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January 29, 2024

Frase do dia

 


Se o Sócrates fosse tão bom a tirar cursos como é a meter recursos, nesta altura podia ser engenheiro.
ISTO É GOZAR COM QUEM TRABALHA

January 12, 2024

Por causa do PS “quantas mães choraram, quantos filhos em vão rezaram, quantas noivas ficaram por casar”




Revisitação


João Luís Mota de Campos
subscritor do Manifesto por uma Democracia de Qualidade

Pode parecer surreal que treze anos decorridos sobre a assinatura em 17 de Maio de 2011 do memorando de entendimento com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI (vulgo, Troika) assinatura protagonizada pelo então Governo PS de José Sócrates, depois das eleições de 5 de Junho de 2011 ganhas pela AD com ampla margem, tenhamos de revisitar estas questões – dolorosas – para analisar as mais recentes convolações políticas do PS.

Neste último fim de semana o PS elegeu o seu novo líder, Pedro Nuno Santos, e despediu-se em apoteose do seu anterior líder e ainda primeiro ministro, António Costa. Do que resultou dos discursos de ambos é que o “diabo é a direita” e o PS tem de andar a corrigir os erros que a “direita” cometeu no período da Troika entre 2011 e 2015. Um mimo…

Das coisas que o PS se esquece e que, portanto, é necessário relembrar, avultam duas ou três: o congelamento ou redução dos salários da função pública e das progressões nas carreiras; a redução das pensões de reforma acima de determinados limiares; a privatização – de que a esquerda tanto se queixa – de determinadas empresas que eram públicas e passaram para a esfera privada.

Primeiro ponto a relembrar é que foi o Governo PS quem lançou Portugal na rota da bancarrota. É verdade que o drama dos deficits orçamentais excessivos e a necessidade de os financiar, não atingiu só Portugal; também a Grécia, a Irlanda, a Itália e até a França tinham deficits excessivos.

No caso português, a nossa impreparação e as despesas orçamentais desreguladas de que Sócrates lançou mão para vencer as eleições de 2009, num momento em que a crise financeira era já muito aguda, foram a causa directa da necessidade do pedido de ajuda.

Em poucas palavras, estávamos a gastar amplamente mais do que podíamos e a diferença entre os gastos e a receita era coberta por empréstimos da banca internacional. A partir do início de 2011 a banca perdeu completamente a confiança no Estado Português e os termos dos empréstimos tornaram-se progressivamente usurários, até se tornarem insuportáveis. Foi preciso pedir ajuda externa, que nos foi concedida ao abrigo de um plano de redução drástica da despesa pública e da introdução de reformas estruturais.

O espectro da bancarrota pairava sobre nós e não havia outras opções.

Quem pediu ajuda, aceitou as respectivas condições e assinou em nome do República, foi o PS. Convinha que os actuais membros desse partido, muitos dos quais eram à época membros do Governo de José Sócrates, tivessem memória – ou vergonha. Mas na falta da memória deles – ou de vergonha – tenhamos nós memória

Foi o PS que negociou e aceitou a redução dos salários da Função Pública, o congelamento das carreiras e da contagem dos tempos de serviço, a redução das pensões de reforma, mil e uma medidas de drástica austeridade para pagar os desvarios de seis anos de Governo PS.

Foi o PS que aceitou que uma série de empresas públicas teriam de ser privatizadas para pagar dívida com o fruto dessas privatizações.

Foi o PS que aceitou que os desembolsos da ajuda negociada dependiam de conclusão positiva das avaliações trimestrais a que a República ficou sujeita, que teriam lugar ao longo dos três anos de duração do programa de ajustamento (avaliações da exacta execução do programa de ajustamento); foi o PS que aceitou que se os objectivos não fossem cumpridos ou se tornasse expectável o seu não cumprimento, seriam adoptadas medidas adicionais de ajustamento.

Tudo isto o PS negociou e aceitou. Não havia outra solução devido à situação de bancarrota em que o PS nos tinha lançado. Só para lembrar.

Entre outras medidas, ficou estipulado e previsto que seriam privatizadas uma série de empresas do universo empresarial público: “3.31. O Governo acelerará o programa de privatizações. O plano existente para o período que decorre até 2013 abrange transportes (Aeroportos de Portugal, TAP, e a CP Carga), energia (GALP, EDP, e REN), comunicações (Correios de Portugal), e seguros (Caixa Seguros), bem como uma série de empresas de menor dimensão”.

Espanta sobremaneira e é quase nauseante que, decorridos 13 anos, haja gente no PS que venha assacar ao Governo de Passos Coelho, apoiado pelo PSD e CDS a culpa destas privatizações.

A técnica de infecção da opinião pública pelo PS vai ao ponto de instrumentalizar o Tribunal de Contas, que perdeu todo o meu respeito, para o pôr a dizer que a privatização da ANA padeceu do mal de ser apressada! Em Maio de 2011 o Governo PS negociou e aceitou que a ANA seria privatizada até 2013; o governo de salvação nacional da AD privatizou a ANA de acordo com os ditames do Memorando de Entendimento em Setembro de 2013.

