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March 13, 2025

Coisas boas

 

John O'Connell

@jdpoc

ISTO É MUITO IMPORTANTE.

Portugal cancelou a encomenda de F-35 aos EUA e vai substituir os seus F-16 por caças europeus.

“Temos de poder contar com a previsibilidade dos nossos aliados, o que já não é o caso dos Estados Unidos”.

March 12, 2025

Hoje não há notícias de actividade do governo

 


Está o país parado durante dois meses ou três à espera que suas excelências desamuem. Era mesmo o que precisávamos. 

Hoje na escola , em conversa, várias pessoas diziam que Montenegro foi um idiota mas que vão votar no PSD porque foi o único partido que nos devolveu parte do tempo de serviço que nos roubaram para dar dinheiro à banca - esses salvadores da Pátria. E que o PS só nos rouba.


March 10, 2025

Havia alguma necessidade de Montenegro se sujeitar a ter de ouvir as nojices deste homem?

 

Um homem que tem mais processos na justiça que um rafeiro tem pulgas? Não.

Em novembro de 2023 o Ministério Público abriu um processo-crime contra o então primeiro-ministro com fundamentos que ainda hoje não se conhecem exatamente. O primeiro-ministro demitiu-se, o Governo caiu, a maioria absoluta esfumou-se e cinco meses depois a direita regressava ao poder. Um golpe perfeito.
Estamos agora em 2025 e o país ficou a saber que o atual primeiro-ministro recebeu avenças de grupos privados durante todo o tempo em que exerceu funções - e o Ministério Público não abriu nenhuma investigação. - José Sócrates in DN
Ainda estamos a tempo de evitar esta crise. Nem o primeiro-ministro exige uma voto de confiança da oposição, nem a oposição exige escarafunchar num caso que já foi explicado totalmente. Insistir na exploração da crise, equiparando o actual primeiro-ministro a Sócrates, é uma irresponsabilidade que lhe dá razão quanto a não querer governar com essa suspeita e uma evidência de quererem pôr os interesses do partido acima do interesse do país. 
Por outro lado, o primeiro-ministro insistir num voto de confiança quando a oposição já chumbou o voto de desconfiança, dizendo com isso que apoia a continuação do governo, e não havendo nenhum movimento no país a pedir ou pressionar para a demissão do primeiro-ministro, é mostrar que tem os seus interesses particulares acima do interesse do país.
Se ambos os líderes -o do governo e o da oposição PS- insistirem em eleições passado tão pouco tempo de termos tido eleições e havendo problemas complicados para resolver no país e na Europa, por questões de lana-caprina, em meu entender mostram que não têm perfil nem estatura para estar à frente dos destinos do país e não merecem a nossa confiança.

March 09, 2025

Deixa ver se percebi bem

 


Estamos a abrir as portas a russos e a receber investimento russo? Como é que isso se concilia com os nosso compromissos com a Europa? E os jornais podem dizer ao certo, 1º, quem são os juízes que entendem ser de valor deixar russos virem para aqui só porque podem?; e 2º, quem foi o governo que assinou a ordem de receber investimentos russos, totalmente em sentido contrário aos compromissos com a UE e com os princípios básicos de moralidade, para eu saber em quem não votar nunca mais?


Investimento russo em Portugal subiu 49% desde a invasão da Ucrânia


O investimento russo tem vindo a crescer em Portugal e totalizou 450,6 milhões no final de 2024. “Vistos gold” voltaram a ser atribuídos a cidadãos russos.
Não foi possível apurar como é que têm sido aplicadas estas entradas de IDE russo, cujo stock subiu 50 milhões no ano passado, e que devem ser alvo de análise aprofundada pelas devidas autoridades, mas certo é que a concessão das autorizações para investimento (ARI), mais conhecidas por “vistos gold”, foi um dos alvos.


De acordo com Vera Chalaça, advogada da Valadas Coriel e Associados (VCA), desde “Agosto de 2024 já não há a suspensão de concessão de ARI a cidadãos russos por parte da AIMA”. O mesmo foi confirmado ao PÚBLICO por fonte oficial da AIMA, colocando o fim da suspensão “no segundo semestre”.

