O Presidente e o PS não se calam com isto

 

O PS e MRS tanto criticaram PPC por se queixar de Costa ir para o governo tendo perdido eleições e agora não se calam com isto de Costa se ter demitido. Demitiu-se porque quis e já foi tarde.


Marcelo diz que dissolução era sonho da direita mas só aconteceu porque houve circunstâncias inesperadas

Costa diz que “a direita andava num frenesim” e “ocasião fez a decisão” de Marcelo dissolver o Parlamento e antecipar eleições
Lusa

Até parece que alguém o obrigou a demitir-se.

O ex-primeiro ministro quer ir justificar-se para a TV

 

Aquilo que na semana passada era "uma desconfiança" é agora "uma certeza". Marques Mendes avançou que o ex-primeiro-ministro António Costa "vai ser comentador num canal de televisão que ainda não existe, mas deve estar a surgir a qualquer momento". (DN)

Costa: eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu

 

Costa só pensa em si mesmo. Estamos todos mais pobres, o país está mais pobre, mais corrupto, mais incompetente, mais descredibilizado mas ele vem dizer-nos que está magoado. Que nos interessa que esteja magoado? 'Des-magoe-se.' Vá fazer terapia. Desapareça e leve consigo os galambas e os cabritas todos que enfiou no governo.

Costa está “magoado” e questiona se hoje procuradora e Presidente “fariam o mesmo”

O primeiro-ministro confirma que só tomou a decisão de se demitir depois de a procuradora-geral da República ter “enxertado um parágrafo final onde anunciou” haver um processo a seu respeito.

O lítio e a lata

 

Os espertalhões que nos governam são herdeiros da escola socrática

 

Arguidos do caso Influencer fizeram decreto a legitimar a trafulhice e o senhor Costa foi a correr entregar ao Presidente. Se o Presidente o promulgar, de repente, todo o mercadejar da res publica, o desrespeito à lei e ao escrutínio próprio das democracias passa a ser legal, desejável e recomendável. Logo, nenhum arguido continuará arguido. Costa orbanizou-se.

Entretanto, assim como se promovem uns aos outros, também se cobrem uns aos outros:

Este indivíduo ainda é ministro

João Galamba ‘rouba’ poder a Costa Silva

Alteração numa portaria passou a dar poder de decisão ao secretário de Estado da Energia, em vez de ao ministro da Economia.

João Galamba, enquanto secretário de Estado da Energia, retirou poder de decisão ao ministro da Economia, António Costa Silva, para, segundo o Ministério Público (MP), beneficiar a Start Campus no centro de dados, em Sines. Galamba ‘roubou’ o poder de decisão a Costa Silva através da portaria n.º 248/2022, de 29 de setembro, que passou a atribuir ao secretário de Estado da Energia o poder de autorizar para outros fins a utilização dos terrenos e infraestruturas da REN, em detrimento do ministro da Economia, como estabelecia a portaria n.

André Ventura fez a melhor análise da declaração do PM

 

Uma tentativa de condicionar a justiça no próprio momento em que os arguidos estão a ser ouvidos.

O PM não tem vergonha - total narcisismo - Deus está a falar

 

O processo de investigação determinou a sua demissão? Não, o comportamento dele e dos seus camaradas de governo é que determinaram a sua demissão.

Usou o poder para negociatas e favores aos seus camaradas de copo e de cruz e agora usa-o para fazer propaganda política a favor do PS e se desresponsabilizar do seu comportamento de total falta de ética.

Pede desculpa, não pela seu comportamento de degradação da democracia, mas por ter como amigo o Escária. Lástima.

Depois faz a apologia de contornar a burocracia com o amiguismo e diz que assim é que é tudo mais transparente. Pensa que somos todos estúpidos...

Não sei quem pensa que engana, mas quanto mais fala mais se enterra. 

Isto é um passo à Sócrates. Tenta atacar o MP vitimizando-se.

O Presidente devia tê-lo exonerado imediatamente para não termos que gramar esta vergonha.

"O meu entendimento é que atraí investimento" - o que atraiu foi aquela coisa que atrai as moscas...

O Galamba continua no governo... a chatice dos factos...