Sobre estes factos, o homem que queria pôr as pernas dos banqueiros alemães a tremer e que foi ministro das Infraestruturas no Governo Costa vários anos, Pedro Nuno Santos (PNS), atirou: “a privatização da ANA foi um péssimo negócio para o Estado. Foi a privatização mais danosa para o interesse público” porque “estamos a falar de uma empresa que desde que foi privatizada conseguiu realizar em receitas mais de 1.000 milhões do que esperava inicialmente”. (Jornal de Negócios, 18-1-2020).

Se não fosse para chorar, era para rir. PNS queixa-se de que a ANA foi privatizada (!) e que isto correu muito mal, porque na mão dos privados deu muito mais dinheiro do que teria dado nas mãos do Estado, por acaso, o Estado socialista a que ele pertence.

Mas o PS – e mais uma vez, PNS, o desmemoriado – também fustigam a privatização dos CTT. Deve ter sido outro erro… um erro que eles puseram no memorando da troika e que, lá posto, era para cumprir ou substituir por outra medida de efeito equivalente (qual? Mais reduções de pensões?).

A falta de vergonha já se tornou numa marca registada do PS. O que vimos este fim de semana obriga a revisitar o “local do crime”, crime de bancarrota e de imenso prejuízo para o interesse nacional, do qual 10 milhões de portugueses foram as vítimas e de que o perpetrador se vem agora queixar.

Por causa do PS “quantas mães choraram, quantos filhos em vão rezaram, quantas noivas ficaram por casar” quanta gente teve de emigrar, foi para o desemprego, viu a sua vida a andar para trás sem remédio, anos perdidos, esperanças desfeitas, futuro sem horizontes!

Que os mesmos que nos causaram este imenso mal tenham o atrevimento de vir falar nele para culpar outros é coisa tão desavergonhada que verdadeiramente me espanta, mesmo da parte dos socialistas. Mas aqui fica registado o meu espanto com tamanha falta de respeito por todos nós.

(1) Em 8 de Abril de 2011, os Ministros do Eurogrupo e do ECOFIN emitiram uma declaração esclarecendo que o apoio financeiro da UE (mecanismo europeu de estabilização financeira – european financial stabilisation mechanism — EFSM) e da zona euro (facilidade europeia de estabilidade financeira - european financial stability facility — EFSF) seria providenciado na base de um programa político apoiado num condicionalismo rigoroso e negociado com as autoridades portuguesas.

January 22, 2022

Isto é uma pouca-vergonha

 


Mas também põem-se a jeito com os imbróglios dos sorteios dos processos. Ainda havemos de ter que pagar uma indemnização a este tipo... Estou aqui a ler que Sócrates foi entrevistado pela CNN. Dão-lhe tempo de antena. 


Sócrates acusa: Carlos Alexandre foi escolhido de forma fraudulenta


Se o pedido de Sócrates for aceite, o juiz Carlos Alexandre e a escrivã Teresa Santos terão que responder por alegados crimes de abuso de poder, falsificação de funcionário e denegação de justiça.



April 11, 2021

Porque é que o PS branqueou Sócrates?

 


E ainda: como saímos deste pântano em que se afunda lentamente a nossa justiça? Um artigo que vale a pena ler.



as imagens não são minhas


April 10, 2021

No caso Operação Marquês o MP também não sai bem

 


... porque, se a acusação estivesse solidamente construída o juiz Ivo não tinha conseguido fazer o milagre das rosas... e agora o MP pede extensão do prazo de apresentação de recurso para o dobro do normal. Lá está... os 10 anos que tiveram para fazer a acusação não chegaram? 


Ministério Público vai recorrer da decisão de Ivo Rosa sobre a Operação Marquês

O Ministério Público pediu 120 dias para apresentar recurso, o dobro do tempo que é normalmente admitido por lei.

June 18, 2020

Em Itália, há uns anos, chamava-se a isto, O Polvo



Vivem para se distribuirem uns aos outros por todos os cargos da administração pública e satélites e estarem sempre sentados à mesa, seja qual for o governo em funções. O fugitivo vai agora para o BDP com a cumplicidade de todos, mesmo daqueles, como o BE, que berram que são contra. E vai sem cativações no salário e privilégios, que isso de cativações é para os outros. E, pior que tudo, neste governo são todos grandes apoiantes activos de Sócrates e das suas manigâncias.



do blog http://doportugalprofundo.



A ex-ministra Maria de Lurdes Rodrigues e a amiga e colaboradora  doutora Luísa Araújo (esposa de António Costa Silva, o «engenheiro da recuperação») terão alegadamente visitado o ex-primeiro-ministro e amigo José Sócrates em Paris, nos anos de 2012-2013, quando aí se deslocaram (alegadamente, em trabalho) e ficado no seu luxuoso apartamento de seis assoalhadas, com 240 m2, da Av. Presidente Wilson, no Trocadero, na capital francesa. O apartamento de Sócrates de Paris, de seis assoalhadas e 240 m2, foi entretanto arrestado pela justiça portuguesa, no âmbito do processo Marquês. Maria de Lurdes Rodrigues era então presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), por nomeação de José Sócrates.

