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October 06, 2025

A Europa continua a dormir

 

A Rússia utilizou ontem 549 armas de ataque contra a Ucrânia, construídas com mais de 102 000 componentes fabricados no estrangeiro.
As peças provinham dos EUA, China, Taiwan, Grã-Bretanha, Alemanha, Suíça, Japão, Coreia do Sul e Países Baixos.

_ Zelensky

Uns vendem peças aos russos, outros compram-lhes gás ou petróleo, outros recebem-nos com honras nos seus países, outros votam neles para líderes políticos.
Os europeus, mesmo vendo o que se passa, não acreditam.
Penso ser óbvio que, se os europeus e os americanos tivessem tomado medidas em 2014, tinha-se evitado esta guerra brutal com tantos mortos e cidades inteiras arrasadas, milhares de ucranianos deslocados do seu país e todos os problemas que ela trouxe aos ucranianos mas também aos europeus. Tomar medidas na altura teria saído muito barato e teria tido resultados duradouros.
Não o fizeram por não acreditar que Putin tivesse outros planos - apesar dele ser sempre muito transparente sobre os seus desejos de dominação imperial do Leste.
Porém, como se viu, Putin é alguém capaz de esperar 8 anos para dar passos nos seus planos. Esperou 8 anos para voltar a atacar a Ucrânia, numa altura que lhe pareceu propícia. Da mesma maneira, esperará o que foi preciso para abocanhar o resto da Ucrânia e passar aos países seguintes.
Desta vez não terá que esperar tanto tempo, dado que já percebeu que os europeus não dão passos decisivos para o travar e, tem agora o apoio activo da China e outras ditaduras ferozes. 
Cada passo que ele agora der será mais difícil de travar e com mais custos e a mim faz-me impressão que os europeus não o vejam ou vejam mas não acreditem (como os americanos que vêm Trump fascizar o país mas continuam sem acreditar) e estejam à espera do tempo em que um míssil caia na catedral de Colónia ou na Notre Dame para agir, numa altura em que já não será possível travá-lo sem enormes custos humanos que neste momento apenas a Ucrânia suporta. 
O espectáculo de todos os dias vermos ucranianos a desaparecer debaixo de bombas e adiarmos as acções por medo, é revoltante e indigno, tanto mais que bastava fecharem o céu da Ucrânia às bombas. Enquanto eles morrem os alemães discutem se a lei permite destruir um drone de alguém que os vigia com intenção de os destruir. É patético.

June 01, 2025

Não existe solução de defesa europeia sem a Ucrânia

 

Isso hoje ficou óbvio. 

Que nação europeia é capaz de efetuar uma operação deste tipo na Rússia? Enquanto a Europa dá um passo à frente e dois atrás, a Ucrânia destrói 40% da frota aérea estratégica russa. Não existe solução de defesa europeia sem a Ucrânia.

April 14, 2025

Se calhar a Europa tem de preparar-se para que Trump vá ainda muito mais longe

 


A administração Trump ordenou aos funcionários do Departamento de Estado que comuniquem quaisquer casos de colegas de trabalho que demonstrem “preconceitos anti-cristãos”, como parte do seu esforço para implementar uma nova ordem executiva abrangente sobre o apoio aos funcionários de fé cristã que trabalham no governo federal.

O telegrama foi enviado para as embaixadas em todo o mundo em nome do Secretário de Estado Marco Rubio. As instruções também foram divulgadas num aviso para todo o departamento.

O documento diz que o grupo de trabalho, que foi criado pela ordem executiva, reunir-se-á por volta de 22 de abril para discutir as suas conclusões iniciais.


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Ainda nem sequer passaram três meses desde que tomou posse e as instituições ainda estão vivas e com pessoas a resistir, mas muito em breve isso acaba (a não ser que a oposição acorde a aja efectivamente). Quando isso acabar e ele estiver mais à vontade no papel de ditador, as coisas vão piorar muito. 

Não acredito que ele esteja ali só para se encher de dinheiro como os bilionários que lhe compraram a eleição e como a família dele. Penso que ele tem ambições. Ele e Musk.

A Europa talvez tenha que começar a preparar-se para Trump partilhar com Putin informações sobre a Ucrânia e outros países europeus, para ajudá-lo. Como faz Orban. O tempo de a Europa falar muito e fazer pouco já era. Estamos numa corrida contra o tempo. Quanto mais tempo passar mais a Rússia há-de receber ajuda de Trump e depois será cada vez mais difícil acabar com a guerra e o imperialismo de Putin. 

