April 08, 2020

O que gosto mesmo no Eurogrupo é a eficácia do trabalho deles



A maneira como rentabilizam o tempo no trabalho e decidem a tempo de resolver os problemas. Nada a ver com aqueles grupos que passam tanto tempo a decidir como arranjar a ponte que quando decidem já ela veio abaixo.

Giro, giro é quando os seus elementos vêm dizer dos outros que não sabem trabalhar, não são produtivos, estão mal-habituados, gastam o dinheiro em vão, etc.

Após 16 horas de trabalho, Eurogrupo não chega a acordo e adia decisão sobre resposta económica para a UE


Mais uma notícia a promover gente sem rigor nenhum. Livrem-nos desta gente.



Uma professora da universidade católica -faculdade de psicologia e educação- diz coisas sobre os professores e o ensino

Ou seja, o problema não fica resolvido escolhendo a plataforma A, B ou C para trabalhar com os alunos e aprendendo tecnicamente a trabalhar com essa plataforma. Esta questão do ensino à distância vai obrigar os professores a fazerem reset daquilo que a vida toda acharam que era ensinar", explicou à TSF Ilídia Cabral.

"aquilo que a vida toda acharam que era ensinar" - é isso, nós professores nunca pensamos no ensino, em 20 ou 30 anos, nunca mudámos de estratégia, nunca nos adaptámos a 25 reformas educativas, cada uma com as suas idiossincrasias, exigências e obstáculos, não passámos de trabalhar com papel e caneta apenas, para usar as tecnologias digitais, só sabemos fazer pontos à antiga. É isso. Somos 100 e tal mil mas na cabeça desta pessoa que se calhar nunca deu uma aula na vida dela, numa escola, somos todos iguais e bloqueados e ela é que nos vai dizer a verdade e a vida. Talvez ao som de trombetas celestes.

Na opinião desta professora da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa, e coordenadora do Serviço de Apoio à Melhoria da Educação, as aulas à distância vão ter de obedecer a novas regras. Não é possível aplicar, nas novas circunstâncias, o mesmo método das aulas presenciais.

Jura, que não é possível?? Opá, se ela não dissesse esta grande descoberta colombiana até pensávamos que era...

Ilídia Cabral não concorda com o adiamento do terceiro período, de modo a permitir o regresso de aulas presenciais. A investigadora da Universidade Católica considera que tal não constitui uma garantia de mais qualidade.

E que razões tem ela para pensar que o ensino à distância tem mais qualidade? Pois, pelos visto nenhuma... apeteceu-lhe dizer... porque dizer que o ensino presencial pode não garantir mais qualidade é uma lapalissade, pois se o professor for péssimo, de facto não garante, mas se o for, também será péssimo no ensino à distância e não é por ser à distância que melhora a qualidade.

Livrem-nos desta gente. E é esta gente que forma professores...

Estas pessoas não são peritas, a não ser no estudo de teorias. São teóricos sem experiência no terreno e não se apercebem das suas limitações. Precisamos deles para que nos digam o que tem sido pensado e feito nas ciências que se dedicam à educação, mas não precisamos deles para nos dizerem como devemos trabalhar ou, pior, como devemos pensar, que isso é connosco e os especialistas somos nós.

Coronavirus Li Wenliang - um sugestão



Algumas pessoas que podiam dar algum do obsceno dinheiro ganho à custa de todos nós com o socialismo esquemático para comprar equipamento médico ou até mandar construir alas inteiras de hospitais. Just saying...



Diário da quarentena 25º dia - diário de bordo



Hoje faz anos o filho com quem já não estou há praticamente dois meses... enviei um presente para casa dele, mas não sei se chega ou chegou, a tempo. Mas isso é o menos. A ver se hoje combinamos uns minutos virtuais para dizer olá.

Hoje resolvi cortar o cabelo, nas pontas e na franja que já estava uma coisa enorme. Não sei se ainda ficou mais horrível :))

Hoje também é o dia para organizar pensamentos acerca do 3º período à distância. Já pensei em cenários e nas dificuldades de cada cenário e tomei algumas decisões e uma delas é que vou pôr à consideração dos alunos alguns deles para eles escolherem porque se quero a colaboração dos miúdos preciso de ter estratégias que não obriguem as famílias a um esforço demasiado de tempo, de dedicação, de espaço, de paciência, etc.
Também tenho que pôr à consideração dos colegas dos conselhos de turma porque é preciso coordenação ou acerto entre nós para que estas comunicações -não lhes chamo aulas por isto não são aulas- funcionem e não se tornem num caos, para eles e para as famílias.

Alguns alunos estão stressados com isto de estarem encerrados, eu sei, porque quando me enviam emails por qualquer coisa que precisam já me mandam muitos abraços, beijinhos e etc.


