September 16, 2024
Esculturas hiper-realistas
September 15, 2024
"You can't have solidarity and expect not to suffer! That is not solidarity"
The main purpose of NATO is to prevent war, says Stoltenberg. But the war has begun and Ukrainians fight it alone, holding the line for all of Europe. You can't have solidarity and expect not to suffer! That is not solidarity pic.twitter.com/zaxxSkYopt
— Mariska den Eelden 🇪🇺🇳🇱 (@eeldenden) September 15, 2024
Zelenskyy's
President Zelensky gave an interview to CNN's Fareed Zakaria:
— Maria Drutska 🇺🇦 (@maria_drutska) September 15, 2024
🔹The Russians have destroyed 80% of Ukraine's energy infrastructure with guided bombs. Only in the east, around 4,000 aerial bombs were used in one month.
🔹After an 8-month pause, before Congress approved aid, we… pic.twitter.com/5Bl1EUkFk0
🇺🇦 Todos os dias a Rússia matas civis por desporto
Os EUA e a Alemanha dizem à Ucrânia, "não escalem a situação". Estão a defender a merda do petróleo russo. Passa à frente das vidas dos civis, passa à frente de tudo. Que lástima. Espero que Scholxz perca as eleições para alguém não subserviente aos interesses soviéticos dos russos.
Yet another Russian strike on a residential building in Kharkiv. At least 30 people injured.
— Anton Gerashchenko (@Gerashchenko_en) September 15, 2024
Anyone who says that strikes on Russian military infrastructure inside Russia will not change anything, should come and live in Kharkiv for some time.
Russia will continue striking… https://t.co/IkFKWS0NAw pic.twitter.com/b3V7SkMHsJ
"Fire"
"Fire" by The Pointer Sisters: A Soulful Smash Hit
— 𝕭𝖑𝖆𝖈𝖐 𝕳𝖊𝖆𝖗𝖙'𝖘 𝕮𝖆𝖋𝖊 (@G_W_B_1974) September 15, 2024
"Fire" is one of the most iconic songs by the American R&B group The Pointer Sisters. Written by Bruce Springsteen, the song was originally composed with rockabilly artist Elvis Presley in mind, but after his untimely death, it… pic.twitter.com/KA80oH4HES
Yeah Yeah
Elvis Jamming on Scotty's Favorite Guitar 😎 pic.twitter.com/J5ET8608id
— X - Ray (@RoehrbornS) September 5, 2024
Soluções
New prosthetic foot mimics bones to boost flexibility!
— Pareekh Jain (@pareekhjain) July 18, 2024
Researchers at the Italian Institute of Technology have developed SoftFoot Pro, a flexible, waterproof prosthetic foot designed to improve balance and adaptability on uneven terrain for amputees and humanoid robots.
A… pic.twitter.com/pYYCB605gN
Nova moda dos políticos ocidentais: condenar a Rússia publicamente, proteger as suas armas e petróleo em privado
It’s becoming a parody. Why bother condemning what you have the power to stop? Doing that is just big a green light to Putin. At least the ambassador admits that Russia escalates not despite Ukrainian or Western actions, but because of a lack of deterrence. https://t.co/LWFIbjy3Ym
— Garry Kasparov (@Kasparov63) September 15, 2024
September 14, 2024
Na França não se pode criticar os talibãs
FI English
Afghan taekwondo athlete @MarziehHamidi, who now lives in France as a refugee, has been placed under police protection after protesting against the Taliban's treatment of women. She tells
@RFI: "It's very hard. But I'm a fighter, so I can't give up."
Uma afegã na Europa não se sente segura e não é por causa dos islamitas
"É por causa das feministas francesas [que no seu ódio anti-semita] querem silenciar as vozes das mulheres afegãs sobre os crimes islamitas."
