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February 07, 2024

Está um tal Miguel Roque Prata na TV

 


A fazer a apologia de Pedro Nuno Santos de uma maneira que raia o ridículo porque diz que ele é a única pessoa séria que compreende a complexidade dos problemas do país e pode resolvê-los como se ele não tivesse estado neste governo catastrófico e não soubéssemos todos o que "ele fez no Verão passado."


January 12, 2024

Por causa do PS “quantas mães choraram, quantos filhos em vão rezaram, quantas noivas ficaram por casar”




Revisitação


João Luís Mota de Campos
subscritor do Manifesto por uma Democracia de Qualidade

Pode parecer surreal que treze anos decorridos sobre a assinatura em 17 de Maio de 2011 do memorando de entendimento com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI (vulgo, Troika) assinatura protagonizada pelo então Governo PS de José Sócrates, depois das eleições de 5 de Junho de 2011 ganhas pela AD com ampla margem, tenhamos de revisitar estas questões – dolorosas – para analisar as mais recentes convolações políticas do PS.

Neste último fim de semana o PS elegeu o seu novo líder, Pedro Nuno Santos, e despediu-se em apoteose do seu anterior líder e ainda primeiro ministro, António Costa. Do que resultou dos discursos de ambos é que o “diabo é a direita” e o PS tem de andar a corrigir os erros que a “direita” cometeu no período da Troika entre 2011 e 2015. Um mimo…

Das coisas que o PS se esquece e que, portanto, é necessário relembrar, avultam duas ou três: o congelamento ou redução dos salários da função pública e das progressões nas carreiras; a redução das pensões de reforma acima de determinados limiares; a privatização – de que a esquerda tanto se queixa – de determinadas empresas que eram públicas e passaram para a esfera privada.

Primeiro ponto a relembrar é que foi o Governo PS quem lançou Portugal na rota da bancarrota. É verdade que o drama dos deficits orçamentais excessivos e a necessidade de os financiar, não atingiu só Portugal; também a Grécia, a Irlanda, a Itália e até a França tinham deficits excessivos.

No caso português, a nossa impreparação e as despesas orçamentais desreguladas de que Sócrates lançou mão para vencer as eleições de 2009, num momento em que a crise financeira era já muito aguda, foram a causa directa da necessidade do pedido de ajuda.

Em poucas palavras, estávamos a gastar amplamente mais do que podíamos e a diferença entre os gastos e a receita era coberta por empréstimos da banca internacional. A partir do início de 2011 a banca perdeu completamente a confiança no Estado Português e os termos dos empréstimos tornaram-se progressivamente usurários, até se tornarem insuportáveis. Foi preciso pedir ajuda externa, que nos foi concedida ao abrigo de um plano de redução drástica da despesa pública e da introdução de reformas estruturais.

O espectro da bancarrota pairava sobre nós e não havia outras opções.

Quem pediu ajuda, aceitou as respectivas condições e assinou em nome do República, foi o PS. Convinha que os actuais membros desse partido, muitos dos quais eram à época membros do Governo de José Sócrates, tivessem memória – ou vergonha. Mas na falta da memória deles – ou de vergonha – tenhamos nós memória

Foi o PS que negociou e aceitou a redução dos salários da Função Pública, o congelamento das carreiras e da contagem dos tempos de serviço, a redução das pensões de reforma, mil e uma medidas de drástica austeridade para pagar os desvarios de seis anos de Governo PS.

Foi o PS que aceitou que uma série de empresas públicas teriam de ser privatizadas para pagar dívida com o fruto dessas privatizações.

Foi o PS que aceitou que os desembolsos da ajuda negociada dependiam de conclusão positiva das avaliações trimestrais a que a República ficou sujeita, que teriam lugar ao longo dos três anos de duração do programa de ajustamento (avaliações da exacta execução do programa de ajustamento); foi o PS que aceitou que se os objectivos não fossem cumpridos ou se tornasse expectável o seu não cumprimento, seriam adoptadas medidas adicionais de ajustamento.

Tudo isto o PS negociou e aceitou. Não havia outra solução devido à situação de bancarrota em que o PS nos tinha lançado. Só para lembrar.