Agora os jornalistas fazem-lhe perguntas para ele poder largar a sua propaganda.

E não se cala... ele é um santo que só pensa no bem-estar das populações. E faz tudo dialogando. LOL

Ninguém se vai embora e ele está ali em campanha eleitoral há 40 minutos. Isto foi combinado com os jornalistas... só pode ser. 

Agora está a fazer-se de coitadinho, de vítima, porque ser PM fez com que perdesse amigos. Ôh... O PM não se deixa influenciar por ninguém. Logo, é tudo voluntário...  Até parece que não nos lembramos do famoso, "Maioria absoluta. Habituem-se!".

Estamos todos a olhar a TV à espera do novo capítulo deste teatro macabro

 

Isto ainda são as ondas de choque do trabalho de Sócrates. Chegam até aqui.

A questão é: porque é que Costa faz questão de o manter no governo?

 

É só para não dar o braço a torcer ao Presidente? Não acredito, apesar de sabermos que Costa põe os amigos acima do interesse do país e segura-os até ao obsceno (Cabrita). Portanto, parecer haver ali um acordo de interesses qualquer.


João Galamba diz que não tenciona demitir-se

"Se me pergunta se eu tenciono apresentar a minha demissão? Não, não tenciono senhor deputado", afirmou o ministro, em resposta ao deputado do PSD Paulo Moniz.

Costa não tem desculpa

 

Teve tudo. Teve o PPC antes dele para culpar, teve o país a recuperar, teve o dinheiro do PRR, teve um vazio em vez de oposição, teve uma maioria absoluta, teve os meios de comunicação social com ele. Teve o Presidente com ele. Teve tudo. Teve tudo e desperdiçou tudo.

Ouvi há pouco dizer que Costa é vítima da imprudência de escolher tantos colaboradores e ministros metidos em casos de tráfico de influências e suspeita de corrupção. É demasiada coincidência tanta imprudência, não?

Costa está preso no seu ódio dogmático aos professores e os jornais vão a correr publicar as suas mentiras

Pagar aos professores o que deve prejudica toda a classe média? É isso. Não haver professores é que beneficia a classe média.
Perdem e gastam biliões todos os dias em irrelevâncias, compadres e incompetência (só eles não vêem que o país social está destruído) mas depois os professores é que iam prejudicar a classe média. 


Governo teve poucas dúvidas em baixar IRS da classe média em vez de ceder aos professores

Primeiro-ministro chegou a dizer que descongelar carreiras a todos os funcionários elevaria a despesa pública em 1,3 mil milhões de euros, tanto quando custa o plano de alívio de IRS para 6 milhões de famílias já em 2024.

De repente percebi que estamos numa economia de guerra

So, let me get this straight: 30% of Russia's entire 2024 budget will go toward its army. This is $111 445 776 000 They cut everything they could, including healthcare, in favor of their war budget.

Sergey Mohov

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Também nós cortámos em tudo, inclusive na saúde, educação e justiça! Mais que Putin que só cortou na saúde, mas não na educação - justiça lá não há. Putin tem uma economia de guerra porque quer alimentar uma guerra, mas nós, porque temos uma economia de guerra? Quem estamos a alimentar? Todos sabemos a resposta...

O novo rato de sacristia

 

Primeiro-ministro deseja "maiores felicidades" ao novo patriarca de Lisboa

Frase do dia

 

Em que país as conclusões de uma reunião do Conselho de Estado são forçadas a serem adiadas – dois meses – porque o primeiro-ministro tem compromissos relacionados com uma competição desportiva internacional? O mais lógico é que, em termos de importância hierárquica, a situação se colocasse no sentido inverso.

É caso para sugerir: "Reunião de Conselho de Estado versus Campeonato Internacional de Futebol." Na sequência do que tem sucedido, esta atitude é mais uma finta, mais uma provocação, mais uma ousadia e mais, interpreto assim, uma maneira de fazer troça em relação a coisas sérias.

