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January 18, 2025

Desmantelar a Rússia

 


Nos Gulags de Putin estão prisioneiros dos Gulags soviéticos


 

O Fórum Rússia Livre publicou uma nova tradução do discurso da “última palavra” do historiador Alexander Skobov no seu julgamento desta semana, que muito provavelmente perecerá no Gulag de Putin. Esta é a voz de um verdadeiro patriota russo e sinto-me honrado por um homem de tão grande coragem ser membro do Fórum Rússia Livre. Vale a pena referir que Alexander foi preso quando era jovem, nos tempos da União Soviética, pelas suas opiniões dissidentes. Preso pelos comunistas, agora pelos fascistas, uma verdadeira demonstração da sua imensa coragem e dos seus princípios inabaláveis. -- Garry Kasparov

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“Fui criado na União Soviética com a convicção de que, quando um agressor malvado ataca cidadãos pacíficos, é preciso pegar em armas e lutar. E se não se pode pegar numa arma, é preciso ajudar os que podem e encorajar outros a fazê-lo.

Toda a minha actividade pública é um apelo à luta contra o agressor que atacou a Ucrânia, para apoiar a Ucrânia com armas e munições. Considero-me um participante na resistência armada contra o agressor. Nos mísseis e obuses que destroem os invasores, há uma pequena parte de mim. E eu partilho uma pequena parte em cada ocupante eliminado.

Ninguém atacou a Rússia, ninguém a ameaçou.

Foi o regime nazi de Putin que atacou a Ucrânia, movido apenas pelos delírios de grandeza dos seus líderes e pela sua ânsia desumana de poder sobre todos os que os rodeiam. Eles afirmam-se matando centenas de milhares de pessoas. São degenerados, escumalha, imundície nazi.

A culpa da ditadura nazi de Putin na preparação, desencadeamento e condução de uma guerra agressiva é óbvia e não carece de provas. Da mesma forma, o nosso direito à resistência armada contra o agressor no campo de batalha e no território do agressor não precisa de justificação. De facto, seria risível esperar tal reconhecimento de um regime que prende pessoas apenas por proferirem uma palavra de condenação moral contra ele. Todas as possibilidades de protesto legal contra a agressão de Putin foram há muito erradicadas.

Os meus apelos à resistência armada contra o regime do agressor são considerados por este como atividade terrorista. Não vou discutir com as autoridades do agressor, mesmo que decidam acusar-me de pedofilia. O sistema judicial na Rússia há muito que provou ser um apêndice da tirania nazi, e procurar justiça aí não tem sentido. Nunca me curvarei perante estas pessoas - cúmplices de assassinos e canalhas. Não tenho nada a discutir com eles. Deixem que os canhões falem por mim.

Não vejo qualquer interesse em discutir com os marionetas da ditadura sobre a fidelidade com que aplicam as suas leis. Trata-se, em todo o caso, das leis de um Estado totalitário que visa esmagar a dissidência. Não reconheço essas leis e não me vou render a elas.

Também não recorrerei de quaisquer decisões ou acções dos representantes deste regime nazi. Não peço misericórdia ao meu inimigo armado.

A ditadura de Putin pode matar-me, mas não me pode obrigar a abandonar a minha luta contra ela. Onde quer que eu esteja, continuarei a apelar aos russos honestos para que se juntem às Forças Armadas da Ucrânia. Continuarei a defender ataques a alvos militares no interior do território russo. Apelarei ao mundo civilizado para que infligir uma derrota estratégica à Rússia nazi. Defenderei a necessidade da destruição militar do novo regime hitleriano.

Putin é o novo Hitler, intoxicado pela impunidade, um fantasma embriagado de sangue. E não me vou cansar de repetir: “Esmaguem a serpente!”

Morte a Putin - assassino, tirano e canalha!

Morte aos invasores russo-fascistas!

Glória à Ucrânia!”

January 17, 2025

A situação da Rússia e o que pode correr mal

 


A Rússia está à beira do desastre e é pena que tenham levado quase 3 anos a impor-lhe sanções eficazes. Se o tivessem feito há dois anos e meio como todos pediam, mas os do costume não queriam fazer, isto já tinha acabado. O que pode correr mal é o par de predadores que vai entrar na Casa Branca, em vez de darem o empurram final na Rússia, resolverem atirar-lhe uma bóia de salvação, seja porque têm uma atração por Putin, seja porque querem validar as suas próprias alucinações imperialistas. Na semana passada os EUA impuseram sanções aos cargueiros russos e isso teve imediatamente um enorme impacto na degradação da economia russa: a China e a Índia recusam logo dar passagem aos seus navios. Portanto, quando os EUA endurecem a posição, outros países alinham-se com eles, mas quando deixam andar os outros movem-se pelo lucro. A Indonésia, grande parceiro dos EUA, quer alinhar-se agora com os BRICs. E porquê? Porque a nova equipa da Casa Branca diz a quem queira ouvir que não liga um boi às organizações internacionais e que só pensam no seu interesse. É o legado daquele 'pragmático' defensor de bandidos do Kissinger.

