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April 15, 2025

A UE leva anos para fazer qualquer coisinha!

 

Os países da UE estão a trabalhar num plano para impor sanções à Rússia sem a aprovação da Hungria.

- Politico


April 14, 2025

Se calhar a Europa tem de preparar-se para que Trump vá ainda muito mais longe

 


A administração Trump ordenou aos funcionários do Departamento de Estado que comuniquem quaisquer casos de colegas de trabalho que demonstrem “preconceitos anti-cristãos”, como parte do seu esforço para implementar uma nova ordem executiva abrangente sobre o apoio aos funcionários de fé cristã que trabalham no governo federal.

O telegrama foi enviado para as embaixadas em todo o mundo em nome do Secretário de Estado Marco Rubio. As instruções também foram divulgadas num aviso para todo o departamento.

O documento diz que o grupo de trabalho, que foi criado pela ordem executiva, reunir-se-á por volta de 22 de abril para discutir as suas conclusões iniciais.


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Ainda nem sequer passaram três meses desde que tomou posse e as instituições ainda estão vivas e com pessoas a resistir, mas muito em breve isso acaba (a não ser que a oposição acorde a aja efectivamente). Quando isso acabar e ele estiver mais à vontade no papel de ditador, as coisas vão piorar muito. 

Não acredito que ele esteja ali só para se encher de dinheiro como os bilionários que lhe compraram a eleição e como a família dele. Penso que ele tem ambições. Ele e Musk.

A Europa talvez tenha que começar a preparar-se para Trump partilhar com Putin informações sobre a Ucrânia e outros países europeus, para ajudá-lo. Como faz Orban. O tempo de a Europa falar muito e fazer pouco já era. Estamos numa corrida contra o tempo. Quanto mais tempo passar mais a Rússia há-de receber ajuda de Trump e depois será cada vez mais difícil acabar com a guerra e o imperialismo de Putin. 

Quando se pensa que Biden podia ter acabado com isto -a Rússia estava por um fio- e esperou que Trump chegasse ao poder... enfim, se calhar a Europa tem de preparar-se para que Trump vá ainda muito mais longe do que já foi.

April 11, 2025

Entretanto em Inglaterra

 


Os trabalhistas “abandonaram os inquéritos sobre gangues de aliciamento e violação de crianças e adolescentes com medo de ofender a comunidade muçulmana”. Onde vão buscar estas pessoas?






 

April 09, 2025

A UE a inovar mais do que se pensa

 



1. Fábricas de IA | Áustria, Bulgária, França, Alemanha, Polónia e Eslovénia acolherão, cada uma delas, uma “Fábrica de IA”, equipada com supercomputadores EuroHPC avançados para acelerar o desenvolvimento de IA fiável e em grande escala para empresas em fase de arranque e investigadores. https://eurohpc-ju.europa.eu/eurohpc-ju-s






2. Linhas-piloto da JU Chips | A UE lançou cinco linhas-piloto de alta tecnologia para aumentar a capacidade de fabrico de chips na Europa https://lnkd.in/dtHMMycD 




3. O primeiro sistema quântico de 50 qubits desenvolvido e operado na Europa encontra-se na Finlândia. Agora acessível através da nuvem a cientistas e empresas. https://lnkd.in/dnVMpdEQ 




4. A empresa alemã Isar Aerospace testou o foguetão Spectrum a partir de Andøya, na Noruega. A missão terminou cedo, mas validou uma tecnologia essencial para o sector espacial europeu. https://lnkd.in/dm6qmxTi 




5. 20 projectos-piloto de cidades inteligentes em 13 países irão testar ideias como a reutilização de baterias de veículos eléctricos (Países Baixos) e a transformação de edifícios públicos em comunidades (Eslováquia). https://lnkd.in/df4hnzbm 



6. Aeronave a hidrogénio Airbus ZEROe. Aeronave de 100 lugares movida a hidrogénio que utiliza células de combustível em vez de combustão. https://lnkd.in/dyyEuY5b 