(Não são feministas, são pseudo-feministas que vendem os direitos das mulheres ao fanatismo ideológico. Defender a ideologia de esquerda é mais importante que defender os seres humanos)Women—Sport—Work ⏳
— Jahanzeb Wesa (@JahanzebWesa) September 13, 2024
Marzieh Hamidi, —an Afghan in France shocked about her difficult situation. She said—“Some people in Europe want to silence me like women in Afghanistan-in the heart of Europe.” —She said I need safe life I am not feeling safe in Europe. Report by —Le Figaro pic.twitter.com/3iakIlyVLr
A fobia designa um medo irracional porque infundado
O medo dos islamitas não é irracional, não é infundado. Essa pseudo-religião de gente incivilizada e criminosa é um cancro que deixado à solta se multiplica em metáteses. Em todo o sítio que se instala alastra e mata tudo à volta. Têm o culto da morte e da tortura. É uma ideologia de bárbaros incivilizados. Islamofobia é um termo usado por islamitas e seus acólitos acéfalos para se vitimizarem e poderem continuar a violar e matar mulheres e infiéis.
Authorities forced over 40 people, including brave women who removed their hijabs, into false confessions against me on Iranian state TV. Just watch a few—it’s like their favorite reality show.
— Masih Alinejad 🏳️ (@AlinejadMasih) September 13, 2024
Some in the West worry that sharing these stories might spark ‘Islamophobia.’
Fear… pic.twitter.com/QvjU5KSUkE
Espero que estes grupos tirem o máximo de mulheres do Afeganistão
Os homens que danem lá uns com os outros. Os chefes talibãs têm as filhas a estudar no Qatar, esse país terrorista friendly que é promovido diariamente na Euronews como um país democrático.
Afghan women should find freedom🇦🇫
— Jahanzeb Wesa (@JahanzebWesa) September 13, 2024
Marzia Babakarkhail— is one of the most famous & sensitive brave woman judge from Afghanistan. She says—we lose everything & world also played game with the freedom and hopes Afghans. —She added that Taliban will gone for the second time. pic.twitter.com/hmmyYhkC8f
Os direitos humanos não são selectivos: uns para o Afeganistão e outros para o resto do mundo
“Não podemos ter um conjunto de valores em matéria de direitos humanos para o Afeganistão e outro para o resto do mundo. Os direitos humanos não podem ser selectivos”
“We cannot have one set of human rights values for Afghanistan and another for rest of the world. Human Rights cannot be selective”
— Nargis Nehan (@NehanNargis) September 13, 2024
More power to you and your out & loud voice @Hmosadiq pic.twitter.com/fSaN0oq7TJ
Os talibãs procederam a mais uma matança de hazaras no seu intuito de os erradicar
O ISIS e os talibãs, que partilham uma ideologia comum, estão a visar e a matar deliberadamente os hazaras no Afeganistão.
O recente ataque brutal e desumano na aldeia de Qorudal, situada entre as províncias de Ghor e Daikundi, faz parte de uma política de longa data de opressão, deslocação forçada e enfraquecimento e destruição sistemáticos das comunidades hazara e xiita no Afeganistão.
Este ataque não é o primeiro nem o último do género. A história do Afeganistão, especialmente nas últimas duas décadas, tem sido marcada por numerosos crimes horríveis perpetrados tanto pelos talibãs como pelo ISIS contra as comunidades hazara e xiita. Este padrão demonstra um plano premeditado para aniquilar este grupo religioso e étnico no Afeganistão.
Nós, no Movimento dos Sábados Púrpura, apelamos ao povo do Afeganistão, em particular às organizações da sociedade civil, aos intelectuais e às personalidades culturais, para que se mantenham em plena unidade e solidariedade contra estes crimes hediondos. É imperativo que as vozes das minorias étnicas e religiosas vulneráveis, especialmente dos Hazaras e dos Shias, sejam ouvidas em todo o Afeganistão e para além das suas fronteiras. Acreditamos que todos os cidadãos do Afeganistão têm a responsabilidade de fazer ouvir a sua voz através de protestos, campanhas de sensibilização e acções cívicas, exercendo assim pressão sobre os governos e as instituições internacionais para que impeçam a repetição de massacres tão brutais.
Uma vez que um dos principais objectivos dos Taliban é semear a discórdia sectária e étnica no Afeganistão, a oposição vocal e os esforços dos académicos e dos cidadãos sunitas afegãos no sentido de promover a compreensão e a unidade nacional entre os vários grupos étnicos e religiosos pode ser uma estratégia fundamental para evitar mais violência e manter a paz.
