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November 01, 2024

O pior do PS é comportar-se como uma seita

 


Santos Silva não compreende as Críticas a Guterres

O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, mostra-se surpreendido pelas críticas à atuação do secretário-geral das Nações Unidas e diz ter visto com naturalidade a participação do responsável máximo da ONU na cimeira dos BRIC em Kazan. «Faz bem em ir a uma cimeira que atualmente representa 40% da população mundial».

Jornal i

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Espero, sinceramente, que Pedro Nuno Santos mude esse padrão de vida do PS que vem de longe, de Almeida Santos e tem pouquíssimas excepções - António Seguro, Mª de Belém e não sei se mais alguém.

Aqui neste artigo onde se diz que em privado, todos criticam Guterres por ter escolhido ir legitimar a guerra de Putin depois de ter também escolhido desprezar a cimeira de paz, SS vem dizer que não, que ele fez muito bem em ir, porque os BRICs são 40% da população mundial. 

Evidentemente que SS sabe que a ONU é constituída por países e não pessoas individuais e que a cada país corresponde um voto - caso contrário, a Índia e a China tinham 50% dos votos de todo o mundo. Portanto, SS mente na senda do que é costume nos líderes PS quando têm de defender imoralidades e por vezes bandidagens de correligionários do PS, porque o seu princípio é o de que se defende sempre alguém do PS, mesmo que fosse um assassino.

O PS português comporta-se como uma seita: promovem-se os amigos, cujo tacho e vidinha estão muito acima da defesa dos interesses do povo; defendem-se até ao obsceno -Cabrita vem logo à mente-, mesmo que para isso tenham que morrer pessoas, destruir serviços inteiros do Estado ou destruir profissões e com isso causar prejuízo a dezenas de milhar de pessoas durante dezenas de anos - veja-se o caso de Lurdes Rodrigues e João Costa na educação; condecoram obscenamente os piores de entre eles - António Costa foi condecorado há dias, por um organismo da ONU, com o mesmo prémio de Nelson Mandela - e enriquecem-se uns aos outros, com o maior desprezo pela decência, pela verdade e, acima de tudo, pelas pessoas.

Os piores exemplos deste comportamento de seita: Almeida Santos, Vitor Constâncio, Guterres, Sócrates, Ferro Rodrigues, António Costa e, talvez o pior de todos, Augusto Santos Silva, o dog de Sócrates e em geral do PS. Santos Silva deve pensar que isto é lealdade, mas não é, é só imoralidade e comportamento de seita. 

Nas seitas os líderes são inquestionáveis e seguidos dogmaticamente, com ausência de escrúpulos e racionalidade. É a pior característica do PS: comportam-se como uma seita e quem paga somos todos nós.

August 27, 2024

Mais um inútil filho de um pai que nos há-de sorver os dinheiros públicos para fazer vidinha



A ascensão política e mediática de Pedro Tadeu Costa

Vejamos o currículo. Pedro Costa tem 34 anos e foi presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique, que venceu por 25 votos em 2021. Saiu em Abril, antes do final do mandato, por entender que era “tempo de fechar um ciclo”. Abandonou o cargo para que foi eleito dando a entender que Carlos Moedas estava a prejudicar a freguesia por ele ser filho de quem era – e entrou pela porta grande no sector privado, como director-geral do grupo de comunicação GCI, um desafio que abraçou “com muito entusiasmo”. O entusiasmo não durou: três meses depois já está a assinalar o seu desejo de regressar à política autárquica em 2025.

Pedro Tadeu Costa não foi secretário de Estado, não foi deputado, não foi sequer chefe de gabinete. Foi presidente de junta e saiu antes do fim do mandato. É director de um grupo privado e mal entrou está a dizer que quer sair. Isto não é currículo que justifique a atenção que a comunicação social lhe dedica. Não justifica as entrevistas individuais. Não justifica os espaços de comentário. E não justifica que se leve a sério que Pedro Costa seja, como o Expresso noticiou, um dos nomes equacionados pelo PS, a par de Alexandra Leitão e Mariana Vieira da Silva, para concorrer contra Moedas em Lisboa.

“É sempre simpático ver que há um crédito na opinião pública associado às minhas hipóteses para a vida autárquica”, disse Pedro Costa ao Observador. Só que não há crédito nenhum, e a opinião pública não tem nada a ver com isto. O que há, isso sim, é a criação de uma nova personagem política por osmose familiar – o rei António partiu para terras distantes e deixou-nos o príncipe Pedro –, com a comunicação social eternamente fascinada com a Monarquia Socialista Portuguesa, e sempre disponível para a promover. O país continua a ter Casa Real. Só não é a de Bragança.