Aconteça o que acontecer é preciso que a Europa se una atrás da Ucrânia e diga 'não' a uma farsa 'pax Rússia'. Os alemães têm de fazer a sua parte que é dar um chuto em Scholz, esse saloio, e pôr lá alguém que perceba a realidade. 



Porque é que a Rússia cada vez comete mais crimes mas consegue safar-se com praticamente tudo?

 


Atentados à bomba em aviões.


Oleksiy Sorokin - Chefe de redação adjunto
kyivindependent

A Casa Branca teve de pedir ao Presidente russo Vladimir Putin que deixasse de colocar explosivos em aviões de carga internacionais. Acham que ele ouviu.

O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, acusou a Rússia de planear uma campanha terrorista contra aviões civis, a 14 de janeiro. “Só posso confirmar que a Rússia planeou actos de terror aéreo, não apenas contra a Polónia, mas contra companhias aéreas de todo o mundo”, disse Tusk durante uma reunião com o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

Um dia antes, o New York Times publicou um relato pormenorizado de como a administração do Presidente Joe Biden soube que a Rússia estava por detrás de incêndios em aeroportos e armazéns na Alemanha, Polónia e Reino Unido e de como tentou fazer com que a Rússia parasse com esses ataques.

De acordo com o New York Times, que falou com pessoas envolvidas na administração cessante, durante o verão, os EUA obtiveram informações credíveis de que os serviços secretos militares russos (GRU) estavam a testar uma nova forma de terror - o envio de encomendas que se incendiam.

De acordo com o relatório, os pacotes explodiriam depois de o avião aterrar, com o resultado pretendido de incêndios em armazéns e instalações de armazenamento, e não em aviões de carga. No entanto, após um incêndio deste género em Leipzig, os serviços secretos alemães afirmaram que uma explosão em pleno ar foi evitada por acaso.

Em breve, os EUA obtiveram comunicações de oficiais dos serviços secretos russos que indicavam que tais explosões iriam em breve atingir solo americano.

O artigo descreve em pormenor a forma como os EUA tentaram evitar esse desfecho e os canais de retorno utilizados para transmitir a Putin a mensagem de que esses ataques iriam degradar ainda mais as já manchadas relações entre os EUA e a Rússia.

De acordo com o relatório, os ataques cessaram pouco tempo depois. O New York Times escreve que os funcionários americanos não sabem se Putin foi informado dos ataques e se estes pararam porque a Rússia estava sob algum tipo de pressão ou porque o Kremlin percebeu que tinha sido apanhado e foi forçado a mudar de táctica.

O artigo termina com uma citação perfeita, com Richard Haass, antigo presidente do Conselho de Relações Externas, a dizer que “a Rússia transformou-se num país que procura minar a ordem internacional”.

A principal conclusão deste artigo não é, no entanto, o facto de a Casa Branca ter conseguido travar a atividade maliciosa russa, mas sim o contrário - a Rússia consegue safar-se com praticamente tudo.

É por isso que vai continuar a tentar causar mais danos.

Na nossa newsletter da semana passada, mencionámos a investigação do The Insider e do Der Spiegel, em que os jornalistas descobriram a unidade específica dos serviços secretos russos que estava a pagar recompensas aos Talibãs por soldados americanos mortos.

O que é que a Rússia recebeu depois de ser apanhada? Um pedido para não o voltar a fazer.

A razão pela qual estas actividades maliciosas continuam é porque os dirigentes russos sabem que não haverá repercussões graves.

A psique russa está centrada no facto de que as regras foram feitas para serem quebradas e que a intimidação funciona.

Em qualquer cenário, descobrir que uma potência estrangeira paga a organizações terroristas para matarem os seus soldados, mata pessoas no seu solo e envia explosivos para perturbar a sua logística e infligir medo, deveria ser suficiente para a designar como “Estado patrocinador do terrorismo” e impor todas as sanções possíveis para sufocar esse regime.

No entanto, Putin tem sorte. À medida que o seu regime se torna mais ousado, o Ocidente vacila.


January 11, 2025

Gostávamos que Biden tivesse dito isto de Putin...

 

Novo presidente do Líbano 🇱🇧: “A era do Hezbollah acabou. Vamos desarmá-los a todos”.