AC - antes de cortar o cabelo

DC - depois de cortar o cabelo

Quando Trump traz uma voz independente para enriquecer a conferência de imprensa...



É um alívio saber que a família Trump está no comando do 'mundo livre'.

Bom dia





DKblunovo

É por estas e por outras que não pago assinaturas de jornais



Porque isto não é jornalismo.

Primeiro o título diz que os docentes se recusam a avaliar , mas no conteúdo lê-se uma coisa completamente diferente, pois o que é dito é que não querem valorizar essas avaliações e pô-las ao mesmo nível que as avaliações presenciais.

A seguir, referem-se a um inquérito feito num blog a que respondeu quem quis sem nenhum controlo científico, como, 'um estudo'. Isto no mínimo é um abuso de linguagem.

Depois, no último parágrafo lê-se que metade dos professores, nas estratégias,  prefere 'x', e 3,6%, prefere 'y'. Que eu saiba, metade de 100, visto que falamos de porcentagem, são 50, mais 3,6, são 53,6%. Então e resto, os outros 46,4%? Afinal estavam a falar de quê?

É a total falta de rigor na informação, para não dizer que querem encher papel. No entanto, queixam-se muito das redes sociais, o que acho piada...


43% dos docentes recusam avaliar tarefas feitas online



O estudo revela também uma divisão dos docentes relativamente à avaliação no 3.º período: 43,3% consideram que as tarefas feitas à distância não devem contar para nota, enquanto 46,6% responderam que deve contar, mas com peso reduzido na classificação final.

O inquérito, lançado pelo blogue ComRegras, sublinha a "diferença significativa" do nível de execução das tarefas pedidas online e os trabalhos pedidos nas aulas.

Sobre as estratégias escolhidas, metade dos professores respondeu que preferia "enviar atividades para os alunos realizarem", enquanto 3,6% preferiam "aulas em direto".


Ao governo e outros dirigentes: a mentira mina a confiança




Os portugueses estão a fazer o que lhes é pedido, os governantes que façam a sua parte
Alfredo Leite

O secretário de Estado da Saúde anunciou ontem, na habitual conferência de imprensa para dar conta da evolução da Covid-19 em Portugal, que foram feitas melhorias na linha de atendimento telefónico SNS 24. Disse António Lacerda Sales que, agora, "é possível um tempo médio de espera abaixo dos três minutos" para o cidadão ser atendido.

Há, contudo, alguns fatores que Sales ignora nesta equação - ou prefere ignorar -, mas que os portugueses sabem bem. Horas antes da declaração do secretário de Estado, uma colega de trabalho contou-me que tinha ligado pelas 5h00 da manhã para o SNS 24, devido a uma crise não relacionada com o coronavírus, e que permaneceu em espera mais de 50 minutos depois de um primeiro atendimento. Desistiu.

Mais tarde, pelas 6h30, já não foi sequer atendida. Lacerda Sales parece aquele governante de um país pobre onde metade da população passa fome, mas como a outra metade come um frango por dia isso significa que, em média, todos se alimentam com meio frango.

Valeu à minha colega a linha telefónica alternativa criada pela sua seguradora de saúde neste período crítico ou ainda estaria à espera de ser encaminhada para o SNS.

Seguindo a mesma linha de cálculo e quando questionado sobre a falta de meios em Aveiro, Lacerda Sales anunciou o envio "hoje mesmo [ontem] de dois mil testes" para a cidade. Já o presidente da câmara, Ribau Esteves, denunciou que um camião de material que "deveria ter chegado há 15 dias ainda não chegou" à cidade.

Estes são apenas dois exemplos que ilustram o momento difícil que atravessamos e o quanto a transparência é importante agora.

É certo que nenhum sistema está preparado para uma situação como estas, mas se os portugueses estão a fazer – como reconhecem quase todos – o que lhes é pedido, é então fundamental que os governantes façam a sua parte. Sem manipulação de números. Só com verdade.

Peritos estão contra reabertura do secundário



Peritos chumbam plano do Governo e estão contra reabertura do secundárioEspecialistas dizem que, se houver condições para um regresso à escola, devem ser os alunos até aos 12 anos a ter aulas presenciais e não os do Ensino Secundário.
António Sérgio Azenha

Os peritos em saúde pública que estão a acompanhar a evolução do coronavírus em Portugal contrariaram esta terça-feira o plano do Governo de avançar, no início de maio, com a eventual abertura das escolas para o Ensino Secundário.

No encontro com o Presidente da República, o primeiro-ministro, o ministro da Educação e representantes dos parceiros sociais, realizado no Infarmed, os especialistas revelaram que o modelo de análise mostra que há menos riscos de contágio da doença se as escolas foram abertas para as crianças até 12 anos do que para os alunos com idades entre 16 e 19 anos, intervalo etário correspondente ao Ensino Secundário.