Entre outras medidas, ficou estipulado e previsto que seriam privatizadas uma série de empresas do universo empresarial público: “3.31. O Governo acelerará o programa de privatizações. O plano existente para o período que decorre até 2013 abrange transportes (Aeroportos de Portugal, TAP, e a CP Carga), energia (GALP, EDP, e REN), comunicações (Correios de Portugal), e seguros (Caixa Seguros), bem como uma série de empresas de menor dimensão”.

Espanta sobremaneira e é quase nauseante que, decorridos 13 anos, haja gente no PS que venha assacar ao Governo de Passos Coelho, apoiado pelo PSD e CDS a culpa destas privatizações.

A técnica de infecção da opinião pública pelo PS vai ao ponto de instrumentalizar o Tribunal de Contas, que perdeu todo o meu respeito, para o pôr a dizer que a privatização da ANA padeceu do mal de ser apressada! Em Maio de 2011 o Governo PS negociou e aceitou que a ANA seria privatizada até 2013; o governo de salvação nacional da AD privatizou a ANA de acordo com os ditames do Memorando de Entendimento em Setembro de 2013.

Sobre estes factos, o homem que queria pôr as pernas dos banqueiros alemães a tremer e que foi ministro das Infraestruturas no Governo Costa vários anos, Pedro Nuno Santos (PNS), atirou: “a privatização da ANA foi um péssimo negócio para o Estado. Foi a privatização mais danosa para o interesse público” porque “estamos a falar de uma empresa que desde que foi privatizada conseguiu realizar em receitas mais de 1.000 milhões do que esperava inicialmente”. (Jornal de Negócios, 18-1-2020).

Se não fosse para chorar, era para rir. PNS queixa-se de que a ANA foi privatizada (!) e que isto correu muito mal, porque na mão dos privados deu muito mais dinheiro do que teria dado nas mãos do Estado, por acaso, o Estado socialista a que ele pertence.

Mas o PS – e mais uma vez, PNS, o desmemoriado – também fustigam a privatização dos CTT. Deve ter sido outro erro… um erro que eles puseram no memorando da troika e que, lá posto, era para cumprir ou substituir por outra medida de efeito equivalente (qual? Mais reduções de pensões?).

A falta de vergonha já se tornou numa marca registada do PS. O que vimos este fim de semana obriga a revisitar o “local do crime”, crime de bancarrota e de imenso prejuízo para o interesse nacional, do qual 10 milhões de portugueses foram as vítimas e de que o perpetrador se vem agora queixar.

Por causa do PS “quantas mães choraram, quantos filhos em vão rezaram, quantas noivas ficaram por casar” quanta gente teve de emigrar, foi para o desemprego, viu a sua vida a andar para trás sem remédio, anos perdidos, esperanças desfeitas, futuro sem horizontes!

Que os mesmos que nos causaram este imenso mal tenham o atrevimento de vir falar nele para culpar outros é coisa tão desavergonhada que verdadeiramente me espanta, mesmo da parte dos socialistas. Mas aqui fica registado o meu espanto com tamanha falta de respeito por todos nós.

(1) Em 8 de Abril de 2011, os Ministros do Eurogrupo e do ECOFIN emitiram uma declaração esclarecendo que o apoio financeiro da UE (mecanismo europeu de estabilização financeira – european financial stabilisation mechanism — EFSM) e da zona euro (facilidade europeia de estabilidade financeira - european financial stability facility — EFSF) seria providenciado na base de um programa político apoiado num condicionalismo rigoroso e negociado com as autoridades portuguesas.

January 10, 2024

PNS = normalização do empobrecimento da escola pública

 


Por ter sido ontem e por dizer respeito ao partido com prolongadas responsabilidades governativas nas últimas décadas, socorro-me do que se lê na moção do agora candidato a Primeiro-Ministro, Pedro Nuno Santos (PNS).