7. O Centro Comum de Investigação lançou o primeiro painel de controlo a nível da UE que acompanha o armazenamento de energia em tempo real. Crucial para a integração das energias renováveis e o reforço da resiliência energética. https://lnkd.in/d4Zpyaf8 



8. A Comissão Europeia introduziu a estratégia da União de Competências para colmatar as lacunas de competências, apoiar a melhoria das competências e alinhar a educação com as necessidades da indústria nos sectores da tecnologia, da energia e ecológico. https://lnkd.in/dJVrQ6bN 



9. Foram lançadas três novas parcerias europeias para acelerar a I&D e a implantação industrial nos sectores da energia fotovoltaica, dos têxteis e dos materiais avançados. https://lnkd.in/d6MgnnW9 


10. A estratégia actualizada da Comissão promove os biopesticidas, a agricultura inteligente e as tecnologias genómicas para tornar a agricultura da UE mais sustentável, produtiva e resistente. https://lnkd.in/dGzzt64B



fonte: Pablo Perez


April 04, 2025

Por acaso tenho andado à procura disto

 


Uma alternativa ao Visa, ao Mastercard e ao PayPal mas pensava que era só eu. Afinal a presidente do BCE também anda preocupada com isso.

April 03, 2025

🇱🇹 Gabrielius Landsbergis: ver as oportunidades e não os obstáculos



Concordo com kaja kallas quando diz que a UE deve tornar-se um farol de liberdade. Mas quando é que começamos?

Apresento aqui seis maneiras de acender efetivamente o farol e assumir o papel que a história escolheu para nós. A nossa resposta à atual incerteza pode ser firme e a longo prazo. Um fio condutor.

Alguns europeus ainda têm esperança de que a retórica de Washington seja apenas ruído, talvez Trump e a sua equipa queiram genuinamente pressionar os aliados a fazer mais e, assim que a Europa provar o seu valor, as coisas “voltarão ao normal”.

Mas não devemos apostar nisso, e não temos tempo para esperar.

Primeiro: Ser duro com os desordeiros internos.
A Europa não pode atuar de forma decisiva se a Hungria continuar a manter todo o continente refém. É altura de invocar o artigo 7º contra a Hungria, suspender o seu veto e deixar de recompensar a chantagem. Se exercermos agora uma pressão séria sobre a Hungria, quaisquer outros potenciais perturbadores verão que as tentativas de desmantelar e enfraquecer a Europa não compensam e, consequentemente, reconsiderarão os seus planos e modificarão a sua retórica.

Segundo: Ajudar a Ucrânia a vencer.
A pressão económica, por si só, não vai alterar o cálculo de Moscovo. A única alavanca real seria ameaçar a Rússia de forma credível com a derrota no campo de batalha. Isso está ao nosso alcance. É só isso que preocuparia Putin.
Mesmo que os nossos stocks de armas estejam a acabar, podemos usar o nosso poder económico para ajudar a Ucrânia a fabricar o que precisa. Aceitemos o facto de que uma verdadeira solução diplomática só virá depois do sucesso no campo de batalha.
O Presidente Zelensky tem razão em solicitar o parecer jurídico da Comissão Europeia sobre o acordo relativo aos minerais. Este é o momento de utilizar o poder institucional da Europa em apoio de um país candidato e parceiro. Lembrem-se, se não usarmos o nosso poder, perdê-lo-emos.


Terceiro: ocupar o lugar deixado pelos EUA

Um passo imediato poderia ser a aquisição da Radio Free Europe. Temos de demonstrar que nos preocupamos com a liberdade de expressão e que não cederemos o espaço deixado pelos EUA à Rússia ou à China.
As cicatrizes deixadas pela retirada da USAID são dolorosamente visíveis em locais como a Geórgia. A Europa não pode dar-se ao luxo de deixar os nossos amigos e colegas democracias vulneráveis à anexação lenta, inexorável e de facto por Moscovo.
Entretanto, a Europa está a gastar milhares de milhões em soft power sem um objetivo estratégico claro. É altura de repensar, reagrupar e utilizar os nossos enormes recursos para apoiar a liberdade onde ela está mais ameaçada.

