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April 28, 2024

Isto não tem nada que ver com ousadia




Não concluiu o curso e tem carteira profissional de jornalista? É um puto com conhecimentos, digamos assim. Depois vai para a TV fazer uns comentários e daí passa directamente para líder do seu partido no parlamentar europeu? Isto não tem nada que ver com ousadia, tem que ver com o hábito português de nomear os amigos ou nomear à toa. Foi assim à toa que Costa nomeou o outro ME, o Brandão. Não se conhece a Bugalho nenhuma ideia sobre nenhum dos problemas da Europa ou de Portugal. Não se lhe conhece nenhuma política sobre seja o que for. Ele reage a acontecimentos e comenta-os na TV. Vai para lá fazer o quê? 'Dizer coisas'? Quem anda aí a comparar a situação com o Portas, fá-lo sem sentido. Portas é um indivíduo formado, começou a trabalhar como estagiário, foi redactor de jornais e fundou um jornal de relevo e esteve ligado à política sempre. Não passou directamente do Liceu para comentador de TV. O cargo de deputado europeu exige conhecimentos e experiência política, não basta ser inteligente. Isso quase toda a gente é. Isto não é ousadia, é falta de sentido de Estado.

Bugalho assume “risco” da sua candidatura: “Quando é que o mundo avançou sem ousadia?”


April 24, 2024

"listas para as europeias que desmerecem o 25 de abril" - subscrevo inteiramente e é caso para perguntar: o PSD já relegou as mulheres para o estatuto de donas de casa como mandam os Khamenei do rectângulo?



PS e PSD: listas para as europeias que desmerecem o 25 de abril



De um lado teremos o legado de Costa: serviços públicos em calamidade. Do outro, temos o mediatismo vazio e a política como reduto masculino.


A sério: queria escrever um texto bonito sobre o 25 de abril e a necessidade de destribalizar a data. Enviaria farpas à parte da direita que nunca fez as pazes com o dia, não porque seja mais antidemocrática que a esquerda, mas porque gostavam da ordem e da hierarquia social do Estado Novo. Daria vergastadas na
esquerda que usa o 25 de abril como momento de fornecer uma humilhação pública generalizada à direita, colocando-nos num lugar de segunda na ordem democrática.

Iria ao 25 de novembro, defendendo a normalização. À direita para deixar de equiparar ao 25 de abril, numa tentativa de o menorizar. E à esquerda para parar o ranço pela derrota do PCP e reconhecer a relevância da data. Deambularia também pelo meu apreço por ter crescido em democracia e, até, por ter sido criança e adolescente num período pós-ditatorial, quando há a maior liberdade que se segue ao fim de tempos de contenção e censura e espartilhos sociais.

Porém terão de ficar com esta minha demonstração de intenções, porque entraram em cena as listas para as europeias do PSD e do PS. Também vai ser um texto sobre o 25 de abril, de certa maneira. Mais na linha: com o esboroar crescente da simpatia pela democracia e com crescimento de direitas e esquerdas iliberais e pouco democráticas, os nossos dois maiores partidos entretêm-se a arriscar ainda mais a benevolência dos eleitores para com os partidos supostamente centristas e moderados.

Diria eu que PSD e PS têm particular responsabilidade em seguir escrupulosamente boas práticas éticas e políticas, escolher protagonistas de qualidade e não passar a ideia de que a política é só um meio de sustento para militantes. A ilusão de que o serviço público norteia os políticos devia ser veiculada. Sucede que estes partidos não concordam.

Comecemos pelo PS. Os três lugares cimeiros da lista ao Parlamento Europeu – Marta Temido, Francisco Assis e Ana Catarina Mendes – são socialistas eleitos para o parlamento nacional há menos de dois meses. Fizeram campanha pelo PS, apresentaram-se aos eleitores dispondo-se a serem os seus representantes no órgão legislativo nacional, assumiram esse compromisso com os eleitores selado com aquilo que é sagrado na democracia – os votos, a fonte de legitimidade do poder.

Mas aparentemente são políticos instáveis e pouco confiáveis, porque logo depois de terem assumido um compromisso com os eleitores para a Assembleia da República, ainda os votos não arrefeceram, já estão a apresentar-se a eleições para outros lados mais bem pagos e mais glamourosos.

É simples: se Pedro Nuno Santos queria estes três políticos para o Parlamento Europeu, não os apresentava às eleições nacionais. Se estes nomes resultaram de negociações internas, ou se foram impostos, bem, um líder também é alguém que impõe mínimos éticos: Pedro Nuno Santos só teria de fazer saber que os candidatos se devem apresentar de boa-fé aos eleitores, ou a um lugar ou a outro, e que os compromissos assumidos com os cidadãos são para cumprir.