– se insinue que o investimento nos primeiros escalões da carreira docente se fará à custa do sacrifício, por via de cortes salariais, nos vencimentos de quem, hoje, se encontra (ou se apresta para progredir) nos 7.º. 8.º, 9.º e 10.º escalões até porque, ao contrário do que foi dito para a carreira médica, o PS não defende, nem propõe, a valorização da carreira dos professores. Estaremos perante uma habilidade linguística e financeira, assente no aplanamento dos salários, virando os mais novos contra os mais velhos?

Uma vez mais, parece que o desígnio continuará a não ser o de proteger a Escola Pública, mas o de normalizar o seu empobrecimento.

José Manuel Alho



Frase do dia

 


Segundo o congresso socialista: se o PS não se eternizar no poder, a democracia portuguesa vai soçobrar.

  - Maria João Marques

January 08, 2024

Um governo de PNS seria um híbrido Sócrates-Costa




Uma continuação da catástrofe, portanto.

Pedro Silva Pereira, Manuel Pizarro e Ana Catarina Mendes na Comissão Política de Pedro Nuno Santos

Público 

Pedro Nuno Santos convidou o eurodeputado Pedro Silva Pereira, os ministros Manuel Pizarro e Ana Catarina Mendes e o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, António Mendonça Mendes para a Comissão Política Nacional, a direcção política do partido que será escolhida na primeira reunião da comissão nacional, órgão mais alargado que será eleito amanhã pelos congressistas.


January 01, 2024

O PS inteiro está tão diabético de poder que cegou

 


António Costa no PE...??? Para quê?! Para construir uma teia de amigos incompetentes? Para pôr os filhos dos camaradas de partido a estagiar nos gabinetes dos mais altos postos e depois espalhar incompetência lá fora e cá dentro com esse pessoal? Para construir uma clientela de corruptos que escondem notas em vinho e espalhá-los pela Europa toda?  E o que é uma PGR com sensibilidade política? Uma que não ofenda corruptos e traficantes de influências? Que seja escrava do PS mesmo quando o crime entra pelos olhos adentro? 

Qual é a parte da gravidade da governação de Costa  e seus ministros e SE e amigos e adejantes que Ana Gomes não percebeu? Está tão diabética com o poder do PS sobre tudo e todos que cegou?

Os desejos de Ana Gomes para 2024: "António Costa no Parlamento Europeu, um PR com autoridade, uma PGR com sensibilidade política"



December 18, 2023

A campanha eleitoral está ao nível de um acampamento de senhores de etnia diferente




Nem uma ideia, nem uma solução - só chamar nomes e demagogia. 


Pedro Nuno considera que "já pouco distingue" a linguagem do PSD e do Chega


Novo secretário-geral do PS defendeu uma vitória nas eleições legislativas que permita "liderar uma solução de Governo com estabilidade". DN

December 11, 2023

Costa: eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu

 


Costa só pensa em si mesmo. Estamos todos mais pobres, o país está mais pobre, mais corrupto, mais incompetente, mais descredibilizado mas ele vem dizer-nos que está magoado. Que nos interessa que esteja magoado? 'Des-magoe-se.' Vá fazer terapia. Desapareça e leve consigo os galambas e os cabritas todos que enfiou no governo.


Costa está “magoado” e questiona se hoje procuradora e Presidente “fariam o mesmo”

O primeiro-ministro confirma que só tomou a decisão de se demitir depois de a procuradora-geral da República ter “enxertado um parágrafo final onde anunciou” haver um processo a seu respeito.

December 06, 2023

O festim pidesco de um governo morto





O festim pidesco de um governo morto

Santana Castilho

1. Por entre os temas que dominam os noticiários, passou de fininho uma sinistra proposta do Governo (Proposta de Lei n.º 89/XV), que pretendia, entre outras coisas e de sorrelfa, criminalizar o pensamento, a palavra livre e a opinião que expressasse críticas sobre convicções políticas ou ideológicas alheias.
A proposta, entretanto abandonada, tem relevância para lá do que tentou. Com efeito, foi mais uma manifestação da continuada conduta desrespeitadora de direitos constitucionais, por parte de António Costa.

Sim, porque foi ele que, em plena gestão da pandemia, assumindo a Constituição da República Portuguesa (CRP) como um estorvo, que não como a referência que devia respeitar e cumprir, teve o topete de dizer que se faria o que ele decidisse, dissesse a CRP o que dissesse.

