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April 12, 2025

Ana Mendes e Lídia Pereira

 

Ana Mendes e Lídia Pereira estão a debater propostas dos respectivos partidos no canal NOW. A Ana Mendes não dá uma para a caixa. Parece o Guterres com aqueles slogans catastrofistas ocos, sem nada de positivo para propor. Posso ser injusta mas tenho para mim que ela não faz a ponta de um corno no Parlamento Europeu. Vejo-a a andar a passear pelos brocantes de Bruxelas.


March 13, 2025

Pedro Nuno Santos na TV

 


A dizer que em 2023, quando o governo PS caiu, a economia, o emprego, e o país cresciam mais e a maior velocidade que em 2024. Olha, o que também crescia mais e a grande velocidade era a corrupção. Tínhamos um governo desgovernado pela corrupção ao mais alto nível.


March 11, 2025

Estou a ver o teatro da AR em directo

 


Quero saber ao certo quem são os actores da nossa desgraça. Sim, porque quem vai pagar as eleições e a crise somos nós, não as pessoas do governo ou dos partidos políticos ou das autarquias ou os seus assessores ou os primos ou os amigos ou os banqueiros ou os escritórios de advogados que mamam do Estado.

A única pessoa que aqui falou com sentido de Estado foi a IL. Não, não pensa que o PM tenha agido bem. Cometeu muitos erros evitáveis, mas também não acredita que os erros sejam de molde a mergulhar o país numa crise no meio da conjuntura internacional em que estamos e com o risco de interrompermos o momento positivo da economia e afundarmo-nos outra vez. 

O PM quis hoje salvar aqui o convento mas já foi tarde... também porque o líder do PS, talvez influenciado pela Alexandra Leitão, uma pessoa dogmática e de pouco entendimento que infelizmente parece ser a eminência parda do partido, manteve uma posição extremista e irresponsável.

Os outros partidos dos extremos estão ali para partir o que houver a partir porque para eles, quanto pior, melhor. O Rui Tavares comparou Montenegro a Trump... 

Montenegro mostrou amadorismo - dispôs-se a ser alvo e a oposição atirou; e o PS e a oposição mostrou má fé. 

Não há confiança neste líderes para estarem à frente do país. Um e outro são inflexíveis e mais preocupados, um consigo mesmo e o outro com inquisições espectáculo, que com os interesses do país.

Fui lá dentro e quando voltei dei com eles num intervalo qualquer. É o prenúncio da tempestade. Apetece-me dizer um palavrão. Este país às vezes está quase, quase, mas nunca chega lá porque temos estes políticos sem sentido de Estado.

E caiu o governo... 

Os nossos representantes políticos? Uma lástima.


March 10, 2025

Havia alguma necessidade de Montenegro se sujeitar a ter de ouvir as nojices deste homem?

 

Um homem que tem mais processos na justiça que um rafeiro tem pulgas? Não.

Em novembro de 2023 o Ministério Público abriu um processo-crime contra o então primeiro-ministro com fundamentos que ainda hoje não se conhecem exatamente. O primeiro-ministro demitiu-se, o Governo caiu, a maioria absoluta esfumou-se e cinco meses depois a direita regressava ao poder. Um golpe perfeito.
Estamos agora em 2025 e o país ficou a saber que o atual primeiro-ministro recebeu avenças de grupos privados durante todo o tempo em que exerceu funções - e o Ministério Público não abriu nenhuma investigação. - José Sócrates in DN
Ainda estamos a tempo de evitar esta crise. Nem o primeiro-ministro exige uma voto de confiança da oposição, nem a oposição exige escarafunchar num caso que já foi explicado totalmente. Insistir na exploração da crise, equiparando o actual primeiro-ministro a Sócrates, é uma irresponsabilidade que lhe dá razão quanto a não querer governar com essa suspeita e uma evidência de quererem pôr os interesses do partido acima do interesse do país. 
Por outro lado, o primeiro-ministro insistir num voto de confiança quando a oposição já chumbou o voto de desconfiança, dizendo com isso que apoia a continuação do governo, e não havendo nenhum movimento no país a pedir ou pressionar para a demissão do primeiro-ministro, é mostrar que tem os seus interesses particulares acima do interesse do país.
Se ambos os líderes -o do governo e o da oposição PS- insistirem em eleições passado tão pouco tempo de termos tido eleições e havendo problemas complicados para resolver no país e na Europa, por questões de lana-caprina, em meu entender mostram que não têm perfil nem estatura para estar à frente dos destinos do país e não merecem a nossa confiança.

