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March 11, 2025

A Rússia está a fazer exigências à Ucrânia de capitulação

 


Porquê? Porque pode. Porque tem um negócio com Trump do qual faz parte a aniquilação da Ucrânia.


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WarMonitor🇺🇦🇬🇧
@WarMonitor3
Os EUA descartaram o retorno da Ucrânia às fronteiras de 2014 ou 2022.

March 08, 2025

Todo o dia a Rússia bombardeou brutalmente civis na Ucrânia - com a cumplicidade dos EUA

 

Quando é que os aliados fecham os céus da Ucrânia?


March 06, 2025

Nenhuma surpresa

 


As Forças Armadas da Ucrânia ganharam ímpeto em todas as frentes durante a última semana
A vitória defensiva em Pokrovsk é possível, apesar das enormes baixas e dos esforços russos.
Será coincidência que Trump comece agora a sabotar as Forças Armadas da Ucrânia, suspendendo a ajuda e deixando de partilhar informações dos EUA?


March 05, 2025

What??

 

Donald Trump proibiu o Reino Unido de partilhar informações militares com a Ucrânia. A Ucrânia conta com isso para saber antecipadamente dos ataques de drenos e dos mísseis, para defender a população civil.
As tropas, armas e postos de escuta dos EUA estão no Reino Unido, mas o governo não pode partilhar informações com os aliados.
Quando é que o Reino Unido realizou um referendo para se tornar o 51º Estado?
Por acaso Trump informou os europeus que ia suspender a ajuda militar à Ucrânia? Não.
Por acaso Trump dá ordens aos governantes de outros países? Não.
A Europa tem que deixar de partilhar informações com os EUA sobre movimentação de tropas, compras de armas, informação secreta, planos de defesa, etc. Isto é elementar.
E já que os EUA suspenderam a ajuda militar sem dizer nada, já não há razão para que não se feche os céus da Ucrânia. A única razão era os EUA não quererem e a Europa colaborar com eles como aliados, mas se eles já não colaboram e já não são aliados...
A Rússia estava a um passinho de perder a guerra e agora tem um negócio com Trump para salvá-la. E está a tentar dividir os aliados da Ucrânia.

March 03, 2025

A Ucrânia precisa de paz

 


Os aliados europeus têm de fechar os céus da Ucrânia com a maior urgência e se o negócio com os EUA não se concretizar têm de entrar no terreno com os ucranianos. E manter o céu da Ucrânia fechado porque senão qualquer dia a Ucrânia só tem terra batida porque todos os dias os russos bombardeiam para queimar terra e vão fazê-lo até não haver ali nada: nem pessoas, nem cidades, nem campos para a agricultura, nada. E se não há negócio de paz têm de começar a cair coisas na Rússia como resposta a cada bombardeamento. Se tivessem enviado armas no primeiro ano de guerra ou mesmo no segundo, tudo já tinha acabado. Não podem hesitar indefinidamente.


March 02, 2025

2008

 


Picture this

 


A Europa e mais outros países unem-se, rearmam a Ucrânia, rearmam-se e derrotam a Rússia sem nenhuma ajuda ou intervenção dos EUA. A intervenção dos EUA nos grandes conflitos mundiais -e este é um deles- foi o que fez deles o país líder do mundo. Porém, se a Europa derrota a Rússia sem um dedo de ajuda dos EUA -o que acredito que fará- os EUA passam para 3º lugar em termos de influência e liderança no mundo. E entretanto perderam as grandes alianças que tinham. É um risco grande que estão a correr e parece ser muito real. É tudo uma questão da Europa ser rápida, determinada e persistente como os ucranianos têm sido.


Os embargos a todas as peças essenciais da indústria de defesa para a Turquia estão a ser levantados...

 

Fidan, da Turquia, participa na Cimeira de Londres e foi recebido pessoalmente pelo Primeiro-Ministro britânico Starmer. Fidan é o próximo Presidente da Turquia a seguir a Erdogan?



Só não vê quem não quer

 


Os governantes dos EUA querem roubar a Ucrânia e abandoná-la aos russos. Isto é uma espécie de sorte grande que saiu a Putin que estava a um passinho de perder a guerra. Porque é que Biden não ajudou a Ucrânia a acabar com a guerra e evitou esta catástrofe? Seja como for, os EUA agora são aliados da Rússia contra a Europa e só não vê quem não quer.