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Mas Biden, que foi eleito prometendo preparar o caminho para uma geração mais jovem, a meio do mandato revolveu ir a eleições de novo e teve medo de acabar com a guerra na Ucrânia. Agora estamos assim, com dois predadores na Casa Branca.

Na Europa temos a extrema direita a crescer na Alemanha por conta da cobardia Scholz que acompanhou a de Biden.

Os EUA já não são o que eram. 


January 03, 2025

Putin queria ficar para a história como o russo que reconstruiu o império

 


Vai ficar para a história como o russo que castrou a Rússia e a impediu de crescer. Na Rússia nunca houve, nem democracia, nem socialismo, houve sempre ditaduras. A seguir às ditaduras dos Czares, vieram as dos sovietes, muito mais cruéis e bárbaras. É um país que desde sempre tem níveis de desigualdade brutais, presos políticos, miséria endémica, uma sociedade estrangulada por espiões e caciques. No entanto, está cheia de petróleo. Olhe-se o caso da Dinamarca. Assim que encontrou petróleo construiu uma sociedade muito próxima do socialismo: pouca desigualdade social e de oportunidades, serviços públicos de qualidade e gratuitos, etc. É certo que tem o seu socialismo à custa de combustíveis que estragam o ambiente ao resto das pessoas, como ouvi alguém dizer, mas a questão é que soube usar a oportunidade de riqueza para fazer o país crescer e para melhorar a vida das pessoas. A Rússia, que tem petróleo em muito maior abundância e há muito mais tempo, para além de todas as outras riquezas (diamantes, florestas, ouro, gás, etc.) só sabe construir fascismos e estragar a vida a toda a gente. Putin é só o último dos fascistas incompetentes que a estragaram - e é assim que ficará para a história. Um homenzinho do KGB com uma ambição gigantesca e uma incompetência tsunâmica.


December 28, 2024

"Temos de ser lúcidos sobre o que está em jogo"



É um momento fatídico, e temos de ser lúcidos sobre o que está em jogo. 

Num ensaio do LinkedIn de Gabrielè Klimaitė-Želvienė, Ministra Plenipotenciário na Secção Política da Delegação Permanente da Lituânia na NATO, provavelmente escrito para ajudar as pessoas a compreender a mentalidade de líderes como o Presidente russo Vladimir Putin, um produto do comunismo, que está agora a aumentar as suas ameaças aos Estados bálticos como a Lituânia, a eloquente conclusão reflecte um conhecimento adquirido a duras penas sobre o custo social, psicológico e político da autocracia:

Os russos estão hoje a fazer o que faziam antes: escolher a violência como solução. Ainda não compreenderam que violar o outro não faz de si um vencedor. Faz de si um criminoso.

Aqui está o post original e aqui estão algumas das suas passagens mais perspicazes.

“Quando criaram a Rússia Soviética, os bolcheviques aterrorizaram e executaram os seus próprios cidadãos. Depois anexaram e ensanguentaram estados-nação independentes. 1/3 dos lituanos foram exterminados. A propriedade privada e os negócios foram abolidos. O sistema de vigilância, controlo e subordinação foi estabelecido. Quanto mais um estado lembra uma prisão - melhor. O que é que aconteceu? Nasceu uma nova sociedade. Pessoas que durante décadas serão submissas, assustadas, hipócritas e incapazes de alcançar a auto-realização. Outros - insolentes e agressivos. O abuso dominará. Porquê?”

“A humilhação da população foi crucial para a tirania soviética. Não havia uma relação cliente-gestor, mas uma dinâmica superior-inferior. Os “prestadores de serviços” estavam sempre em vantagem. Um funcionário, um médico, um bibliotecário, uma mulher na caixa ou um sapateiro podiam repreender-nos, despedir-nos ou dar-nos um sermão, pelo que todos os dias nos envolvíamos numa luta mesquinha de agradar, implorar, subornar ou, se nada resultasse, gritar. Uma vez, a minha avó levou-me a um café “chique”. Comemos um rolo de carne com batatas e ervilhas. Devia vir com um molho, mas não vem. A empregada de mesa encolhe os ombros. A minha avó grita: Sou uma órfã da Segunda Guerra Mundial, uma defensora socialista dos trabalhadores, tragam-nos um prato com molho! Estou a afogar-me em vergonha, suspeitando que não é assim que a dignidade funciona”.

“Para os lituanos, a independência não significou apenas o regresso à liberdade e à economia de mercado. Significou também que nós, enquanto seres humanos, voltámos a ter valor. Mas esse valor não foi restaurado na Rússia. A URSS desapareceu, mas a tirania está em acção. 