February 13, 2025

O PS do «socialismo esquemático» quer muito o Vitorino como Presidente

 


Vitorino já ocupou muitos cargos políticos mas em nenhum deles fez alguma coisa de relevante pelo país. Não podemos dizer, 'Vitorino, enquanto ocupou tal cargo, tomou esta ou aquela medida que foram importantes para o país'. Em contrapartida, o que podemos dizer é que ele andou por muitas empresas que capturam muitos milhões ao Estado, enquanto administrador. Que PS o quer muito como Presidente? O PS do «socialismo esquemático».


Medina: “Vitorino é o português mais bem preparado para ser Presidente da República”


Ex-ministro das Finanças de Costa pressiona o antigo comissário europeu a avançar como candidato presidencial e deixa também elogios a Augusto Santos Silva.

Helena Pereira, Susana Madureira Martins (Renascença) e Rui Gaudêncio

Público

November 01, 2024

O pior do PS é comportar-se como uma seita

 


Santos Silva não compreende as Críticas a Guterres

O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, mostra-se surpreendido pelas críticas à atuação do secretário-geral das Nações Unidas e diz ter visto com naturalidade a participação do responsável máximo da ONU na cimeira dos BRIC em Kazan. «Faz bem em ir a uma cimeira que atualmente representa 40% da população mundial».

Jornal i

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Espero, sinceramente, que Pedro Nuno Santos mude esse padrão de vida do PS que vem de longe, de Almeida Santos e tem pouquíssimas excepções - António Seguro, Mª de Belém e não sei se mais alguém.

Aqui neste artigo onde se diz que em privado, todos criticam Guterres por ter escolhido ir legitimar a guerra de Putin depois de ter também escolhido desprezar a cimeira de paz, SS vem dizer que não, que ele fez muito bem em ir, porque os BRICs são 40% da população mundial. 

Evidentemente que SS sabe que a ONU é constituída por países e não pessoas individuais e que a cada país corresponde um voto - caso contrário, a Índia e a China tinham 50% dos votos de todo o mundo. Portanto, SS mente na senda do que é costume nos líderes PS quando têm de defender imoralidades e por vezes bandidagens de correligionários do PS, porque o seu princípio é o de que se defende sempre alguém do PS, mesmo que fosse um assassino.

O PS português comporta-se como uma seita: promovem-se os amigos, cujo tacho e vidinha estão muito acima da defesa dos interesses do povo; defendem-se até ao obsceno -Cabrita vem logo à mente-, mesmo que para isso tenham que morrer pessoas, destruir serviços inteiros do Estado ou destruir profissões e com isso causar prejuízo a dezenas de milhar de pessoas durante dezenas de anos - veja-se o caso de Lurdes Rodrigues e João Costa na educação; condecoram obscenamente os piores de entre eles - António Costa foi condecorado há dias, por um organismo da ONU, com o mesmo prémio de Nelson Mandela - e enriquecem-se uns aos outros, com o maior desprezo pela decência, pela verdade e, acima de tudo, pelas pessoas.

Os piores exemplos deste comportamento de seita: Almeida Santos, Vitor Constâncio, Guterres, Sócrates, Ferro Rodrigues, António Costa e, talvez o pior de todos, Augusto Santos Silva, o dog de Sócrates e em geral do PS. Santos Silva deve pensar que isto é lealdade, mas não é, é só imoralidade e comportamento de seita. 

Nas seitas os líderes são inquestionáveis e seguidos dogmaticamente, com ausência de escrúpulos e racionalidade. É a pior característica do PS: comportam-se como uma seita e quem paga somos todos nós.