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Pete Hegseth acaba de ordenar ao Comando Cibernético das Forças Armadas dos Estados Unidos que “se abstenha” de qualquer planeamento contra a Rússia. Os analistas foram ordenados a não seguir ou relatar as ameaças russas. Uma fonte interna disse: “Putin já está por dentro”.

“A Ucrânia pode precisar de um líder diferente se Zelensky não cumprir as exigências dos EUA. Os EUA precisam de um líder ucraniano que esteja pronto para “garantir uma paz duradoura com a Rússia”.  
   - Mike Waltz, conselheiro de segurança nacional de Trump,

Quando perguntado se Trump quer que Zelensky se demita, Waltz respondeu: “Se ficar claro que os motivos pessoais ou políticos do presidente Zelensky divergem do seu compromisso de acabar com as hostilidades no seu país, então acho que temos um problema real”.

Entretanto, o Presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, sugeriu que a Ucrânia poderia precisar de um líder diferente e que “outra pessoa teria de liderar o país” se Zelensky não cumprisse as exigências dos EUA.


Tudo o que Musk faz é calculado para dividir e destruir a Europa

 

E está em conluio com Trump, obviamente. É preciso ver e agir em consequência. Quando Steiemer diz que vão mandar tropas depois do acordo de paz, de que paz está a falar? Com certeza não acredita ainda que o governo de Trump-Musk quer paz na Europa ou que é capaz de se opor a Putin. Há um mês soube-se que Putin pagava 30 mil dólares por cabeça de americano no Afeganistão. Que estão os EUA a fazer como resposta a este acto de terrorismo contra si mesmos? Estão a submeter-se a Putin. Trump e Musk pensam que podem aliar-se a Putin para destruir a Europa e depois passar-lhe a perna e ser mais espertos que ele. Estão redondamente enganados. Esperamos todos que a Europa não fique à espera que os EUA emendem a mão, porque isto parece estar desenhado para piorar muito mais.

Parece-me que a cimeira de hoje em Inglaterra tem de envolver todos os países da Europa (com excepção dos vassalos de Putin) - e talvez até alguns fora da Europa. Trudeau já lá está.




February 27, 2025

Os EUA estão interessados numa Ucrânia subjugada e numa Europa dividida e enfraquecida

 


É só insultos e humilhações. Não humilhou Macron porque Macron é muito esperto. E Putin já dá entrevistas a dizer que vai pôr um governo seu na Ucrânia - é óbvio que espera a Ucrânia como um presente dos EUA. E os EUA são bem capazes de a dar como presente. 

Para quem espera que a presidência de Trump seja um interregno caótico de quatro anos, como da outra vez, talvez tenha de preparar-se para ficar desiludido. Quando ele e Musk acabarem de destruir as instituições públicas não haverá ninguém para defender a democracia. A oposição já agora parece anestesiada. 

Trump, tal como Putin, não quer vizinhos ou parceiros democratas que dêem exemplos de liberdade e aspirações ao 'seu' povo. Musk já diz publicamente do Canadá que não são um verdadeiro país, exactamente como Putin diz da Ucrânia. 

Estamos num momento muito crítico. A Europa tem de se unir e contar consigo mesma para se defender e isto é para antes de ontem. Esperar que Trump 'veja a luz da razão' é o mesmo que esperar que Putin o faça. 

O Presidente da Finlândia tem razão: a que propósito a Ucrânia vai entregar recursos tão valiosos a um indivíduo que se tem mostrado um inimigo e ficar refém dele, sem que este dê vários passos prévios, antes da assinatura de qualquer acordo definitivo, mostrando que está nisto a sério e não a brincar, como tem feito nas suas relações com a Europa e a Ucrânia - Rubio 'manda' vir uma alta representante da UE aos EUA para uma reunião, ela vai a correr e quando chega lá ele manda dizer que não vai falar com ela. Isto é uma desconsideração e uma humilhação. 

