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August 06, 2023

Afeganistão - um inferno sem fim à vista


Afeganistão. As atletas agora proibidas de praticar desporto posam anonimamente com o equipamento que utilizavam na sua "vida anterior" quando estavam vivas e não embrulhadas já nas mortalhas que hão-de levar para debaixo da Terra.
Fala-se muito do racismo e na escravatura dos negros -e bem- mas da escravatura das mulheres que continua de vento em popa em muitas partes do mundo, há um silêncio e uma inacção insuportáveis. Há até países que fazem comércio com os talibãs. Um grande erro de Trump, em primeiro lugar (libertou o chefe dos talibãs) e depois de Biden que abandonou o Afeganistão à sua sorte. 
Devia arranjar-se uma ilha deserta e enviar para lá todos os talibãs para viverem uns com os outros e com mais ninguém. Apedrejem-se e decapitem-se uns aos outros.

March 23, 2022

Porque não se boicotam os talibãs?



The Yalda Hakim Foundation

@YaldaHakimFund
As raparigas jovens de todo o país são mais uma vez impedidas de assistir às aulas. Os Talibãs tinham dito numa declaração que as raparigas do ensino secundário poderiam continuar a sua educação, mas as raparigas afegãs foram impedidas de ir às aulas - mais uma vez os seus direitos são negados. #LetAfghanGirlsLearn


January 25, 2022

A legitimação dos talibãs pela Ocidente

 


Está a decorrer na Suécia um encontro entre europeus e talibãs para ajudar os afegãos, por intermédio de dar dinheiro e legitimar o governo dos talibãs. A representante de Biden, cobardemente, apresentou-se toda coberta em frente aos talibãs. Este Ocidente repugna.


November 08, 2021

Os exércitos levam a guerra e a miséria a todo o lado



Era com estas pessoas que a ONU dizia que se podia negociar porque, "eles precisam do dinheiro". E querem ter assento na ONU. Governos apoiantes da escravatura e do homicídio em massa de mulheres.


Mulheres manifestam-se em Cabul: “Por que razão o mundo nos deixa morrer em silêncio?”

Uma dezena de mulheres afegãs, que se apresentaram como membros do “movimento espontâneo das mulheres activistas do Afeganistão”, manifestou-se esta terça-feira em Cabul para denunciar o “silêncio” da “comunidade internacional”. Nas mãos levavam cartazes com as inscrições “Por que razão o mundo nos deixa morrer em silêncio?”, “Direito à educação” e “Direito ao trabalho”.

Os guardas talibãs presentes no local mandaram dispersar o protesto e impediram os jornalistas de se aproximarem da manifestação.

“Todos os dias, a pobreza provoca a desgraça, as nossas crianças morrem, os homens não têm trabalho. Eles suicidam-se e o mundo mantém-se silencioso”, disse Husna Saddat, uma das manifestantes presentes no protesto. “Por que motivo e até quando temos de ser prisioneiras nas nossas casas? Por que motivo ninguém nos entende? Por que motivo as mulheres não têm o direito de serem activas na nossa sociedade?”

A manifestação dirigiu-se para a entrada da antiga “zona verde”, onde se situam os edifícios das embaixadas internacionais, abandonadas após a tomada do poder pelos talibãs.

“Exigimos ao secretário-geral das Nações Unidas apoio aos nossos direitos, à educação e ao trabalho (...) Actualmente somos privadas de tudo”, disse à AFP Wahid Amiri, uma das organizadoras.

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Pais afegãos vendem bebé por 430 euros para alimentarem restantes filhos


Vendem-se crianças como animais engordados para a escravatura de procriação futura.


September 24, 2021

Os talibãs no governo entendem que sem amputações não há ordem no pais

 


E vão começá-las o mais depressa possível. É com estes bárbaros incivilizados que a ONU e outros países querem negociar porque, dizem, 'eles precisam de dinheiro para a economia e, por isso, vão acatar as recomendações'. Delirante. 