August 27, 2024

Mais um inútil filho de um pai que nos há-de sorver os dinheiros públicos para fazer vidinha



A ascensão política e mediática de Pedro Tadeu Costa

Vejamos o currículo. Pedro Costa tem 34 anos e foi presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique, que venceu por 25 votos em 2021. Saiu em Abril, antes do final do mandato, por entender que era “tempo de fechar um ciclo”. Abandonou o cargo para que foi eleito dando a entender que Carlos Moedas estava a prejudicar a freguesia por ele ser filho de quem era – e entrou pela porta grande no sector privado, como director-geral do grupo de comunicação GCI, um desafio que abraçou “com muito entusiasmo”. O entusiasmo não durou: três meses depois já está a assinalar o seu desejo de regressar à política autárquica em 2025.

Pedro Tadeu Costa não foi secretário de Estado, não foi deputado, não foi sequer chefe de gabinete. Foi presidente de junta e saiu antes do fim do mandato. É director de um grupo privado e mal entrou está a dizer que quer sair. Isto não é currículo que justifique a atenção que a comunicação social lhe dedica. Não justifica as entrevistas individuais. Não justifica os espaços de comentário. E não justifica que se leve a sério que Pedro Costa seja, como o Expresso noticiou, um dos nomes equacionados pelo PS, a par de Alexandra Leitão e Mariana Vieira da Silva, para concorrer contra Moedas em Lisboa.

“É sempre simpático ver que há um crédito na opinião pública associado às minhas hipóteses para a vida autárquica”, disse Pedro Costa ao Observador. Só que não há crédito nenhum, e a opinião pública não tem nada a ver com isto. O que há, isso sim, é a criação de uma nova personagem política por osmose familiar – o rei António partiu para terras distantes e deixou-nos o príncipe Pedro –, com a comunicação social eternamente fascinada com a Monarquia Socialista Portuguesa, e sempre disponível para a promover. O país continua a ter Casa Real. Só não é a de Bragança.

JMT in publico.pt

July 12, 2024

Três pormaiores:




Líder do PS acusa Governo de colocar em causa o “estado social, o SNS e a escola pública”, mas não explica de que forma as medidas anunciadas vão afetar “os serviços públicos”. "Em poucos meses”, garante Pedro Nuno Santos, o Governo está “a prescindir de milhares de milhões de euros de receita. Para Pedro Nuno Santos, há uma justificação para que o Governo esteja a tomar “medidas com elevado custo orçamental”: a situação "orçamental e financeira suficientemente confortável” deixada pelo executivo de António Costa. (DN)

As receitas de que o governo prescinde, segundo PNS, são: 

(...) o IRC, a redução de 21% para 19%, poderá custar 500 milhões; a subida do apoio aos pensionistas deverá custar 300 milhões; o fim do imposto de selo nas operações de tesouraria deverá custar 10 milhões de euros; a redução no IRS deverá rondar os 460 milhões; o IRS Jovem está calculado em mil milhões; a contabilização dos anos de carreira do professores traduz-se em cerca de 300 milhões; o suplemento para as forças de segurança ronda os 150 milhões; a isenção de IMT e imposto de selo na compra de primeira casa rondará os 50 milhões; o programa de apoio ao arredamento foi reforçado para 10 milhões, a isenção de imposto que baixa de 10% para 5% terá um impacto “inferior a 100 milhões”. (DN)

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Três pormaiores:

1º - Sem investimento não há desenvolvimento;

2º - a situação "orçamental e financeira suficientemente confortável” deixada pelo executivo de António Costa deve-se a um desinvestimento tão profundo, nomeadamente nos serviços públicos, que os puseram à beira da morte com as consequências que estão diariamente à vista. Para inverter essa situação é preciso investir.

3º - A valorização das carreiras não significa só custos. Parte do dinheiro volta para o Estado em impostos e a que não volta é a que vai contribuir, se bem despendida e gerida, para o desenvolvimento geral do país.