Sim, porque foi sob sua égide, como secretário-geral do PS, que foi ensaiado um conúbio com o PSD para promover uma revisão constitucional que visava suprimir o direito à liberdade, consignado no Artº 27º da CRP, para que os cidadãos pudessem ser detidos sem ordem judicial, para que a livre circulação pudesse ser proibida sem necessidade de decretar o estado de emergência e para que o Estado pudesse devassar as comunicações privadas, com a mesma ligeireza com que a PIDE devassava o correio.

Sim, porque António Costa ficará para a posteridade como o primeiro-ministro que mais vezes recorreu a mecanismos de excepção para impedir greves e permitiu os maiores atropelos ao seu exercício, de que são exemplos as discutíveis requisições civis de enfermeiros e professores, polícias a baterem à porta de motoristas de viaturas de transporte de matérias perigosas e polícia de choque usada para intimidar grevistas e proteger fura-greves, no caso dos estivadores.
Por outro lado, a proposta em análise apresentou-se simplesmente coerente com o festim pidesco de um governo morto, bem ilustrado pelos casos que se seguem.

2. A directora do Agrupamento de Escolas Júlio Dinis, em Gondomar, foi acusada de violação dos deveres de imparcialidade e lealdade porque, na sede do agrupamento que dirige, um grupo de docentes afixou uma tarja onde se lê “Estamos a dar a aula mais importante das nossas vidas”. Ao que consta, a “nota de culpa” propõe agora a sanção de suspensão, que implica a perda de salário, e a perda de mandato.
Não há o delito de opinião no ordenamento jurídico vigente, muito menos admitido no conceito de Estado de Direito Democrático, expresso no Artº 2º da CRP. Portanto, só a hipocrisia de quem manda e a coluna vertebral gelatinosa de quem obedece explica este grosseiro atropelo ao Artº 37º da CRP, que institui o direito à liberdade de expressão e informação, exercido pela comunidade de docentes do Agrupamento de Escolas Júlio Dinis.

Neste caso, não assistimos apenas à submissão da Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) aos desígnios políticos da casta que se apossou do Ministério da Educação (ME) e à sua utilização para exercer um execrável controlo ideológico sobre tudo e todos. Assistimos, também, ao resvalar das intervenções da IGEC, outrora respeitável e independente, para metodologias de cariz pidesco.

3. Como é sabido, o poder judicial já havia declarado ilegais os serviços mínimos impostos para dias de aulas e para as avaliações finais dos 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 10.º anos. Agora, conhecemos um novo acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), que declarou ilegais os serviços mínimos impostos à greve às avaliações dos anos com provas finais ou exames (9.º, 11.º e 12.º anos). Depois desta exposição do ME como vulgar fora de lei na matéria, ficaria bem uma palavra de contrição. Mas das consciências cavernosas dos governantes só nos chegou um cobarde silêncio.

4. Num belo lance de grosseira demagogia, um comunicado do ME deu-nos a conhecer que a Direção-Geral da Educação (DGE) passou a ter um conselho consultivo de alunos, que participarão nas reuniões mensais de dirigentes daquele órgão, podendo, entre outras atribuições, discutir propostas no âmbito da competência da DGE. Entendamo-nos, ministro João Costa: quem poderia opinar neste contexto são os professores, não alunos em processo de formação e crescimento. Enxergue-se, ministro João Costa! Mesmo a demagogia tem limites!


November 20, 2023

Não deixar à justiça o que é da justiça

 


Não se consegue abrir um jornal sem ataques ao MP. Apesar do PM dizer desde há anos que "à justiça o que é da justiça", nem ele nem os seus companheiros de amiguismo deixam que a justiça trabalhe. Confesso que não sei como funciona, por dentro, a orgânica dos casos: quem acusa, quem faz a instrução, que meios usam, quais são os critérios para constituir alguém arguido, etc. Sei alguma coisa do que vou lendo mas é insuficiente para compreender os meandros das situações.