Três deputados candidatando-se nas legislativas para logo a seguir se candidatarem às europeias é uma fraude ética e um desrespeito aos eleitores. O pior da política, visto como um meio à disposição dos militantes do PS para tratarem da sua vida. Serviu para quê? Para estes três elementos terem ordenado até rumarem a Bruxelas? É pequeno, poucochinho e desmerece a democracia.

A escolha da cabeça de lista também é sintomática. Marta Temido é o rosto do SNS empancado, sem funcionar. Como ministra, acordou com o BE extinguir as PPP na Saúde e promoveu o fim de umas tantas. Pedro Nuno Santos pode querer afastá-la de uma candidatura a Lisboa e tirar votos ao BE. Contudo, não dá confiança na consistência política do líder do PS a escolha de alguém com o perfil estatista e antiprivados de Marta Temido, sobretudo depois de passar uma campanha garantindo não ter nenhum dogma contra privados.

No PSD o cenário não é melhor. Não sei se houve alguma viagem no tempo da cúpula do PSD até às cavernas, mas a primeira mulher do PSD (Lídia Pereira) aparece em quinto lugar da lista. Ou seja, se a AD eleger 5, 6 ou 7 eurodeputados (muito provável), só haverá uma mulher do PSD. Para comparação: em 2019, o PSD, em seis, elegeu três mulheres.

Piora. O cabeça de lista é Sebastião Bugalho, escolhido por mistérios insondáveis que deixaram o PSD em choque (e pavor). Nada contra o comentador, que conheço há vários anos. Simplesmente escapa-me o CV mostrando qualquer mérito que valha a promoção a cabeça de lista para o Parlamento Europeu. Foi brevemente jornalista, esteve brevemente ligado a Miguel Pinto Luz em Cascais. De resto, fez comentário político. Usualmente sobre a espuma dos dias, nem sequer comentário particularmente reflexivo ou com pensamento próprio.

O PSD é isto? O partido que quer promover aos píncaros o jovem homem que não provou nada mas tem talento e potencial? É bastante consistente com a ausência de mulheres nas listas. Contudo não lhe chamaria "disruptivo", ao contrário de Montenegro. Está mais para os lados do profundamente reacionário. Assim como antes do 25 de abril.

Que o PSD nestas europeias proponha aos portugueses votarem num jovem de carreira e concretizações curtas, só porque aparece na televisão e é mediático nas redes sociais e, ademais, se sabe promover e criar uma alargada rede de contactos – bem, haverá alguma obscura e retorcida lógica nisto, mas não a descortino. E, ingenuamente, tinha a expetativa de, depois de oito anos de mais parra que uvas, o PSD, não descurando a forma e a boa comunicação, privilegiasse a substância. Depois de tanta conversa de Montenegro sobre mulheres na campanha eleitoral, e a escolha de boas ministras, também não esperava regresso a tamanha alienação (ou traição?) da maioria dos eleitores do PSD (i.e., mulheres).

De um lado teremos o legado de Costa na sua versão clímax da maior característica destes governos: serviços públicos em calamidade. E desrespeito pelo compromisso com os eleitores. Do outro, temos o mediatismo vazio e a política como reduto masculino. Desconfio que os eleitores mais sábios irão passar o 9 de junho na praia, sem se maçarem com eleições. Os menos sábios votarão naquele partido que não gosta do 25 de abril; e é contra o regime mas deita a mão a todos os refugos do regime. Muitos cravos para PSD e PS.

Maria João Marques

November 11, 2023

Montenegro não tem noção do timing

 


Em vez de aproveitar a conserva de Costa para denunciar a podridão deste PS, está a fazer o elogio de Moedas e dos lisboetas. Hã...? Não tem noção do timing político nem das oportunidades. Valha-nos Deus (não o das escutas...)


January 30, 2022

Rui Rio é pateta até ao fim...

 


Como é que um líder partidário do maior partido de oposição não sabe dizer claramente se vai ou não demitir-se, se vai ou não ouvir o partido e em vez disso faz graçolas parvas e põe-se a dizer cenas em alemão?

Completamente apalermado... quem se admira que não tenham votado nele...? O PSD costumava ter líderes sérios, pessoas com estatura. 

Vão começar tempos muito difíceis. Uma maioria absoluta com um governo com o aparelho do Sócrates.

O Livre elegeu um deputado... é mais um deputado bengala do PS que não serve para nada ...