July 09, 2024

Joana Marques Vidal

 


A PGR que Costa não quis, apesar do excelente trabalho por todos reconhecido -pelos pares e pela sociedade política e civil-, porque não reconhecia intocáveis. Infelizmente, para ele, a que veio a seguir não correspondeu às suas expectativas de ter intocáveis sagrados. Não lho perdoam.


Morreu ex-procuradora-geral da República Joana Marques Vidal




May 19, 2024

Pode um primeiro-ministro dizer que os enfermeiros são umas bestas?

 


Ou dizer que os médicos são uns cobardes? Pode um ministro das finanças dizer que os professores não valem nada? É que tudo isto aconteceu e não me lembro desta senhora ou da Leitão (que até estava no governo a inventar burocracias incompetentes para controlar professores), se terem indignado com estas observações depreciativas e racistas - se levarmos em conta a maneira como Ana Lopes e Leitão usam o termo. Ou só é racista se for contra turcos e judeus mas se for contra professores ou enfermeiros ou médicos é muito bem aplicado? Dizer que os professores não valem nada e não fazem nada não é o mesmo que o racismo dos holandeses quando dizem que aqui no sul não fazemos nada e somos pobres porque não valemos nada? Não me lembro de terem pedido que os insultuosos fossem mandados calar ou sequer de pedirem que se retratassem ou que tivessem cuidado com as palavras. Nem me lembro de se queixarem, no tempo em que a pessoa Rodrigues era ME e todos os dias saiam nos jornais notícias e títulos absolutamente insultuosos ao nível do terrorismo de Estado contra os professores. Hipócritas... se calhar o que queriam mesmo era que a censura voltasse para calar as pessoas de quem não gostam. O PS, desde Sócrates, tornou-se um partido onde os autoritários florescem.

Pode um deputado dizer que os judeus são uma etnia “mais burra”?

Ana sá Lopes

Pode, segundo Aguiar-Branco. O presidente da Assembleia estendeu a passadeira vermelha a todos os discursos racistas e anti-semitas na Assembleia da República. Um péssimo serviço.


April 24, 2024

"listas para as europeias que desmerecem o 25 de abril" - subscrevo inteiramente e é caso para perguntar: o PSD já relegou as mulheres para o estatuto de donas de casa como mandam os Khamenei do rectângulo?



PS e PSD: listas para as europeias que desmerecem o 25 de abril



De um lado teremos o legado de Costa: serviços públicos em calamidade. Do outro, temos o mediatismo vazio e a política como reduto masculino.


A sério: queria escrever um texto bonito sobre o 25 de abril e a necessidade de destribalizar a data. Enviaria farpas à parte da direita que nunca fez as pazes com o dia, não porque seja mais antidemocrática que a esquerda, mas porque gostavam da ordem e da hierarquia social do Estado Novo. Daria vergastadas na
esquerda que usa o 25 de abril como momento de fornecer uma humilhação pública generalizada à direita, colocando-nos num lugar de segunda na ordem democrática.

Iria ao 25 de novembro, defendendo a normalização. À direita para deixar de equiparar ao 25 de abril, numa tentativa de o menorizar. E à esquerda para parar o ranço pela derrota do PCP e reconhecer a relevância da data. Deambularia também pelo meu apreço por ter crescido em democracia e, até, por ter sido criança e adolescente num período pós-ditatorial, quando há a maior liberdade que se segue ao fim de tempos de contenção e censura e espartilhos sociais.

Porém terão de ficar com esta minha demonstração de intenções, porque entraram em cena as listas para as europeias do PSD e do PS. Também vai ser um texto sobre o 25 de abril, de certa maneira. Mais na linha: com o esboroar crescente da simpatia pela democracia e com crescimento de direitas e esquerdas iliberais e pouco democráticas, os nossos dois maiores partidos entretêm-se a arriscar ainda mais a benevolência dos eleitores para com os partidos supostamente centristas e moderados.

Diria eu que PSD e PS têm particular responsabilidade em seguir escrupulosamente boas práticas éticas e políticas, escolher protagonistas de qualidade e não passar a ideia de que a política é só um meio de sustento para militantes. A ilusão de que o serviço público norteia os políticos devia ser veiculada. Sucede que estes partidos não concordam.