JMT in publico.pt

July 12, 2024

Três pormaiores:




Líder do PS acusa Governo de colocar em causa o “estado social, o SNS e a escola pública”, mas não explica de que forma as medidas anunciadas vão afetar “os serviços públicos”. "Em poucos meses”, garante Pedro Nuno Santos, o Governo está “a prescindir de milhares de milhões de euros de receita. Para Pedro Nuno Santos, há uma justificação para que o Governo esteja a tomar “medidas com elevado custo orçamental”: a situação "orçamental e financeira suficientemente confortável” deixada pelo executivo de António Costa. (DN)

As receitas de que o governo prescinde, segundo PNS, são: 

(...) o IRC, a redução de 21% para 19%, poderá custar 500 milhões; a subida do apoio aos pensionistas deverá custar 300 milhões; o fim do imposto de selo nas operações de tesouraria deverá custar 10 milhões de euros; a redução no IRS deverá rondar os 460 milhões; o IRS Jovem está calculado em mil milhões; a contabilização dos anos de carreira do professores traduz-se em cerca de 300 milhões; o suplemento para as forças de segurança ronda os 150 milhões; a isenção de IMT e imposto de selo na compra de primeira casa rondará os 50 milhões; o programa de apoio ao arredamento foi reforçado para 10 milhões, a isenção de imposto que baixa de 10% para 5% terá um impacto “inferior a 100 milhões”. (DN)

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Três pormaiores:

1º - Sem investimento não há desenvolvimento;

2º - a situação "orçamental e financeira suficientemente confortável” deixada pelo executivo de António Costa deve-se a um desinvestimento tão profundo, nomeadamente nos serviços públicos, que os puseram à beira da morte com as consequências que estão diariamente à vista. Para inverter essa situação é preciso investir.

3º - A valorização das carreiras não significa só custos. Parte do dinheiro volta para o Estado em impostos e a que não volta é a que vai contribuir, se bem despendida e gerida, para o desenvolvimento geral do país.

July 09, 2024

Joana Marques Vidal

 


A PGR que Costa não quis, apesar do excelente trabalho por todos reconhecido -pelos pares e pela sociedade política e civil-, porque não reconhecia intocáveis. Infelizmente, para ele, a que veio a seguir não correspondeu às suas expectativas de ter intocáveis sagrados. Não lho perdoam.


Morreu ex-procuradora-geral da República Joana Marques Vidal




May 19, 2024

Pode um primeiro-ministro dizer que os enfermeiros são umas bestas?

 


Ou dizer que os médicos são uns cobardes? Pode um ministro das finanças dizer que os professores não valem nada? É que tudo isto aconteceu e não me lembro desta senhora ou da Leitão (que até estava no governo a inventar burocracias incompetentes para controlar professores), se terem indignado com estas observações depreciativas e racistas - se levarmos em conta a maneira como Ana Lopes e Leitão usam o termo. Ou só é racista se for contra turcos e judeus mas se for contra professores ou enfermeiros ou médicos é muito bem aplicado? Dizer que os professores não valem nada e não fazem nada não é o mesmo que o racismo dos holandeses quando dizem que aqui no sul não fazemos nada e somos pobres porque não valemos nada? Não me lembro de terem pedido que os insultuosos fossem mandados calar ou sequer de pedirem que se retratassem ou que tivessem cuidado com as palavras. Nem me lembro de se queixarem, no tempo em que a pessoa Rodrigues era ME e todos os dias saiam nos jornais notícias e títulos absolutamente insultuosos ao nível do terrorismo de Estado contra os professores. Hipócritas... se calhar o que queriam mesmo era que a censura voltasse para calar as pessoas de quem não gostam. O PS, desde Sócrates, tornou-se um partido onde os autoritários florescem.

Pode um deputado dizer que os judeus são uma etnia “mais burra”?

Ana sá Lopes

Pode, segundo Aguiar-Branco. O presidente da Assembleia estendeu a passadeira vermelha a todos os discursos racistas e anti-semitas na Assembleia da República. Um péssimo serviço.


April 24, 2024

"listas para as europeias que desmerecem o 25 de abril" - subscrevo inteiramente e é caso para perguntar: o PSD já relegou as mulheres para o estatuto de donas de casa como mandam os Khamenei do rectângulo?



PS e PSD: listas para as europeias que desmerecem o 25 de abril



De um lado teremos o legado de Costa: serviços públicos em calamidade. Do outro, temos o mediatismo vazio e a política como reduto masculino.


A sério: queria escrever um texto bonito sobre o 25 de abril e a necessidade de destribalizar a data. Enviaria farpas à parte da direita que nunca fez as pazes com o dia, não porque seja mais antidemocrática que a esquerda, mas porque gostavam da ordem e da hierarquia social do Estado Novo. Daria vergastadas na
esquerda que usa o 25 de abril como momento de fornecer uma humilhação pública generalizada à direita, colocando-nos num lugar de segunda na ordem democrática.