Vão retomar as execuções e amputações e ameaçam os países que falarem contra eles, porque no país deles eles é que mandam. Como se governar um país desse direito de propriedade sobre as pessoas. Estes bárbaros deviam ser caçados e posto dentro de um redil guardado como as bestas selvagens. 


‘Necessary for security’: veteran Taliban enforcer says amputations will resume


Nooruddin Turabi, in charge of Afghan prisons, says executions and removal of hands will restart, but possibly not in public.

No one will tell us what our laws should be. We will follow Islam and we will make our laws on the Qur’an.”

September 15, 2021

Negociar com os talibãs?

 


Dêem-nos dinheiro e honras

 



Mas deixem-nos governar a tiro de espingardas que queremos esta paz [a que enterra as mulheres em vida e oprime todo o povo]. E o Ocidente vai fazer isso mesmo, a começar pela ONU: reconhecê-los e negociar com eles. Hoje já corre a notícia que os mullahs cabecilhas se pegaram a discutir com tiros e no meio do tiroteio Baradar terá morrido.

Uma coisa seria ajuda em comida e medicamentos directamente ao povo, por exemplo, outra diferente é negociar com os talibãs como se fosse aceitável o que eles fazem. Faz lembrar o tempo em que os ingleses e outros achavam que se podia ter discussões e fazer acordos com os nazis para evitar a guerra. Foi o que se viu.


Taliban governor of Helmand’s message to west: ‘Come back with money, not guns’

 in Lashkar Gar

Talib Mawlawi, who spent years fighting the British, urges western nations to recognise Taliban as Afghanistan’s legitimate leaders


Helmand’s new Taliban governor, who spent years as a commander fighting the British in Sangin, welcomes visitors with an assault rifle lying on his desk. Yet he insists the time for fighting is over.


September 12, 2021

As aulas no regime dos talibãs...

 


São assim. As mulheres têm que andar amortalhadas e só aprendem assuntos de 'mulheres', o que na cabeça daqueles psicopatas é aprender a costurar e pouco mais. 

Os talibãs e outros idênticos como os do Daesh e do EI deviam ser caçados como cães raivosos que são e postos todos dentro de um curral vedado, que podia ser um território de um país. Ficavam lá uns com os outros até desaparecerem como uma praga de ratos.

Se a ONU e outros países aceitam qualquer contacto com estes talibãs são iguais a eles. 

My Stealthy Freedom آزادی یواشکی زنان در ایرا




September 09, 2021

Os talibãs dos EUA

 


In case no one has informed him [Greg Abbott] before in his life, six weeks pregnant means two weeks late on your period.

Congressista americana, Alexandria Ocasio-Cortez em resposta a Greg Abbott, defensor da lei talibã do aborto texana que disse que as mulheres têm imenso tempo para abortar embriões de violações e incesto em seis semanas - o tempo limite que a lei permite para se fazer um aborto.

September 08, 2021

Vinte anos de guerra para sair às três pancadas e deixar as coisas neste estado

 



Hoje ouvi o Guterres dizer que a ONU vai conversar com os talibãs e fornecer ajuda humanitária e dizer-lhes que se eles querem ajuda têm que respeitar os direitos das pessoas e tratar bem as raparigas. Acrescentou que como eles querem governar e reconstruir a economia vão ter de mudar para ter ajuda... Uma pessoa ouve e nem acredita... no dia a seguir a garantirem respeitar tudo e todos meteram no governo mandantes de assassinatos e execuções em massa e ultra-radicais islamitas, mas Gueterres pensa que religiosos ultra-radicais que vivem com códigos medievais vão mudar por causa da economia... é isso... aliás vemos imensos do Daesh mudar por causa da economia. É o que mais se vê...

‘As mães solteiras afegãs arricam-se a perder as filhas para os talibãs


A vida das mães solteiras no Afeganistão foi sempre manchada pelo estigma e pela pobreza. Agora, com os Talibãs no controlo, as poucas protecções tinham desaparecido

No dia seguinte a Mazar-i-Sharif, a capital da província de Balkh, ter caído nas mãos dos Talibãs a 14 de Agosto, homens armados vieram buscar a filha de Raihana de seis anos.