Nós, no “Movimento dos Sábados Púrpura”, apelamos urgentemente às seguintes organizações internacionais para que tomem medidas imediatas e concretas:
Nações Unidas (ONU): O Conselho de Segurança e o Gabinete do Alto Comissário para os Direitos Humanos devem lançar imediatamente investigações independentes sobre estes massacres e o genocídio em curso de hazaras e xiitas. Além disso, devem ser adoptadas resoluções vinculativas e medidas diplomáticas para pressionar os Talibãs a pôr termo a estas atrocidades. Deveria também ser criada uma comissão de inquérito para documentar e investigar estes crimes.
Tribunal Penal Internacional (TPI): Solicitamos ao TPI que julgue os crimes cometidos pelos talibãs e pelo ISIS contra os hazaras e os xiitas como crimes contra a humanidade e actos de genocídio, levando à justiça os responsáveis por estes assassinatos selectivos.
Organização da Cooperação Islâmica (OCI): Apelamos à OCI, enquanto órgão representativo dos países islâmicos, para que desempenhe um papel ativo na prevenção da opressão dos xiitas e dos hazaras no Afeganistão e exerça uma pressão diplomática decisiva sobre os talibãs e o ISIS através de posições firmes e acções diplomáticas.
Organizações de Direitos Humanos e Organizações Não-Governamentais (ONG): Exortamos todas as organizações internacionais de direitos humanos a condenar publicamente estas atrocidades e a sensibilizar o mundo para a crise humanitária que se está a desenrolar no Afeganistão através de campanhas globais. Além disso, pedimos a essas organizações que iniciem prontamente programas de ajuda e apoio às vítimas e sobreviventes do recente ataque em Ghor-Daikundi.
Zelenskyy's update
I met with a bipartisan delegation from the U.S. Congress.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) September 14, 2024
I told them that I plan to personally present Ukraine’s plan for victory to President Biden and the presidential candidates from both the Republican and Democratic parties in the near future.
We deeply appreciate the… pic.twitter.com/CytZ5WzjZw
Trabalho
Estou aqui a inventar um teste de auto-diagnóstico e diagnóstico de autonomia no trabalho, atitudes, comportamentos, hábitos cognitivos e competências para os alunos do 11º ano - uma ficha para ser preenchida pelos alunos e por mim, uma vez por período, para aferir da progressão dele nos vários items pertinentes.
A ficha não conta para a nota, é formativa e é para saberem os seus pontos fortes e fracos. Quero uma ficha que teste as suas práticas face a expectativas e respectivos padrões de pensamento e trabalho divididos em três níveis: baixos, médios e elevados.
Claro que só posso dar-lhes este teste no 11º ano quando já os conheço o suficiente para poder pormenorizar progressões relevantes - e porque tenho muitas poucas turmas, se não era impossível. No 10º ano dou-lhes um teste de auto-diagnóstico de atitudes e hábitos de trabalho necessários ao sucesso na disciplina e na escola em geral e aconselho-os a fazerem o teste pelo menos uma vez por período para verem onde precisam de evoluir e o quanto, mas não vejo os resultados - não quero fazer juízos prévios e a ficha é para eles regularem o seu trabalho, o seu comportamento e as suas atitudes face ao estudo.
Não é fácil porque cobre muita informação e porque tem de ter objectivos atingíveis no sentido de dependerem da vontade e da auto-disciplina em modificarem ou melhorarem o seu investimento no trabalho, seja em comportamentos, em atitudes, em hábitos. Quero que percebam, já desde a 1ª aula, em que patamar estão, em termos de investimento e trabalho, face às suas expectativas de resultados e notas, para poderem rectificar-se e adoptar as atitude e hábitos de acordo com essas expectativas e se responsabilizem pelo que fazem - ou não fazem...
A propósito: agora dá-me jeito que tenham o telemóvel para tirarem uma fotografia ao seu teste de auto-diagnóstico porque vou recolhê-lo no final da aula e só vou voltar a entregar no fim do período com a minha parte preenchida. Mas se não tiverem telemóvel, tira-se uma cópia.
E já que estou nisto vou também fazer uma ficha de auto-diagnóstico para mim e que sirva para os alunos me avaliarem. Tem de ser anónima e dada numa altura em que a questão das notas não esteja pendente.