Iria ao 25 de novembro, defendendo a normalização. À direita para deixar de equiparar ao 25 de abril, numa tentativa de o menorizar. E à esquerda para parar o ranço pela derrota do PCP e reconhecer a relevância da data. Deambularia também pelo meu apreço por ter crescido em democracia e, até, por ter sido criança e adolescente num período pós-ditatorial, quando há a maior liberdade que se segue ao fim de tempos de contenção e censura e espartilhos sociais.

Porém terão de ficar com esta minha demonstração de intenções, porque entraram em cena as listas para as europeias do PSD e do PS. Também vai ser um texto sobre o 25 de abril, de certa maneira. Mais na linha: com o esboroar crescente da simpatia pela democracia e com crescimento de direitas e esquerdas iliberais e pouco democráticas, os nossos dois maiores partidos entretêm-se a arriscar ainda mais a benevolência dos eleitores para com os partidos supostamente centristas e moderados.

Diria eu que PSD e PS têm particular responsabilidade em seguir escrupulosamente boas práticas éticas e políticas, escolher protagonistas de qualidade e não passar a ideia de que a política é só um meio de sustento para militantes. A ilusão de que o serviço público norteia os políticos devia ser veiculada. Sucede que estes partidos não concordam.

Comecemos pelo PS. Os três lugares cimeiros da lista ao Parlamento Europeu – Marta Temido, Francisco Assis e Ana Catarina Mendes – são socialistas eleitos para o parlamento nacional há menos de dois meses. Fizeram campanha pelo PS, apresentaram-se aos eleitores dispondo-se a serem os seus representantes no órgão legislativo nacional, assumiram esse compromisso com os eleitores selado com aquilo que é sagrado na democracia – os votos, a fonte de legitimidade do poder.

Mas aparentemente são políticos instáveis e pouco confiáveis, porque logo depois de terem assumido um compromisso com os eleitores para a Assembleia da República, ainda os votos não arrefeceram, já estão a apresentar-se a eleições para outros lados mais bem pagos e mais glamourosos.

É simples: se Pedro Nuno Santos queria estes três políticos para o Parlamento Europeu, não os apresentava às eleições nacionais. Se estes nomes resultaram de negociações internas, ou se foram impostos, bem, um líder também é alguém que impõe mínimos éticos: Pedro Nuno Santos só teria de fazer saber que os candidatos se devem apresentar de boa-fé aos eleitores, ou a um lugar ou a outro, e que os compromissos assumidos com os cidadãos são para cumprir.

Três deputados candidatando-se nas legislativas para logo a seguir se candidatarem às europeias é uma fraude ética e um desrespeito aos eleitores. O pior da política, visto como um meio à disposição dos militantes do PS para tratarem da sua vida. Serviu para quê? Para estes três elementos terem ordenado até rumarem a Bruxelas? É pequeno, poucochinho e desmerece a democracia.

A escolha da cabeça de lista também é sintomática. Marta Temido é o rosto do SNS empancado, sem funcionar. Como ministra, acordou com o BE extinguir as PPP na Saúde e promoveu o fim de umas tantas. Pedro Nuno Santos pode querer afastá-la de uma candidatura a Lisboa e tirar votos ao BE. Contudo, não dá confiança na consistência política do líder do PS a escolha de alguém com o perfil estatista e antiprivados de Marta Temido, sobretudo depois de passar uma campanha garantindo não ter nenhum dogma contra privados.

No PSD o cenário não é melhor. Não sei se houve alguma viagem no tempo da cúpula do PSD até às cavernas, mas a primeira mulher do PSD (Lídia Pereira) aparece em quinto lugar da lista. Ou seja, se a AD eleger 5, 6 ou 7 eurodeputados (muito provável), só haverá uma mulher do PSD. Para comparação: em 2019, o PSD, em seis, elegeu três mulheres.

Piora. O cabeça de lista é Sebastião Bugalho, escolhido por mistérios insondáveis que deixaram o PSD em choque (e pavor). Nada contra o comentador, que conheço há vários anos. Simplesmente escapa-me o CV mostrando qualquer mérito que valha a promoção a cabeça de lista para o Parlamento Europeu. Foi brevemente jornalista, esteve brevemente ligado a Miguel Pinto Luz em Cascais. De resto, fez comentário político. Usualmente sobre a espuma dos dias, nem sequer comentário particularmente reflexivo ou com pensamento próprio.

O PSD é isto? O partido que quer promover aos píncaros o jovem homem que não provou nada mas tem talento e potencial? É bastante consistente com a ausência de mulheres nas listas. Contudo não lhe chamaria "disruptivo", ao contrário de Montenegro. Está mais para os lados do profundamente reacionário. Assim como antes do 25 de abril.

