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December 04, 2024

Porque é que os talibãs não estão banidos de todo o lado?

 

O último decreto dos Talibãs que impede as mulheres de frequentar o ensino da medicina é mais do que um apartheid de género - é literalmente uma sentença de morte. Se os homens estão proibidos de tratar as mulheres e as mulheres não podem tornar-se médicas, quem salvará as mulheres do Afeganistão?
Kumayl Yusuf

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Entretanto, os Talibãs e as suas famílias procuram tratamento médico no Paquistão e no Qatar e enviam os seus filhos e as filhas para escolas de elite nesses países. A proibição da educação das mulheres afegãs afecta apenas o afegão comum, em particular as mulheres, e não os líderes talibãs ou as suas famílias.

Porque é que a ONU e outros organismos internacionais não fazem pressão para acabar com o apartheid de género e com a escravatura  e sevícias imposta às mulheres nos países islâmicos? Porque o mundo é governado por homens e, em muitos casos, machos das religiões que vêem as mulheres como objectos sexuais, inferiores e descartáveis.

Até aqui no Ocidente estas atitudes prevalecem. Outro dia um homem escrevia no Público um artigo a queixar-se que agora os filmes são muito púdicos e tinham poucas mulheres nuas. Não ouviu falar sobre o movimento me too. Não leu nada sobre o abuso da exploração da imagem sexual das mulheres para ganhar dinheiro e para entreter as fantasias de produtores nojentos. Não percebe que muitas mulheres se recusam a papéis de bimbas para entreter homens de certa mentalidade.

Filmes que dantes já me incomodavam agora são-me completamente repugnantes. 

Não há praticamente nenhum filme que não tenha 4 ou 5 cenas gratuitas de mulheres nuas, stripers, mulheres-bonecas-crianças-vestidas como prostitutas e/ou em poses de sedução porno. Se a cena é num restaurante a empregada parece uma estrela porno. Podem estar no meio da floresta de Inverno e as mulheres aparecem vestidas de gaze transparente ou cetim colado ao corpo. Se a cena é de sexo, o homem está todo vestido e abotado até à gola do sobretudo e a mulher toda nua e a câmara demora 10 minutos a filmar o corpo dela em câmara lenta. Há tempos apanhei um filme de cowboys. Dois deles (um é o John Wayne) a comentar para uma mulher um assalto de bandidos onde uma mulher foi violada diz-lhe, sem malícia nenhuma, "pelo menos nem tudo foi mau no assalto"... isto é, as mulheres gostam de ser violadas. A objectificação sexual das mulheres e a normalização da violência contra as mulheres, física e de linguagem, permeiam todas as cenas da maioria dos filmes sem propósito que não seja o de degradar. É absolutamente insuportável e repugnante.

Como são estes porcos talibãs. Mas continuamos num mundo governado por homens e a consequências são estas.

October 27, 2024

Quanto mais espaço de manobra dão a criminosos, terroristas e depravados mais eles escalam a sua violência


Os talibãs escalaram a sua violência. Agora as mulheres estão proibidas de falar umas com as outras. O que está a ONU a fazer? Nada, porque o seu Secretário Geral é amigos dos seus criminosos amigos, Rússia e Irão.

O que está o mundo a fazer para livrar o Afeganistão dos talibãs? Nada, porque metade do mundo está do lado dos islamitas.


October 04, 2024

Brothers in arms

 


September 20, 2024

🇦🇫 Free Afghan Women

 

Nenhum contacto com os talibãs é o que tem de acontecer. A comunidade internacional apenas falar com organizações afegãs que não sejam talibãs, nomeadamente com as organizações de mulheres e com homens que queira aderir e suportar uma sociedade sem apartheid de género. E começar a pressionar os países vizinhos e os que negoceiam com talibãs para que os abandonem. 


September 19, 2024

Afeganistão: soluções



Habib Khan

@HabibKhanT

O Afeganistão precisa de um governo no exílio ou de um gabinete político liderado por mulheres como alternativa aos talibãs. Durante três anos, os homens afegãos não conseguiram unir-se e, sem uma voz inclusiva para todos os afegãos, as mulheres afegãs poderiam preencher este vazio político.

O Afeganistão poderia aprender com os governos exilados da Bielorrússia e da Síria, que obtiveram apoio e legitimidade a nível mundial. Um governo afegão no exílio, liderado por mulheres, poderia oferecer uma visão unificada e inclusiva.

As mulheres são as que mais sofrem sob o jugo dos talibãs, enfrentando severas restrições. A sua liderança, reflectindo estes desafios, seria eficaz e facilmente reconhecida a nível mundial na luta pela justiça e pela liberdade no Afeganistão.

Se a formação de um governo completo for demasiado ambiciosa, então um gabinete político liderado por mulheres afegãs poderia servir de plataforma para a diplomacia e a defesa de causas, tal como o gabinete dos Talibãs no Qatar fez em tempos, mantendo as questões afegãs na agenda global.

