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October 05, 2025

China investe na guerra terrorista da Rússia que, por sua vez, lidera o contra-terrorismo na ONU

 

September 12, 2025

"Porquê levantar as sanções contra a Belavia? Quem precisa da Belavia?"

 

A Europa tem de interiorizar a ideia de que Trump nunca virá em seu auxílio.


June 12, 2025

Parece que hoje é o dia da Rússia. Definição da Rússia

 

País liderado por um mafioso terrorista onde as pessoas enviam os filhos [ou os maridos] para a guerra para que eles morram e depois possam usar o dinheiro da pensão de morte para trocar de carro.


May 08, 2025

"Segunda Guerra Mundial – 80 anos depois: foram as lições aprendidas?" - Maryna Mykhailenko





Segunda Guerra Mundial – 80 anos depois: foram as lições aprendidas?

Maryna Mykhailenko - Embaixadora da Ucrânia na República Portuguesa


Esta data não simboliza o triunfo dos vencedores, mas sim um alerta sobre uma catástrofe terrível, lembrando que não se podem resolver problemas internacionais complexos através de chantagens, ultimatos, agressões armadas ou anexações

No dia 8 de maio, a Ucrânia e o mundo assinalam o 80.º aniversário da vitória sobre o nazismo na Segunda Guerra Mundial – o maior e mais devastador conflito da história da humanidade. Esta guerra foi a mais sangrenta e brutal alguma vez travada: envolveram-se nela 80% da população mundial e morreram entre 50 e 85 milhões de pessoas. Como resultado, foi estabelecida a chamada ordem do pós-guerra, com a ONU no centro, a sua Carta e uma série de documentos internacionais destinados a prevenir guerras e manter a paz e a estabilidade. Assim viveram o mundo e a Europa durante décadas – não sem desafios, mas sem tragédias de grande escala com milhares de vítimas e destruição – até que a Federação Russa iniciou a sua agressão injustificada e não provocada contra a Ucrânia. Neste Dia de Memória das inúmeras vítimas da Segunda Guerra Mundial, é oportuno recordar algumas das principais lições que a humanidade deveria ter aprendido com essa tragédia.

A primeira lição – a política de apaziguamento do agressor nunca funciona. Todos recordamos as palavras do primeiro-ministro britânico Neville Chamberlain – “trago-vos a paz” – ditas após o seu regresso de Munique em 1938, onde foi assinado o vergonhoso Acordo de Munique. Muitos na Europa acreditaram que, ao ceder os Sudetas da Checoslováquia a Hitler, estariam a saciar o apetite do agressor e a evitar uma grande guerra no continente. Hitler, por sua vez, declarou que essa era a sua última reivindicação territorial. Mas os acontecimentos subsequentes mostraram que esse ato de apaziguamento foi em vão: as ambições expansionistas dos regimes totalitários nunca se saciam. Trazendo isto para o presente, todas as conversas sobre possíveis concessões territoriais por parte da Ucrânia não passam de uma analogia direta com esses eventos históricos. 

Nenhuma concessão ucraniana satisfará o regime russo. Esta guerra não se trata de território, nem de língua ou pessoas. Estamos perante uma guerra de natureza neocolonial, baseada no revisionismo histórico. Os objetivos desta agressão são muito mais amplos do que cinco regiões ucranianas: visam o desmantelamento da ordem mundial baseada em regras, a destruição da unidade das democracias e o regresso do mundo à era dos impérios e das zonas de influência.

Segunda lição – a vitória é sempre um esforço e uma responsabilidade coletiva. Ninguém na Europa alguma vez pôs em causa a contribuição da URSS para a vitória sobre o nazismo. No entanto, a propaganda soviética – e mais recentemente a russa – tentou constantemente apropriar-se dessa vitória, diminuindo o papel dos outros povos e aliados da coligação anti-Hitler. Essa manipulação começou com a própria definição da data de início da guerra – 1941 em vez de 1939 – de forma a evitar menções ao vergonhoso Pacto Molotov-Ribbentrop, segundo o qual a URSS e a Alemanha dividiram a Polónia. Os manuais de história também apresentavam de forma extremamente limitada o vasto teatro de guerra do Pacífico ou o papel crucial do programa de apoio militar e económico dos EUA à URSS – o lend-lease. 