Comecemos pelo PS. Os três lugares cimeiros da lista ao Parlamento Europeu – Marta Temido, Francisco Assis e Ana Catarina Mendes – são socialistas eleitos para o parlamento nacional há menos de dois meses. Fizeram campanha pelo PS, apresentaram-se aos eleitores dispondo-se a serem os seus representantes no órgão legislativo nacional, assumiram esse compromisso com os eleitores selado com aquilo que é sagrado na democracia – os votos, a fonte de legitimidade do poder.

Mas aparentemente são políticos instáveis e pouco confiáveis, porque logo depois de terem assumido um compromisso com os eleitores para a Assembleia da República, ainda os votos não arrefeceram, já estão a apresentar-se a eleições para outros lados mais bem pagos e mais glamourosos.

É simples: se Pedro Nuno Santos queria estes três políticos para o Parlamento Europeu, não os apresentava às eleições nacionais. Se estes nomes resultaram de negociações internas, ou se foram impostos, bem, um líder também é alguém que impõe mínimos éticos: Pedro Nuno Santos só teria de fazer saber que os candidatos se devem apresentar de boa-fé aos eleitores, ou a um lugar ou a outro, e que os compromissos assumidos com os cidadãos são para cumprir.

Três deputados candidatando-se nas legislativas para logo a seguir se candidatarem às europeias é uma fraude ética e um desrespeito aos eleitores. O pior da política, visto como um meio à disposição dos militantes do PS para tratarem da sua vida. Serviu para quê? Para estes três elementos terem ordenado até rumarem a Bruxelas? É pequeno, poucochinho e desmerece a democracia.

A escolha da cabeça de lista também é sintomática. Marta Temido é o rosto do SNS empancado, sem funcionar. Como ministra, acordou com o BE extinguir as PPP na Saúde e promoveu o fim de umas tantas. Pedro Nuno Santos pode querer afastá-la de uma candidatura a Lisboa e tirar votos ao BE. Contudo, não dá confiança na consistência política do líder do PS a escolha de alguém com o perfil estatista e antiprivados de Marta Temido, sobretudo depois de passar uma campanha garantindo não ter nenhum dogma contra privados.

No PSD o cenário não é melhor. Não sei se houve alguma viagem no tempo da cúpula do PSD até às cavernas, mas a primeira mulher do PSD (Lídia Pereira) aparece em quinto lugar da lista. Ou seja, se a AD eleger 5, 6 ou 7 eurodeputados (muito provável), só haverá uma mulher do PSD. Para comparação: em 2019, o PSD, em seis, elegeu três mulheres.

Piora. O cabeça de lista é Sebastião Bugalho, escolhido por mistérios insondáveis que deixaram o PSD em choque (e pavor). Nada contra o comentador, que conheço há vários anos. Simplesmente escapa-me o CV mostrando qualquer mérito que valha a promoção a cabeça de lista para o Parlamento Europeu. Foi brevemente jornalista, esteve brevemente ligado a Miguel Pinto Luz em Cascais. De resto, fez comentário político. Usualmente sobre a espuma dos dias, nem sequer comentário particularmente reflexivo ou com pensamento próprio.

O PSD é isto? O partido que quer promover aos píncaros o jovem homem que não provou nada mas tem talento e potencial? É bastante consistente com a ausência de mulheres nas listas. Contudo não lhe chamaria "disruptivo", ao contrário de Montenegro. Está mais para os lados do profundamente reacionário. Assim como antes do 25 de abril.

Que o PSD nestas europeias proponha aos portugueses votarem num jovem de carreira e concretizações curtas, só porque aparece na televisão e é mediático nas redes sociais e, ademais, se sabe promover e criar uma alargada rede de contactos – bem, haverá alguma obscura e retorcida lógica nisto, mas não a descortino. E, ingenuamente, tinha a expetativa de, depois de oito anos de mais parra que uvas, o PSD, não descurando a forma e a boa comunicação, privilegiasse a substância. Depois de tanta conversa de Montenegro sobre mulheres na campanha eleitoral, e a escolha de boas ministras, também não esperava regresso a tamanha alienação (ou traição?) da maioria dos eleitores do PSD (i.e., mulheres).