Que o PSD nestas europeias proponha aos portugueses votarem num jovem de carreira e concretizações curtas, só porque aparece na televisão e é mediático nas redes sociais e, ademais, se sabe promover e criar uma alargada rede de contactos – bem, haverá alguma obscura e retorcida lógica nisto, mas não a descortino. E, ingenuamente, tinha a expetativa de, depois de oito anos de mais parra que uvas, o PSD, não descurando a forma e a boa comunicação, privilegiasse a substância. Depois de tanta conversa de Montenegro sobre mulheres na campanha eleitoral, e a escolha de boas ministras, também não esperava regresso a tamanha alienação (ou traição?) da maioria dos eleitores do PSD (i.e., mulheres).

De um lado teremos o legado de Costa na sua versão clímax da maior característica destes governos: serviços públicos em calamidade. E desrespeito pelo compromisso com os eleitores. Do outro, temos o mediatismo vazio e a política como reduto masculino. Desconfio que os eleitores mais sábios irão passar o 9 de junho na praia, sem se maçarem com eleições. Os menos sábios votarão naquele partido que não gosta do 25 de abril; e é contra o regime mas deita a mão a todos os refugos do regime. Muitos cravos para PSD e PS.

Maria João Marques

April 19, 2024

O Presidente e o PS não se calam com isto

 

O PS e MRS tanto criticaram PPC por se queixar de Costa ir para o governo tendo perdido eleições e agora não se calam com isto de Costa se ter demitido. Demitiu-se porque quis e já foi tarde.


Marcelo diz que dissolução era sonho da direita mas só aconteceu porque houve circunstâncias inesperadas



Costa diz que “a direita andava num frenesim” e “ocasião fez a decisão” de Marcelo dissolver o Parlamento e antecipar eleições
Lusa

Até parece que alguém o obrigou a demitir-se.

February 07, 2024

Está um tal Miguel Roque Prata na TV

 


A fazer a apologia de Pedro Nuno Santos de uma maneira que raia o ridículo porque diz que ele é a única pessoa séria que compreende a complexidade dos problemas do país e pode resolvê-los como se ele não tivesse estado neste governo catastrófico e não soubéssemos todos o que "ele fez no Verão passado."


January 12, 2024

Por causa do PS “quantas mães choraram, quantos filhos em vão rezaram, quantas noivas ficaram por casar”




Revisitação


João Luís Mota de Campos
subscritor do Manifesto por uma Democracia de Qualidade

Pode parecer surreal que treze anos decorridos sobre a assinatura em 17 de Maio de 2011 do memorando de entendimento com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI (vulgo, Troika) assinatura protagonizada pelo então Governo PS de José Sócrates, depois das eleições de 5 de Junho de 2011 ganhas pela AD com ampla margem, tenhamos de revisitar estas questões – dolorosas – para analisar as mais recentes convolações políticas do PS.

Neste último fim de semana o PS elegeu o seu novo líder, Pedro Nuno Santos, e despediu-se em apoteose do seu anterior líder e ainda primeiro ministro, António Costa. Do que resultou dos discursos de ambos é que o “diabo é a direita” e o PS tem de andar a corrigir os erros que a “direita” cometeu no período da Troika entre 2011 e 2015. Um mimo…

Das coisas que o PS se esquece e que, portanto, é necessário relembrar, avultam duas ou três: o congelamento ou redução dos salários da função pública e das progressões nas carreiras; a redução das pensões de reforma acima de determinados limiares; a privatização – de que a esquerda tanto se queixa – de determinadas empresas que eram públicas e passaram para a esfera privada.

Primeiro ponto a relembrar é que foi o Governo PS quem lançou Portugal na rota da bancarrota. É verdade que o drama dos deficits orçamentais excessivos e a necessidade de os financiar, não atingiu só Portugal; também a Grécia, a Irlanda, a Itália e até a França tinham deficits excessivos.

No caso português, a nossa impreparação e as despesas orçamentais desreguladas de que Sócrates lançou mão para vencer as eleições de 2009, num momento em que a crise financeira era já muito aguda, foram a causa directa da necessidade do pedido de ajuda.

Em poucas palavras, estávamos a gastar amplamente mais do que podíamos e a diferença entre os gastos e a receita era coberta por empréstimos da banca internacional. A partir do início de 2011 a banca perdeu completamente a confiança no Estado Português e os termos dos empréstimos tornaram-se progressivamente usurários, até se tornarem insuportáveis. Foi preciso pedir ajuda externa, que nos foi concedida ao abrigo de um plano de redução drástica da despesa pública e da introdução de reformas estruturais.

O espectro da bancarrota pairava sobre nós e não havia outras opções.

