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June 05, 2023

March 08, 2023

Estamos numa luta por uma Pax Europa

 

June 16, 2022

Um momento de paz

 


(menos os ursos sff)


May 26, 2022

Um momento de paz

 


Mirko - @JacksonjokerArt. -  The creek, a new painting I just wrapped up.

May 22, 2022

Fazer uma paz à custa do oprimido é agraciar o opressor

 


May 14, 2022

Um momento de paz



Portara, the main entrance of the temple of Apollon, 530 BC. Naxos island, Cyclades, Greece.
http://ancient-origins.net


March 02, 2022

February 12, 2022

Um convite à guerra?

 


Enquanto as partes falam e mantêm uma rotina de normalidade há esperança mas quando uma das partes abandona o campo, abandona também o entendimento e isso só pode ser interpretado como uma desistência. Das duas uma: ou os EUA têm a certeza que a invasão russa vai acontecer mesmo e agora e, nesse caso, percebe-se a retirada ou, não têm essa certeza e are calling the Bluff, o que é muito perigoso porque Putin não é o tipo de pessoa que aceite perder face. Se retiram o seu pessoal da embaixada, outros países farão o mesmo e isso é um sinal claro de abandono do campo ao inimigo. 

Biden anda a dizer, falando pelos alemães, que não vai haver Nord Stream 2, como consequência punitiva para a Rússia mas Putin já fez um acordo económico com a China, para vender gás e petróleo, no valor de 117.5 biliões. Anunciou-o na abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno. Os caminhos da paz estão a fechar-se rapidamente e até a imprensa parece estar já preparada para a cobertura da guerra.


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Washington tinha já ordenado às famílias do pessoal da embaixada dos EUA em Kiev que saíssem do país e aconselhado funcionários não essenciais a fazer o mesmo.

Responsáveis norte-americanos, que pediram o anonimato, indicaram à AP que o Departamento de Estado planeia anunciar, ao início do dia (hora local), que todo o pessoal dos Estados Unidos da embaixada de Kiev será obrigado a abandonar o país por considerar “uma invasão russa iminente”.

September 10, 2020

August 30, 2020

Sobre a importância do Belo na paz e na preservação do ambiente

 



Há muitos anos, o zoólogo americano Gaylord Simpson rebateu aqueles que questionavam a realidade de um mundo exterior dizendo que o macaco que não reconhecia a representação correta do ramo para o qual pretendia pular não era um de nossos ancestrais. Hubert Markl observou acertadamente que aquele que não deseja perceber a realidade já falhou em fazê-lo. A qualificação da declaração um tanto provocativa de Beuys 'tudo é arte e todos são artistas' pode ser vista neste contexto. 

No prefácio do livro de Walter Schurin,  Pintura Austríaca após 1945, Hbert Ehalt escreveu: "Antigamente eram as aptidões artesanais que eram aprendidas e praticadas com muita perseverança; agora, há um fluxo constante de novas ideias e discursos sobre o que constitui a obra de arte. Desta maneira, as artes cada vez mais se separam das tradições e de critérios sólidos consensuais; tornaram-se mais intimamente ligadas ao contexto e ao tempo. Pode-se perguntar se, quando a ideia dessas obras relacionadas ao contexto estiver fora de moda, só restará um depósito de materiais e uma história intelectual de discursos.

Talvez haja mais qualquer coisa por detrás deste desenvolvimento. Apesar de em todas as épocas ter havido fraudes [na arte] que encontram um mercado, hoje em dia não é preciso grande esforço, basta ser um bocadinho esperto e desavergonhado. Pergunto-me se as mudanças no ambiente visual em que tanta gente cresce não desempenham um papel no gosto contemporâneo.

Poucas crianças hoje em dia passaram pela experiência de ver a maravilha de como as lagartas se transformam em borboletas, como as larvas da libelinha saem da água e sobem pelos juncos e como a libélula adulta emerge de suas costas. Raramente podem deitar-se de costas num campo de flores perfumado num dia ensolarado de início de Verão, quando os malmequeres e a sálvia estão em flor, para sonhar com as andorinhas que descrevem arcos no alto céu azul, ver os escaravelhos rastejar pelas arestas das folhas da erva, o enxame de insetos na extensão branca das flores e os zangões e outras abelhas na busca ansiosa do mel.

Não é possível que as pessoas que cresceram nos ambientes industriais artificiais das metrópoles modernas, que muitos considerariam feios, tenham sido alterados em resultado desses ambientes? E, sendo assim, isso não poderia, em parte, explicar a moda de montagens de objectos e materiais ignóbeis? Como consequência deste desenvolvimento o sentimento pelo belo da natureza diminui e é acompanhado por uma quebra de valores que ameaça a nossa relação com a natureza e, por arrasto, a preservação da comunidade de vida fundamental para a nossa sobrevivência.

Isto não quer dizer que a arte deva representar apenas o que é belo. Goia, ao representar as atrocidades da guerra, segura um espelho diante de nós que acorda o horror. Os artistas experimentam e provocam. No entanto, o valor pedagógico e pacifista do Belo não deve, como resultado, desaparecer no esquecimento.

Somos uma espécie tremendamente bem sucedida que num século apenas, progrediu da era mecânica para a electrónica e fez as primeiras viagens no espaço. Hoje, com mais de seis mil milhões de pessoas, povoamos os últimos lugares inabitados da Terra; com as nossas técnicas actuais entrámos no processo de destruir o ambiente que é a base da nossa existência.

Temos de adotar um ethos de sobrevivência que leve em conta, não apenas o nosso futuro, mas o dos nossos netos. A necessidade de desenvolver esse ethos de sobrevivência -calcular as consequências, para as futuras gerações, das nossas acções presentes- é-nos óbvia a um nível racional mas a implementação prática deste conhecimento é emperrada pela tendência fatal de competição no aqui e agora.