O Ventura está feérico, claro. Mas é bom não esquecer que quem votou no Chega foi o povo, povo, os descamisados, os revoltados, os injustiçados. A base deles é o povo. Isto devia fazer pensar. Não se ponham a pau e nas próximas eleições é ele quem discute o lugar de primeiro-ministro. Quiseram cozinhá-lo... agora comam-no...

António Costa vai aparecer a prometer diálogo com todos os partidos da AR e penso que o dirá com convicção, mas daqui a um mês já terá esquecido tudo o que prometeu nesse capítulo e estará numa de posso, quero e mando. Disso não tenho dúvidas. Fê-lo sem a maioria absoluta, agora então... 

Os partidos políticos comportam-se como clubes de futebol.


January 07, 2022

Porque é que neste pais tudo é feito sem transparência?

 


Porque não sabemos quem são as pessoas que fazem os programas políticos? Quem fez o programa da educação do PSD? É segredo? Porque não se divulga, para sabermos das credenciais de quem faz as linhas com que nos querem coser.

É que eu aposto que foi feito por pessoas que trabalharam com Crato e com Lurdes Rodrigues. 

Vejamos: 

- Do Crato recupera o excesso de exames, a precarização da profissão com excessiva mobilidade de docentes e mesmo, ideias de descartar professores por considerar que há docentes, bem como passá-los para as autarquias.

- Da Lurdes Rodrigues recupera os titulares, embora não lhe dê esse nome, mas ao abrir escolas para formar directores e coordenadores, está a restringir os cargos a meia dúzia de pessoas, provavelmente nomeadas pelos directores, como já acontece para serem seus freteiros e, naturalmente, esses terão uma carreira com benesses, como já acontece ao director. E essas carreiras serão separadas em privilégio e poder dos restantes colegas. Apesar de que nas escolas, o trabalhos dos professores, com exceção da direcção, ser todo igual, seja-se coordenador, DT ou do Conselho Geral. Mas a intenção é vedar os cargos à maioria e ter uma minoria de capachos bem treinadinhos na arte de abanar a cauda, como queria a Rodrigues e em parte conseguiu, a quem pagam com escalões inacessíveis ou outras benesses quaisquer.

Ora, o que é isto senão recuperar os titulares? E mesmo a ideia de fazer caderninhos e materiais para mostrar a júris -constituidos por capachos coordenadores de outras escolas- é ideia da Rodrigues.

Fui ao programa à procura dos autores e não tem autores. Portanto, gostava de saber: quem são as pessoas que fizeram o programa da educação do PSD? Acho que temos o direito de saber.


Estive a ler o programa do PDS para a educação

 


Quem quiser ler é aqui, página 116 e seguintes.

O que era importante mudar não muda: a gestão das escolas. Este factor é, para mim, o teste fundamental porque mostra se estão por dentro dos fundamentos da educação e dos problemas mais gravosos que afectam a escola desde há anos. Este já falhou antes de começar. Quer que tudo fique exactamente na mesma mas com mais cursos para os directores. Pior: vão reforçar o poder arbitrário das direcções estendê-lo às coordenações que já são cancros dentro das escolas. 

O programa diz que há professores a mais!!

E quer que as escolas se tornem empresas de angariar fundos, o que é uma ideia antiga que já deu mau resultado. As escolas não são universidades e, até nas universidades isso está a dar maus resultados, porque os professores, em vez de investigarem, produzem papéis de publicação para se fazerem notar.

Depois, ainda piora algumas situações, como a avaliação docente: para além da burocracia toda que já temos quer que gastemos tempo a produzir portfólios, planos, planificações, reflexões pedagógicas, materiais (isto é o quê? Plasticinas? Cartazes de cartolina a glorificar o governo?)... são loucos. Então uma pessoa ao fim de tantos anos de dar aulas vai fazer caderninhos de planificações? E depois vem um júri exterior ver os caderninhos. É pá... a sério???

Quer repescar os testes intermédios que ao fim de 15 anos mostraram em todos os estudos não ter nenhum efeito positivo e roubarem imenso tempo de trabalho. 

Quer municipalizar o ensino.

Tem uma frase enigmática: "Possibilidade alargada de recondução dos docentes, contratados ou do quadro, sempre que exista mútuo acordo entre a Direção da Escola e o docente." Quer dizer que os docentes do quadro também, passam a contratados? Tarefeiros? Em vez de entrarem os contratados nos quadros acabam com os quadros de escola?... 

"Aumentar a mobilidade de docente entre escolas"...? Mais ainda?

"... gostavam de compensar o tempo de serviço dos docentes que não foi reconhecido pelo anterior Governo. Não sendo possível fazê-lo..."  Então porque é que não é possível?? Não é porque não quer. É mais um que pensa que os professores não fazem nada e só têm privilégios.