Com desdém pelos “direitos humanos” ocidentais, liberdades e liberdades sufocadas, violência doméstica legalizada, taxa de homicídio 17 vezes superior à da UE, mercado gerido pela máfia do Estado, os russos estão hoje a fazer o que faziam antes - escolher a violência como solução. Ainda não compreenderam que violar o outro não faz de si um vencedor. Faz de si um criminoso”.

Para prestar homenagem àqueles que sofreram ao longo desta história difícil, incluindo na Lituânia, e que estão agora ameaçados, termino este post com uma fotografia da “Via Báltica”, o histórico protesto transfronteiriço de 23 de agosto de 1939, em que dois milhões de pessoas da Estónia, Letónia e Lituânia deram as mãos e formaram uma imensa cadeia humana. Realizado no 50º aniversário do Pacto Molotov-Ribbentrop, que precedeu a ocupação soviética dos países bálticos, foi o maior protesto da história da URSS. Seis meses mais tarde, a Lituânia tornou-se a primeira república a declarar a sua independência da União Soviética.

December 27, 2024

A Rússia já ultrapassou todas as linhas vermelhas e mais algumas ainda

 


Marko Mihkelson

@markomihkelson

A Rússia está a travar uma guerra para destruir a Ucrânia, a levar a cabo sabotagens na Europa e na América, a apoderar-se politicamente da Geórgia, a abater um avião de passageiros do Azerbaijão e a ameaçar o mundo com armas nucleares. Não será altura de responsabilizar finalmente este regime fascista de uma forma que traga uma paz duradoura? A paz através da força é o único caminho que importa. A paz em nome da paz é o apaziguamento no espírito de Munique.

Finland not scholzling around

 


A Rússia danificou cabos submarinos na Finlândia. A Finlândia enviou helicópteros militares, mobilizou a polícia armada e os seus guardas fronteiriços, apoderou-se da embarcação liderada pela Rússia e levou-a para investigação. E é assim que se lida com terroristas internacionais: com acção firme e determinada e com presteza.

Parece que Putin está chateado... oh, que pena...

 

December 18, 2024

Derrotar Putin: combater a desinformação com a informação acerca da Grande Mentira

 


Não há dúvida que os homens com propensão para o autoritarismo e narcisismo têm uma enorme atração por outros homens que percepcionam como fortes e cuja associação lhes traz mais força e projecção de poder e estatuto. Foram educados na admiração dos grandes imperadores e dos grandes militares. É essa a história que se ensina às crianças e jovens. Como diz o ditado, "Dos fracos não reza a História". 

É por esta razão que tantos homens políticos e militares no Ocidente têm uma atração, quase juvenil e homoerótica, como diz Johnson, por Putin. A imoralidade e depravação de Putin afasta pessoas de bem, mas não tem impacto na admiração que homens imorais têm por ele e pelo tipo de autoridade que vêem nele e invejam - como sabemos, Trump inveja a autoridade de Kim Jon de ter o povo calado e a tremer de medo diante de si.

Putin foi muito hábil, nestes anos todos, a forjar de si mesmo uma imagem de homem forte, uma espécie de herdeiro das virtudes dos homens fortes da Rússia, todos eles grandes depravados e/ou assassinos, desde os Czares aos sovietes, diga-se de passagem - é preciso notar que a Rússia, em toda a sua história, nunca viveu em democracia, excepto durante três curtos anos, entre 1990 e 1993, quando Ieltsin tentou democratizar e reformar a Rússia. Não conseguiu e logo em 1994, dissolveu o Soviete Supremo e mudou a Constituição para dar a si mesmo poderes quase absolutos. Esses três curtos anos, foram anos de dificuldades financeiras para os russos e de embaraço por terem um líder sempre bêbedo, de maneira que não deixaram boa memória.

Portanto, os russos não sabem, nem nunca souberam o que é uma democracia e, para eles, a vida sob um líder autoritário e ditator, mesmo que corrupto e ladrão ou assassino, é o seu normal. Não conhecem outra vida e entendem as democracias, onde tudo leva tempo a ser discutido e decidido, como é próprio de regimes que assentam na força da argumentação em vez de, na força das armas, como sistemas fracos com líderes fracos. É claro que fraqueza é a incompetência de só se saber impor com uma pistola apontada aos outros.

Acresce a isso que Putin é um KGB, logo, especialista em espalhar desinformação, em manipular informação, chantagem, recrutar com subornos, intimidar, etc.

De maneira que é necessário combater a sua imagem de homem forte com a realidade dos factos: Putin é um homem que não é capaz de sobreviver numa democracia, que é um sistema que requer mais inteligência que força de armas. Putin tentou ser um ocidental liberal e democrata, mas não foi capaz. 

Putin é um KGB incompetente enquanto líder político e é por isso que precisa da força das armas para se aguentar no poder. Putin tem assassinado e aprisionado todos os seus opositores políticos porque é incompetente para os vencer nas urnas.