Viúva quando o seu marido foi assassinado pelas forças talibãs em 2020, Raihana tem criado a filha sozinha. Após a morte do marido, lutou contra os seus sogros pela custódia da sua filha e ganhou, graças aos direitos que tinha ao abrigo da lei civil afegã - que declaram que as mulheres solteiras podem ficar com os seus filhos se puderem sustentá-los financeiramente.

Agora, com a sua cidade nas mãos dos Talibãs, Raihana estava sozinha.

"No dia seguinte à queda de Mazar-i-Sharif, o meu cunhado apareceu na casa do meu pai, onde eu vivia, com combatentes talibãs a exigir que lhes entregassem a minha filha", disse Raihana ao Guardião.

Raihana teve sorte. Ela e a sua filha não estavam em casa quando os homens armados chegaram. Assim que soube, levou a sua filha e fugiu de Mazar-i-Sharif para Cabul."Eles queriam levar-me a minha filha para longe de mim", disse ela. "Escondemo-nos em sacos de farinha na traseira de um camião e quando o motorista nos encontrou, implorámos-lhe que nos levasse para Cabul".

Uma vez na capital afegã, Raihana passou de embaixada em embaixada em busca de ajuda. Finalmente, a sua irmã, que vive no Reino Unido, conseguiu que ambos apanhassem um voo para fora do Afeganistão em segurança. Encontram-se agora em Manchester.

"Consegui deixar o Afeganistão depois de tantas dificuldades. Estou tão feliz por a minha filha estar comigo", diz Raihana. "Agradeço ao governo do Reino Unido".

A vida das mães solteiras no Afeganistão foi sempre manchada pelo estigma, pobreza e marginalização. Agora, com os Talibãs sob controlo, as poucas protecções tinham desaparecido e a sua situação é cada vez mais desesperada.

Yalda, 28 anos, mãe solteira com três filhos, está escondida em Cabul enquanto o seu ex-marido tenta encontrar os seus filhos. "O meu ex-marido é agora membro dos Talibãs e está a tentar levar os meus filhos embora", disse ela. "A casa do meu pai está cercada. Estão constantemente a persegui-los, à minha procura e à dos meus filhos. Ele quer usar qualquer oportunidade que lhe seja dada".

Yalda diz ter sido aterrorizada pelo seu marido durante anos. "O meu pai organizou o casamento quando eu tinha apenas 14 anos de idade. Eu não sabia nada sobre ser casada - eu própria ainda era uma criança", diz ela. Pouco depois de casar Yalda ficou grávida e teve mais dois filhos nos anos que se seguiram. Ela descobriu também que o seu marido era membro dos Talibãs. Ela diz que o seu casamento foi de violência e abuso. "Ele não deixava a nossa filha ir à escola. Ele batia-me com o cinto quando eu insistia [que ela fosse à escola]. O meu corpo está coberto de marcas da sua violência", diz ela.

Em 2014, Yalda decidiu que já estava farta. "Numa noite de Inverno, quando o meu marido estava com os talibãs, levei os nossos filhos e fugi. Estava muito frio e escuro, mas consegui fugir com a ajuda do nosso vizinho. Peguei nos meus filhos e fui num carro que ia para Cabul".

Yalda fugiu para o Paquistão, regressando ao Afeganistão apenas quando o seu marido foi preso e encarcerado pelas forças de segurança afegãs. Quando regressou, foi-lhe concedida a custódia dos seus filhos, mas agora com os Talibãs de volta ao poder, ela está aterrorizada com o que irá acontecer. Ainda escondida, espera que o seu pedido de visto para os EUA seja bem sucedido, mas não faz ideia de como poderá partir.

"Tenho suportado tanto por causa dos meus filhos desde 2014", diz ela. "Tenho tolerado muita dor para os sustentar". Fui tanto mãe como pai para eles. "Nunca os abandonarei, mas preciso de ajuda para os manter comigo".