Quarto: Iniciar preparativos sérios para o alargamento.
Tal como em 2004, o alargamento é agora uma necessidade geopolítica. Acolher a Ucrânia e a Moldávia reforçaria a dissuasão e proporcionaria estabilidade. Se tentássemos, poderíamos salvar a Geórgia. Fixemos a data de 2030 e ponhamos mãos à obra.

Quinto: Não deixem a Dinamarca enfrentar sozinha a coerção dos EUA.

A Dinamarca tem feito um trabalho notável ao resistir a exigências bizarras, mas pode não ser suficiente. Talvez seja o momento de oferecer aos gronelandeses um caminho de regresso à adesão à UE, à dissuasão colectiva e ao investimento a longo prazo.

Sexto: Tornar-se numa verdadeira união de política externa e de defesa.
O egoísmo enfraquece-nos. A UE deve adquirir coletivamente equipamento e pré-posicioná-lo nos Estados-Membros com maior probabilidade de enfrentar a agressão russa. O planeamento para tal deve começar e terminar o mais rapidamente possível.

Discordei dos recentes comentários do Primeiro-Ministro de Espanha sobre o facto de as responsabilidades de defesa de Espanha terminarem efetivamente nos Pirenéus. Os desafios que se colocam ao nosso continente vêm de muitos ângulos e todos nós concordámos em enfrentar todos eles em conjunto, mesmo que estejamos longe.

Se uma pandemia infecta a Itália, todos nós ajudamos a Itália. Comparar o imperialismo russo a uma doença não é muito exagerado. Se Putin for autorizado a pilhar a Europa Oriental, os Pirenéus não impedirão uma invasão russa em Espanha, tal como os Alpes não impediram a propagação da COVID-19.

Neste momento, deveríamos estar de muito bom humor e não em pânico. A Europa está preparada para colher enormes recompensas se a intensificação passar dos discursos às medidas efectivas. Proteger o flanco oriental não é um fardo, é uma oportunidade, e todos podemos partilhar os benefícios.

Se optarmos por perder esta oportunidade histórica de reforçar as nossas defesas em conjunto, nenhum membro da UE poderá escapar às consequências mortais. Ninguém ficará “seco depois de saltar para uma poça”, como dizemos na Lituânia.


Gabrielius Landsbergis🇱🇹 Antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros da Lituânia

March 30, 2025

O islamismo fez 300 mil mortos na Algéria e destruiu tudo

 

Agora veio para a França e outros países da Europa. Precisamos de líderes lúcidos e não de cegos suicidários.


March 22, 2025

É preciso parar com esta ladainha de termos perdido os americanos

 

E estar à espera que um milagre aconteça e Trump-Musk deixem de ser fascistas ou que passem os quatro anos da sua presidência. É preciso a Europa preparar-se para que daqui a quatro anos os EUA já não sejam uma democracia onde o poder pode alternar. Portanto, É preciso parar com esta ladainha de termos perdido os americanos. Agora o que é preciso é ganhar os europeus e fortalecer a Europa e isto tem que ser feito 24 sobre 24 horas para recuperar o tempo perdido. 


March 07, 2025

Sou só eu que penso que precisamos de um canal oficial de notícias da Europa?

 

Uma espécie de BBC, como era antigamente e não agora, com pessoas credíveis que nos reportem o que se passa e o que se discute e aprova na UE? A Euronews é um bom canal mas está nas mãos do Qatar. Não são nossos amigos...