Quando se pensa que Biden podia ter acabado com isto -a Rússia estava por um fio- e esperou que Trump chegasse ao poder... enfim, se calhar a Europa tem de preparar-se para que Trump vá ainda muito mais longe do que já foi.

Action figure - Happy third anniversary, fellas 🥳

 




O que chamamos a pessoas que têm o poder, perseguem os que não o têm e ainda os culpam da perseguição que fazem e do prejuízo que lhes causam?

 


Donald Trump, desde que tomou posse que persegue Zelensky (ele, os da sua administração, Musk e até a sua família), ameaça-o, faz-lhe bullying, tentou pôr os aliados contra ele, nas suas costas, fez acordos com Putin, deu força a Putin para continuar a guerra e agora vem dizer que a culpa da guerra é de Zelensky, que foi ele quem permitiu "este travesti" - nem consegue admitir que a Rússia invadiu a Ucrânia. Um indivíduo mesquinho e miserável. 

Na semana passada assinou um memorando instruindo o Departamento de Justiça e o Departamento de Segurança Interna a investigar Chris Krebs com a acusação de Krebs ter “negado falsa e infundadamente que a eleição de 2020 foi roubada”. Krebs dirigiu a nova Agência de Cibersegurança e Segurança de Infra-estruturas no 1º mandato de Trump e foi despedido duas semanas após as eleições de 2020 por ter refutado publicamente as mentiras de Trump sobre as eleições. Um fascista mesquinho e miserável.





April 13, 2025

Paralelismos. Portugal-Ucrânia

 



Tal como a Ucrânia vivemos paredes-meias com uma potência imperialista que passou mais de seis séculos a tentar invadir-nos para tomar posse de nós, das nossas terras e do nosso território marítimo. A certa altura conseguiu-o, em 1580. Não interessam agoras as causas, mas as consequências.

Quando Espanha tomou posse de nós, esta era a situação de Portugal só no que respeita à Índia: controlávamos toda a costa marítima e tínhamos uma área de influência grande que nos permitia controlar um negócio que nos dias de hoje seria, no mínimo, bilionário. Todo o comércio com o Oriente passava por nós.

Quando conseguimos livrar-nos de Espanha, não apenas tínhamos perdido a influência nos países mais a oriente da Índia (os holandeses aproveitaram a abertura) como, para recuperarmos o reconhecimento internacional da nossa independência de Espanha, e a ajuda da Inglaterra contra futuras agressões, tivemos de fazer um acordo com Inglaterra muito parecido com o acordo dos minerais que Trump está a querer forçar a Ucrânia a assinar. Espanha tentava que a Europa não reconhecesse a independência de Portugal da mesma maneira que a Rússia faz à Ucrânia. O acordo foi um desastre.

Esse acordo, passou por casar a infanta portuguesa Catarina com o rei inglês Carlos II e dar-lhe como dote a riqueza do país. Em 1661, cedemos aos britânicos o território português de Bombaim, porta de entrada do comércio com a Índia, em troca do casamento e da ajuda contra as agressões de Espanha. Bombaim é actualmente Mumbai. 

A transferência de Bombaim para os ingleses foi um ponto de viragem na história do colonialismo britânico, a pedra basilar da Companhia das Índias inglesa e do Império Britânico na Índia. Sim, fomos nós que demos a Índia, digamos assim, à Inglaterra.

O tratado incluía ainda a transferência de Tânger, privilégios comerciais bilionários no Brasil e Índia e dois milhões de coroas portuguesas. Em troca, Portugal recebeu apoio militar e naval inglês na sua guerra de defesa contra a tentativa de domínio da Espanha.

Ficámos mais ou menos vassalos da Inglaterra durante séculos com consequências quase sempre desastrosas (tirando a ajuda aquando das invasões napoleónicas) de prejuízo para nós que acabaram no mapa-cor-de-rosa e no Tratado Anglo-Português de 1891, assinado sob a coacção dos ingleses.


April 11, 2025

Desesperante






Gabrielius Landsbergis🇱🇹


Imagina que és um defensor ucraniano na linha da frente e ouves falar do resultado da última reunião da “coligação dos dispostos”.

Durante três anos, tens resistido aos drones russos temendo pela segurança dos teus entes queridos em casa, abrigando-se dos ataques de mísseis durante a noite.