Luís Filipe Salgado Pereira Rodrigues, Santo Tirso, Cartas ao Director, P

António Costa, enquanto primeiro-ministro, acerca da corrupção

 

“Sem ter que diminuir aquilo que preocupa muito os comentadores e o espaço político, eu sinceramente aquilo que eu sinto que preocupa as pessoas são temas bastante diferentes. Eu ando muito na rua, vou ouvindo o que as pessoas me dizem, e as pessoas dizem-me coisas que têm pouco a ver com esses assuntos.” (Público)

[isto é, está-se nas tintas para a corrupção porque pensa que os portugueses não se interessam por isso, só os comentadores, logo, não dá votos - é de notar que Costa pensa que conhece e pode falar pelos portugueses em geral porque de vez em quando atravessa a rua e 3 pessoas, digamos assim, dizem-lhe coisas]

O que distingue as democracias de outros governos é sermos governados por leis e não por pessoas

 

Conclusão: a nossa democracia tornou-se formal. Aquilo que Sócrates começou (estender os tentáculos do partido a todas as instituições) Costa acabou.

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Fica garantido que o Governo da República pode interferir como entende na gestão das empresas públicas e de qualquer outra instituição pública, autónoma ou não. Aceita-se que o Governo pode nomear, demitir, substituir, despedir e indemnizar os gestores públicos, como entende, quando entende, pelas razões que entender, sem dar explicações, sem argumentar e sem revelar publicamente os motivos. Considera-se normal que os governantes possam mentir, ocultar e mudar a versão dos acontecimentos, sem sofrer as consequências. Estabelece-se que os governantes podem acusar outrem, despedir, intimidar, caluniar e ameaçar com as polícias e os serviços secretos os que não defendam estritamente os seus interesses pessoais ou políticos. Admite-se que os governantes sejam capazes de, sem penalização ou crítica, fazer favores a gente do seu partido, conceder privilégios, indemnizar amigos e recompensar quem os ajuda, tudo isto sem fiscalização. 

Confirma-se que o Governo pode retirar da esfera do Tribunal de Contas todos os assuntos e negócios que lhe interessem ou que o incomodem.O Governo tem cada vez mais licença para matar, gastar, despedir, emprestar, dar e ocultar. Até chamar a polícia. E os serviços secretos.

Há quem pense que este destino da democracia se deve à maioria absoluta. É possível que seja essa a aparência. Mas, na verdade, o que está em causa é o conceito de deputado ou a essência do voto. Os procedimentos autoritários específicos desta operação TAP são tão possíveis com maioria absoluta de um partido como com o voto de dois ou de coligação. Se os direitos e os deveres do deputado, perante o seu eleitorado, são os que hoje existem, é indiferente haver maioria de um ou de dois partidos. Só a liberdade dos deputados faria a diferença.

António Barreto in publico

O primeiro ministro tem um enorme desprezo pelos portugueses em geral

"Não podemos deixar ninguém para trás"? Palavras ocas. Vacuidade. Um slogan que foi roubar a Bush, um criminoso de Estado. Estão todos a ficar para trás. Qual qualificação? 

Houve uma grande mudança na educação, sim, mas para pior: não há professores, não há técnicos, não há inclusão, há é arremesso de alunos de qualquer maneira, os certificados são distribuídos igualmente a quem tem os 500 faltas, 7 negativas... 

Sim, tem sido uma grande mudança, não há como negar a mediocridade que ele instigou através do seu ME - de certeza que a imprensa nacional imprime muitos certificados para distribuirem e engrossarem as estatísticas da manobra. A educação pública dos portugueses nunca esteve tão mal e todos sabem disso. Não é um segredo bem guardado porque nós, professores, não compactuámos com a grande mentira da manobra.

Todos sabem mas o primeiro ministro não quer saber. Ele é um político que joga, que manobra para atingir certos fins de carreira e de partido, o que é muito diferente de exercer a política, isto é, de usar o Estado para o benefício das pessoas concretas e das suas vidas concretas.

Uma doutrina que visa a libertação do homem não pode evidentemente repousar sobre o desprezo pelo indivíduo. (SB)


Costa quer 70% da população adulta com ensino secundário completo até 2030

O chefe do Governo referiu que o investimento na qualificação dos portugueses foi a "maior mudança estrutural" que o país teve nos últimos 20 anos.