Falsas dicotomias na educação
Uma delas é a de que, ou usamos os telemóveis nas aulas ou somos contra as novas tecnologias e as nossas aulas são magistrais, à antiga.
No tempos que correm são já raros os professores que não usam tecnologias digitais. Confesso que me seria difícil voltar aos tempos em só tinha um quadro e giz porque já tenho as aulas preparadas para usar usar o projector, tanto para trabalhar os temas como para projectar fichas de trabalho e a internet, seja para imagens, pequenos vídeos do YouTube, aceder a plataformas de conteúdos educativos, etc. E isto, tendo em conta que a minha disciplina, a Filosofia, tirando a Lógica, é muito abstracta e teórica, porque os professores de Matemática, de Física e outros trabalham com muitos programas e plataformas específicos das suas disciplinas.
Houve uma altura em que deixava os alunos usarem os telemóveis para fazer pesquisas na net ou porque enviava fichas de trabalho para o email da turma e deixava-os usar o telemóvel para irem ao email trabalhar nas fichas. Há professores que trabalham em plataformas que necessitam de password e os alunos terem o telemóvel dá jeito - já usei um blog que criei como trabalho conjunto onde os alunos publicavam trabalhos e onde punha exercícios e era necessário que acedessem com password. O telemóvel dava muito jeito.
Porém, tudo isto foi antes das redes sociais tipo Insta e Tik Tok e antes da IA. Hoje-em-dia os possíveis benefícios do uso do telemóvel são largamente ultrapassados pelos prejuízos à saúde mental dos alunos, ao clima de turma e à aprendizagem. Os alunos não conseguem ter o telemóvel e não ir ver as notificações, os likes, os updates das páginas, etc., para não falar dos que passam os intervalos a ver pornografia. E no que respeita ao trabalho, não conseguem, não copiar. Não conseguem ter ali no bolso um meio de tirar boas notas sem trabalho e não usar. É como dizer a alguém que mora no 6º andar para ir a pé em vez de usar o elevador, porque lhe faz bem à saúde.
Na realidade, no que me diz respeito, travei o uso do telemóvel nas aulas e de certos meios digitais que é suposto 'facilitarem' o trabalho. Não quero facilidades, quero que eles se ultrapassem e evoluam. Quero que cada um construa a sua arquitectura conceptual própria a partir da personalização, apropriação e interiorização dos temas e metodologias trabalhados.
Todos os professores notam, sobretudo desde a pandemia, uma quebra muito grave na capacidade dos alunos concentrarem-se, na leitura de textos simples e no vocabulário normal, não especializado. As crianças e os adolescentes terem crescido educados quase exclusivamente pelos telemóveis, roubou-lhe capacidade de leitura, de raciocínio, de foco e de vocabulário. Habituou-os a pesquisas e a leituras da realidade exclusivamente por memes, imagens e vídeos.
Nós pensamos com palavras, os conceitos são os nosso tijolos, sem os quais não se constrói nenhum edifício. Se não têm os conceitos, isso significa que não têm as ideias correspondentes e se não as têm, estão extremamente limitados na possibilidade de compreender ideias e sentimentos complexos, para não falar em articular um argumento com raciocínios encadeados. Não podemos prescindir da leitura e da escrita.
Houve um tempo, muito antes dos telemóveis, em que os 'pedagogos' defendiam que se acabasse com a literatura porque os alunos, no seu futuro, precisavam era de saber escrever uma carta comercial e preencher um cheque bancário. Pois foi... agora imagine-se o que seria terem acabado com autores para ensinar os alunos a preencher cheques - que já nem existem. E imagine-se que se acrescentava a isso, sugerir um disciplina para preencherem cheques com responsabilidade e ética. A esta distância penso que já todos vêem o absurdo da proposta. Pois, mas é o mesmo argumento dos que nos dias que correm dizem que os alunos em vez de aprender a literatura e os conhecimentos estruturais, precisam é de aprender a usar aplicações bancárias (e outras) e que devia haver uma disciplina para ensinar a usar o telemóvel com responsabilidade.