Porém sei ler e ajuizar dos argumentos que se atiram à praça pública. (em privado calculo que seja um rodopio de telefonemas de gente que "está-se a cagar para o segredo de justiça" e tenta saber quem é quem e a quem é que pode dar uma 'palavrinha' para que tudo se esfume.)

Em primeiro lugar, a culpa desta crise não é do MP, mesmo que tenha cometido algum erro, mas do tráfico de influências (de que o próprio PM se gabou publicamente), da corrupção, do clientelismo, da incompetência negligente e do estado caótico e podre ao mais alto nível da governação, que já motivou a saída de 14 membros do governo.

Em segundo lugar, percebo que atiram cá para fora informação aos pedacinhos de modo a que as coisas apareçam de certo modo. Por exemplo, fala-se que Galamba teve almoços e jantares pagos, desde refeições de 30 euros por cabeça a refeições de 300 euros por cabeça, mas não se diz se foram dois ou se o senhor em questão nunca pagou uma refeição do seu bolso e, portanto, está sempre ao serviço de alguém. Quem diz isso, diz muitos outros aspectos que não sabemos porque não temos acesso a toda a informação, o que me parece ser propositado (estas pequenas fugas cirúrgicas), uma maneira de influenciar a opinião pública. 

Depois, aos políticos, o tráfico de influências parece sempre pouca coisa, uma perk que vem com o cargo, como ter carro de 100 mil euros pago por nós ou comer lagosta a 5 euros no restaurante da AR. Quem não se lembra de Centeno, acabado de chegar ao cargo de ministro das finanças, dar ordem para que o Benfica lhe oferecesse bilhetes para si e família e aparecerem políticos de todos os cantos políticos a dizer que isso não tem importância nenhuma, é normalíssimo? Quem não se lembra do indivíduo do Benfica que está acusado de crimes ter usado o PM para apoio da sua campanha? Favores com favores se pagam...

Pela parte que me cabe, sabendo nós do historial do PS desde Sócrates no que toca a corrupção, amiguismo, aproveitamento de cargo público, traficância de influências, nomeação de primos, entrega de obras de milhões a familiares, promiscuidade com consultores, etc., mesmo sem saber ao certo o que está neste processo (que ainda nem chegou ao lítio) a minha confiança vai para os magistrados e não para estes políticos que já mostraram o que são. Costa não teve pejo em destruir publicamente um homem, fazendo justiça de linchamento público, a pedido de Galamba. Como diz Kasparov, quando um político te mostra como é, acredita.


November 19, 2023

O frenesim da escolha do próximo líder do PS pode ser excitante para o PS mas para nós significa mais do mesmo

 


Os possíveis líderes e seus apoiantes saem todos do governo de Costa. Alguns vêm do governo de Sócrates. Todos foram apoiantes entusiastas e cúmplices das políticas de Costa. Que benefício nos pode isso trazer? Nenhum. Zero. Mais do mesmo: mais amiguismo, mais incompetência, a mesma podridão.
É claro que temos sempre que contar com aquela burrice ideológica das pessoas que pensam pela cabeça e slogans dos seus pastores. 
Há há tempos um colega disse-me que só se podia votar no PS porque o voto em qualquer outro partido era votar no Chega e o Chega ia trazer o fascismo de volta. E quando lhe perguntei se era mesmo ingénuo ao ponto de acreditar nesses slogans de propaganda do Costa para se perpetuar no poder através do medo disse-me que Costa tinha trazido os livros gratuitos para os alunos. E quando lhe perguntei qual é a vantagem de dar livros àqueles que os podem pagar e depois obrigar a que se devolva o livro virgem, que é como dar um papo-seco a um esfomeado mas com a condição de ser devolvido sem dentadas, disse que era difícil falar comigo.