"Não podemos deixar ninguém para trás", afirmou Costa, sublinhando que o investimento que tem de ser feito na educação e na formação de adultos "é da maior importância".

"A “estabilidade” de Costa é a versão portuguesa da paz dos cemitérios"

Pouca gente se lembra, mas, ainda em plena “geringonça”, António Costa disse duas coisas importantes para percebermos estes quase oito anos de vida política nacional. A primeira é que ele não era nem Guterres, nem Sócrates. Ou seja, e para usar uma expressão cara ao meu saudoso amigo José Medeiros Ferreira, Costa não tenciona ser levado em ombros até à porta do cemitério que, no caso daqueles dois, foi o pedido de demissão. A segunda, dirigida a Marcelo, consistiu em frisar que o Governo só depende do Parlamento. Ora, desde o ano passado, o Parlamento passou a depender dele com a maioria absoluta do PS. 

Veja-se o “caso Galamba”. Costa não perde uma ocasião para atirar com Galamba à cara do presidente, mandando-o fazer figura de corpo presente em todo e qualquer evento que meta Governo e Belém. Este narcisismo político teve recentemente o seu apogeu napoleónico. Costa, num exclusivo a uma jornalista que andou com ele ao colo quando era pequenino - convém ter presente que não existe ninguém mais “sistémico”, em funções, que António Costa -, afirmou solenemente o seguinte: “eu sou o garante da estabilidade em Portugal”. 

Na galeria de mediocridades que se sentam no Conselho Europeu, não é difícil a Costa “fazer figura”, deixando correr o tabu de um putativo cargo europeu. Na realidade, Costa só acumula tempo e experiência de poder. Nada mais tem para dar ao país. Numa entrevista, aliás, deixou bem claro que odeia o termo “reformas estruturais”. Nunca fez, nem nunca fará uma como, apesar de tudo, Soares, Guterres ou Sócrates tiveram de fazer. Gere com inteligência o seu tempo político, claro, na proporção inversa de como gere, por exemplo, o PRR multimilionário cuja execução tem sido paupérrima. 

Por isso, fora a dele próprio, não se entende que espécie de “estabilidade” é que ele “garante” a um país que “compra” com os dinheiros que distribui através do contabilista Medina. Entretanto, o Estado está tão autoritário como ele, desde a administração pública central até aos tribunais.

Degrada-se a qualidade do regime democrático que, por si, nunca foi grande coisa. E lubrifica-se a alienação geral através dos meios oficiosos de comunicação social que não possuem a menor pertinência informativa. A “estabilidade” de Costa, que alguns já prometem até 2030, é a versão portuguesa da paz dos cemitérios da dupla Schiller-Verdi. Um oportunismo sem substância que apenas dura.

João Gonçalves. in JN

“Eu sou o garante da estabilidade”

 

Sabe quem mais se gabava de ser o garante da estabilidade e o muro que separava o povo do caos? Sim, esse mesmo: Salazar.

É disto que falava aquele filme, Master Gardener, quando dizia que as sementes chegam a durar 1200 anos: da perpetuação de ervas daninhas a impedir o florescimento saudável. O pior do salazarismo não foi Salazar mas as sementes de autoritarismo e paternalismo que deixou, sabe-se lá por quantas dezenas, centenas de anos.

Quando Costa, que pertence a um partido que tem pessoas que lutaram contra Salazar e o salazarismo fala, só ouvimos: 'eu' - eu sou a estabilidade, eu sei o que é melhor para os portugueses, eu é que decido tudo, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu... eu sou o povo, a nação e a pátria, é só o que falta dizer, à semelhança do outro.

E quando lemos que os socialistas na Europa pensam em Costa para Presidente do Conselho Europeu, até as palavras faltam. O egocêntrico paternalista autoritário Costa, com a sua corte de Cabritas, Galambas, outros Costas, Medinas, Césares e quejandos invadirem os corredores todos de Bruxelas...? Espero que seja apenas uma blague.

(e como se tem visto, o país está em grande estabilidade: greves de quase todos os sectores da sociedade. de facto, quando Costa fala em estabilidade, está a falar da sua vidinha e da dos seus amigos galambas, cabritas e quejandos que têm uma legislatura inteira para viver à pala)