Prova de doutoramento de Maria Luísa Ferreira Araújo (esposa de António Costa Silva)
no ISCTE, em 18-11-2015 (foto do ISCTE - Luís Carneiro).
Ao lado de Luísa Araújo, a prof. doutora Maria de Lurdes Rodrigues, reitora do ISCTE desde fevereiro de 2018.

Luísa Ferreira, atual chefe de gabinete da reitora do ISCTE Maria de Lurdes Rodrigues (eleita em fevereiro de 2018), licenciada em Serviço Social pelo instituto homónimo de Lisboa, está reformada do Banco de Portugal, onde foi técnica superior de 1983 a 2007.


November 29, 2019

O Patinhas e os metralhas, AKA, Sócrates, a mãe, o amigo, o outro amigo, o irmão, a Fava, as amantes, os amigos da política que ainda nos governam...




... é um circo e nós somos os palhaços que pagamos isto tudo.
Todos os dias aparecem cofre com milhões de euros e vemos que estas pessoas vivem para esbulhar o próximo em proveito próprio. E nem sequer têm grande pudor em escondê-lo. Aparecem com as mentiras mais infantis que se possa crer. Lê-se e não se acredita. No entanto, é a verdade que fomos governados por estes indivíduos. É verdade que enquanto o amigo Sócrates governou não podíamos dizer o [já então e não apenas agora] óbvio sobre o indivíduo sem que fossemos logo apelidados de perigosos direitistas. E também é verdade que somos governados pelos amigos do homem dos cofres, os mesmos que se sentavam com ele na mesa do conselho de ministros, mais os seus secretários de Estado, os mesmos que se sentavam com ele nos almoços e jantares que oferecia com os milhões dos cofres recheados. Os mesmos que faziam as negociatas em seu nome e o defendiam como cães aos donos. Só quem não quer ver não vê.


São pelo menos quatro os cofres que guardavam o dinheiro dos arguidos do processo Marquês. Sócrates tinha dois; Santos Silva outros dois. (CM)

O ex-primeiro-ministro tinha um no BPI e outro, que era da tia-avó, onde a mãe guardou a herança do pai; Santos Silva, por seu turno, disse na quarta-feira que tinha um cofre para guardar as luvas que recebia ‘por baixo da mesa’: Esta quinta-feira revelou que tinha outro, desta vez para guardar o dinheiro que precisava para fazer lóbi. Esse estava em casa de Gonçalo Trindade Ferreira, advogado, e esta quinta-feira o amigo de Sócrates revelou que servia para que quando se encontrasse fora do País pudessem ser feitos pagamentos a lobistas.


Sobre a casa de Paris, o discurso de Santos Silva foi o esperado. Disse que a casa era sua e que a emprestou ao ex-governante. O mesmo respondeu sobre o dinheiro que frequentemente fazia chegar a Sócrates: também eram empréstimos, no quadro da amizade "fraterna".

Quando o juiz o confrontou com vários negócios das suas empresas, Santos Silva foi respondendo "não me lembro, não sei". O empresário explicou ainda que era frequente andar com muito dinheiro vivo, mas que isso sempre foi uma prática corrente dos construtores civis. Tal como os cofres.

23 milhões na Suíça
Santos Silva garantiu que Sócrates não sabia que ele tinha repatriado 23 milhões da Suíça, ao abrigo do RERT II, um programa do governo de Sócrates.



November 09, 2019

Sugestões 🙂




Metam a mãe do Sócrates a governar, quem consegue sustentar um filho daqueles, consegue pagar a dívida pública em duas semanas.



November 07, 2019

Os depoimentos de Sócrates e o silêncio ensurdecedor que os rodeia



Sócrates está a comportar-se como Berardo se comportou no Parlamento, isto é, está a gozar com a justiça, com o juiz e connosco todos que lhe financiámos, sem saber, os 200 ou 300 milhões de euros que arrebanhou para gastar na secretária que o namorava, na vida em Paris, nos livros que não escreveu, nas amantes a quem comprou apartamentos, nas férias de luxo, etc.
A única razão para que os seus depoimentos não causem o escândalo que causou o de Berardo é não o vermos na TV a rir-se na nossa casa, de gozo. Mas ele está a rir-se de gozo disto tudo e no fim há-de fazer uma saída dramática com os maneirismos que lhe são costumes para a próxima vida de luxo.
Ainda hoje soubemos que novos crimes acusam Manuel Pinho e Ricardo Salgado. Manuel Pinho, esse outro arrebanhados de milhões (o outro está noutro patamar), foi ministro dele. Como muitos outros que estão no actual governo. Por isso se calam todos e fingem que tudo isto de ter cofres em casa da mãe com milhões em notas não é igual ao riso descarado com que Berardo gozou com a República que o financiou em pleno Parlamento.


















Philosophy Matters