November 13, 2023

Deus e os crentes

 


CRISE POLÍTICA

Ana Gomes: parte da opinião pública "desconfia que isto pode ser um golpe de estado judicial"



Ana Gomes e os outros crentes do PS, a quem chama, "opinião pública", apesar do que tem sido o governo PS nos últimos 5 anos e, particularmente, no último ano e meio onde já 14 governantes foram parar ao olho da rua por corrupção, tráfico de influências, etc. (a ponta do iceberg?) continua a achar que a justiça é que está mal. Nem mesmo depois de Costa ter vindo antes de ontem dizer a público, enquanto PM, que Portugal é um poço de burocracia que entope qualquer investimento, mas que os investidores podem sempre contar com cunhas a Deus que ele cria um simplex ao sétimo dia para levar os interesses dos investidores avante. Nem mesmo depois de Costa ter, nesse mesmo evento, feito a apologia de Centeno para liderar os destinos do partido, a partir do governo, à revelia do próprio partido e no maior desprezo pela AR. Nem mesmo assim os crentes vêem para além do dogma da ideologia.


O Grande Masturbador

 


Foi gabar-se para o FT de ter o Presidente e o PM atrás de si para salvar o país. Não falha uma ocasião de pisar o palco. É um perigo. Um ambicioso e mais outro que se julga Deus. O grande mentor da falência de serviços em que o país está mergulhado. No entanto, Costa continua a considerá-lo uma figura qualquer genial por causa dos títulos e não tem consciência pesada por andar a convidar substitutos à margem do partido que é suposto representar. Costa julgava-se o novo Dono Disto Tudo e Centeno tem essa ambição.

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O Presidente da República desmentiu esta noite ter convidado Mário Centeno para chefiar o Governo. O desmentido foi publicado no site da Presidência, horas depois de o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, ter dito ao Financial Times que recebeu um convite de Marcelo Rebelo de Sousa e de António Costa.


October 11, 2023

As vitórias da maioria de Costa

 

Como sabemos o défice, só para a vidinha de Costa e Medina e seus amigos PSianos é que está no passado. As portagens ferroviárias não param de aumentar enquanto as rodoviárias de transportes estão sempre a baixar. É a aposta na energia verde... outra vitória da maioria de Costa.



Comprou bilhete para 1.ª classe no Intercidades, mas viajou em 2.ª num regional. CP indemnizou-o em 35 cêntimos

Gonçalo Elias viajou numa automotora de serviço regional que nesse dia, excepcionalmente, substituía a composição do Intercidades. Após reclamação, CP indemnizou-o, excepcionalmente, em 35 cêntimos.

October 04, 2023

A chatice dos factos





Ouvi dizer que o primeiro-ministro deu mais uma entrevista tipo, 'Conversas em Família', à CNN a falar de si: eu, eu, eu, eu. Governa para a sua imagem enquanto somos agredidos com esta realidade de nos roubarem aos milhares de milhões. O Governo é benevolente com os corruptos e com todos os que fogem ao fisco na ordem de muitos milhões e depois vem cobrar-nos impostos a nós para tapar os buracos de 20 mil milhões que se sumiram no ralo do compadrio. E depois Medina ainda tem o descaramento de se gabar desta choldrice e o primeiro-ministro de dizer que são os professores que põem o país na miséria. Foi por causa de pessoas como Costa e os seus governos que na 1ª República as pessoas estavam tão dispostas a aceitar um ditador. Um governo com maioria absoluta que tem servido apenas para os chacais se servirem. E ninguém nos livra desta gente.

Governo parte para novo OE com 20 mil milhões de euros perdidos em impostos e apoios bancários


Tribunal de Contas. Há 13 mil milhões de euros em impostos que nunca mais serão pagos, mais um valor incobrável incalculável na tutela da Segurança Social, mais 10 mil milhões de apoios aos bancos, assinala parecer da CGE 2022.

Por exemplo, o valor dos impostos incobráveis já ultrapassa os 13 mil milhões de euros (juros de mora e custas incluídos) e "tem vindo a aumentar, tendo mais do que duplicado face ao valor de 2016 (+170,5%), constituindo um fator de risco acrescido para a sustentabilidade das finanças públicas", avisam os juízes, que fazem a sua análise em contabilidade pública (lógica de caixa).

Este ano, em contas nacionais (lógica do compromisso), o governo diz que voltará a entregar um excedente orçamental, revelou o primeiro-ministro, António Costa, numa entrevista à TVI/CNN Portugal, na segunda-feira.