De um lado teremos o legado de Costa na sua versão clímax da maior característica destes governos: serviços públicos em calamidade. E desrespeito pelo compromisso com os eleitores. Do outro, temos o mediatismo vazio e a política como reduto masculino. Desconfio que os eleitores mais sábios irão passar o 9 de junho na praia, sem se maçarem com eleições. Os menos sábios votarão naquele partido que não gosta do 25 de abril; e é contra o regime mas deita a mão a todos os refugos do regime. Muitos cravos para PSD e PS.

Maria João Marques

April 19, 2024

O Presidente e o PS não se calam com isto

 

O PS e MRS tanto criticaram PPC por se queixar de Costa ir para o governo tendo perdido eleições e agora não se calam com isto de Costa se ter demitido. Demitiu-se porque quis e já foi tarde.


Marcelo diz que dissolução era sonho da direita mas só aconteceu porque houve circunstâncias inesperadas



Costa diz que “a direita andava num frenesim” e “ocasião fez a decisão” de Marcelo dissolver o Parlamento e antecipar eleições
Lusa

Até parece que alguém o obrigou a demitir-se.

February 07, 2024

Está um tal Miguel Roque Prata na TV

 


A fazer a apologia de Pedro Nuno Santos de uma maneira que raia o ridículo porque diz que ele é a única pessoa séria que compreende a complexidade dos problemas do país e pode resolvê-los como se ele não tivesse estado neste governo catastrófico e não soubéssemos todos o que "ele fez no Verão passado."


January 12, 2024

Por causa do PS “quantas mães choraram, quantos filhos em vão rezaram, quantas noivas ficaram por casar”




Revisitação


João Luís Mota de Campos
subscritor do Manifesto por uma Democracia de Qualidade

Pode parecer surreal que treze anos decorridos sobre a assinatura em 17 de Maio de 2011 do memorando de entendimento com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI (vulgo, Troika) assinatura protagonizada pelo então Governo PS de José Sócrates, depois das eleições de 5 de Junho de 2011 ganhas pela AD com ampla margem, tenhamos de revisitar estas questões – dolorosas – para analisar as mais recentes convolações políticas do PS.

Neste último fim de semana o PS elegeu o seu novo líder, Pedro Nuno Santos, e despediu-se em apoteose do seu anterior líder e ainda primeiro ministro, António Costa. Do que resultou dos discursos de ambos é que o “diabo é a direita” e o PS tem de andar a corrigir os erros que a “direita” cometeu no período da Troika entre 2011 e 2015. Um mimo…

Das coisas que o PS se esquece e que, portanto, é necessário relembrar, avultam duas ou três: o congelamento ou redução dos salários da função pública e das progressões nas carreiras; a redução das pensões de reforma acima de determinados limiares; a privatização – de que a esquerda tanto se queixa – de determinadas empresas que eram públicas e passaram para a esfera privada.

Primeiro ponto a relembrar é que foi o Governo PS quem lançou Portugal na rota da bancarrota. É verdade que o drama dos deficits orçamentais excessivos e a necessidade de os financiar, não atingiu só Portugal; também a Grécia, a Irlanda, a Itália e até a França tinham deficits excessivos.

No caso português, a nossa impreparação e as despesas orçamentais desreguladas de que Sócrates lançou mão para vencer as eleições de 2009, num momento em que a crise financeira era já muito aguda, foram a causa directa da necessidade do pedido de ajuda.

Em poucas palavras, estávamos a gastar amplamente mais do que podíamos e a diferença entre os gastos e a receita era coberta por empréstimos da banca internacional. A partir do início de 2011 a banca perdeu completamente a confiança no Estado Português e os termos dos empréstimos tornaram-se progressivamente usurários, até se tornarem insuportáveis. Foi preciso pedir ajuda externa, que nos foi concedida ao abrigo de um plano de redução drástica da despesa pública e da introdução de reformas estruturais.