Ontem Trump disse, a propósito de Zelensky ir aos EUA, 'ouvi dizer que ele vem falar comigo, não tenho nada contra', como se Zelensky estivesse a ir lá, meio às escondidas e como se fosse um grande favor falar com ele e fazer um acordo em que lucra brutalmente tendo passado este tempo todo a insultá-lo e a vendê-lo à Rússia. Trump-Musk e os seus capangas não escondem o que querem e o que são e é preciso tomá-los à letra. 

Toda a gente quer paz, a começar pela Ucrânia, mas não é isso que a Rússia quer. E Trump dá muita importância ao que Rússia quer. Também disse ontem que, nem pensar a Ucrânia na NATO, que é justamente a garantia de segurança que ele devia dar para ir sacar os recursos da Ucrânia. Esta é a realidade. 


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Kaja Kallas, a Alta Representante da UE chegou a Washington e foi informada de que a reunião com o seu homólogo Marco Rubio tinha sido cancelada.

O encontro tinha sido marcado para quarta-feira, com as agências noticiosas a esperarem imagens das conversações bilaterais. 

Kallas viajou para a capital norte-americana com a expetativa de se sentar com o seu homólogo e falar sobre o impulso de Donald Trump para lançar negociações com a Rússia e a Ucrânia, que tem agitado os aliados europeus pela sua natureza unilateral e descoordenada.

February 25, 2025

Dinamarca, acerca das condições de paz da Ucrânia

 


Finlândia acerca das condições de paz na Ucrânia

 

Muito, muito bom.


Noruega acerca das condições de paz na Ucrânia

 

Muito bom. Excepto que não acredito que Trump leve em conta que é do interesse dos EUA apoiar a Ucrânia porque ele não pensa nos EUA a não ser como um reflexo do seu poder e riqueza. Trump é um con man e penso que já alinhavou um acordo com Putin e Putin agora até tem o descaramento de dizer publicamente que se Trump o deixar acabar com a Ucrânia ele oferece-lhe as terras raras que anda lá a roubar. Para Trump é um negócio caído do céu.


February 24, 2025

Que vergonha para os EUA

 

Votam ao lado de países como a Rússia, a Bielorrússia, Burkina Faso... países de extrema violência e que manobram para destruir democracias - até o Irão e a China se abstiveram, tal não é a vergonha da votação contrária. É claro que hoje a China já veio dizer que a aliança com a Rússia está de pedra e cal. E é claro que países que normalmente votariam a favor se abstêm com medo dos EUA.

Outro país que devia ter vergonha é Israel. Não sei se sou só eu que estou a engolir muito mal que de repente Israel, cujos problemas com os terroristas do Hamas têm na retaguarda a Rússia, que arma o Irão, tenham, não apenas parado de criticar a Rússia, como agora até venham negar que a Rússia atacou a Ucrânia e se ponham a favor da Rússia contra a Ucrânia. Uma vergonha. Para mim estão no grau zero da credibilidade. Só porque precisam do apoio dos EUA não têm que vender-se e virar porcos indignos.




Putin e Lavrov deviam estar em Haia e não na mesa das negociações

 

Na mesa das negociações devia estar alguém da oposição russa, se é que isso existe.


Coisas que não podiam ter acontecido

 

Estima-se que em 2024, a Europa tenha comprado 22 mil milhões de euros de combustíveis fósseis à Rússia e dado 19 mil milhões de euros para apoiar Kiev.




February 23, 2025

Espero que Zelensky não faça isso

 

Sobretudo a troco de promessas que serão sempre vãs. Trump está decidido a Orbanizar e Putinizar os EUA e o único travão possível seria interno e não parece estar a funcionar. Se agora a Ucrânia tivesse um vazio de poder a Rússia engolia-os vivos. Compreende-se que ele esteja exausto, física e mentalmente. São três anos sem um único dia de descanso, sempre em alerta máximo, a gerir a guerra dentro do país e a correr o mundo para convencer os países a apoiarem a sua democracia em vez da tirania russa. Nos primeiros anos, todos diziam que estavam com ele mas só lhes enviavam uns capacetes velhos e uns camiões. Só ao fim de três anos de uma guerra bárbara diária os parceiros estão definitivamente convencido que defender a Ucrânia é defender a Europa e, ao fim desta tensão impossível diária, ter de ouvir um aliado como os EUA chamar-lhe ditador, ladrão, estúpido e não se levantar uma única voz dos ex-presidentes americanos a seu favor, como se isto fosse aceitável, deve ser altamente desmoralizante. O heroísmo dele é muito maior do que aparenta. Compreende-se que ele esteja farto de tudo e queira descanso, mas agora não pode ser. Isso é o sonho de Putin, de Musk e de Trump. E de outros ditadores do mundo. Zelensky tornou-se o líder do mundo livre.