Para Vera Chalaça, sócia na área de Contencioso e Arbitragem da VCA, o fim da suspensão ocorreu depois de as “derrotas em tribunal quanto ao congelamento dos vistos pedidos pelos cidadãos russos com base numa recomendação da CE que não tinha carácter vinculativo, nem se podia sobrepor nem à lei de estrangeiros nem à Constituição”.

February 27, 2025

Macron vem a Portugal




(Também vão falar dos Açores?)

Visita de Macron em Portugal vai explorar cooperação na defesa, energia e inovação

Emanuel Macron inicia, esta quinta-feira, a primeira visita oficial de um presidente francês a Portugal em 26 anos. Será uma oportunidade para Portugal estreitar as suas relações económicas e comerciais com aquele que é um dos principais parceiros comerciais e investidores do país. A passagem de Macron por Portugal será marcada pela assinatura de vários acordos, que visam reforçar a cooperação em áreas chave como a defesa, energia, tecnologia e transportes.

Este documento “confirma uma intenção e um acordo já anunciado para a aquisição de até 36 [sistemas de artilharia] Caesar pelos portugueses” e também a “formalização da cooperação noutras sub-cooperações industriais, nomeadamente em matéria de drones”, afirmou o Eliseu em audioconferência.

A área da defesa tem atraído grande interesse por parte dos investidores franceses. Portugal já acolhe hoje grandes empresas do setor da aeronáutica, como a francesa Airbus, que tem vindo a reforçar a sua produção de partes de aeronaves a partir da sua fábrica de Santo Tirso, onde produz 17 diferentes painéis para os aviões da Airbus — 16 para a família A320 e um para o A350, as chamadas “bochechas” do avião.

February 26, 2025

Que quer isto dizer? "Portugal não presta auxílio à Ucrânia "sob pretexto do uso dos seus recursos naturais",?"

 

A frase nem sequer faz sentido. A única coisa que é clara é que não vamos prestar auxílio à Ucrânia e nos recusamos a comprometer seja com o que for a não ser palavras e pouco mais. Dizer que o envio de tropas não está sequer a ser avaliado é mentira. Não só está como muitos aliados da Ucrânia já se comprometeram a fazê-lo. A questão é que a Rússia exigiu que não houvesse tropas europeias na Ucrânia. Montenegro quer muito agradar à Rússia para não desagradar aos EUA.
Portanto, conclui-se que o nosso governo não quer afrontar o novo amigo dos EUA: a Rússia. "Nuno Melo não confunde a aliança com os EUA com esta administração." Porquê? Vai negociar com outra? Não é com esta que a Ucrânia e a Europa têm de se entender ou desentender?
O que fica claro é que o governo quer parecer que está do lado da Ucrânia e dos parceiros europeus, estando ao mesmo tempo do lado dos EUA mas, ao fazê-lo, põe-se do lado do seu novo parceiro, a Rússia - justamente quem invadiu e está a destruir a Ucrânia. 
O PCP defensor de Putin e do seu regime brutal já faz parte do governo ou a hipocrisia do apoio a ditadores brutais é algo que o PDS desenvolveu agora em comum com o PCP? 
Portanto, deixámos de apoiar a Ucrânia a não ser com palavras manhosas de ficar bem na fotografia.
O PSD pôs-se na posição de Salazar que durante a 2ª guerra compactuou com os nazis para estar bem com Deus e com o Diabo. Agora está a compactuar com o suporte e apoio à Rússia por parte dos EUA. 
Estou muito arrependida de ter votado neste governo. É um governo de cobardes hipócritas, mentirosos e manhosos, mais ao jeito do PCP que de um partido democrático e livre.
Uma vergonha, esta cobardia que, pelo que leio, é apoiada pelo Presidente da República. Uma vergonha. Os novos Faustos.