Já fiquei irritada a ler a ignorância que perpassa por este programa. Quem é que escreveu isto? Quem é que pensou isto? Um economista ignorante? Um curioso?

Decidi que não se pode votar no PSD. O meu voto não levam. Este é um programa economista para poupar dinheiro à nossa conta, estragar ainda mais a educação e desvalorizar ainda mais a profissão. 
Não têm a mínima noção da gravidade das questões.
Está fora de questão votar em alguém ainda pior do que os que lá estão e com pior legislação! Ainda mais gravosa, com mais precariedade, mais tarefeiros, mais burocracia, uma avaliação ridícula - passar o ano a fazer materiais e caderninhos de planificações como se estivesse em estágio? Estão a gozar?

Não pode acontecer sermos um país onde ninguém é capaz de pensar a educação. E no entanto, somos.

July 02, 2021

O país precisa de uma oposição e não tem

 


O líder do principal partido da ex-oposição joga demasiadas vezes na equipa do governo. E o pior é que, não só ninguém se chega à frente e tira de lá Rio, como ainda por cima falam do regresso de PPC, o que seria pior a emenda que o soneto, não enquanto oposição, pois parece-me que seria bastante bom nisso, mas enquanto provável candidato a futuro primeiro-ministro... vá de retro... .., chiça...





December 18, 2020

Epá, sou só eu que acho que O PSD arranjou um líder de plástico

 


... irreciclável, contratado pela governo para que nunca consiga ganhar eleições? O homem não é parvo? Que atraso de vida...



July 23, 2020

Os deputados salazarentos dos dois maiores partidos envergonham-nos



O Salazar deixou mais escola no país do que lhe dão crédito.

Também arranjaram maneira de alterar o número de assinaturas exigido numa petição para que a mesma seja debatida em plenário da AR. Até agora eram 4000, a partir de agora 10000. Tudo o que limite a participação dos cidadãos na vida democrática é o que aprovam. 


Fim dos debates quinzenais foi aprovado mas dividiu PS

Assunto dividiu a bancada do PS: 28 deputados votaram contra e cinco abstiveram-se. No PSD, sete votaram contra.

July 02, 2020

O líder do PSD é o melhor amigo de António Costa



Costa já tem uma tendência natural em fazer as coisas longe do olhar público e resiste a prestar contas e o líder do maior partido da oposição reforça. Penso que só falta a Rio pedir para lhe atribuirem o cartão do PS. E é claro, se alguma vez algum incauto resolvesse votar no PSD para retirar do poder o governo dos amigos do Socas, depois dito, recuava a correr. !uando é que se livram deste emplastro?

O CDS-PP "não vai compactuar com a extinção" dos debates quinzenais, garantiu esta quarta-feira, Francisco Rodrigues dos Santos, referindo-se à proposta do líder do PSD, Rui Rio.

O PSD propõe a realização de quatro sessões de perguntas ao primeiro-ministro por ano no Parlamento, em vez dos atuais debates quinzenais, e outros quatro com ministros setoriais, em que o líder do Governo pode estar presente.

De acordo com o PSD, a presença obrigatória do chefe do Governo no parlamento subirá para oito vezes por ano se se contabilizar o debate do Estado da Nação, que se inicia com uma intervenção do primeiro-ministro, e a discussão do Orçamento do Estado, que habitualmente também é aberta ou fechada por este (embora o regimento não o pormenorize).

Na sua mensagem no Facebook, Francisco Rodrigues dos Santos recorda palavras do atual primeiro-ministro quando ainda não ocupava o lugar de chefe de Governo: "É uma das invenções mais estúpidas que a Assembleia da República fez nos últimos anos. Foi assim que António Costa, em 2013, classificou os debates quinzenais que têm lugar no parlamento".

June 25, 2020

De cada vez que os deputados do PS e PSD têm oportunidade de ser úteis ao país, mostram o que são: uns inúteis



Os deputados daqueles dois partidos cujo trabalho é esperar até ser a sua vez de poderem meter a mão nos dinheiros públicos mostram o valor que dão à educação e aos que frequentam as escolas: desemerdem-se que estamos-nos nas tintas para isso tudo. O ME está desaparecido. Outros que se estão nas tintas para isto tudo e trabalham para aumentar as entradas no seu CV. Os deputados e o governo, que enchem a boca com os coitados dos alunos que ficaram para trás na pandemia e etc., na altura de poderem ser úteis ao país, escolhem sempre ser o que são: uns inúteis, logo, uns parasitas.


Parlamento
PS e PSD chumbam redução de alunos por turma