March 06, 2025

É isto

 


Donald Tusk, primeiro-ministro polaco: 

       “A Europa tem de entrar numa corrida ao armamento com a Rússia e ganhá-la”


(E mais não comprar nem uma bala aos americanos - os americanos tinham a ser favor serem parceiros estáveis. Sendo amigos sabíamos que podíamos contar com eles e mesmo sendo inimigos sabíamos que não ultrapassavam certas fronteiras políticas e éticas. Isso acabou. Doravante haverá sempre o receio de estarem a uma eleição de atraiçoarem os parceiros - e dado que as armas hoje em dia são controladas digitalmente à distância, quem poderá confiar neles? Um capital de mais de 200 anos deitado para o lixo num mês e meio e, sem oposição. Não se pensavam que a democracia é eterna mas não estavam minimamente preparados para resistir a uma tomada de poder anti-democrática)

March 05, 2025

What??

 

Donald Trump proibiu o Reino Unido de partilhar informações militares com a Ucrânia. A Ucrânia conta com isso para saber antecipadamente dos ataques de drenos e dos mísseis, para defender a população civil.
As tropas, armas e postos de escuta dos EUA estão no Reino Unido, mas o governo não pode partilhar informações com os aliados.
Quando é que o Reino Unido realizou um referendo para se tornar o 51º Estado?
Por acaso Trump informou os europeus que ia suspender a ajuda militar à Ucrânia? Não.
Por acaso Trump dá ordens aos governantes de outros países? Não.
A Europa tem que deixar de partilhar informações com os EUA sobre movimentação de tropas, compras de armas, informação secreta, planos de defesa, etc. Isto é elementar.
E já que os EUA suspenderam a ajuda militar sem dizer nada, já não há razão para que não se feche os céus da Ucrânia. A única razão era os EUA não quererem e a Europa colaborar com eles como aliados, mas se eles já não colaboram e já não são aliados...
A Rússia estava a um passinho de perder a guerra e agora tem um negócio com Trump para salvá-la. E está a tentar dividir os aliados da Ucrânia.

March 04, 2025

"I Want To Be One Of The Greats"


"Quero ser um dos grandes" foi a frase de Timothee Chalamet, um actor americano, aquando da aceitação de um prémio, há uns dias. Talvez o tenha dito na excitação do momento ou porque é ainda muito novo e está afectado pela fama. Não sei, mas disse-o perante uma assembleia de actores, produtores, realizadores: trabalha para um legado de grandiosidade.

Quem também tem essa ambição é Trump e o seu parceiro Musk, embora cada um à sua maneira porque Musk usa-se de Trump por quer ter poder absoluto e está-se nas tintas para a MAGA mas Trump quer ser 'um dos grandes' da América, como ele diz, confundindo o seu país com todo o continente. Depois, são ambos sociopatas mas Musk está mesmo convencido que é um ser intelectualmente superior enquanto Trump é um narcisista vulnerável à lisonja por motivos de insegurança intelectual - o cargo de Presidente da 'América' funciona para a sua imagem e para a força que quer projectar, como um Viagra.

São pessoas racistas e misóginas, talvez pelo contexto da educação. Musk é um africânder e Trump é um cristão ideológico - um indivíduo que abraça a ideologia da religião no que respeita aos costumes, mas não o exercício do espírito religioso.

Trump, tal como Putin, pensa que o Ocidente caiu em desgraça desde que aceitou gays, mulheres no exército e políticas inclusivas que, em seu entender, efeminizaram os homens, a Política e a autoridade da 'América' no mundo. Ele quer uma 'América' de famílias cristãs, de homens fortes e temidos e mulheres de valores tradicionais. A administração dele está muito vinculada aos cristãos evangélicos que são fanáticos e extremistas como os islamitas.

Ele acredita mesmo, penso, na ideologia MAGA e foi muito influenciado pelas ideias de Bannon, para quem a 'América' só poderia voltar a ser grande se a Europa voltasse a ser pequena como aconteceu no pós-guerra, quando estava destruída e dependente da força dos EUA.

Enquanto a Europa não for reduzida, será um obstáculo à grandiosidade da América, o que o diminui a ele pessoalmente dado que dificulta a construção do seu legado e de uma 'América' orbanizada ou mesmo russificada. Além disso, uma Europa forte e ateia com valorização das políticas de inclusão sobrepõe a sua voz e diminui a força da América cristã tradicional.