O espectro da bancarrota pairava sobre nós e não havia outras opções.

Quem pediu ajuda, aceitou as respectivas condições e assinou em nome do República, foi o PS. Convinha que os actuais membros desse partido, muitos dos quais eram à época membros do Governo de José Sócrates, tivessem memória – ou vergonha. Mas na falta da memória deles – ou de vergonha – tenhamos nós memória

Foi o PS que negociou e aceitou a redução dos salários da Função Pública, o congelamento das carreiras e da contagem dos tempos de serviço, a redução das pensões de reforma, mil e uma medidas de drástica austeridade para pagar os desvarios de seis anos de Governo PS.

Foi o PS que aceitou que uma série de empresas públicas teriam de ser privatizadas para pagar dívida com o fruto dessas privatizações.

Foi o PS que aceitou que os desembolsos da ajuda negociada dependiam de conclusão positiva das avaliações trimestrais a que a República ficou sujeita, que teriam lugar ao longo dos três anos de duração do programa de ajustamento (avaliações da exacta execução do programa de ajustamento); foi o PS que aceitou que se os objectivos não fossem cumpridos ou se tornasse expectável o seu não cumprimento, seriam adoptadas medidas adicionais de ajustamento.

Tudo isto o PS negociou e aceitou. Não havia outra solução devido à situação de bancarrota em que o PS nos tinha lançado. Só para lembrar.

Entre outras medidas, ficou estipulado e previsto que seriam privatizadas uma série de empresas do universo empresarial público: “3.31. O Governo acelerará o programa de privatizações. O plano existente para o período que decorre até 2013 abrange transportes (Aeroportos de Portugal, TAP, e a CP Carga), energia (GALP, EDP, e REN), comunicações (Correios de Portugal), e seguros (Caixa Seguros), bem como uma série de empresas de menor dimensão”.

Espanta sobremaneira e é quase nauseante que, decorridos 13 anos, haja gente no PS que venha assacar ao Governo de Passos Coelho, apoiado pelo PSD e CDS a culpa destas privatizações.

A técnica de infecção da opinião pública pelo PS vai ao ponto de instrumentalizar o Tribunal de Contas, que perdeu todo o meu respeito, para o pôr a dizer que a privatização da ANA padeceu do mal de ser apressada! Em Maio de 2011 o Governo PS negociou e aceitou que a ANA seria privatizada até 2013; o governo de salvação nacional da AD privatizou a ANA de acordo com os ditames do Memorando de Entendimento em Setembro de 2013.

Sobre estes factos, o homem que queria pôr as pernas dos banqueiros alemães a tremer e que foi ministro das Infraestruturas no Governo Costa vários anos, Pedro Nuno Santos (PNS), atirou: “a privatização da ANA foi um péssimo negócio para o Estado. Foi a privatização mais danosa para o interesse público” porque “estamos a falar de uma empresa que desde que foi privatizada conseguiu realizar em receitas mais de 1.000 milhões do que esperava inicialmente”. (Jornal de Negócios, 18-1-2020).

Se não fosse para chorar, era para rir. PNS queixa-se de que a ANA foi privatizada (!) e que isto correu muito mal, porque na mão dos privados deu muito mais dinheiro do que teria dado nas mãos do Estado, por acaso, o Estado socialista a que ele pertence.

Mas o PS – e mais uma vez, PNS, o desmemoriado – também fustigam a privatização dos CTT. Deve ter sido outro erro… um erro que eles puseram no memorando da troika e que, lá posto, era para cumprir ou substituir por outra medida de efeito equivalente (qual? Mais reduções de pensões?).

A falta de vergonha já se tornou numa marca registada do PS. O que vimos este fim de semana obriga a revisitar o “local do crime”, crime de bancarrota e de imenso prejuízo para o interesse nacional, do qual 10 milhões de portugueses foram as vítimas e de que o perpetrador se vem agora queixar.