E depois lemos o anúncio da coligação após a sua recente reunião: “O planeamento vai continuar a avançar nas próximas semanas.”

Planeamento?

Já lá vão três anos. Até onde nos levou o “planeamento”? A um ponto em que apenas 6 dos 30 países estão sequer a considerar enviar tropas para a Ucrânia. E só a França manifestou claramente a sua vontade de avançar sem pedir primeiro a bênção da Rússia.

Você, o defensor ucraniano, sentado naquela trincheira perto de Pokrovsk, provavelmente gostaria de pedir ao Ocidente para parar de fingir, para parar de imitar o progresso quando ele não existe. Provavelmente, estaria a pensar numa linguagem muito colorida, porque, nesta altura, a situação está a tornar-se extremamente frustrante.

A Europa não está claramente preparada para lutar ao lado dos ucranianos. Não está preparada para impedir futuros ataques russos. Não está preparada para oferecer verdadeiras garantias de segurança. Os anúncios de “planos” já não devem enganar ninguém. Até agora, a Europa está a dedicar a maior parte dos seus esforços a perder tempo.

Se a Europa estivesse verdadeiramente pronta e disposta, a decisão de ajudar a Ucrânia já teria sido tomada. Mas não foi. E talvez seja essa a verdade que temos de enfrentar: não estamos preparados para estar dispostos, quanto mais para fazer. As discussões desta coligação sobre o envio de tropas e equipamento continuam a não dar em nada, pelo que as tropas e o equipamento continuarão a não dar em nada. 

Mas se não estamos preparados para enviar tropas ou equipamento, coloca-se a questão: Para que é que estamos prontos?

Se não podemos lutar lado a lado com os nossos aliados, se não podemos oferecer garantias credíveis de segurança àqueles que defendem o nosso continente, podemos pelo menos atirar dinheiro para o problema? Por favor?

A honestidade básica deveria obrigar-nos a abandonar a charada de falar de planos que apenas um em cada trinta membros da “coligação” está pronto e “disposto” a implementar. Em vez disso, vamos aproveitar o que temos - dinheiro. É logisticamente muito fácil transferir dinheiro para a Ucrânia.

Estejamos dispostos a investir pelo menos euros, se não sangue. Podemos facilmente dispensar um pouco do nosso luxo para as pessoas mais corajosas nas trincheiras que estão efetivamente dispostas a lutar.

Com financiamento suficiente, talvez eles possam continuar a defender todas as nossas vidas até que finalmente apresentemos um plano de ação, e não apenas um plano de planeamento. Talvez possamos tornar-nos uma coligação de luta, talvez “nas próximas semanas”.

Mas enquanto prevaricamos e não mostramos provas de que passámos do planeamento à implementação, estamos a perder os últimos vestígios da nossa credibilidade nos corações dos homens e mulheres que lutam na sujidade e no caos de Pokrovsk, Kursk e de inúmeros outros pontos críticos na fronteira de 1.400 milhas do nosso continente com o inferno.

April 06, 2025

A Rússia está à beira do colapso

 


E se não fosse a administração fascista de Trump, já tinha colapsado. Trump e a sua administração são cúmplices dos crimes de guerra russos, na medida em que os apoiam explicitamente contra a Ucrânia.


April 04, 2025

Não compro a interpretação de Mikhail Khodorkovsky

 

Mikhail Khodorkovsky numa entrevista recente a Oleksiy Sorokin, chefe de redacção do Kyiv Independent:

“Na minha opinião, a liderança ucraniana no início da guerra (em grande escala) tomou algumas decisões estratégicas que levaram ao facto de o apoio à liderança da Ucrânia entre a sociedade russa ser muito pequeno. A liderança ucraniana enquadrou a guerra em curso como uma guerra entre “ucranianos e russos”. Teria sido melhor para a Ucrânia chamar à guerra em curso uma luta entre “uma antiga república soviética mais democrática contra uma república autoritária”.

De acordo com as sondagens russas (sim, eu sei), a geração soviética apoia mais a guerra do que os mais jovens. Os mais jovens também apoiam a guerra, mas em número ligeiramente inferior, de acordo com essas sondagens (sim, eu sei que não podemos confiar nelas na totalidade).