Putin é um homem à frente do maior país do mundo e um dos mais ricos. O país dele tem tudo quanto é recurso natural e em abundância, mas ele não foi capaz de o tornar próspero. Pelo contrário, a maioria dos russos vive na pobreza e se sairmos das cidades, nem saneamento básico têm. É um incompetente. 

Putin não é capaz de fazer acordos comerciais pacíficos com outros países. É um KGB que só conhece os métodos do KGB: ou subornar -toma lá petróleo de borla e ficas às ordens- ou usar a força para colonizar.

Putin destruiu o seu país, expôs todas fraqueza da Rússia, tem um povo deseducado, atrasado a recuar aos tempos soviéticos, que vive na pobreza, numa sociedade militarizada. 

Putin é um KGB incompetente e fracassado que recorre à guerra para que as suas insuficiências e incompetência enquanto líder não fiquem completamente expostas. Mesmo na guerra, que poderíamos pensar ser o seu ponto forte, ele tem mostrado ser fraco e incompetente. Já percebemos, em virtude do brilhantismo e extrema competência dos ucranianos, que Putin teve sucesso nas outras invasões porque o Ocidente tinha essa visão dele como homem que não vale a pena confrontar dada a sua superioridade. Pois, os ucranianos expuseram a Grande Mentira de Putin e hoje só os cegos não vêem que o segundo maior exército do mundo é um grande bluff.

A Rússia de Putin lembra-me o livro de Le Carré, "A Casa da Rússia", onde um cientista russo passa um segredo para os espiões do Ocidente, que é o da investigação científica e infraestruturas russas estarem na decadência total e ninguém no Ocidente acredita nele porque contraria a crença dogmática que têm da Rússia como uma grande potência científica e militar.

É preciso que o Ocidente combata a desinformação de Putin, com a informação dos factos acerca da sua incompetência, da sua fraqueza enquanto líder político, do estado em que deixou o seu país, a sua economia, de como tudo o que faz é para esconder a Grande Mentira e poder continuar no poder sendo um zero à esquerda. É preciso que os lideres autoritários e proto-autoritários ocidentais interiorizem a ideia de que a associação a Putin os mancha com uma nódoa de incompetência, desinteligência e fraqueza.


December 10, 2024

"Putin e Assad são os que merecem ser presos"





Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський

@ZelenskyyUa

O “corajoso” Assad fugiu para Putin. Para onde é que Putin vai fugir?

O Dia dos Direitos Humanos deste ano é marcado por imagens desoladoras de prisões sírias e câmaras de tortura, que foram abertas depois que Assad fugiu. Há muitos anos que as pessoas são aí humilhadas. Homens e mulheres. Foram espancados, torturados, violados. Milhares e milhares de pessoas passaram por esta fábrica de violência.

Durante décadas, o regime de Assad baseou-se exclusivamente na violência. E é assim que todos os regimes apoiados por Putin se parecem. Já vimos este tipo de prisões, câmaras de tortura, violência indescritível, humilhação, espancamento, tortura, violação e outros crimes no nosso território, em todos os locais ocupados por invasores russos.

A Rússia é um Estado-prisão e só consegue manter o controlo da terra roubada de outrem colocando aí as suas prisões e câmaras de tortura.

Desde o início da ocupação russa, os tanques têm sido seguidos de repressão e tortura. Vimo-lo pela primeira vez na nossa terra, na Crimeia, em 2014, quando a ocupação russa resultou na repressão da população indígena, da maior comunidade muçulmana da Ucrânia, os tártaros da Crimeia, bem como de jornalistas e figuras políticas. Depois, a Rússia continuou as suas horríveis violações dos direitos humanos no Donbas ocupado, incluindo a famosa prisão de Izolyatsia. 

Desde fevereiro de 2022, a Rússia alargou estas práticas ao resto dos territórios ocupados. As atrocidades aumentaram em termos de alcance e brutalidade. 

É por isso que nós, ucranianos, nos sentimos tão comovidos quando vemos sírios a sair das prisões e câmaras de tortura de Assad.

Assad e Putin são mais do que simples vassalos e senhores. São cúmplices da violência. Ditadores como Assad não podem sobreviver sem ditadores como Putin. E Putin vai tentar vingar-se da queda de Assad.

É por isso que precisamos de unidade e força para enfrentar regimes que apenas semeiam humilhação e não deixam nada para além de sofrimento, dor e ruínas no seu rasto. Ao ajudar a Ucrânia na sua luta contra a ditadura de Putin, a comunidade internacional está a ajudar muitas outras regiões a restaurar a segurança e a proteção contra a violência.