Por causa do PS “quantas mães choraram, quantos filhos em vão rezaram, quantas noivas ficaram por casar” quanta gente teve de emigrar, foi para o desemprego, viu a sua vida a andar para trás sem remédio, anos perdidos, esperanças desfeitas, futuro sem horizontes!

Que os mesmos que nos causaram este imenso mal tenham o atrevimento de vir falar nele para culpar outros é coisa tão desavergonhada que verdadeiramente me espanta, mesmo da parte dos socialistas. Mas aqui fica registado o meu espanto com tamanha falta de respeito por todos nós.

(1) Em 8 de Abril de 2011, os Ministros do Eurogrupo e do ECOFIN emitiram uma declaração esclarecendo que o apoio financeiro da UE (mecanismo europeu de estabilização financeira – european financial stabilisation mechanism — EFSM) e da zona euro (facilidade europeia de estabilidade financeira - european financial stability facility — EFSF) seria providenciado na base de um programa político apoiado num condicionalismo rigoroso e negociado com as autoridades portuguesas.

January 10, 2024

PNS = normalização do empobrecimento da escola pública

 


Por ter sido ontem e por dizer respeito ao partido com prolongadas responsabilidades governativas nas últimas décadas, socorro-me do que se lê na moção do agora candidato a Primeiro-Ministro, Pedro Nuno Santos (PNS).

– se insinue que o investimento nos primeiros escalões da carreira docente se fará à custa do sacrifício, por via de cortes salariais, nos vencimentos de quem, hoje, se encontra (ou se apresta para progredir) nos 7.º. 8.º, 9.º e 10.º escalões até porque, ao contrário do que foi dito para a carreira médica, o PS não defende, nem propõe, a valorização da carreira dos professores. Estaremos perante uma habilidade linguística e financeira, assente no aplanamento dos salários, virando os mais novos contra os mais velhos?

Uma vez mais, parece que o desígnio continuará a não ser o de proteger a Escola Pública, mas o de normalizar o seu empobrecimento.

José Manuel Alho



Frase do dia

 


Segundo o congresso socialista: se o PS não se eternizar no poder, a democracia portuguesa vai soçobrar.

  - Maria João Marques

January 08, 2024

Um governo de PNS seria um híbrido Sócrates-Costa




Uma continuação da catástrofe, portanto.

Pedro Silva Pereira, Manuel Pizarro e Ana Catarina Mendes na Comissão Política de Pedro Nuno Santos

Público 

Pedro Nuno Santos convidou o eurodeputado Pedro Silva Pereira, os ministros Manuel Pizarro e Ana Catarina Mendes e o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, António Mendonça Mendes para a Comissão Política Nacional, a direcção política do partido que será escolhida na primeira reunião da comissão nacional, órgão mais alargado que será eleito amanhã pelos congressistas.


January 01, 2024

O PS inteiro está tão diabético de poder que cegou

 


António Costa no PE...??? Para quê?! Para construir uma teia de amigos incompetentes? Para pôr os filhos dos camaradas de partido a estagiar nos gabinetes dos mais altos postos e depois espalhar incompetência lá fora e cá dentro com esse pessoal? Para construir uma clientela de corruptos que escondem notas em vinho e espalhá-los pela Europa toda?  E o que é uma PGR com sensibilidade política? Uma que não ofenda corruptos e traficantes de influências? Que seja escrava do PS mesmo quando o crime entra pelos olhos adentro? 

Qual é a parte da gravidade da governação de Costa  e seus ministros e SE e amigos e adejantes que Ana Gomes não percebeu? Está tão diabética com o poder do PS sobre tudo e todos que cegou?

Os desejos de Ana Gomes para 2024: "António Costa no Parlamento Europeu, um PR com autoridade, uma PGR com sensibilidade política"



December 18, 2023

A campanha eleitoral está ao nível de um acampamento de senhores de etnia diferente




Nem uma ideia, nem uma solução - só chamar nomes e demagogia. 


Pedro Nuno considera que "já pouco distingue" a linguagem do PSD e do Chega


Novo secretário-geral do PS defendeu uma vitória nas eleições legislativas que permita "liderar uma solução de Governo com estabilidade". DN