Para a geração mais velha, a narrativa de que os ucranianos que procuram uma política externa independente e apoiam a cultura e a língua ucranianas são fascistas está de acordo com as suas crenças. Quando estavam a crescer na União Soviética, a narrativa era semelhante. A União Soviética explorava o facto de a Segunda Guerra Mundial ainda estar fresca na memória das pessoas, chamando “fascistas” a todos os que não lhes agradavam.

A nova geração russa nasceu com Vladimir Putin como presidente e os ucranianos como inimigos. Essa é a única realidade que conhecem.

Para esta nova geração de russos, a criação de um Estado ucraniano é um erro, não porque se lembrem dos tempos em que a Ucrânia era um só país com a Rússia, mas porque isso lhes foi dito na televisão, durante toda a sua vida.

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Não compro esta interpretação da situação. Acredito que os mais velhos, os soviéticos, engolissem a propaganda soviética estatal mas não os mais novos. Os mais novos conhecem muito mais do que a realidade que lhes foi dita na TV porque são filhos da internet. Viveram toda a vida com acesso ao que se passa no mundo e a outras realidades fora da Rússia. Viajaram para outros países, nomeadamente os vizinhos que foram colonos da Rússia e que expõem por todo o lado o horror desses anos e os esforços da resistência. Talvez Khodorkovsky tenha dificuldade em aceitar a realidade de que as pessoas do seu país sejam maioritária e genuinamente, fascistas colonialistas. Nos anos em que morei em Bruxelas fiz lá uma amiga russa. Isto foi mesmo no final dos anos 90, mesmo em cima do virar do século. Ela não tinha saudades da União Soviética mas tinha saudades de algumas coisas do tempo soviético. Era de uma família com alguma influência que nunca passou dificuldades e estava habituada a ir passar férias ao Adriático de borla e agora já não podia fazê-lo. Quando lhe dizia que essas suas férias e facilidades em geral eram passadas à custa da opressão de países inteiros ela não tinha resposta. Há pouco tempo encontrei este vídeo.


March 27, 2025

Ucrânia update

 


Não se pode confiar na Rússia. Já violaram, só nos últimos 20 anos,190 acordos - Sky News


"Já passaram mais de duas semanas desde que a Ucrânia concordou com um cessar-fogo imediato de 30 dias. Essa proposta continua sem resposta. Já passou mais de uma semana desde que Putin concordou com um cessar-fogo energético e de infra-estruturas, mas desde então a Rússia atacou infra-estruturas energéticas em cidades de toda a Ucrânia. Aumentaram os bombardeamentos, disparando mais de 1000 drones de longo alcance contra o país, atingindo casas, escolas e hospitais ucranianos, com vítimas civis generalizadas.” -Keir Starmer


“Haverá definitivamente uma força na Ucrânia, uma coligação europeia co-pilotada com o primeiro-ministro britânico Keir Starmer. Não cabe à Rússia escolher o que acontece no território ucraniano. De uma forma muito concreta, acordámos que o Primeiro-Ministro britânico e eu próprio daremos um mandato aos nossos Chefes de Estado-Maior para enviar uma equipa franco-britânica à Ucrânia nos próximos dias para trabalhar em estreita colaboração com os nossos parceiros ucranianos, que também concordaram com este mecanismo para preparar o formato do futuro exército ucraniano em todas as áreas. 
O segundo elemento das garantias de segurança são as forças de tranquilização que poderíamos colocar no dia seguinte [após a assinatura do acordo de paz] na Ucrânia. Seriam forças dos poucos Estados-Membros presentes, porque não há unanimidade sobre este ponto. Estas forças estariam presentes em determinados locais estratégicos pré-identificados com os ucranianos e forneceriam apoio e garantias a longo prazo aos europeus e actuariam como dissuasores de uma potencial agressão russa.
Não está na altura de levantar as sanções à Rússia. A pressão económica vai manter-se, nomeadamente no que respeita aos navios fantasma e a algumas produções industriais. As sanções só serão levantadas depois de conseguida uma paz sólida.  - Emmanuel Macron


A manutenção da paz na Ucrânia não se limitará às tropas terrestres - as forças aéreas e navais aliadas também farão parte da missão. Espera-se que unidades britânicas e francesas estejam estacionadas nas principais cidades, portos e em torno de infra-estruturas críticas. O planeamento já está em curso - os países da NATO estão a preparar-se para a fase pós-guerra, com o objetivo de impedir novas agressões russas, mesmo após o fim dos combates activos.