Tem de haver justiça para as atrocidades horríveis e as violações dos direitos humanos. De facto, Putin e Assad são os que merecem ser presos, não as pessoas inocentes que têm vindo a prender há anos.

December 07, 2024

É preciso não dar nenhum soro vital a Putin que o deixe recuperar



Garry Kasparov

@Kasparov63

“Sem plano” = ‘sem recursos’. O império terrorista russo foi degradado até ao ponto de ruptura pela Ucrânia e entrará em colapso total, a menos que o Ocidente volte a dar uma ajuda a Putin com negociações e acordos. Não desistam em lado nenhum. Aumentem a pressão. Acabem com ele.


Citação

Mazen Hassoun
@HassounMazen
BREAKING: Bloomberg, citando uma fonte próxima do Kremlin: A #Rússia não tem qualquer plano para salvar #Assad, e não esperamos qualquer plano enquanto o exército abandonar as suas posições.

November 30, 2024

Russia murders everywhere

 

November 28, 2024

Porque é que a NATO ou os aliados que o podem fazer não fecham imediatamente os céus da Ucrânia aos ataques russos?

 

A Rússia ameaça toda a gente com armas nucleares. A resposta tem que ser mais apoio e inequívoco à Ucrânia.


November 26, 2024

Passos na direcção certa

 


November 20, 2024

Zelenskyy's update

 


November 16, 2024

Quando os ditadores imperialistas ficam impunes, outros sentem-se encorajados

 


October 21, 2024

O Ocidente tem de agir já, enquanto ainda é possível

 


A Rússia é uma ameaça à paz mundial e incentiva países ao belicismo.


October 18, 2024

Mesmo sabendo que Putin está a instilar caos e a desagregar o Ocidente, os aliados não deixam que a Ucrânia o pare

 


Putin está por detrás de todas as guerras a decorrer, directa ou indirectamente e quando o pararem as outras guerras também param. E se não o pararem outras guerras vão crescer.



Os espiões de Vladimir Putin estão a conspirar para o caos global

A Rússia está a pôr em prática um plano revolucionário de sabotagem, fogo posto e assassínio

“Vimos fogo posto, sabotagem e muito mais: acções perigosas conduzidas com crescente imprudência”, disse Ken McCallum, chefe do mi5, a agência britânica de segurança interna e de contraespionagem, numa rara atualização sobre a ameaça representada pela Rússia e pelo gru, a sua agência de informação militar. 

“O gru, em particular, está numa missão sustentada para gerar o caos nas ruas britânicas e europeias”, afirmou a 8 de outubro.

A guerra da Rússia na Ucrânia tem sido acompanhada por um crescendo de agressão, subversão e ingerência noutros locais. Em particular, a sabotagem russa na Europa aumentou dramaticamente. “O nível de risco mudou”, afirmou em setembro o vice-almirante Nils Andreas Stensones, chefe dos serviços secretos noruegueses. “Vemos agora actos de sabotagem a acontecer na Europa”. 

Sir Richard Moore, chefe do mi6, a agência britânica de informações externa, foi mais direto: “Os serviços secretos russos tornaram-se um pouco selvagens, francamente.” 

Os mercenários do Kremlin expulsaram os rivais ocidentais de vários Estados africanos. Os seus piratas informáticos, segundo os serviços de segurança polacos, tentaram paralisar o país nas esferas política, militar e económica. Os seus propagandistas injectaram disinformação em todo o mundo. As suas forças armadas querem pôr numa arma nuclear em órbita. A política externa russa há muito que se deixa levar pelo caos. Agora, parece ter como objetivo pouco mais que isso.

A começar pelo verão da sabotagem. Em Abril, a Alemanha prendeu dois cidadãos germano-russos por suspeita de planearem ataques a instalações militares americanas e outros alvos em nome do gru

No mesmo mês, a Polónia prendeu um homem que se preparava para passar ao gru informações sobre o aeroporto de Rzeszow, um centro de distribuição de armas para a Ucrânia, e a Grã-Bretanha acusou vários homens de um ataque incendiário a uma empresa de logística de propriedade ucraniana em Londres. Os homens foram acusados de ajudar o Grupo Wagner, um grupo de mercenários actualmente sob o controlo do gru

Em junho, a França deteve um cidadão russo-ucraniano que ficou ferido depois de tentar fabricar uma bomba no seu quarto de hotel em Paris. Em julho, soube-se que a Rússia tinha conspirado para matar Armin Papperger, o patrão da Rheinmetall, a maior empresa de armamento da Alemanha. 

A 9 de setembro, o tráfego aéreo no aeroporto de Arlanda, em Estocolmo, foi interrompido durante mais de duas horas depois de terem sido avistados drones sobre as pistas. “Suspeitamos que se tratou de um acto deliberado”, afirmou um porta-voz da polícia. As autoridades americanas alertam para o facto de os navios russos estarem a fazer o reconhecimento de cabos submarinos.