Santos Silva pertence ao bando da Carmo



Se não gostas das pessoas, neste caso dos deputados da República, é razoável que sejam agredidos - e estes que aqui se vêem pertencem ao bando dos ofendidos e humilhados que não aceitam estar no mesmo espaço que aqueles de quem não gostam. Somos governados por pessoas que não entendem, nem praticam a democracia e por gente infantil e patética. Que pensaria Santos Silva se alguém lhe batesse por não gostar dele ou o que pensariam estes governantes que voltam a cara se as pessoas à sua volta voltassem as costas e a cara sempre que aparecessem? Não pensariam nada porque não pensam.
E ninguém nos livra destas pessoas.


Chega abandona hemiciclo após discussão com Santos Silva


André Ventura, em protesto perante a não condenação do presidente da Assembleia da República às agressões aos deputados do partido na manifestação pela habitação, no sábado, disse que Augusto Santos Silva já não é o presidente daquele grupo parlamentar.


© Álvaro Isidoro / Global Imagens

June 24, 2023

Os [tristes] brilharetes pelos quais o PS se vangloria

 

Ontem vi um bocado dos trabalhos da AR e no fim votaram-se muitas resoluções, umas a seguir às outras. Todas que implicavam apoio às pessoas (a quase totalidade) tiveram o voto contra do PS e foram rejeitadas. PS é o partido socialista com práticas anti-sociais. 


 Brilharetes

Depois de anos repletos de promessas e total inação para resolver o dramático problema da habitação em Portugal, finalmente o Governo anunciou um conjunto de medidas e apoios para as pessoas em maior dificuldade.

Margarida Balseiro Lopes

Uma dessas medidas é o apoio às rendas para quem aufere rendimentos anuais até 38 632 euros e tenha uma taxa de esforço igual ou superior a 35%. Os critérios do acesso a este apoio foram consagrados num decreto-lei. Porém, o que parecia simples e claro tornou-se numa verdadeira dor de cabeça para milhares de cidadãos.

O Governo decidiu, através de um despacho interno das Finanças, que não é do conhecimento público, alterar as regras de cálculo do rendimento, considerando o rendimento bruto, ao invés de considerar a matéria coletável. Esta alteração implica duas consequências: mais de 100 mil famílias ficaram excluídas deste apoio ou ficaram a receber um montante muito inferior ao que tinham direito por lei - e o Estado poupa quase 800 milhões de euros.

Trata-se de um truque que aparenta ser uma grosseira violação daquilo que tinha sido inscrito em lei, mudando as regras legais do apoio e deixando milhares de pessoas sem ajuda ou com apoios inferiores ao que legalmente tinham direito.

Além da dimensão legal, há uma fraude democrática. Houve meses de propaganda em que finalmente anunciavam medidas para apoiar quem mais precisa no acesso à habitação e, afinal, o executivo de António Costa optou por se contradizer e poupar nos apoios que tinham sido anunciados.

Se o Governo não corrigir esta situação, e tendo estas pessoas a lei a seu favor, terão de recorrer a tribunal para fazer valer os seus direitos. Considerando os custos inerentes a ações judiciais, muitos ficarão mesmo privados destes apoios se não houver a assunção de culpa pelo executivo e o imediato cumprimento da lei.

É verdadeiramente incompreensível que o Estado se comporte desta forma com os seus cidadãos, obrigando-os, no limite, a recorrer à justiça. Não se trata apenas de garantir que o Governo cumpra a lei. Trata-se de garantir que o Estado age como uma pessoa de bem, honrando os seus compromissos.


Este não é um caso isolado, apesar dos contornos chocantes deste episódio, em que se pretendeu de forma encapotada cortar num apoio por via de um despacho que ninguém conhecia, com exceção das Finanças. Este é o padrão de um Governo que durante anos anunciava investimentos recorde que depois ficavam muito aquém, com 20% ou 30% de taxas de execução.

Assim se explicam os brilharetes orçamentais pelos quais o PS se vangloria. Foram feitos à custa das vidas dos contribuintes, defraudando as suas expectativas e, muitas vezes, os orçamentos aprovados pelo Parlamento. Este é apenas mais um episódio.