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O ministro da Defesa Nacional Nuno Melo defende que um eventual envio de tropas portuguesas para a Ucrânia só deve ser discutido depois de estar concretizado um plano de paz, mas que essa decisão "não está nem sequer a ser avaliada"

O tema da confiança na actual administração norte-americana também foi abordado pelo deputado do BE e, em resposta, o governante destacou que Portugal não presta auxílio à Ucrânia "sob pretexto do uso dos seus recursos naturais", como manifestado pelos EUA. Quanto às afirmações do recém-eleito chanceler alemão Friedrich Merz, que defendeu a independência da Europa face ao país norte-americano, Nuno Melo diz ter interpretado dessas afirmações que "há uma necessidade de se aprofundar, no actual contexto geopolítico, o pilar europeu da NATO e deve ser aquilo que nos deve motivar muito nos próximos tempos".

Nuno Melo vincou mais do que uma vez que "não confunde" a aliança com os Estados Unidos da América (EUA) com uma determinada administração.




February 25, 2025

Em que site do governo podemos ver o que já enviámos à Ucrânia?

 


Ando à procura e não encontro. Sei que em 2022 enviámos 25 mil euros e uma Nossa Senhora de Fátima... o que parece uma piada, mas não é. Quero crer que de lá para cá já enviámos mais qualquer coisa, não? É que se falamos mas não fazemos nada em termos de assitência de dinheiro, géneros, armas ou o que seja, então estamos alinhados com Trump. Como estamos numa democracia e o governo nos deve explicações e informações, gostava de saber o que já enviámos à Ucrânia. Qual é a nossa posição actual. Gostava que alguém interpelasse o governo. Se nada se passar vou começar a escrever aos deputados do partido do governo -votei neste governo- até que alguém me responda.


Portugal deixou de apoiar a Ucrânia e nós não sabemos de nada?!

 

Fui dar com esta publicação e não vejo aqui a nossa bandeira. Não enviamos nada, não ajudamos em nada, só falamos?! Não acredito... Alguém sabe o que se passa e pode explicar? De facto estranhei que os países todos europeus, excepto a Hungria e o Fico estiveram lá e não vi lá, nem o nosso primeiro-ministro nem o presidente, mas pensei que como estava lá Costa que tinham combinado qualquer coisa. Agora fiquei na dúvida. Passa-se qualquer coisa que não saibamos?

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Cimeira de apoio à Ucrânia. Mais de 40 líderes de Estados, instituições e organizações internacionais, presencialmente e em linha, reafirmaram o seu apoio à Ucrânia e aos ucranianos.

Foram anunciados novos pacotes de ajuda: armas, sistemas de defesa aérea, assistência financeira e humanitária, investimentos na produção de defesa e sanções contra o agressor.

A nossa unidade com todos os que valorizam a liberdade e a vida permanece inabalável. O apoio à Ucrânia não pára e, juntos, estamos a aproximar o dia em que será restaurada a verdadeira paz na Ucrânia. Agradecemos a todos os que apoiam a Ucrânia e o nosso povo.

🇺🇦 🇱🇹 🇵🇱 🇩🇪 🇱🇻 🇨🇿 🇬🇧 🇫🇮 🇳🇱 🇦🇱 🇨🇦 🇹🇷 🇨🇭 🇪🇺 🇯🇵 🇲🇩 🇩🇰 🇲🇹 🇷🇴 🇦🇹 🇧🇪 🇭🇷 🇸🇪 🇧🇬 🇪🇸 🇬🇷 🇳🇴 🇮🇪 🇪🇪 🇱🇮 🇱🇺 🇮🇸 🇲🇪 🇸🇮 🇮🇹 🇫🇷 🇸🇰


January 31, 2025

Portugal a falar

 


Mapa de dialectos e falares de Portugal Continental. Adaptado a partir do mapa elaborado em 1958 por Maria Helena Santos Silva, sob a orientação de Manuel de Paiva Boléo. (via Mais Geografia)

Gostava de ver um mapa actualizado. Por exemplo, este ainda tem o mirandês como um dialecto, quando já é considerado uma língua. E falta aqui a Madeira e os Açores.



January 27, 2025

Toma lá um manual escolar mas não podes usá-lo




Não sei qual é a surpresa. Desde que o ME Costa inventou estas tácticas de parecer que faz alguma coisa de jeito fazendo o oposto que sabemos, e denunciamos, estas situações dos manuais servirem só para encher a mochila. Se aparecem escritos ou usados, os pais têm de os pagar. Logo, não os usam.