Mesmo nos casos em que a Rússia não recorreu à violência, procurou agitar os ânimos de outras formas. Os Estados bálticos prenderam uma série de pessoas por aquilo que dizem ser provocações patrocinadas pela Rússia. 

Os serviços secretos franceses dizem que a Rússia foi responsável pelo aparecimento de caixões cobertos com a bandeira francesa e com a mensagem “soldados franceses da Ucrânia” deixados na torre Eiffel em Paris, em junho. 

Muitas destas acções têm como objetivo fomentar a oposição à ajuda à Ucrânia. Mas outras têm simplesmente o objetivo de aumentar as divisões na sociedade de todos os tipos, mesmo que tenham pouca ou nenhuma ligação com a guerra. 

A França diz que a Rússia também esteve por detrás do graffiti de 250 Estrelas de David em muros de Paris, em novembro, um esforço para alimentar o anti-semitismo, que aumentou desde o início do conflito Israel-Hamas.

Grande parte da actividade da Rússia tem sido virtual. Em Abril, piratas informáticos com ligações ao gru parecem ter manipulado sistemas de controlo de centrais hídricas na América e na Polónia. 

Em setembro, os Estados Unidos, a Grã-Bretanha, a Ucrânia e vários outros países publicaram detalhes de ciberataques da Unidade 29155 do gru, um grupo anteriormente conhecido por assassinatos na Europa, incluindo um esforço fracassado para envenenar Sergei Skripal, um antigo oficial dos serviços secretos russos. 

Os esforços cibernéticos do gru, que estavam em curso desde pelo menos 2020, não visavam apenas a espionagem, mas também “danos à reputação” através do roubo e fuga de informações e “sabotagem sistemática” através da destruição de dados, de acordo com a América e os seus aliados.

Para além da Europa, oficiais do gru estiveram no Iémen ao lado dos Houthis, um grupo rebelde que atacou navios no Mar Vermelho, ostensivamente em solidariedade com os palestinianos. 

A Rússia, irritada com o fornecimento de mísseis de longo alcance à Ucrânia por parte dos Estados Unidos, esteve perto de fornecer armas ao grupo em julho, de acordo com funcionários americanos que falaram com a CNN, mas inverteu o curso no último momento, após forte oposição da Arábia Saudita. 

O facto de Vladimir Putin, o presidente da Rússia, estar disposto a alienar Muhammad bin Salman, o governante de facto do reino que ele cortejou durante anos, é uma indicação de como a guerra da Rússia canibalizou a sua política externa mais ampla. 

“O que Putin está a tentar fazer é atingir-nos em todo o lado”, argumenta Fiona Hill, que trabalhou anteriormente no Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos. Compara a estratégia ao filme vencedor de um Óscar: “Tudo em todo o lado ao mesmo tempo”. 

Em África, por exemplo, a Rússia utilizou mercenários para suplantar a influência francesa e americana na sequência de golpes de Estado no Mali, Burkina Faso e Níger. Cerca de 100 conselheiros do Corpo Africano, um sucessor do Grupo Wagner, chegaram ao Níger em Abril. Os Estados Unidos foram obrigados a encerrar a sua última base privilegiada no país.

A ingerência da Rússia na América assume uma forma muito diferente. Em Maio, Avril Haines, Directora dos Serviços Secretos Nacionais dos EUA, considerou a Rússia “a ameaça estrangeira mais activa às nossas eleições”, acima da China ou do Irão. 

Não se tratava apenas de tentar influenciar a política americana em relação à Ucrânia. “Moscovo encara muito provavelmente estas operações como um meio de derrubar os Estados Unidos como o seu principal adversário”, afirmou, ‘permitindo à Rússia promover-se como uma grande potência’. Em julho, as agências de informação americanas afirmaram que estavam “a começar a ver a Rússia a visar grupos demográficos específicos de eleitores, a promover narrativas de divisão e a denegrir políticos específicos”.

Estes esforços são geralmente grosseiros e ineficazes. Mas são prolíficos, intensos e por vezes inovadores. Em setembro, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusou dois funcionários da RT, um meio de comunicação controlado pelo Kremlin, que regularmente divulga os pontos de discussão russos e teorias da conspiração sinistras, de pagar 10 milhões de dólares a uma empresa de comunicação anónima do Tennessee.

A empresa, que se pensa ser a Tenet Media, publicou cerca de 2.000 vídeos no TikTok, Instagram, x e YouTube. (Os comentadores pagos pela empresa negaram ter cometido actos ilícitos, dizendo que foram “vítimas deste esquema”). O departamento também apreendeu 32 domínios de Internet controlados pelo Kremlin, concebidos para imitar sites de notícias legítimos.