June 13, 2023

Duly noted - é, no mínimo, interessante, ver o PS confirmar que hoje-em-dia é nas escolas que se luta pela democracia

 

Não se calam com o caso dos 2 ou 10 (não sei ao certo) cartazes ordinários sobre Costa e tentam alargá-los a todos os 150 mil professores. Eurico Dias vai ao ponto de comparar os professores aos nazis(!!) e usa, em parte, contra os professores, as mesmas palavras e narrativa que Putin usa contra os ucranianos e Zelensky... 

Ora, isto a mim diz-me que, de facto, os professores estão a ser um incómodo na narrativa pseudo-socialista do governo. E estamos a ser um incómodo, pela mesma razão que os ucranianos são num incómodo para Putin (salvo as devidas distâncias): é que todos os dias lembramos ao país que este governo atraiçoou os seus ideais, as suas promessas e as próprias instituições democráticas. Daí este absurdo, tão baixo como os próprios cartazes, de chegar ao ponto de puxar a cartada do racismo e de comparar os professores aos nazis. 

É rebaixar-se a si mesmo e dar-nos uma importância que -falo por mim- ainda não tinha percebido bem que tínhamos (temos). 

De maneira que é, no mínimo, interessante, ver o PS confirmar que hoje-em-dia é nas escolas que se luta pela democracia, pela ideia de equidade e de justiça social. Duly noted.


May 16, 2023

Cada cavadela, uma minhoca




Mais um dirigente do PS. Quando os exemplos vêm de cima, todos abaixo sentem que têm via verde para fazer malfeitorias. 

Vice-presidente de Gaia e dois empresários detidos em caso que envolve projetos multimilionários

A Polícia Judiciária (PJ) está, esta terça-feira de manhã, a realizar buscas na Câmara Municipal de Gaia e do Porto. Em causa estão suspeitas de crimes de corrupção e recebimento indevido de vantagem relacionados com a área do urbanismo. Já haverá seis detidos, incluindo o vice-presidente da Autarquia gaiense, Patrocínio Azevedo. Na C. M. do Porto, foi apreendido o telemóvel do vereador do Urbanismo, Pedro Baganha.

As buscas, sabe o JN, estão a decorrer nas câmaras de Gaia e do Porto e envolvem cerca de meia centena de inspetores da PJ. Os detidos são o vice-presidente da Câmara de Gaia e outras cinco pessoas, incluindo dois empresários da construção civil e um jurista.

Fonte da Autarquia do Porto confirmou ao JN as buscas "na área do Urbanismo", não adiantando mais pormenores. Em causa, estarão a aprovação por funcionários da câmara de Gaia e pelo decisor político de empreendimentos multimilionários apenas no concelho de Gaia, à margem da lei.

Patrocínio Azevedo é o responsável pelo Planeamento Urbanístico e Política de Solos, Licenciamento Urbanístico, Obras Municipais e Vias Municipais e tem a coordenação da atividade dos operadores de telecomunicações, rede elétrica e rede de gás natural.

May 04, 2023

Estou aqui a ouvir o irmão de Costa

 


Na SIC, a dizer que o Presidente não devia ter falado de dissolução da AR. Não concordo. Mau era se não o tivesse feito e de repente dissolvesse a AR. Isso é que seria incompreensível. Dizê-lo foi uma maneira de dizer ao governo que a degradação das instituições por conta das suas acções, estava cada vez mais evidente e perigosa. E todos vemos o descalabro em que isto está: os governantes a mentirem à AR, a aldrabarem currículos, a armarem teatros para salvar a face, pancadaria no ministério, o SIS a ser chamado como serviçal, as fancarias da TAP... Portanto, o irmão de Costa é o irmão de Costa e está na TV a tentar arrasar o Presidente parta defender o indefensável do mano. O primeiro-ministro, Galamba e Medina têm mostrado leviandade e total indiferença pelas condições de vida empobrecidas dos portugueses e só pensam em si e nos do seu partido. A defesa que o PS tem feito, desde ontem, de toda esta leviandade é uma desesperança para todos nós. Estamos mesmo mal entregues.