July 12, 2024

Três pormaiores:




Líder do PS acusa Governo de colocar em causa o “estado social, o SNS e a escola pública”, mas não explica de que forma as medidas anunciadas vão afetar “os serviços públicos”. "Em poucos meses”, garante Pedro Nuno Santos, o Governo está “a prescindir de milhares de milhões de euros de receita. Para Pedro Nuno Santos, há uma justificação para que o Governo esteja a tomar “medidas com elevado custo orçamental”: a situação "orçamental e financeira suficientemente confortável” deixada pelo executivo de António Costa. (DN)

As receitas de que o governo prescinde, segundo PNS, são: 

(...) o IRC, a redução de 21% para 19%, poderá custar 500 milhões; a subida do apoio aos pensionistas deverá custar 300 milhões; o fim do imposto de selo nas operações de tesouraria deverá custar 10 milhões de euros; a redução no IRS deverá rondar os 460 milhões; o IRS Jovem está calculado em mil milhões; a contabilização dos anos de carreira do professores traduz-se em cerca de 300 milhões; o suplemento para as forças de segurança ronda os 150 milhões; a isenção de IMT e imposto de selo na compra de primeira casa rondará os 50 milhões; o programa de apoio ao arredamento foi reforçado para 10 milhões, a isenção de imposto que baixa de 10% para 5% terá um impacto “inferior a 100 milhões”. (DN)

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Três pormaiores:

1º - Sem investimento não há desenvolvimento;

2º - a situação "orçamental e financeira suficientemente confortável” deixada pelo executivo de António Costa deve-se a um desinvestimento tão profundo, nomeadamente nos serviços públicos, que os puseram à beira da morte com as consequências que estão diariamente à vista. Para inverter essa situação é preciso investir.

3º - A valorização das carreiras não significa só custos. Parte do dinheiro volta para o Estado em impostos e a que não volta é a que vai contribuir, se bem despendida e gerida, para o desenvolvimento geral do país.

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