Penso que ele partilha isto da decadência dos valores com Putin e pensa, por isso mesmo, que Putin o compreende e quer o mesmo que ele.

Trump tem uma visão do mundo influenciada pelo dogma nefasto de Kissinger acerca do poder e das áreas de influência. Como quer uma 'América' grandiosa, sendo ele o construtor desse legado, tem na ideia uma visão do mundo dividida por grandes potências dominadoras, cada uma com a sua área de influência: a Rússia com domínio sobre a Europa, os EUA com domínio sobre a América (continente) e talvez a China, com domínio sobre a Ásia. A África não lhe interessa. Ele não vê a África como uma potência que possa ameaçar alguém.

Não por acaso está a sair de todas as organizações internacionais que podem retirar poder à 'América'. Ele não é pessoa de negociar: ele dita as condições, compra com dinheiro e se for preciso usa a força do dinheiro para chantagem. Só cede ao poder e à força das circunstâncias, tal como Putin.

Diferentemente de Putin, Trump quer dominar o continente americano e ser uma grande potência, mas sem recurso ao poder das armas. Apenas com o poder do dinheiro. Já no 1º mandato ele propôs-se comprar a Gronelândia e disse mesmo que queria expandir o território dos EUA, mas nessa altura era mais inexperiente e menos descarado.

Ele quer ficar para a história como 'um dos grandes' através da expansão do território e do consequente aumento de riqueza do país e, obviamente, do poder. Para isso precisa que outros países, nomeadamente potências económicas, não intervenham e se tornem obstáculos. Daí a necessidade de dividir e destruir a UE. Este era um dos grandes objectivos declarados e defendidos do projecto de Bannon.

Penso que ele alinhavou uma espécie de Tratado de Tordesilhas com Putin: tu ficas com a Ucrânia e o que mais quiseres da Europa que nós não seremos obstáculo e nós vamos ficar com o Canadá e a Gronelândia e vocês não interferem na nossa vida mesmo que tenhamos um problema com a China. Putin terá dito que sim e ele acredita mesmo que Putin o respeita e que respeita um acordo com ele. Daí estar a promover russófilos e políticas de amizade e confiança com a Rússia. Ele pensa que uma aliança com a Rússia de Putin é mais forte e lhe traz mais riqueza e grandiosidade que uma aliança com a Europa, que está cheia de gente que nem sequer gosta dele ou respeita os seus valores - o que é verdade.

É claro que estou a especular porque não tenho acesso a informações secretas e o que penso é a partir do que leio e do que vejo cada uma das partes dizer e fazer. Porém, não percebo como é que Trump iria explorar minério na Ucrânia se os territórios ocupados ficassem com a Rússia...

Em geral, os presidentes americanos acreditam que os outros líderes ficam impressionados com a sua personalidade (dada a reverência subserviente que têm dentro do seu país), e com o peso de serem os líderes com mais poder no mundo - o que sendo verdade, não é, noutro ponto de vista. 

Mas a questão é que Trump espera sempre que outros líderes fiquem esmagados de respeito pela sua presença dada a grandiosidade que ele pensa que a 'América' tem no mundo e na história do mundo. 

Na verdade, neste momento os líderes dos valores religiosos machistas tradicionais e os autoritários estão a cerrar fileiras - veja-se Milei e veja-se como Israel votou com a Rússia contra a Ucrânia para agradar a Trump.

Parece-me que Ursula von der Leyen tem toda a razão quando urge a um plano para a defesa da Europa.

Para já, tudo o que nos faça ganhar tempo, obviamente que é bom. Pode ser que o rei inglês tenha a habilidade de atrasar o divórcio de Trump com a Europa, mas é difícil.