Quem pediu ajuda, aceitou as respectivas condições e assinou em nome do República, foi o PS. Convinha que os actuais membros desse partido, muitos dos quais eram à época membros do Governo de José Sócrates, tivessem memória – ou vergonha. Mas na falta da memória deles – ou de vergonha – tenhamos nós memória

Foi o PS que negociou e aceitou a redução dos salários da Função Pública, o congelamento das carreiras e da contagem dos tempos de serviço, a redução das pensões de reforma, mil e uma medidas de drástica austeridade para pagar os desvarios de seis anos de Governo PS.

Foi o PS que aceitou que uma série de empresas públicas teriam de ser privatizadas para pagar dívida com o fruto dessas privatizações.

Foi o PS que aceitou que os desembolsos da ajuda negociada dependiam de conclusão positiva das avaliações trimestrais a que a República ficou sujeita, que teriam lugar ao longo dos três anos de duração do programa de ajustamento (avaliações da exacta execução do programa de ajustamento); foi o PS que aceitou que se os objectivos não fossem cumpridos ou se tornasse expectável o seu não cumprimento, seriam adoptadas medidas adicionais de ajustamento.

Tudo isto o PS negociou e aceitou. Não havia outra solução devido à situação de bancarrota em que o PS nos tinha lançado. Só para lembrar.

Entre outras medidas, ficou estipulado e previsto que seriam privatizadas uma série de empresas do universo empresarial público: “3.31. O Governo acelerará o programa de privatizações. O plano existente para o período que decorre até 2013 abrange transportes (Aeroportos de Portugal, TAP, e a CP Carga), energia (GALP, EDP, e REN), comunicações (Correios de Portugal), e seguros (Caixa Seguros), bem como uma série de empresas de menor dimensão”.

Espanta sobremaneira e é quase nauseante que, decorridos 13 anos, haja gente no PS que venha assacar ao Governo de Passos Coelho, apoiado pelo PSD e CDS a culpa destas privatizações.

A técnica de infecção da opinião pública pelo PS vai ao ponto de instrumentalizar o Tribunal de Contas, que perdeu todo o meu respeito, para o pôr a dizer que a privatização da ANA padeceu do mal de ser apressada! Em Maio de 2011 o Governo PS negociou e aceitou que a ANA seria privatizada até 2013; o governo de salvação nacional da AD privatizou a ANA de acordo com os ditames do Memorando de Entendimento em Setembro de 2013.

Sobre estes factos, o homem que queria pôr as pernas dos banqueiros alemães a tremer e que foi ministro das Infraestruturas no Governo Costa vários anos, Pedro Nuno Santos (PNS), atirou: “a privatização da ANA foi um péssimo negócio para o Estado. Foi a privatização mais danosa para o interesse público” porque “estamos a falar de uma empresa que desde que foi privatizada conseguiu realizar em receitas mais de 1.000 milhões do que esperava inicialmente”. (Jornal de Negócios, 18-1-2020).

Se não fosse para chorar, era para rir. PNS queixa-se de que a ANA foi privatizada (!) e que isto correu muito mal, porque na mão dos privados deu muito mais dinheiro do que teria dado nas mãos do Estado, por acaso, o Estado socialista a que ele pertence.

Mas o PS – e mais uma vez, PNS, o desmemoriado – também fustigam a privatização dos CTT. Deve ter sido outro erro… um erro que eles puseram no memorando da troika e que, lá posto, era para cumprir ou substituir por outra medida de efeito equivalente (qual? Mais reduções de pensões?).

A falta de vergonha já se tornou numa marca registada do PS. O que vimos este fim de semana obriga a revisitar o “local do crime”, crime de bancarrota e de imenso prejuízo para o interesse nacional, do qual 10 milhões de portugueses foram as vítimas e de que o perpetrador se vem agora queixar.

Por causa do PS “quantas mães choraram, quantos filhos em vão rezaram, quantas noivas ficaram por casar” quanta gente teve de emigrar, foi para o desemprego, viu a sua vida a andar para trás sem remédio, anos perdidos, esperanças desfeitas, futuro sem horizontes!

Que os mesmos que nos causaram este imenso mal tenham o atrevimento de vir falar nele para culpar outros é coisa tão desavergonhada que verdadeiramente me espanta, mesmo da parte dos socialistas. Mas aqui fica registado o meu espanto com tamanha falta de respeito por todos nós.

(1) Em 8 de Abril de 2011, os Ministros do Eurogrupo e do ECOFIN emitiram uma declaração esclarecendo que o apoio financeiro da UE (mecanismo europeu de estabilização financeira – european financial stabilisation mechanism — EFSM) e da zona euro (facilidade europeia de estabilidade financeira - european financial stability facility — EFSF) seria providenciado na base de um programa político apoiado num condicionalismo rigoroso e negociado com as autoridades portuguesas.