Desde o início da agressão russa em grande escala contra a Ucrânia, a campanha de desinformação e revisionismo histórico intensificou-se. A liderança russa afirma que a República Socialista Federativa Soviética da Rússia sofreu as maiores perdas durante a Segunda Guerra Mundial e que a vitória foi alcançada graças aos seus recursos humanos e industriais – o que não corresponde à realidade. A vitória foi coletiva. E o papel da Ucrânia nela foi, sem exagero, decisivo. 

A Ucrânia foi um dos principais teatros de operações militares. Ao contrário da Rússia, o seu território foi completamente ocupado e sofreu um regime brutal de ocupação e exploração. Cerca de 2,4 milhões de ucranianos foram deportados para trabalhar no Reich. Entre 1939 e 1945, o número de civis mortos chegou a 5 milhões, entre os quais 1,5 milhões de judeus ucranianos e 20 mil ciganos assassinados pelos nazis. As perdas materiais da Ucrânia representaram 45% do total soviético. Mais de 6 milhões de ucranianos combateram nas fileiras do Exército Vermelho e centenas de milhares participaram em movimentos de resistência ou nas forças armadas dos Aliados. Nenhum país pode reivindicar para si o mérito exclusivo da vitória sobre o nazismo. 

A vitória foi o resultado dos esforços titânicos de dezenas de nações e centenas de povos. Do mesmo modo, é inadmissível usar o estatuto de “vencedor da Segunda Guerra Mundial” para justificar políticas agressivas no presente. 

Hoje, a Rússia instrumentaliza a história da Segunda Guerra Mundial para criar um “culto da vitória”, mobilizando ideologicamente os seus cidadãos e manipulando-os para apoiar uma guerra ilegal contra a Ucrânia. Não é por acaso que, uma das justificações declaradas pela liderança russa para esta guerra em grande escala – que já dura mais de três anos e custou milhares de vidas de civis ucranianos – é a chamada “desnazificação”, que, na prática, significa o genocídio da nação ucraniana. Esta atividade propagandística da Federação Russa foi condenada pelo Parlamento Europeu na sua Resolução 2024/2988 (RSP) de 23 de janeiro de 2025, sobre a desinformação e falsificação histórica da Rússia para justificar a sua guerra de agressão contra a Ucrânia.

Lição três – responsabilizar todos os culpados pela agressão, promover o arrependimento e a expiação é parte essencial para evitar a repetição de tragédias como a Segunda Guerra Mundial no futuro. No caso da Alemanha nazi, isso concretizou-se através do Tribunal de Nuremberga e de um longo e minucioso processo interno. Como resultado, a sociedade alemã conseguiu passar da repressão da memória e do silêncio sobre o passado para a análise dos crimes cometidos e da culpa coletiva, sendo este processo considerado um dos fatores-chave para a democratização do país. 

Pelo contrário, após o colapso da URSS, a abordagem crítica ao regime totalitário soviético — marcado por repressões em massa, Holodomores, deportações forçadas de povos inteiros e uma política ativa de russificação — foi rapidamente abandonada na Rússia contemporânea. Sem dúvida, esta omissão está entre as causas dos inúmeros crimes cometidos pelo exército russo em território ucraniano, incluindo a deportação forçada em massa de crianças. Por isso, uma paz justa e duradoura é impossível sem a responsabilização plena e abrangente de todos os envolvidos. O crime de agressão — que está na origem de todos os crimes de guerra, crimes contra a humanidade e do crime de genocídio cometidos pelas forças russas contra a Ucrânia e o povo ucraniano — deve ser punido. 

É precisamente para encontrar os mecanismos jurídicos necessários à criação de um Tribunal Especial sobre o crime de agressão contra a Ucrânia que cerca de quarenta países têm trabalhado ao longo dos últimos dois anos. Nos próximos dias, a Ucrânia e os seus parceiros internacionais tencionam anunciar decisões concretas quanto à criação deste Tribunal Especial. Assim, a principal lição a reter dos trágicos acontecimentos da Segunda Guerra Mundial deve ser a capacidade de valorizar a paz e defendê-la por todos os meios razoáveis.

Esta data não simboliza o triunfo dos vencedores, mas sim um alerta sobre uma catástrofe terrível, lembrando que não se podem resolver problemas internacionais complexos através de chantagens, ultimatos, agressões armadas ou anexações.

A Ucrânia presta homenagem e expressa a sua gratidão a todos os que combateram o nazismo, honra a sua memória sob o lema “Nunca Mais”, e espera que as duras lições da Segunda Guerra Mundial sejam finalmente aprendidas.