Não sei o que Zelensky pode fazer porque Trump não quer saber de ir negociar com um terrorista, um criminoso de guerra. Ele só vê em Putin poder e força, coisas que aprecia, confunde com respeito e quer muito possuir. Ter consigo a força decidida da Europa na defesa da Ucrânia, neste momento, parece ser o melhor argumento. É claro que para isso a Europa tem de ser, como diz aqui von der Leyen, rápida, unida e decidida.

Apaziguar Trump oferecendo concessões a Putin é um grande perigo. Dá uma imagem de fraqueza. 

Os líderes europeus precisam de se libertar da ilusão de que os argumentos racionais terão algum efeito na Casa Branca MAGA. (Jessica Berlim)


March 02, 2025

Os representantes da UE e a Turquia, juntos em Inglaterra

 

Uma mudança de placas tectónicas. Os russos estão nas redes sociais a chamar nomes aos europeus e ucranianos. Já estamos a fazer alguma coisa bem!




Picture this

 


A Europa e mais outros países unem-se, rearmam a Ucrânia, rearmam-se e derrotam a Rússia sem nenhuma ajuda ou intervenção dos EUA. A intervenção dos EUA nos grandes conflitos mundiais -e este é um deles- foi o que fez deles o país líder do mundo. Porém, se a Europa derrota a Rússia sem um dedo de ajuda dos EUA -o que acredito que fará- os EUA passam para 3º lugar em termos de influência e liderança no mundo. E entretanto perderam as grandes alianças que tinham. É um risco grande que estão a correr e parece ser muito real. É tudo uma questão da Europa ser rápida, determinada e persistente como os ucranianos têm sido.


Grande vitória de Putin e de todas as ditaduras no mundo

 

Há notícias de os EUA irem retirar as suas tropas e equipamentos do continente europeu dentro de semanas.... 

Presença militar por país:

- Alemanha: Mais de 35.000 soldados

- Itália: Cerca de 12.000 efectivos

- Reino Unido: Aproximadamente 9.000 tropas 

- Espanha: Aproximadamente 3.000 soldados

- Polónia: Cerca de 5.000 soldados

- Bélgica: Cerca de 1.500 soldados

- Roménia: Cerca de 1.000 soldados

- Portugal: Cerca de 500 soldados

- Países Baixos: Cerca de 400 soldados

- Noruega: Cerca de 300 soldados...


É preciso ser rápido a pensar e a decidir que o fim de uma aliança deve ser o início de outra. Se os EUA abandonarem a NATO, o Japão, a Coreia do Sul, a Austrália e outras democracias deverão tomar o seu lugar?


33 companhias de Defesa europeias




Tudo o que Musk faz é calculado para dividir e destruir a Europa

 

E está em conluio com Trump, obviamente. É preciso ver e agir em consequência. Quando Steiemer diz que vão mandar tropas depois do acordo de paz, de que paz está a falar? Com certeza não acredita ainda que o governo de Trump-Musk quer paz na Europa ou que é capaz de se opor a Putin. Há um mês soube-se que Putin pagava 30 mil dólares por cabeça de americano no Afeganistão. Que estão os EUA a fazer como resposta a este acto de terrorismo contra si mesmos? Estão a submeter-se a Putin. Trump e Musk pensam que podem aliar-se a Putin para destruir a Europa e depois passar-lhe a perna e ser mais espertos que ele. Estão redondamente enganados. Esperamos todos que a Europa não fique à espera que os EUA emendem a mão, porque isto parece estar desenhado para piorar muito mais.

Parece-me que a cimeira de hoje em Inglaterra tem de envolver todos os países da Europa (com excepção dos vassalos de Putin) - e talvez até alguns fora da Europa. Trudeau já lá está.




Este é o maior problema

 


Meloni e o inglês ainda estão apegados aos americanos. Parecem não conceber a ideia de não dependermos dos americanos, mesmo em face da evidência dos americanos nos quererem enfraquecer e dividir. Parece a Alemanha do início deste século a apostar em Putin, mesmo em face da evidência de Putin des-apostar na UE e ser até agressivo para a sua chanceler - aquela história do cão com ela é igual à de Trump com Zelensky. Convidam-nos e depois põem-nos sozinhos em situações de vulnerabilidade, emboscam-nos, para os humilharem e agredirem publicamente. Rutte também só fala em cimeiras com os EUA e mesmo Zelensky não acredita na Europa. Assim não saímos do mesmo.