January 10, 2024

PNS = normalização do empobrecimento da escola pública

 


Por ter sido ontem e por dizer respeito ao partido com prolongadas responsabilidades governativas nas últimas décadas, socorro-me do que se lê na moção do agora candidato a Primeiro-Ministro, Pedro Nuno Santos (PNS).

– se insinue que o investimento nos primeiros escalões da carreira docente se fará à custa do sacrifício, por via de cortes salariais, nos vencimentos de quem, hoje, se encontra (ou se apresta para progredir) nos 7.º. 8.º, 9.º e 10.º escalões até porque, ao contrário do que foi dito para a carreira médica, o PS não defende, nem propõe, a valorização da carreira dos professores. Estaremos perante uma habilidade linguística e financeira, assente no aplanamento dos salários, virando os mais novos contra os mais velhos?

Uma vez mais, parece que o desígnio continuará a não ser o de proteger a Escola Pública, mas o de normalizar o seu empobrecimento.

José Manuel Alho



Frase do dia

 


Segundo o congresso socialista: se o PS não se eternizar no poder, a democracia portuguesa vai soçobrar.

  - Maria João Marques

January 08, 2024

Um governo de PNS seria um híbrido Sócrates-Costa




Uma continuação da catástrofe, portanto.

Pedro Silva Pereira, Manuel Pizarro e Ana Catarina Mendes na Comissão Política de Pedro Nuno Santos

Público 

Pedro Nuno Santos convidou o eurodeputado Pedro Silva Pereira, os ministros Manuel Pizarro e Ana Catarina Mendes e o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, António Mendonça Mendes para a Comissão Política Nacional, a direcção política do partido que será escolhida na primeira reunião da comissão nacional, órgão mais alargado que será eleito amanhã pelos congressistas.


January 01, 2024

O PS inteiro está tão diabético de poder que cegou

 


António Costa no PE...??? Para quê?! Para construir uma teia de amigos incompetentes? Para pôr os filhos dos camaradas de partido a estagiar nos gabinetes dos mais altos postos e depois espalhar incompetência lá fora e cá dentro com esse pessoal? Para construir uma clientela de corruptos que escondem notas em vinho e espalhá-los pela Europa toda?  E o que é uma PGR com sensibilidade política? Uma que não ofenda corruptos e traficantes de influências? Que seja escrava do PS mesmo quando o crime entra pelos olhos adentro? 

Qual é a parte da gravidade da governação de Costa  e seus ministros e SE e amigos e adejantes que Ana Gomes não percebeu? Está tão diabética com o poder do PS sobre tudo e todos que cegou?

Os desejos de Ana Gomes para 2024: "António Costa no Parlamento Europeu, um PR com autoridade, uma PGR com sensibilidade política"



December 18, 2023

A campanha eleitoral está ao nível de um acampamento de senhores de etnia diferente




Nem uma ideia, nem uma solução - só chamar nomes e demagogia. 


Pedro Nuno considera que "já pouco distingue" a linguagem do PSD e do Chega


Novo secretário-geral do PS defendeu uma vitória nas eleições legislativas que permita "liderar uma solução de Governo com estabilidade". DN

December 11, 2023

Costa: eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu

 


Costa só pensa em si mesmo. Estamos todos mais pobres, o país está mais pobre, mais corrupto, mais incompetente, mais descredibilizado mas ele vem dizer-nos que está magoado. Que nos interessa que esteja magoado? 'Des-magoe-se.' Vá fazer terapia. Desapareça e leve consigo os galambas e os cabritas todos que enfiou no governo.


Costa está “magoado” e questiona se hoje procuradora e Presidente “fariam o mesmo”

O primeiro-ministro confirma que só tomou a decisão de se demitir depois de a procuradora-geral da República ter “enxertado um parágrafo final onde anunciou” haver um processo a seu respeito.

December 06, 2023

O festim pidesco de um governo morto





O festim pidesco de um governo morto

Santana Castilho

1. Por entre os temas que dominam os noticiários, passou de fininho uma sinistra proposta do Governo (Proposta de Lei n.º 89/XV), que pretendia, entre outras coisas e de sorrelfa, criminalizar o pensamento, a palavra livre e a opinião que expressasse críticas sobre convicções políticas ou ideológicas alheias.
A proposta, entretanto abandonada, tem relevância para lá do que tentou. Com efeito, foi mais uma manifestação da continuada conduta desrespeitadora de direitos constitucionais, por parte de António Costa.

Sim, porque foi ele que, em plena gestão da pandemia, assumindo a Constituição da República Portuguesa (CRP) como um estorvo, que não como a referência que devia respeitar e cumprir, teve o topete de dizer que se faria o que ele decidisse, dissesse a CRP o que dissesse.