Um governo liderado por mulheres ou um gabinete político no exílio, com liderança rotativa, ofereceria unidade e uma presença global convincente para o Afeganistão. Resolveria a falta de alternativas políticas aos talibãs, criando uma contra-medida genuína e eficaz.

Nos últimos três anos, os homens afegãos não conseguiram unir-se devido a profundas divisões étnicas e políticas. Em contrapartida, as mulheres afegãs mostraram a sua capacidade de união ao reunirem-se com sucesso na primeira cimeira só de mulheres.

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Ao contrário dos homens, as mulheres conseguem unir-se ara além de religiões e etnias. Um governo de  afegãs paralelamente a uma acção coordenada internacional e sanções aos talibãs talvez fosse uma solução.


September 18, 2024

É preciso acção internacional coordenada contra os talibãs

 


A ONU não parece muito sensível às mulheres vítimas de islamitas

 

Que sociedade vende as suas filhas crianças a pedófilos?

 


E quando é que os países se mobilizam para que o TPI os mande caçar como cães raivosos que são?


September 14, 2024

Espero que estes grupos tirem o máximo de mulheres do Afeganistão

 

Os homens que danem lá uns com os outros. Os chefes talibãs têm as filhas a estudar no Qatar, esse país terrorista friendly que é promovido diariamente na Euronews como um país democrático.

Os direitos humanos não são selectivos: uns para o Afeganistão e outros para o resto do mundo

 

“Não podemos ter um conjunto de valores em matéria de direitos humanos para o Afeganistão e outro para o resto do mundo. Os direitos humanos não podem ser selectivos”


Os talibãs procederam a mais uma matança de hazaras no seu intuito de os erradicar

 


O ISIS e os talibãs, que partilham uma ideologia comum, estão a visar e a matar deliberadamente os hazaras no Afeganistão.

O recente ataque brutal e desumano na aldeia de Qorudal, situada entre as províncias de Ghor e Daikundi, faz parte de uma política de longa data de opressão, deslocação forçada e enfraquecimento e destruição sistemáticos das comunidades hazara e xiita no Afeganistão. 

O que é evidente nesta tragédia é a base ideológica partilhada entre os Talibãs e o ISIS. Apesar das suas aparentes diferenças, estes dois grupos estão unidos na sua missão de erradicar o povo hazara e os seguidores da fé xiita. Enquanto os talibãs reprimem sistematicamente os hazaras, violando os seus direitos religiosos e humanos, o ISIS pratica uma violência aberta, assassinatos selectivos e ataques diretos que visam a eliminação física, cultural e religiosa dos hazaras.

Este ataque não é o primeiro nem o último do género. A história do Afeganistão, especialmente nas últimas duas décadas, tem sido marcada por numerosos crimes horríveis perpetrados tanto pelos talibãs como pelo ISIS contra as comunidades hazara e xiita. Este padrão demonstra um plano premeditado para aniquilar este grupo religioso e étnico no Afeganistão.

Nós, no Movimento dos Sábados Púrpura, apelamos ao povo do Afeganistão, em particular às organizações da sociedade civil, aos intelectuais e às personalidades culturais, para que se mantenham em plena unidade e solidariedade contra estes crimes hediondos. É imperativo que as vozes das minorias étnicas e religiosas vulneráveis, especialmente dos Hazaras e dos Shias, sejam ouvidas em todo o Afeganistão e para além das suas fronteiras. Acreditamos que todos os cidadãos do Afeganistão têm a responsabilidade de fazer ouvir a sua voz através de protestos, campanhas de sensibilização e acções cívicas, exercendo assim pressão sobre os governos e as instituições internacionais para que impeçam a repetição de massacres tão brutais.

Uma vez que um dos principais objectivos dos Taliban é semear a discórdia sectária e étnica no Afeganistão, a oposição vocal e os esforços dos académicos e dos cidadãos sunitas afegãos no sentido de promover a compreensão e a unidade nacional entre os vários grupos étnicos e religiosos pode ser uma estratégia fundamental para evitar mais violência e manter a paz.

Nós, no “Movimento dos Sábados Púrpura”, apelamos urgentemente às seguintes organizações internacionais para que tomem medidas imediatas e concretas:

Nações Unidas (ONU): O Conselho de Segurança e o Gabinete do Alto Comissário para os Direitos Humanos devem lançar imediatamente investigações independentes sobre estes massacres e o genocídio em curso de hazaras e xiitas. Além disso, devem ser adoptadas resoluções vinculativas e medidas diplomáticas para pressionar os Talibãs a pôr termo a estas atrocidades. Deveria também ser criada uma comissão de inquérito para documentar e investigar estes crimes.

Tribunal Penal Internacional (TPI): Solicitamos ao TPI que julgue os crimes cometidos pelos talibãs e pelo ISIS contra os hazaras e os xiitas como crimes contra a humanidade e actos de genocídio, levando à justiça os responsáveis por estes assassinatos selectivos.