Os propagandistas russos também estão a fazer experiências com a tecnologia. A CopyCop, uma rede de sítios Web, pegou em artigos noticiosos legítimos e utilizou o Chatgpt, um AI model, para os reescrever. 

Mais de 90 artigos franceses foram modificados com o seguinte pedido: “Por favor, reescreva este artigo assumindo uma posição conservadora contra as políticas liberais da administração Macron a favor dos cidadãos franceses da classe trabalhadora”. 

Outro artigo reescrito incluía provas das suas instruções, dizendo: “Este artigo... destaca o tom cínico em relação ao governo dos EUA, à NATO e aos políticos dos EUA”.

As campanhas de desinformação russas não são novas, reconhece Sergey Radchenko, um historiador da política externa russa, apontando para episódios como o memorando Tanaka, uma alegada falsificação soviética que foi utilizada para desacreditar o Japão em 1927. 

As guerras por procuração e os assassínios também não são uma novidade. As tropas soviéticas já combatiam no Iémen, disfarçadas de egípcios, no início da década de 1960, observa. Os antecessores e sucessores da KGB mataram muitas pessoas no estrangeiro, desde Leon Trotsky ao ex-espião Alexander Litvinenko.

A parte genuinamente nova, diz o Sr. Radchenko, “é que enquanto anteriormente as operações especiais apoiavam a política externa, atualmente as operações especiais são a política externa”. 

Há dez anos, o Kremlin trabalhava com a América e a Europa para combater o programa nuclear do Irão e da Coreia do Norte. Essa cooperação é agora fantasiosa. “É como se os russos já não sentissem que têm interesse em preservar o que quer que seja da ordem internacional do pós-guerra”, diz Radchenko. 

Este período lembra-lhe mais a política externa niilista de Mao durante a Revolução Cultural da China do que o pensamento da União Soviética na Guerra Fria, que incluía períodos de pragmatismo e cautela. Hill coloca a questão de outra forma: “É Trotsky contra Lenine”.

Putin abraça estas ideias. “Estamos a viver, provavelmente, a década mais perigosa, imprevisível e, ao mesmo tempo, mais importante desde o final da Segunda Guerra Mundial”, afirmou no final de 2022. “Para citar um clássico”, acrescentou, invocando um artigo de Vladimir Lenin em 1913, ‘esta é uma situação revolucionária’. 

Essa crença - de que a ordem do pós-guerra está podre e precisa ser reescrita, pela força se necessário - também dá à Rússia uma causa comum com a China. “Neste momento, há mudanças como não se viam há 100 anos”, disse Xi Jinping a Putin, no ano passado, em Moscovo, ‘e somos nós que estamos a conduzir estas mudanças em conjunto’.

A estratégia de política externa da Rússia, publicada em 2023, oferece a garantia branda de que “não se considera inimiga do Ocidente... e não tem más intenções”. Uma adenda confidencial obtida pelo Washington Post de um serviço de informações europeu sugere o contrário. Propõe uma estratégia de contenção abrangente contra uma “coligação de países hostis” liderada pela América. Isso inclui uma “campanha de informação ofensiva” entre outras acções nas “esferas político-militar, económico-comercial e psicológico-informacional...”. O objetivo final, observa, é “enfraquecer os adversários da Rússia”.

Isto não significa que a Rússia seja imparável. É cada vez mais um parceiro júnior da China. A sua influência diminuiu em alguns países, como a Síria. Nem sempre apoia os seus próprios representantes - dezenas de combatentes Wagner foram mortos numa emboscada pelos rebeldes do Mali, ajudados pela Ucrânia, em julho. 

A subversão russa pode ser interrompida, diz Sir Richard, pelo “bom e velho trabalho de segurança e de informação” para identificar os agentes dos serviços secretos e os criminosos por detrás dela. O facto de a Rússia estar cada vez mais dependente de criminosos para levar a cabo estes actos, em parte porque os espiões russos foram expulsos em massa da Europa, é um sinal de desespero. “O facto de a Rússia recorrer a representantes reduz ainda mais o profissionalismo das suas operações e - na ausência de imunidade diplomática - aumenta as nossas opções de perturbação”, afirma McCallum.

A ingerência russa destina-se a exercer pressão sobre a NATO sem provocar uma guerra. “Também temos linhas vermelhas”, diz Hill, ‘e Putin está a tentar senti-las’. Mas se ele é verdadeiramente movido por um espírito revolucionário, convencido de que o Ocidente é um edifício podre, isso sugere que mais linhas serão ultrapassadas nos próximos meses e anos. ■