Sim, porque foi sob sua égide, como secretário-geral do PS, que foi ensaiado um conúbio com o PSD para promover uma revisão constitucional que visava suprimir o direito à liberdade, consignado no Artº 27º da CRP, para que os cidadãos pudessem ser detidos sem ordem judicial, para que a livre circulação pudesse ser proibida sem necessidade de decretar o estado de emergência e para que o Estado pudesse devassar as comunicações privadas, com a mesma ligeireza com que a PIDE devassava o correio.

Sim, porque António Costa ficará para a posteridade como o primeiro-ministro que mais vezes recorreu a mecanismos de excepção para impedir greves e permitiu os maiores atropelos ao seu exercício, de que são exemplos as discutíveis requisições civis de enfermeiros e professores, polícias a baterem à porta de motoristas de viaturas de transporte de matérias perigosas e polícia de choque usada para intimidar grevistas e proteger fura-greves, no caso dos estivadores.
Por outro lado, a proposta em análise apresentou-se simplesmente coerente com o festim pidesco de um governo morto, bem ilustrado pelos casos que se seguem.

2. A directora do Agrupamento de Escolas Júlio Dinis, em Gondomar, foi acusada de violação dos deveres de imparcialidade e lealdade porque, na sede do agrupamento que dirige, um grupo de docentes afixou uma tarja onde se lê “Estamos a dar a aula mais importante das nossas vidas”. Ao que consta, a “nota de culpa” propõe agora a sanção de suspensão, que implica a perda de salário, e a perda de mandato.
Não há o delito de opinião no ordenamento jurídico vigente, muito menos admitido no conceito de Estado de Direito Democrático, expresso no Artº 2º da CRP. Portanto, só a hipocrisia de quem manda e a coluna vertebral gelatinosa de quem obedece explica este grosseiro atropelo ao Artº 37º da CRP, que institui o direito à liberdade de expressão e informação, exercido pela comunidade de docentes do Agrupamento de Escolas Júlio Dinis.

Neste caso, não assistimos apenas à submissão da Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) aos desígnios políticos da casta que se apossou do Ministério da Educação (ME) e à sua utilização para exercer um execrável controlo ideológico sobre tudo e todos. Assistimos, também, ao resvalar das intervenções da IGEC, outrora respeitável e independente, para metodologias de cariz pidesco.

3. Como é sabido, o poder judicial já havia declarado ilegais os serviços mínimos impostos para dias de aulas e para as avaliações finais dos 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 10.º anos. Agora, conhecemos um novo acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), que declarou ilegais os serviços mínimos impostos à greve às avaliações dos anos com provas finais ou exames (9.º, 11.º e 12.º anos). Depois desta exposição do ME como vulgar fora de lei na matéria, ficaria bem uma palavra de contrição. Mas das consciências cavernosas dos governantes só nos chegou um cobarde silêncio.

4. Num belo lance de grosseira demagogia, um comunicado do ME deu-nos a conhecer que a Direção-Geral da Educação (DGE) passou a ter um conselho consultivo de alunos, que participarão nas reuniões mensais de dirigentes daquele órgão, podendo, entre outras atribuições, discutir propostas no âmbito da competência da DGE. Entendamo-nos, ministro João Costa: quem poderia opinar neste contexto são os professores, não alunos em processo de formação e crescimento. Enxergue-se, ministro João Costa! Mesmo a demagogia tem limites!


November 20, 2023

Não deixar à justiça o que é da justiça

 


Não se consegue abrir um jornal sem ataques ao MP. Apesar do PM dizer desde há anos que "à justiça o que é da justiça", nem ele nem os seus companheiros de amiguismo deixam que a justiça trabalhe. Confesso que não sei como funciona, por dentro, a orgânica dos casos: quem acusa, quem faz a instrução, que meios usam, quais são os critérios para constituir alguém arguido, etc. Sei alguma coisa do que vou lendo mas é insuficiente para compreender os meandros das situações.

Porém sei ler e ajuizar dos argumentos que se atiram à praça pública. (em privado calculo que seja um rodopio de telefonemas de gente que "está-se a cagar para o segredo de justiça" e tenta saber quem é quem e a quem é que pode dar uma 'palavrinha' para que tudo se esfume.)

Em primeiro lugar, a culpa desta crise não é do MP, mesmo que tenha cometido algum erro, mas do tráfico de influências (de que o próprio PM se gabou publicamente), da corrupção, do clientelismo, da incompetência negligente e do estado caótico e podre ao mais alto nível da governação, que já motivou a saída de 14 membros do governo.