Alunos impedidos de levar manuais para casa para não escreverem neles

Denúncia feita por Confederação de Pais que recebeu centenas de queixas. Livros do 3.º e 4.º ano vão ter de ser devolvidos no final do ano letivo para reutilização.

Há professores que não deixam os alunos do 3.º º e 4.º ano levar os manuais para casa para garantir que não escrevem neles, denuncia a presidente da Confederação Nacional de Pais (Confap). Mariana Carvalho garante que “há múltiplas situações”, desde escolas que deram orientações para os alunos só preencherem os exercícios a lápis, de modo a serem apagados no final do ano, a outras que assumem que os livros, apesar de emprestados, são para usar. Presidentes da Confap e das associações de diretores pedem mudança da lei.

JN

January 23, 2025

January 04, 2025

Somos um país intolerante e hostil para grávidas

 


Imagine-se estar grávida e ter receio de ir a um hospital e ser mandada embora; imagine-se estar em trabalho de parto, cheia de ansiedade, incertezas e dores e ter de andar de hospital em hospital a pedinchar que a deixem entrar; imagine-se ter de ter um filho na estrada; imagine-se ir a caminho do 3º hospital para onde a enviam a 100 km de distância naquela situação em que qualquer minúscula lomba causa dores imensas; imagine-se deixarem-na entrar no hospital mas não estar lá nenhum médico obstetra, nem enfermeira-parteira e não aparecer ninguém para ajudar. Agora imagine-se que é a primeira gravidez; imagine-se que não tem médico para acompanhar a gravidez; imagine-se que acabou de chegar ao país e não sabe para onde se virar; imagine-se que após o nascimento do filho, não tem meios para ir a um hospital ou centro de saúde ou tem mas não tem médico de família e não tem vaga.

Devia ter-se excesso de tolerância com as ansiedades e incertezas das grávidas e acolhê-las amistosamente e não o oposto: fechar-lhes as portas, mandá-las ir ter os filhos nas estradas, acusá-las de terem ansiedades e dúvidas excessivas e de estarem a incomodar o pessoal dos hospitais. 

Somos um país intolerante e hostil para grávidas. Como chegámos aqui? E qual é o propósito disto? Questões financeiras? Poupar dinheiro para ir fazer contratos de meio milhão de euros com primos, maridos, filhos e amigos?


Mortalidade infantil atinge máximo desde 2019. Gravidezes mal vigiadas podem explicar aumento


Em 2024, morreram 261 bebés abaixo de um ano de idade. Acesso desigual a cuidados de saúde, gravidezes mal vigiadas de mães estrangeiras e aumento da natalidade podem ajudar a enquadrar novos dados.
Público

Tribunal de Contas chumba compra de medicamento que salva a vida a doentes com cancro para não infringir normas financeiras...

 


Felizmente o IPO desrespeitou o TC e comprou-o na mesma. Lá está, não cabe aos médicos resolver os problemas do SNS nem lhes pode ser pedido que se recusem a ajudar doentes por razões administrativas. E com isto o Tribunal de Contas conseguiu ganhar o desrespeito pela sua própria instituição. Podia ter optado por aprovar a compra do medicamento e, ao mesmo tempo, ter publicado uma declaração a denunciar e comprometer o governo pelo escandaloso desprezo que tem pelos doentes oncológicos e outros doentes do SNS, constantemente alvos de sub-financiamentos. Em vez disso optou por recusar o tratamento a doentes. 


Tribunal de Contas chumba compra de medicamentos oncológicos e responsabiliza Governo


“Subfinanciamento crónico do Serviço Nacional de Saúde não pode levar tribunal a validar contratos que violem normas financeiras”, alegam juízes. IPO de Lisboa avançou na mesma com compra de fármaco (...) de 854 mil euros à Roche (um medicamento do qual esta farmacêutica tem o exclusivo), destinado a combater linfomas resistentes a outros tratamentos. A unidade de saúde tinha, na altura, 22 doentes aprovados para receberem esta nova substância.
Público

January 02, 2025

Todos saem mal na fotografia

 