Qualquer uma destas opções enfrenta um problema: 51% dos professores de creches e do Ensino Secundário têm mais de 50 anos, o que aumenta o risco de contágio da doença.

A abertura das escolas para crianças até 12 anos teria duas vantagens: por um lado, a taxa de contágio do coronavírus nessas crianças é muito baixa, sendo os sintomas muito ligeiros; por outro, permitiria libertar muito mais pessoas para trabalhar na economia. Em concreto, a abertura das escolas para essas crianças permitiria libertar 1,2 milhões de pessoas, entre alunos e pais.

A mensagem dos peritos em saúde pública surge numa altura em que o Governo tem de tomar uma decisão sobre o terceiro período do calendário escolar. O Executivo anuncia amanhã as condições em que irão funcionar as aulas, no terceiro período, mas, dada a mensagem dos peritos e as preocupações manifestadas por António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa no encontro, há uma grande probabilidade de as escolas não reabrirem para as aulas de presença física.

Ao longo do encontro, os especialistas sublinharam que não podem garantir que, no início de maio, o combate ao coronavírus esteja controlado e haja condições para aliviar as medidas de quarentena, de forma a permitir a abertura parcial das escolas e de algumas atividades económicas encerradas com o estado de emergência.

O próximo encontro dos peritos com o Presidente da República, o primeiro-ministro, os líderes dos partidos políticos e os representantes dos parceiros sociais será realizado a 15 de abril, dois dias antes de terminar o estado de emergência.

Thanks Yeats




I know about 2am







April 07, 2020

Big Mike



Michelangelo (detalhe de, 'O Profeta Ezequiel' - fresco — 1508-12, Capela Sistina)
Andrógeno. Tanta serenidade na expressão.


Como transformar esta crise numa oportunidade para a economia




Ideias do Costacenteno



Aulas em Maio














directamente do fb

Henry Purcell - King Arthur - Aria: What Power Art Thou (The Cold Genius)




Filmes - Never Look Away



A sweeping romantic historical drama, NEVER LOOK AWAY follows thirty years in the life of a great artist - loosely based on Gerhard Richter, one of the 20th century's most admired visual artists - played by Tom Schilling. The film goes from a childhood witnessing Nazi Germany, to post-war East Berlin, where he falls in love with a young woman whose father is an ex-Nazi murderer in hiding, to escaping to the West at the time of the Berlin Wall, and ultimately being part of the exciting new movement in contemporary art.

Esta descrição sintetiza muito bem o filme mas não diz nada do que é o filme. Levei quase uma semana a ver esta filme. A primeira parte é tão difícil de ver que só via 10 minutos de cada vez e depois parava. Não é que tenha cenas de sangue ou de facas mas tem um personagem, um nazi, que é um cão raivoso que destrói todos à sua volta. Um ginecologista que destrói as mulheres (e até a própria filha) e os homens da maneira mais cruel e mesquinha, e tudo por orgulho e vaidade.

É difícil de ver, porque ele é posto em contraste com a filha e aquele que vem a ser o marido dela, seu genro, ambas pessoas genuínas e corajosas, ele um artista à procura da verdade em si e na arte, cujo sofrimento acaba por derramar nas telas que pinta. Um indivíduo que tem uma ligação traumática ao passado do nazi.

O realizador, que é um alemão, põe o artista e a sua arte como um olhar de frente, daí o título, para o passado do seu país.

O filme tem cenas lindas e comoventes entre os dois jovens. Tem cenas cruéis que são todas aquelas em que entra o nazi - um cão raivoso é um cão raivoso e será sempre um cão raivoso. E tem cenas muito críticas sobre a arte, o mundo da arte e a ignorância e senso comum das pessoas. Tem cenas muito boas sobre a força e as raízes do ímpeto criativo.

É um filme sobre pessoas, sobre a arte, sobre a verdade e sobre a capacidade de uma pessoa superar o passado e superar-se a si mesma pelo seu esforço, investimento na procura de verdade e talento.

Muito bom, o filme.



True



" Aucun bonheur n'est entier s'il n'est pas partagé." ~ Yasmina Khadra.

Orgânico




Singapura com segundo lockdown e agora de um mês



Singapura que já estava a regressar ao normal declarou um mês de lockdown porque teve uma segunda vaga de infectados.

Singapore loses control of coronavirus outbreak, announces month-long lockdown



Exacto



"A banca portuguesa está a acompanhar de forma muito atenta a realidade do nosso país", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
E o País também estará a acompanhar, de forma muito atenta, a realidade da banca. Não nos podemos distrair, esta gente não costuma ser de confiança.