Não sei se teve que ver com o artigo da António Barreto, mas foi uma medida ceta pelas razões certas.
Aguiar-Branco manda tirar grades de segurança em frente ao Parlamento
“Temos de abrir o Parlamento às pessoas”, defende presidente da AR.
Não sei se teve que ver com o artigo da António Barreto, mas foi uma medida ceta pelas razões certas.
Nem me parece que o Parlamento se tenha redimido, nem me parece que alguém tenha saído vitorioso. Nós tínhamos uma tradição de o presidente da AR ir alternando entre os dois maiores partidos, independentemente de quem ganhasse as eleições, o que me parecia bem porque dava credibilidade ao cargo por intermédio da ideia de independência que essa alternância respeitava. Acontecia em coligações partidárias o presidente da AR mudar, dentro da própria coligação, entre os partidos que a compunham. Depois o PS quebrou a tradição e impôs o SS, o que pareceu clubismo, falta de respeito pela alternância democrática e ganância de poder. Pode ser que tenha chegado a altura do lugar do presidente ser alargado a outros partidos para além destes dois, mas então arranjem um regimento que respeite uma ordem da alternância alargada a outros partidos. Agora, o PS, que já teve dois presidentes de seguida impor ter que ser o presidente no mandato dos outros, parece-me uma ganância injustificada de poder e um afundanço do espírito democrático do Parlamento de que a alternância era expressão, de maneira que penso que todos perderam e o país ainda perdeu mais. Em geral o que se passou e a não-solução que encontraram é uma grande decepção.
O dia em que o Parlamento se afundou e se redimiu
Manuel Carvalho
Fiz um intervalo no trabalho e liguei para a ARTV.
Costa a fazer demagogia com conversas, chistes e brincadeiras inconsequentes. Isto é uma falta de respeito pelas pessoas e pelo estado do país para onde já escorremos, nos últimos dez anos, mais de 25 mil milhões de euros em impostos. Está a falar no investimento que fez na Educação... e tem o descaramento de falar na melhoria dos salários, quando faz aumentos de 0, qualquer coisa %. Isto é triste. Estamos reduzidos à demagogia do partido único.
Sou só eu que não tenho confiança nenhuma em Cravinho como ministro dos NE depois das barracas -e no comportamento traiçoeiro- que fez na Defesa?
E em Medina como ministro das Finanças? O cargo de ministro de Finanças não serve para alguém fazer estágio e ver se se ajeita, como fez a ex-ministra da Justiça, como faz a ministra, filha do pai.
Vou sair disto porque é deprimente.
É difícil de perceber que não considerem relevante ter o Parlamento cheio de representantes que nada têm que ver com os representados.
Para evitar estas situações. No futuro, quando a verdade for apenas a dos grande líderes, certificada por eles, nenhum Tribunal de Contas virá incomodar os criadores das grandes verdades. Até lá, ficamos com mais uma prova da incompetência geral do ME. Soma e segue. Não que se importem, como se viu ontem no debate do Estado da Nação. Têm os seus apóstolos bem doutrinados e inflingem-nos a sua verdade catequética.
Era o que deviam fazer as comissões de inquérito do Parlamento, em vez de se instituirem em Procuradores da República. A propósito deste assunto, vale a pena ler este post sobre como um concurso-fotografia na administração pública e uma denuncia de maus procedimentos e mentira política no Parlamento foi deitado para o caixote do lixo pelos esses mesmos deputados arautos da justeza.
Novo Banco
- fiquei a saber que o dinheiro enfiado no NB corresponde a 80% de todo o rendimento que os portugueses, particulares e empresas dão ao Estado, ou seja, o país trabalha para dar dinheiro aos incompetentes do NB. O retorno, a haver, será no dia em que as galinhas tiverem dentes.
- o primeiro-ministro não respondeu porque não há resposta razoável para este crime que foi o contrato com o NB.
- agora o primeiro-ministro está em Busca do Tempo Perdido, a contabilizar os pecadilhos do passado a falar em desastres e outras manobras de diversão porque não há resposta decente para esta pouca-vergonha de incompetentes irresponsáveis que trataram e tratam desde assunto.
Agora vem o assunto da EDP não pagar impostos pelas barragens que vendeu.
- um funcionário que redigiu um documento de um movimento de uma associação física que reclama o pagamento de impostos da EDP foi objecto de um processo de inquérito do ministério das finanças, por esse acto.
- o primeiro-ministro não conhece o assunto.
Agora é o BE que intervém acerca do NB
- o contrato foi mal pensado e criou conflitos de interesses. Catarina Martins também diz 'tochícos'... ... que feio! ... Onde é que foram desencantar este fonética...? Já nem consigo ouvir o que ela está a dizer.