Excepto as próprias trabalhadoras, o irmão de uma delas, o advogado que assumiu o seu caso e o tribunal, que fez justiça.
A TAP despede trabalhadoras, uma (pelo menos) grávida e outra em licença parental (continua a prejudicar-se grávidas e mães), manda outros tirar licenças sem vencimento durante meio ano para não ter que lhes pagar salário, aos contratados a prazo que despede aos milhares, vem a saber-se que lhes pagava menos que aos trabalhadores não temporários, apesar de fazerem o mesmo serviço e serem sempre contratadas porque correspondiam a necessidades permanentes; os sindicatos, que recebem o dízimo todos os meses, recusam defendê-las - apesar de agora cantarem vitórias, que não são suas. Enfim, todos saem mal na fotografia, os administradores que despedem com falsos pretextos, enquanto comprar novos aviões e, sem dúvida, se aumentam em bónus de milhões e os sindicatos que existem para comer da mão do Estado, cobram renda mensal aos trabalhadores não os ajudam. É o país que temos, são os líderes que temos.


Quatro hospedeiras deixam TAP em risco de pagar dezenas de milhões

Estimativas mais baixas apontam para transportadora ter de desembolsar 60 milhões. À boleia da pandemia, houve 1200 tripulantes cujos contratos não foram renovados.
Ana Henriques

São apenas quatro hospedeiras, mas a acção judicial que ganharam contra a TAP no passado mês de Dezembro pode implicar que a transportadora aérea venha a ter de pagar dezenas de milhões de euros a muitos outros tripulantes que mandou embora ilegalmente.

As quatro hospedeiras – eram inicialmente cinco, mas uma delas chegou a acordo com a empresa antes do veredicto –nem sequer tiveram a patrocinar a sua causa nenhuma estrutura sindical, muito embora o sindicato do sector se tenha vindo a congratular publicamente com a sua vitória. Foi o irmão de uma delas, o advogado André Bento Machado, quem pôs mãos à obra, depois de, segundo conta o próprio, o sindicato não ter aceitado representá-las. Ainda não tinha chegado o Natal quando chegou a decisão do Supremo Tribunal de Justiça, cujas hipóteses de contestação por parte da TAP não são elevadas.

Entre Março de 2020 e Março de 2021, cerca de 1200 tripulantes não viram os seus contratos renovados sob o pretexto do surgimento da pandemia, apesar de a empresa ter comprado novos aviões.

(...) as cinco hospedeiras, que tinham sido contratadas a prazo em 2018 e viram a TAP dispensá-las em 2020, na sequência do surgimento da covid-19, numa carta em que lhes desejava “as maiores felicidades pessoais e profissionais”. Isto mesmo depois de algumas delas terem aceitado tirar uma licença sem vencimento de até seis meses, como lhes tinha pedido a empresa. Uma delas encontrava-se grávida, enquanto outra estava de licença para assistência a um filho.

A primeira vitória, tiveram-na as assistentes de bordo logo no final de 2022, quando o Tribunal da Relação de Lisboa concluiu que estes contratos temporários deviam, na realidade, ser encarados como contratos sem termo, uma vez que correspondiam a necessidades permanentes de pessoal. A TAP reintegrou-as logo no início do ano seguinte.

Sucede que os salários dos tripulantes contratados a prazo eram inferiores aos dos colegas que pertenciam aos quadros da TAP, o que viola, vem agora dizer o Supremo, invocando jurisprudência do Tribunal de Justiça da União Europeia, o princípio da igualdade de tratamento entre os trabalhadores dos dois regimes. Daí que a transportadora tenha sido condenada não só a pagar-lhes os ordenados correspondentes ao período em que as manteve afastadas do serviço, como também o reposicionamento na carreira, quer a nível do salário-base, quer das ajudas de custo.

Jornal Público

December 25, 2024

A fuga de cérebros de Portugal - um ciclo de destruição de riqueza

 


30% dos jovens portugueses estão emigrado e 70% desses têm menos de 40 anos. Portugal: salários baixos, impostos altos, más condições de trabalho, preço de casas proibitivo. Em contrapartida, os locais para onde emigram estes jovens qualificados prosperam.


November 20, 2024