"Canadians don’t want to check social media every morning to see what President Trump might do to our economy"

 

França e Inglaterrra vão esta semana à Casa Branca falar com Trump acerca da Ucrânia. Não acredito que tenham poder de influenciar Trump, um russófilo já assumido publicamente (agora disse que quer a devolução do dinheiro da ajuda à Ucrânia...). Esperamos, todos nós que não somos admiradores de fascistas como Trump e Putin, que não o tentem apaziguar, porque isso é inútil e só cava a nossa vulnerabilidade. Como diz este político canadiano, Mark Carney, não podemos viver a vida a temer o que fará Trump. Temos de negociar sempre de um posição de força e, portanto, temos de nos construir fortes. Não há outra opção.


February 22, 2025

"Estamos a aproximar-nos da meia-noite diplomática..." - Dmytro Kuleba




Há três tipos de pessoas na política ocidental neste momento. Pessoas que compreendem que Trump acabou de rebentar com a ordem pós-1945; pessoas que suspeitam que ele o fez, mas esperam que “o sistema” resolva o problema; e pessoas que continuam a trabalhar na sua ignorância, aprovando leis, emitindo comunicados de imprensa, encenando operações fotográficas como se a nossa democracia e o nosso modo de vida não estivessem em grave perigo.

Acabo de chegar de uma reunião pública no RSA, em Londres, com o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba. Ele pertence definitivamente ao primeiro campo. Trump, disse ele, vai tentar forçar a Ucrânia a assinar um acordo, reduzindo o prazo em que a administração Zelensky e os europeus podem influenciá-lo. É disso que se tratam todos os insultos.

Não se trata apenas de um ataque dos EUA às riquezas minerais da Ucrânia. Os EUA estão em concorrência direta com as tentativas europeias de desenvolver a sua própria indústria de IA, a autonomia geopolítica estratégica e uma relação económica independente com a Ucrânia. É também uma tentativa de impedir os europeus de adoptarem a defesa da “democracia militante” contra o fascismo.

À medida que os dias passam, creio que se revelará que o objetivo de Trump é um acordo estratégico com Putin, reavivando o regime etno-nacionalista como parceiro na divisão da Europa.

Também acredito que a Europa sobreviverá a isto e triunfará. Mas precisamos que as classes políticas britânica e francesa saiam do seu estupor e assumam a liderança. Até à data, tanto Keir Starmer como Emanuel Macron têm dado um bom passo em frente: Macron está a falar de investimentos maciços na defesa, Starmer prometeu tropas para a Ucrânia assim que for assinado um acordo.

Como resultado, ambos estão agora na mira da máquina de difamação dirigida por Musk
e pela extrema-direita americana. O que está em causa na próxima semana é se Trump tentará humilhar e intimidar as duas potências do P5, com armas nucleares, para que aceitem o acordo.

Falei esta noite com ex-diplomatas de alto nível que não fazem ideia se Trump tem de facto um plano ou não. O discurso de Hegseth, por mais errado que fosse, era pelo menos claro: continha uma linguagem clara sobre armas convencionais e nucleares e um pedido claro - 5% de gastos com a defesa - que há muito deveria ter sido feito.

Poucas pessoas no círculo afirmam agora saber se esse discurso representa a política externa da administração Trump, ou se a política está apenas a ser improvisada por idiotas bilionários.

Portanto, isto é muito pior do que a década de 1930. Nos anos 30, havia uma ameaça clara; sabíamos o que ela queria; podíamos dar prioridade à luta contra a Alemanha em detrimento da luta contra o Japão; tínhamos tempo. E os EUA eram isolacionistas, mas não eram liderados por idiotas venais.

