime corrupção de ou ladroagem pura nº 3, crime de corrupção ou ladroagem pura nº 4... etc.

Estamos com o pais suspenso, com eleições à porta e ainda não vi uma única proposta para resolver os problemas graves do país.


Este país é uma anedota

 


Não conheço a lei mas não há maneira de aplicar a pena: 'epá vais ter que devolver tudo o que ganhaste na traficância e corrupção e nunca mais pões um pé num cargo público'?


Em meio ano, Pedro Calado adjudicou a ex-patrão contratos de 17 milhões

Construtora multiplicou faturação depois de o seu antigo administrador conquistar, em 2021, a Câmara do Funchal.

January 28, 2024

Este país é uma anedota...

 

Militares russos estão em Portugal para competir no Judo? E a polícia chateou um ucraniano que protestou?


January 22, 2024

O nosso país é uma anedota

 


A Universidade Nova de Lisboa (a minha Alma Mater) é uma Universidade pública... mas para dar dinheiro a entachados os ministérios acham sempre possível e legal. Mesmo quando é claramente um estratagema de chico-esperto. Já pagar a quem trabalha... epá, para isso não há dinheiro.

Sàágua era professor catedrático e foi eleito reitor e nessa altura fez um contrato consigo mesmo em que é professor catedrático... mas convidado... logo finge que não pertence à universidade a que pertence e que é apenas um professor convidado para receber dois salários...

 Este tipo foi meu professor. Foi o primeiro ano em que ele deu aulas e a primeira turma que teve.


Reitor da Nova ganha dois salários na universidade

Sàágua tem contrato como professor convidado para dar aulas na faculdade onde é professor de carreira. Situação é “Ilegal” para jurista e sindicato. Ministério diz que a lei “não o impede”.


Sàágua foi eleito reitor da Nova em Setembro de 2017, quando era professor catedrático, o patamar mais alto da carreira universitária, na FCSH. Essa era, aliás, uma condição necessária para poder ocupar o cargo, na medida em que o Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior estabelece que “podem ser eleitos reitores de uma universidade professores e investigadores da própria instituição ou de outras instituições, nacionais ou estrangeiras”.

A mesma lei também estabelece que o cargo de reitor (bem como o de vice-reitor) é exercido “em regime de dedicação exclusiva”. Por isso, os dirigentes ficam, por regra, “dispensados da prestação de serviço docente ou de investigação”, sem prejuízo de, “por sua iniciativa, o poderem prestar”.

Depois de eleito reitor, Sàágua continuou a dar aulas na FCSH, tendo assinado um contrato como professor catedrático convidado, ou seja, exactamente a mesma categoria que ocupava na carreira, mas num regime contratual que seria aplicável a alguém externo à instituição. 

A situação é, aos olhos do jurista Paulo Veiga e Moura, especialista em legislação do ensino superior, “completamente ilegal”. O reitor “pode dar aulas, se quiser, mas não ser remunerado”. A situação “é grave”, prossegue, “pois acumula remunerações públicas sem que a lei o permita e quando até quer que apenas exerça o cargo de reitor”.

Depois de consultar os juristas que habitualmente aconselham a estrutura, o Sindicato Nacional do Ensino Superior, também respondeu que “a hipótese de um reitor ser professor convidado na sua própria instituição e ser por isso remunerado é claramente ilegal”.

Porém, a acumulação de funções do reitor não começou nessa data. João Sàágua tem dado aulas remuneradas na faculdade desde que é reitor – ou seja, fá-lo há sete anos. E, desde 2014, num momento em que era vice-reitor, este professor também já acumulava as duas funções, sendo pago por isso, revelam documentos consultados pelo PÚBLICO na reitoria da universidade.

January 05, 2024

Notícias alfaiate

 


O que era interesante saber é: quantos dias em média são precisos para naturalizar uma criança como portuguesa? Mas isso o jornal nunca diz. Só repete as palavras ministra da justiça, a tal que quer muito continuar a ser ministra da justiça.


Ministra justifica prioridade na naturalização das gémeas por serem "crianças"

A ministra da Justiça esclareceu, esta quinta-feira, no Parlamento, que a concessão de nacionalidade às gémeas luso-brasileiras foi prioritária porque se tratam de duas “crianças” e um dos progenitores é "português", acrescentando que o processo durou mais de “14 dias” uma vez que foi iniciado no consulado.