A fotografia foi escolhida pessoalmente pelo ME ou é mesmo o jornal que não tem um pingo de dignidade e verdade jornalística?

 

Ontem o ambiente na manif. em Lisboa esteve assim:

14-01-2023 - fotos da Misé

Mas é esta a fotografia que o JN publica no artigo sobre a manif. de ontem: André Pestana como um tipo agressivo que quer dar murros, a falar para ninguém. Vêem-se pessoas que passam e não lhe ligam nenhuma. A minha pergunta é: a fotografia foi escolhida pessoalmente pelo ME ou é mesmo o jornal que não tem um pingo de dignidade e verdade jornalística?

14-01-2023 - JN

Títulos enganadores

«Directores»? Deve ter sido o Filinto Lima e, «professores», deve ter sido o Mário Nogueira da FENPROF. 

O facto do Filinto Lima ser o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, não faz dele um oráculo que adivinha o que os directores querem. A não ser que tenha uma reunião ou sondagem a todos os directores e tenha havido uma votação. O que não deve ter sido o caso. 

Pela mesma ordem de razões, o que Mário Nogueira da FENPROF pensa, não se pode alargar qual oráculo, a todos os 120 mil professores. Se estiver numa negociação, fala pelos professores, mas fora disso, só fala por ele, de modo que, sabe lá ele o que os professores querem... Estes títulos são falsos e induzem em erro.


Diretores e professores defendem testagem de estudantes

É por estas e por outras que não pago assinaturas de jornais

Porque isto não é jornalismo.

Primeiro o título diz que os docentes se recusam a avaliar , mas no conteúdo lê-se uma coisa completamente diferente, pois o que é dito é que não querem valorizar essas avaliações e pô-las ao mesmo nível que as avaliações presenciais.

A seguir, referem-se a um inquérito feito num blog a que respondeu quem quis sem nenhum controlo científico, como, 'um estudo'. Isto no mínimo é um abuso de linguagem.

Depois, no último parágrafo lê-se que metade dos professores, nas estratégias,  prefere 'x', e 3,6%, prefere 'y'. Que eu saiba, metade de 100, visto que falamos de porcentagem, são 50, mais 3,6, são 53,6%. Então e resto, os outros 46,4%? Afinal estavam a falar de quê?

É a total falta de rigor na informação, para não dizer que querem encher papel. No entanto, queixam-se muito das redes sociais, o que acho piada...


43% dos docentes recusam avaliar tarefas feitas online

O estudo revela também uma divisão dos docentes relativamente à avaliação no 3.º período: 43,3% consideram que as tarefas feitas à distância não devem contar para nota, enquanto 46,6% responderam que deve contar, mas com peso reduzido na classificação final.

O inquérito, lançado pelo blogue ComRegras, sublinha a "diferença significativa" do nível de execução das tarefas pedidas online e os trabalhos pedidos nas aulas.

Sobre as estratégias escolhidas, metade dos professores respondeu que preferia "enviar atividades para os alunos realizarem", enquanto 3,6% preferiam "aulas em direto".