Organização da Cooperação Islâmica (OCI): Apelamos à OCI, enquanto órgão representativo dos países islâmicos, para que desempenhe um papel ativo na prevenção da opressão dos xiitas e dos hazaras no Afeganistão e exerça uma pressão diplomática decisiva sobre os talibãs e o ISIS através de posições firmes e acções diplomáticas.

Organizações de Direitos Humanos e Organizações Não-Governamentais (ONG): Exortamos todas as organizações internacionais de direitos humanos a condenar publicamente estas atrocidades e a sensibilizar o mundo para a crise humanitária que se está a desenrolar no Afeganistão através de campanhas globais.
Além disso, pedimos a essas organizações que iniciem prontamente programas de ajuda e apoio às vítimas e sobreviventes do recente ataque em Ghor-Daikundi.

September 13, 2024

Boas iniciativas: abrir um processo no TPI contra os talibãs

 


Se houver uma resolução nas NU e um mandato de captura pelo TPI, assim que puserem um pé fora do país são presos. E está na hora de lhes aplicarem sanções diplomáticas e outras. Se a comunidade internacional não levar isto a sério outros países islamitas seguem-lhes as pisadas. Essa pseudo-religião de criminosos devia ser proibida da mesma maneira que se proíbe a prática da ideologia nazi.


IL quer Portugal a abrir processo no TPI por crime contra a humanidade pelo regime taliban

Público

A Iniciativa Liberal defende que Portugal deve iniciar um processo junto do Tribunal Penal Internacional (TPI) para que este declare as "medidas de tratamento das mulheres e raparigas afegãs decretadas pelo regime taliban como um crime contra a humanidade". Além disso, o Governo deve também sensibilizar os restantes países da União Europeia e da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa para a realidade actual no Afeganistão e para que subscrevam o processo que seja submetido ao TPI.
os por Direitos de Autor ao abrigo da legislação portuguesa, conforme os Termos e Condições.

Os deputados da IL querem que o Parlamento recomende ao Governo que dê estes passos diplomáticos a curto prazo, num projecto de resolução que entregaram esta sexta-feira. A abertura de um processo por parte de um Estado no TPI contra alguém ou uma entidade obriga a que esta instituição - que, embora juridicamente independente, funciona no âmbito do conselho geral das Nações Unidas - dê seguimento ao assunto consultando os restantes países para o apoio a essa queixa.


September 11, 2024

Os talibãs nem sequer escondem que são terroristas. Publicam celebrações do aniversário do ataque às Torres Gémeas

 

Está o mundo inteiro a vê-los crescer em número e descaramento.


September 06, 2024

Fawzia Kofi, ex-deputada do Parlamento afegão (quando existia um Parlamento, antes dos talibãs)


 

Fawzia Kofi, agora mesmo, numa entrevista no programa da BBC, Hard Talk, defende que a suposta ajuda humanitária da ONU ao Afeganistão, uma ajuda que todas as semanas põe nas mãos do talibãs, sem nenhuma contrapartida, dezenas de milhões de dólares, é um erro muito grande, na verdade, é um apoio à continuação dos talibãs no poder. Quando olhamos para o que se passou na Palestina, onde milhões e milhões de dólares e euros nunca chegaram ao povo e foram usados pelas autoridades do Hamas para se armarem, construirem túneis e redes de terroristas em países amigos de terroristas, vemos que ela tem razão. O que devia acontecer era a ajuda humanitária estar diretamente ligada a evidências dessa ajuda ser usada, exclusivamente, para ajudar a alimentar os pobres e nomeadamente as mulheres que foram deixadas sem meios de auto-subsistência com as leis dos talibãs que as proíbem de aceder ao mercado de trabalho - 30 anos de conflitos e guerras deixaram a maioria das afegãs viúvas.

Paralelamente, tem de ser criado um mecanismo internacional de acção imediata -seja com sanções, mandatos de captura, etc.- sempre que um país suprimir os direitos humanos de parte do seu povo, seja por motivos de misoginia, religião, raça, etc. Neste momento, segundo Fawzia Kofi e relatórios internacionais, as raparigas e as mulheres afegãs estão num estado mental quase suicida: não comem, não dormem, perderam a esperança e com ela o interesse pela vida.

Os talibãs, tal como o Boko Harem, o ISIS, o Hamas, o Estado Islâmico iraniano e outros movimentos terroristas teocráticos de ganância de poder absoluto e culto da morte que odeiam mulheres, são uma voz de minoria entre os povos que escravizam e aterrorizam, não têm legitimidade para falar ou agir em seu nome e isso tem de ser reconhecido internacionalmente com as devidas consequências.


September 03, 2024

Islamitas - as mulheres não existem nem se pode falar delas

 


August 30, 2024

Stop supporting Taliban❗️

 

E islamitas.


August 28, 2024

A escravatura existe

 





Involução dos direitos das mulheres afegãs.

Stop supporting Taliban❗️

 


E islamitas também.


Stop supporting Taliban❗️

 


August 27, 2024

Nadia Nadim