Esta semana numa ida a um hospital (tenho mais uma cena) estive mais de uma hora à espera de entrar na consulta. Durante esse tempo, um miúdo dos seus 8 ou 10 anos, esteve o tempo todo com os olhos pregados num ecrã de telemóvel a jogar um jogo de tiros e explosões, com auriculares. A mãe no telemóvel a assistir a uma novela ou um reality show ou algo do género. Não falaram um com o outro. Uma avó com uma criança mais pequena, talvez 5 anos, estava ao telemóvel em voz alta, como agora é moda, para termos que ouvir a conversa. Era uma conversa com uma amiga em que ambas diziam mal de alguém - a neta a ouvir aquilo e a absorver o comportamento exemplar da avó.
Agora vão lá dizer aos miúdos que ser educado pelo telemóvel cria ansiedades, vícios, problemas oftalmológicos, obesidade, problemas de auto-imagem, dificuldade em aprender linguagem complexa, dificuldade de concentração em ideias, dependência de imagens e de excesso de estimulação visual, pensamento de manada, dificuldade em seguir uma raciocínio encadeado, etc.
As “red flags” de Mazan
“É possível sentir a falta de um pai', pergunta Caroline Darian em Et j'ai cessé de t'appeler papa (JC Lattès, 2022). Nele, a filha de Dominique Pélicot, actualmente a ser julgado com outros 51 homens por violações, relata o terramoto devastador desencadeado pela revelação, em 2020, dos actos criminosos do seu pai.
O seu relato lança uma luz muito diferente sobre o “homem fantástico” descrito por Gisèle Pélicot quando falou pela primeira vez. Na sua busca da verdade, Caroline Darian apercebe-se de que as suas recordações de família estão cheias de indícios de um controlo e de um vício que, a pouco e pouco, estrangula toda a família.
Talvez o problema não seja tanto o facto de os criminosos se esconderem por detrás de de uma dupla personalidade, mas sim o facto de ignorarmos certas pistas em frente de nós.
O relato de Caroline Darian deveria ser lido como um manual de prevenção da violência doméstica. Está lá tudo. Vários anos antes da detenção de Dominique Pélicot, a sua mulher já estava completamente isolada. Tinha discutido e rompido com um amigo que conhecia há 20 anos por causa do comportamento inadequado e dos avanços que ele, alegadamente, lhe tinha feito. A sua vida social diminuiu consideravelmente. O marido aconselha-a a não ir às compras e nem sequer a deixava ir buscar o correio à caixa, de manhã, alegando que ela precisa de descansar.Há uma expressão que se tornou quase excessivamente utilizada para descrever todas as pistas que Caroline Darian apanhou: bandeiras vermelhas. As bandeiras vermelhas referem-se a um conjunto de comportamentos que nos fazem sentir desconfortáveis, intimidados ou embaraçados, sem que consigamos sempre dizer exatamente porquê.
Por exemplo, o rapaz que não lhe faz perguntas no primeiro encontro e só fala de si próprio. Ou o tipo que minimiza todos os seus conseguimentos. Ou aquele que critica as suas escolhas de roupa - a lista continua e pode também ser usada no sentido feminino.
Como o comportamento que nos alarma vem por vezes de uma pessoa em posição de autoridade, estamos geralmente habituados a silenciar este instinto que, no entanto, nos diz que algo está errado.
Se este comportamentos provêm de uma pessoa de quem esperamos e por quem temos afeto, ou mesmo amor, por vezes minimizamos o rebaixamento ou mesmo a humilhação. E no entanto...
Claro que pode tornar-se nociva, dizendo-nos repetidamente que não valemos nada mas, nesse caso, terá assumido a voz do carrasco e quando grita, em caso de perigo, deveria ter um altifalante, porque pode salvar vidas. Os testemunhos de Caroline Darian e de outras vítimas reforçam-no.
Victorine de Oliveira
September 13, 2024
Palavras, palavras, leva-as o vento...
“Putin believes he can wait us out… I don't think we can change [his] mind but we can change his calculus. We need to make sure he understands he cannot win. He will pay a high price." As he prepares to step down @jensstoltenberg tells me what NATO needs to do to help Ukraine pic.twitter.com/gZVjm1c3Ak
— Christiane Amanpour (@amanpour) September 12, 2024