Aqueles que não experienciaram a natureza em toda a sua beleza e, por isso, não desenvolveram em si sentimentos de respeito por ela, serão os mais tentados a seguir os seus interesses egoístas e de vistas-curtas, sob o principio de depois de nós o dilúvio sem consideração pela natureza ou pelos nosso netos. 

Irenäus Eibl-Eibesfeldt


August 13, 2020

Eu a fugir das cavalas e elas sempre atrás de mim

 


Isto foi hoje que a água estava tão límpida que se viam muito bem os peixes... e eles a nós. Pus-me a fugir dum pequeno cardume de cavalas porque li no jornal que há por aqui tubarões que gostam de cavalas e elas sempre a nadar atrás de mim. Saí da água com a boca roxa e os dedos engelhados, mas satisfeita. Hoje até consegui dar umas braçadas de mariposa.

A caminho de casa comprei o Público e estou aqui a ler enquanto como uns cubos de melancia. Fui dar com duas notícias da realidade:

 A 1ª é para quem ainda tem dúvidas acerca de como as coisas se passam neste mundo já sem democracias a operar a não ser virtualmente.


A 2ª é para que se veja o estado a que chegou o ensino. Quando estes são os objectivos do ensino da nossa Língua: no 6º ano (alunos com 11 ou 12 anos) os alunos devem aprender a escrever textos com parágrafos... e devem intervir em blogs e fóruns. Desde quando aprender a escrever textos com parágrafos não se faz no 2º ano com 7 anos e só se faz cinco anos depois...? E intervir em blogs? Como é que me posso admirar dos alunos me chegarem ao 10º ano sem saber ler e escrever se a ambição assumida é esta?



Tratam os alunos como atrasados mentais... eles comportam-se como tais...


Finalmente, assegura-se que no ano que vem os exames têm outra vez a mão milagrosa do IAVÉ Maria cheia de Graça.


Não tenho esperança nenhuma no futuro do ensino quando o presente é a renovação da mediocridade aceite por todos e anunciada como progresso nos jornais.

Bem, estamos de férias e não estou para me chatear. Vou tomar banho e fazer o almoço, que estou cheia de fome. Voltei à minha rotina de 10 mil passos diários e ando a estudar a Fenomenologia de Hegel ao mesmo ritmo da natação na praia que são 30 braçadas, pausa, 30 braçadas... aqui são 30 minutos, pausa, 30 minutos...

A estudar Hegel com motivação e empenho descobri que o problema de ter levado muito tempo a perceber Hegel devia-se menos à minha burrice e inexperiência filosófica e mais à falta de jeito dos outros em explicá-lo. É que descobri por aí na net pessoas que o explicam muito bem. What a difference a good teacher does.

Temos aqui família e amigos perto mas ninguém fez o teste do Covid de modo que estamos em férias versão tranquilidade conventual.


July 25, 2020

Um filme sobre... luz



The Sunlit Nigh
Uma pintora no início de carreira, filha de pais artistas, desassossegada e à procura de inspiração que lhe abra um caminho, a viver em NY num espaço exíguo (um apartamento Mondrian, como ela diz) no meio de uma família agitada, vai para o Norte da Noruega, para uma ilha, trabalhar como assistente de um artista que tem uma obra para acabar - um celeiro que quer pintar todo em tons de amarelo, por dentro e por fora.
A rapariga traduz tudo o que vê em paletas de cor, figuras e texturas de pinturas conhecidas. É assim que vê uma mulher que trabalha no supermercado lá do sítio e se sente inspirada para pintá-la - lembra-lhe os anjos renascentistas. 
O cenário do filme são aquelas paisagens enormes, cheias de força e, ao mesmo tempo, silêncio, dos sítios muito a Norte, onde não mora quase ninguém. Uma simplicidade e um despojamento inspiradores, contrastante com as emoções humanas. 
Tem cenas belíssimas. Quando a rapariga do supermercado entra dentro da caravana onde ela dorme e pinta nas horas vagas e se despe. O corpo dela extravasa aquele espaço exíguo e um bocado caótico, é radiante e real e parece, só por si mesmo, uma pintura. Há uma frase no filme em que ela diz que quando olhamos para a natureza percebemos que não lhe acrescentamos nada. Só temos que estar aí. Outra cena belíssima é quando o celeiro fica acabado e tiram os plásticos e ela está dentro do celeiro e parece estar-se num dia de sol quente e radioso no sul da Europa e não naquela paisagem sempre parda, por causa da reflexão da luz que entra pelos interstícios da madeira e se projecta nos tons amarelos.
Um filme sobre encontrar sentido, encontrar um olhar próprio, ver as pessoas na sua naturalidade, ultrapassar o desassossego da dispersão, da confusão, sobre encontrar paz. Um filme sobre a luz que irradia das coisas e das pessoas.
Um daqueles filmes que, tal como uma pintura ou uma poesia, pode ver-se muitas vezes sem nos cansarmos.

(o trailer não mostra nada do filme)

June 05, 2020

Uma espécie de paz


“A poesia é uma arma carregada de futuro”

~ Gabriel Celaya


Marcus Cederberg

January 16, 2020

O que apetecia...




Uma semana extremamente cansativa e stressante que ainda nem acabou. Uma pessoa mal formada faz muitos estragos.
Parece-me que, dada a falta de interesse da tutela pela educação, pelos professores e pelos alunos, cada vez mais as escolas têm que ser internamente coesas e solidárias, porque quando o são consegue-se evitar muitos problemas, como tive prova disso ontem mesmo.
O que apetecia era estar dentro desta paisagem com o que é tranquilo.























Vallotton