Além disso, os EUA na década de 1930 - apesar de Joseph P. Kennedy - não estavam a tentar rotineiramente perturbar o antifascismo europeu. Hoje, a extrema-direita americana está a imiscuir-se abertamente na política europeia.

O que é que podemos fazer? A primeira coisa que quero ver acontecer é que os políticos europeus estejam à altura dos seus eleitores: hora a hora, dia a dia. A decisão de Trump de destruir a aliança ocidental é um ataque a todos nós. Está a minar as nossas forças armadas, a nossa segurança nacional, o nosso investimento económico na construção de uma democracia estável e parceira na Ucrânia.

É claro que temos de usar a diplomacia - mas nem Putin nem Trump estão a usar a diplomacia. E, a dada altura, os governos ocidentais precisam de usar o poder bruto para definir uma posição nas negociações.

Kuleba foi claro esta noite - ele acha que Trump vai forçar um acordo, que congela a guerra. Mas isso não pode acontecer sem a Europa e a Ucrânia, e a UE, o Reino Unido e a Ucrânia unidos em torno dos mesmos objectivos seriam um fator poderoso nos acontecimentos, especialmente porque Trump está a incendiar o soft power dos EUA.

O Reino Unido tem agora de se rearmar. Não para 3% do PIB, mas mais para 5 ou 6%, com possibilidade de aumentar para além disso. Isso significa contrair empréstimos para investir. Se o fizermos corretamente, a economia estará em expansão dentro de 18 meses e a Reforma do Reino Unido parecerá um bando de marionetas putinistas, mais próximas do inimigo do que da bandeira da União.

Vamos precisar de armas nucleares tácticas, porque já não podemos contar com os EUA. E, sim, é uma questão que gostaria que não tivéssemos de contemplar, mas sem uma maior variedade de opções de escalada, perdemos a nossa liberdade de ação no mundo.

Esta foi uma das maiores lições da palestra de Kuleba: nunca pensem que não vos vai acontecer.

E aqui está a maior. Perguntaram-lhe como é que a guerra vai acabar. Ele disse: um de nós desaparece. É existencial para Putin a longo prazo. Tal como no ensaio de 2021, ele não consegue ver a Ucrânia como um país europeu e democrático. Tem de a destruir - e assim a Ucrânia e as democracias europeias estão destinadas a destruir o regime de Putin.

Nos próximos dias, espero que todas as forças internas platonicamente alinhadas com Putin e os objectivos de guerra de Trump comecem a mobilizar-se: Os reformistas estão em conflito - não sabem como jogar isto; mas os estalinistas de confiança da extrema-esquerda já estão a bordo com a visão de Trump para uma venda da Ucrânia.

Em resposta, estarei nas ruas amanhã, protestando em frente à embaixada russa.

Mas a verdadeira ação tem de acontecer dentro das cabeças de algumas dezenas de milhares de pessoas politicamente activas na Grã-Bretanha - no Partido Trabalhista, nos Tories, nos Libdems, até nos Verdes, se quiserem viver num continente onde o Net Zero realmente importa. E em Fleet Street.

A pergunta básica é: de que lado estás? De Putin, Musk, Trump e do sieg-heiling Bannon? Ou da democracia europeia. Se alguma vez puseste os pés no Louvre, no Uffizi ou no Reina Sofia, a resposta deve ser bastante clara.

Trump e Putin estão a conspirar para destruir o Ocidente como um conceito. Temos dois líderes, Macron e Starmer, que se mostraram à altura da situação e precisam de apoio - além de um conjunto admirável de nações mais pequenas que sabem de que lado estão.

Se voltarem de Washington com um rasto de insultos e nada mais, então teremos de tirar conclusões sombrias: rearmamento nuclear para nos protegermos; provavelmente também o rearmamento nuclear da Ucrânia. E uma desestabilização activa do regime de Putin, sem quaisquer restrições.

Não entrou na política para fazer isto? Quer cingir-se às 1001 causas e campanhas justas que lhe granjeiam os louros dos eleitores? É duro.

Trump e Putin deram um tempo a tudo isso. fevereiro de 2025 é o ponto de viragem, após o qual será julgado pela forma como reagiu às grandes decisões políticas da nossa era.

Dmytro Kuleba