March 01, 2025

A BBC e a Euronews estão nas mãos de islamitas amigos da Rússia?

 

A BBC está a passar uma entrevista a um especialista em política internacional. A entrevistada pergunta-lhe o que é que Zelensky podia ter feito melhor e diz que ele esteve mal porque precisa da ajuda americana e saiu de lá sem ela. Acrescenta que há quem defenda que ele deve pedir desculpa a Trump  e Vance... (!!) Nem uma palavra de apreço pela dignidade e valor do Presidente da Ucrânia na defesa da honra do seu povo. O especialista responde-lhe que dificilmente ele poderia ter feito oura coisa nas condições em que foi emboscado.

A Euronews, ontem, andava a passar uma entrevista com Juncker, ex-presidente da Comissão Europeia na altura dos resgates a países como a Grécia e Portugal, acérrimo praticante das humilhações que a Alemanha e outros países do Norte imitadores infligiram a esses países em dificuldades (muito parecidas com as humilhações que a administração Trump têm infringido à Ucrânia), frequentemente bêbedo publicamente, ex-ministro do Luxemburgo, grande amigo de multinacionais e lobbistas, acusado de ilegalidades e tráfico de influências para exemptar empresas multinacionais de impostos no Luxemburgo à custa dos outros países europeus. Pois este senhor, grande exemplo do que não se deve fazer, foi convidado para ir à Euronews. E que disse ele? Que a Ucrânia não deve entrar na UE porque tem corrupção e que, quando muito deve-se deixa-la entrar mas sem voto em nada. Dá vontade de perguntar: qual dos seus proverbiais amigos lhe encomendou o discurso russificado? Isto da parte de um sujeito com virtudes ao contrário, digamos assim, seria cómico se não fosse grave. Tem graça que são os mais poluídos por suspeitas de corrupção e tráfico de influência (veja-se Orban) que defendem que se deixe cair a Ucrânia.

A Euronews é a voz do Qatar, um pais de acolhimento e suporte de terroristas do Hamas, do Irão e, portanto, defensor dos interesses da Rússia.


February 28, 2025

Estamos numa bifurcação

 


A Europa tem de enviar à Ucrânia absolutamente tudo. Os alemães que enviem os tauros ou que os vendam à Suécia que ela há-de enviá-los. É preciso retirar todas as restrições às armas. Os russos todos os dias destroem a Ucrânia sabendo que ninguém lhes toca, Têm que começar a ser tocados.
É preciso pensar que estamos numa guerra, porque Putin já está. É preciso aplicar e acrescentar mais sanções contra a Rússia. Restringir a exportação através de países terceiros. Deixar de comprar petróleo e GNL russos. Investir na indústria de armamento ucraniana. Aumentar a produção. Agarrar os 300 biliões congelados, dá-los à Ucrânia para comprar armas.


"A Europa não pode ser vassala dos EUA"

 


🇫🇷🇺🇦 
"A recusa da Europa em enviar tropas para a Ucrânia no início da invasão foi um erro.
A estratégia europeia não é um fracasso, dada a série de derrotas russas e a entrada da Finlândia e da Suécia na NATO.
É por isso que temos de resistir. É por isso que devemos ajudar os ucranianos a colocarem-se na melhor situação possível para negociar uma paz forte e duradoura.
Após chegar a um acordo de paz, a Europa deve garantir a segurança da Ucrânia.
A Europa não pode ser vassala dos EUA"
    -   Macron


"Consider here in America that after 9/11 you would have sat down with Osama bin Laden and said, 'OK, what else do you want?' I mean, it's unimaginable." — Kaja Kallas, regarding Ukraine peace talks, speaking at the Hudson Institute in Washington.