- o primeiro-ministro responde que o Estado apenas fez empréstimos e espera que o retorno, a certa altura, seja superior à despesa. Foi buscar um documento do BE a confirmar isso.
- o BE fala nos prémios no NB e na não-necessidade, segundo o regulamento europeu, de capitalizar o NB com dinheiros públicos.
- o primeiro-ministro diz que está à espera de relatórios de estudo do assunto. Ao menos o primeiro-ministro diz, 'tóksicos' e não 'tochícos'. Já subiu na minha consideração.
- BE volta a dizer que o NB não precisa de injeções este ano e não se percebe a passividade do governo neste assunto. Tem razão.
- o primeiro-ministro está, vagarosamente, a tentar convencer que o encargo dos milhões no NB é do banco e não dos contribuintes. Isso era se o NB pagasse a dívida nos próximos 5 anos e não em 2045 quando eu já estiver a fazer tijolo, porque, se eu for a um banco pedir um empréstimo não me dão 30 anos para pagá-lo. Aliás, se tivesse o historial de vigarice que o banco tem nem sequer me emprestavam dinheiro.
- o BE diz, e tem razão, que a não-injecção de capital no NB foi decidida na AR.
- Costa está a emprestar o meu dinheiro sem minha autorização a bandos de vigaristas. Já foram enterrados na banca 25 mil milhões de euros. Onde está o retorno? Desde quando vigaristas cumprem compromissos? O o primeiro-ministro não tem resposta válida porque não tem razão.
Fui à cozinha e quando voltei Telmo Correia estava a falar de Odemira. Está a falar de uma lei de 2017 relativamente aos requisitos para imigrantes entrarem no país terem mudado, e mal. Os pedidos, logo a seguir à mudança da lei, passaram de uma média de 4000 anuais para 50000. Não sabia disto.
- o primeiro-ministro fala de futebol... ... não critica ninguém. Sabe-la toda... quem quer perder os votos dos adeptos dos clubes que são aos milhões? Quanto a Odemira, como a exportação cresceu aumentou a mão-de-obra. Do palerma do Cabrita nem uma palavra... diz que consequências políticas são a resolução dos problemas. Então e responsabilidade política? É uma história de fadas...
- o PAN e o PEV também falam de Odemira.
- André Ventura goza com o primeiro-ministro (já culpou Cavaco e PPC, se ainda vai culpar Sá Carneiro) e pergunta-lhe se vai por dinheiro no NB mesmo contra a desaprovação da AR. Pergunta-lhe se vai manter Cabrita que é tão mau que até já socialistas pedem a sua cabeça.
- o primeiro-ministro primeiro diz que Cabrita é um excelente ministro e depois desatou a fazer demagogia com o NB. Não há dúvida que Ventura faz os outros perderem a cabeça e ficarem desorientados e dizer disparates.
Estou a ouvir a Audição ao Presidente do Tribunal de Contas no âmbito do inquérito parlamentar às perdas registadas pelo NB. O deputado que está a falar, que não sei quem é, porque a TV não identifica nem a pessoa nem o partido a que pertence, acaba de dizer tóxicos, desta maneira, 'tochícos' em vez de 'tóksicos'. Que feio.
Estão os actores em cena em plena representação. Um finge que é contra, outro que é a favor, outro finge que tem um chilique e no fim vão todos ver se metem a mão na folha da distribuição do bolo que aí vem.
canal.parlamento. - reuniao-plenaria
O nosso país já ultrapassou em muitas dezenas de casos o limite do razoável no que se refere a corrupção, fraude, compadrio, esbulho de dinheiros públicos, etc. por detentores de cargos públicos. E tudo vem de não se responsabilizarem os corruptos, fraudulentos e ladrões. Sabem-se impunes e sendo ladrões continuam a sua prática de roubar.
Esta deputada, já metida num caso de desvio de centenas de milhares de euros, agora falsificou documentos para se beneficiar e fê-lo, segundo o juíz, com plena consciência.
Como é que podemos ter um país limpo de corruptos se a AR, mesmo quando são casos provados em sede de justiça, fecha os olhos como se nada fosse e permite que os criminosos continuem lá sentados a legislar? O que está esta deputada a fazer na AR? Como é que o partido dela não a substitui imediatamente e a não a manda plantar couves? Quanto dinheiro vindo de Bruxelas vai ela tentar, ou conseguir, roubar, tendo em conta o seu passado de falsificação de documentos e aproveitamento de dinheiros?
Para que é que o governo aprova leis anti-corrupção? Para ficar bem no figurino? Ou para nos fazer de parvos? E quem é o juíz que aceita 1000 euros como pagamento de um crime cometido na AR e enquanto deputada da Nação, dizendo que não é grave?
Quantas Hortenses é que o país aguenta?
a-licao-de-hortense-martinsInês Cardoso