Os EUA querem pilhar a Ucrânia a troco de nada. Absolutamente nada

 


O novo “acordo sobre minerais” de Trump para a Ucrânia é a pilhagem total da Ucrânia, com os americanos a terem 100% de controlo de tudo o que sai do solo, para a PERPETUIDADE.

Os lucros são imediatamente convertidos em dólares americanos e depois retirados do país (não a fantasia do reinvestimento) e os EUA são sempre pagos primeiro.

Por absolutamente NADA em troca.

(Jay in Kyiv)



March 11, 2025

A Rússia está a fazer exigências à Ucrânia de capitulação

 


Porquê? Porque pode. Porque tem um negócio com Trump do qual faz parte a aniquilação da Ucrânia.


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WarMonitor🇺🇦🇬🇧
@WarMonitor3
Os EUA descartaram o retorno da Ucrânia às fronteiras de 2014 ou 2022.

March 08, 2025

Todo o dia a Rússia bombardeou brutalmente civis na Ucrânia - com a cumplicidade dos EUA

 

Quando é que os aliados fecham os céus da Ucrânia?


March 06, 2025

Nenhuma surpresa

 


As Forças Armadas da Ucrânia ganharam ímpeto em todas as frentes durante a última semana
A vitória defensiva em Pokrovsk é possível, apesar das enormes baixas e dos esforços russos.
Será coincidência que Trump comece agora a sabotar as Forças Armadas da Ucrânia, suspendendo a ajuda e deixando de partilhar informações dos EUA?


March 05, 2025

What??

 

Donald Trump proibiu o Reino Unido de partilhar informações militares com a Ucrânia. A Ucrânia conta com isso para saber antecipadamente dos ataques de drenos e dos mísseis, para defender a população civil.
As tropas, armas e postos de escuta dos EUA estão no Reino Unido, mas o governo não pode partilhar informações com os aliados.
Quando é que o Reino Unido realizou um referendo para se tornar o 51º Estado?
Por acaso Trump informou os europeus que ia suspender a ajuda militar à Ucrânia? Não.
Por acaso Trump dá ordens aos governantes de outros países? Não.
A Europa tem que deixar de partilhar informações com os EUA sobre movimentação de tropas, compras de armas, informação secreta, planos de defesa, etc. Isto é elementar.
E já que os EUA suspenderam a ajuda militar sem dizer nada, já não há razão para que não se feche os céus da Ucrânia. A única razão era os EUA não quererem e a Europa colaborar com eles como aliados, mas se eles já não colaboram e já não são aliados...
A Rússia estava a um passinho de perder a guerra e agora tem um negócio com Trump para salvá-la. E está a tentar dividir os aliados da Ucrânia.

March 03, 2025

A Ucrânia precisa de paz

 


Os aliados europeus têm de fechar os céus da Ucrânia com a maior urgência e se o negócio com os EUA não se concretizar têm de entrar no terreno com os ucranianos. E manter o céu da Ucrânia fechado porque senão qualquer dia a Ucrânia só tem terra batida porque todos os dias os russos bombardeiam para queimar terra e vão fazê-lo até não haver ali nada: nem pessoas, nem cidades, nem campos para a agricultura, nada. E se não há negócio de paz têm de começar a cair coisas na Rússia como resposta a cada bombardeamento. Se tivessem enviado armas no primeiro ano de guerra ou mesmo no segundo, tudo já tinha acabado. Não podem hesitar indefinidamente.


March 02, 2025

2008

 


Picture this

 


A Europa e mais outros países unem-se, rearmam a Ucrânia, rearmam-se e derrotam a Rússia sem nenhuma ajuda ou intervenção dos EUA. A intervenção dos EUA nos grandes conflitos mundiais -e este é um deles- foi o que fez deles o país líder do mundo. Porém, se a Europa derrota a Rússia sem um dedo de ajuda dos EUA -o que acredito que fará- os EUA passam para 3º lugar em termos de influência e liderança no mundo. E entretanto perderam as grandes alianças que tinham. É um risco grande que estão a correr e parece ser muito real. É tudo uma questão da Europa ser rápida, determinada e persistente como os ucranianos têm sido.


Os embargos a todas as peças essenciais da indústria de defesa para a Turquia estão a ser levantados...

 

Fidan, da Turquia, participa na Cimeira de Londres e foi recebido pessoalmente pelo Primeiro-Ministro britânico Starmer. Fidan é o próximo Presidente da Turquia a seguir a Erdogan?