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December 05, 2024

Blast from the past




“Massachusetts” foi escrita sobre a grande migração de jovens para São Francisco em 1967, quando o movimento hippie começou a despontar em meados e no final dos anos 60. Curiosamente, os Bee Gees, que escreveram a música para outra banda mas acabaram por ficar com ela, nunca tinham estado no Estado de Massachusetts.

Tentei apanhar boleia para São Francisco
Tenho que fazer as coisas que quero fazer
E as luzes se apagaram em Massachusetts
Trouxeram-me de volta para ver o meu caminho contigo


November 07, 2024

Simple gifts - A #songofcomfort for anyone who needs it





Lyrics: Tis a gift to be simple, tis a gift to be free, tis a gift to be where we ought to be, and when we find ourselves in a place just right, twill be in the valley of love and delight. When true simplicity is gained. To bow and to bend, we shan't be ashamed. And when we find ourselves in a place just right, twill be in the valley of love and delight.


October 19, 2024

Diário de bordo - fazer testes com montes de versões

 

A ouvir Bluesdusters, uma banda que fez um disco fabuloso que não me canso de ouvir e que depois se calou. Acho mal. Há dez anos que espero pelo novo disco deles.


September 22, 2024

Gary Moore - Live in Montreux 1995

 


0:00 If You Be My Baby 
7:12 Long Grey Mare 
10:48 Merry Go Round 
16:54 The Stumble 
20:32 You Don't Love Me 
25:51 Key To Love 
28:27 All Your Love 
33:13 Still Got The Blues 
40:38 Since I Met You Baby 
44:25 The Sky Is Crying 
58:22 Jumping At Shadows


September 15, 2024

"Fire"

 


September 09, 2024

A voz humana

 


June 07, 2024

Ontem na cerimónia do D-Day em França, o Tom Jones cantou

 


Quem é novo não sabe mas o Tom Jones era o Toy Carreira do meu tempo de juventude. Ninguém o ouvia, para além daquelas pessoas.


May 04, 2024

Express yourself




O grupo  Triplets Ghetto Kids no dia da Commonwealth, durante a missa na Abadia de Westminster.


March 13, 2024

Nick Cave - La Vie En Rose


(O arabesco de piano que ele acrescenta à música é genial. Apanha exactamente a atmosfera de uma certa tarde romântica parisiense num sítio como Les Jardins De Bagatelle, por exemplo)





March 03, 2024

Se esta moda pega deixo de ir a concertos

 

Hoje fui ao CCB ouvir os concertos nº1 e nº 5 para piano e orquestra, de Beethoven. Assim que entrei na sala vi logo que aquilo não ia correr bem porque o piano estava de costas para o público em vez de estar de lado. O pianista tocar de costas para nós altera e abafa o som já que ele interrompe o caminho das ondas sonoras. Passou-me logo pela cabeça: queres ver que a moda de cortar pessoal, como nas escolas, já chegou à música? Bem dito e bem feito, o pianista era também o maestro. Resultado: aquilo foi mau. O pianista, em vez de estar concentrado na sua parte, tinha uma mão no teclado e a outra a dirigir a orquestra, tanto estava em pé como sentado, parecia um saltitão. No concerto nº 5, aquele adágio lindíssimo que tem de ser tocado com muito envolvimento e que nos comove imediatamente, foi de tal ordem que ele falhou uma nota e saltava de tal maneira que fiquei à espera que ele pusesse um pé no teclado e começasse a tocar ao modo do Jerry Lee Lewis quando tocava, Great Balls of Fire. Tocou sem nenhum sentimento, a martelar as teclas à doida... horrível.

Aquilo fez-me lembrar a escola, onde os professores, em vez de leccionar, têm de estar a fazer tarefas que não têm nada que ver com o seu trabalho e contratam pessoas que não têm formação para o trabalho e depois não fazem bem, nem uma coisa nem outra. Aqui há um par de anos esteve na escola uma pessoa formada em comunicação social que teve uma cadeira de estética kantiana no mestrado e à conta disso ficou habilitada para leccionar filosofia e psicologia. Qualquer dia, põe um tocador de banjo a tocar a parte do violino, pois o banjo também tem cordas...  

Aquilo foi foi mau que Beethoven esteva ausente de todo o concerto (apesar dos concertos serem de Beethoven) e comecei a reparar em outras coisas para me des-irritar. Por exemplo, a parede de fundo da orquestra estava forrada com painéis quadrados iguais à formação em quadrado romana dos livros do Asterix - o pianista-maestro tinha o casaco a desfiar-se e de cada vez que dava saltos do banco a esbracejar ficava com fios pendurados a oscilar, etc.

No fim do concerto, dado que a plateia devia estar cheia de familiares dos membros da orquestra, gritavam muitos 'bravos' e batiam palmas desenfreadas (não há outra explicação a não ser que nunca tenham ouvido estas peças bem tocadas) o pianista-maestro entusiasmou-se e tocou um encore: a Sonata ao Luar. Como a peça é para piano, apenas, e o pianista não teve que dirigir a orquestra, tocou com muito sentimento e recolhimento. às primeira notas fiquei imediatamente envolvida na música e transportada para o mundo de Beethoven e só então percebi que ele é um bom pianista. Era assim que devia ter tocado os concertos. O concerto valeu a pena pelo encore. Foram 7 minutos de puro Beethoven.

Se esta moda dos pianistas, em vez de se concentrarem em ser bons na sua parte, terem de fazer de maestros e estarem preocupados em dirigir a orquestra pega, deixo de ir a concertos. A sociedade actual tudo degrada com os cortes na qualidade para servir ao deus lucro e mercância.