Em segundo lugar, percebo que atiram cá para fora informação aos pedacinhos de modo a que as coisas apareçam de certo modo. Por exemplo, fala-se que Galamba teve almoços e jantares pagos, desde refeições de 30 euros por cabeça a refeições de 300 euros por cabeça, mas não se diz se foram dois ou se o senhor em questão nunca pagou uma refeição do seu bolso e, portanto, está sempre ao serviço de alguém. Quem diz isso, diz muitos outros aspectos que não sabemos porque não temos acesso a toda a informação, o que me parece ser propositado (estas pequenas fugas cirúrgicas), uma maneira de influenciar a opinião pública. 

Depois, aos políticos, o tráfico de influências parece sempre pouca coisa, uma perk que vem com o cargo, como ter carro de 100 mil euros pago por nós ou comer lagosta a 5 euros no restaurante da AR. Quem não se lembra de Centeno, acabado de chegar ao cargo de ministro das finanças, dar ordem para que o Benfica lhe oferecesse bilhetes para si e família e aparecerem políticos de todos os cantos políticos a dizer que isso não tem importância nenhuma, é normalíssimo? Quem não se lembra do indivíduo do Benfica que está acusado de crimes ter usado o PM para apoio da sua campanha? Favores com favores se pagam...

Pela parte que me cabe, sabendo nós do historial do PS desde Sócrates no que toca a corrupção, amiguismo, aproveitamento de cargo público, traficância de influências, nomeação de primos, entrega de obras de milhões a familiares, promiscuidade com consultores, etc., mesmo sem saber ao certo o que está neste processo (que ainda nem chegou ao lítio) a minha confiança vai para os magistrados e não para estes políticos que já mostraram o que são. Costa não teve pejo em destruir publicamente um homem, fazendo justiça de linchamento público, a pedido de Galamba. Como diz Kasparov, quando um político te mostra como é, acredita.


November 19, 2023

O frenesim da escolha do próximo líder do PS pode ser excitante para o PS mas para nós significa mais do mesmo

 


Os possíveis líderes e seus apoiantes saem todos do governo de Costa. Alguns vêm do governo de Sócrates. Todos foram apoiantes entusiastas e cúmplices das políticas de Costa. Que benefício nos pode isso trazer? Nenhum. Zero. Mais do mesmo: mais amiguismo, mais incompetência, a mesma podridão.
É claro que temos sempre que contar com aquela burrice ideológica das pessoas que pensam pela cabeça e slogans dos seus pastores. 
Há há tempos um colega disse-me que só se podia votar no PS porque o voto em qualquer outro partido era votar no Chega e o Chega ia trazer o fascismo de volta. E quando lhe perguntei se era mesmo ingénuo ao ponto de acreditar nesses slogans de propaganda do Costa para se perpetuar no poder através do medo disse-me que Costa tinha trazido os livros gratuitos para os alunos. E quando lhe perguntei qual é a vantagem de dar livros àqueles que os podem pagar e depois obrigar a que se devolva o livro virgem, que é como dar um papo-seco a um esfomeado mas com a condição de ser devolvido sem dentadas, disse que era difícil falar comigo.


November 13, 2023

Deus e os crentes

 


CRISE POLÍTICA

Ana Gomes: parte da opinião pública "desconfia que isto pode ser um golpe de estado judicial"



Ana Gomes e os outros crentes do PS, a quem chama, "opinião pública", apesar do que tem sido o governo PS nos últimos 5 anos e, particularmente, no último ano e meio onde já 14 governantes foram parar ao olho da rua por corrupção, tráfico de influências, etc. (a ponta do iceberg?) continua a achar que a justiça é que está mal. Nem mesmo depois de Costa ter vindo antes de ontem dizer a público, enquanto PM, que Portugal é um poço de burocracia que entope qualquer investimento, mas que os investidores podem sempre contar com cunhas a Deus que ele cria um simplex ao sétimo dia para levar os interesses dos investidores avante. Nem mesmo depois de Costa ter, nesse mesmo evento, feito a apologia de Centeno para liderar os destinos do partido, a partir do governo, à revelia do próprio partido e no maior desprezo pela AR. Nem mesmo assim os crentes vêem para além do dogma da ideologia.


O Grande Masturbador

 


Foi gabar-se para o FT de ter o Presidente e o PM atrás de si para salvar o país. Não falha uma ocasião de pisar o palco. É um perigo. Um ambicioso e mais outro que se julga Deus. O grande mentor da falência de serviços em que o país está mergulhado. No entanto, Costa continua a considerá-lo uma figura qualquer genial por causa dos títulos e não tem consciência pesada por andar a convidar substitutos à margem do partido que é suposto representar. Costa julgava-se o novo Dono Disto Tudo e Centeno tem essa ambição.

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O Presidente da República desmentiu esta noite ter convidado Mário Centeno para chefiar o Governo. O desmentido foi publicado no site da Presidência, horas depois de o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, ter dito ao Financial Times que recebeu um convite de Marcelo Rebelo de Sousa e de António Costa.