Expresso

April 18, 2025

A Alemanha não vai convidar a Rússia para a comemoração da Segunda Guerra Mundial

 


Acho bem. Seria uma palhaçada, falar contra o fascismo com um fascista imperialista colonialista na sala.
A Rússia, enquanto não abandonar o seu fascismo imperialista, sair da Ucrânia, devolver as crianças que roubou e pagar o que destruiu deve ser excluída da sociedade civilizada.

March 24, 2025

Os EUA começam a parecer muito a Rússia

 

Nos últimos dois meses, uma assessora de Biden na Casa Branca e uma advogada de Biden morreram, misteriosamente, com 28 e 43 anos de idade. A advogada investigava crimes russos e pôs alguns indivíduos na cadeia.

March 17, 2025

Que interessa o que a Rússia diz?

 


Anton Gerashchenko
@Gerashchenko_pt

Peskov disse que a Rússia é contra o envio de forças de manutenção da paz ocidentais para o território ucraniano.

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A Ucrânia também é contra a Rússia estar no seu território, ter tropas norte-coreanas e talvez chinesas no seu território e armas iranianas a atacá-los. Por acaso Putin pediu autorização aso ucranianos ou aos europeus? Que interessa o que a Rússia diz?



January 21, 2025

Uma entrevista com Ben Hodges

 

Se os líderes europeus dizem que a China é a verdadeira preocupação, então, ajudarem a Ucrânia a derrotar a Rússia enviará uma forte mensagem de dissuasão à China” - Ben Hodges




00:02 - 01:08 Introduction 
01:11 - 03:08 The US strategies for resolving the conflict
03:09 - 04:50 Trump's approach to the war in Ukraine 
04:51 - 06:42 The best way to end the war for the US 
06:45 - 08:59 Nuclear status of Ukraine 
09:00 - 09:44 Potential reaction from the US and EU 
09:46 - 11:29 Alternative military bloc 
11:30 - 12:30 NATO Article 5 
12:31 - 13:54 The borders of post-war Ukraine 
13:55 - 14:59 Sanctions against Russia 
15:00 - 16:51 Defensive strategy of Ukraine 
16:52 - 19:04 The shadow of a new "iron curtain" hangs over Europe 
19:07 - 19:58 A deal behind Ukraine's back 
20:00 - 21:23 Russia after Putin 
21:29 - 23:13 Personal motivation for being on Ukraine's side 
23:20 - 25:15 About Westerners who are tired of helping Ukraine

January 19, 2025

O Problema da Rússia não vai desaparecer por milagre e é preciso lidar com ele

 


É melhor ser agora que estão por um fio que depois, se a deixarem fortalecer de novo.


January 09, 2025

Já repararam como em nenhuma análise da situação internacional a ONU de Guterres tem relevância?

 



No passado recente, a ONU, por muito que por vezes, na prática, tivesse dificuldade em conseguir o que queria, era ouvida e respeitada como um diapasão ético da Ordem Internacional. Um presidente, por muito poder que tivesse, não dizia publicamente que queria tomar à força países soberanos porque lhe dá jeito alargar o seu domínio competitivo. E, embora às vezes o fizesse, a ONU tomava imediatamente uma posição, lembrando os princípios da Carta das Nações Unidas e pressionando para que fossem respeitados. Hoje-em-dia a ONU está descredibilizada e Musk já disse várias vezes que quer retirar o financiamento dos EUA à ONU. Tudo isto é um desastre.

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As ambições de Trump em relação à Gronelândia tiveram eco junto de alguns comentadores russos. O comentador televisivo Sergey Mikheyev, por exemplo, disse que a proposta de Trump está de acordo com “a mentalidade americana” que os seus antecessores tentaram “disfarçar e esconder”. “Trump diz simplesmente de forma direta - nós somos tudo e vocês não são nada”, observou Mikheyev. “Isto é especialmente interessante porque abre uma brecha entre ele e a Europa, mina a arquitetura mundial e abre certas oportunidades para a nossa política externa”, acrescentou, argumentando que se Trump ‘quer realmente impedir a terceira guerra mundial, a saída é simples: dividir o mundo em esferas de influência’.

Stanislav Tkachenko, um académico influente da Universidade Estatal de São Petersburgo, também manifestou o seu apoio e disse que a Rússia devia “agradecer a Donald Trump, que nos está a ensinar uma nova linguagem diplomática. Isto é, dizer as coisas como elas são. Talvez não consigamos cortar o mundo como uma maçã, mas podemos certamente delinear as partes do mundo onde os nossos interesses não podem ser questionados”.

É claro que um mundo onde as nações mais fracas são tratadas como meros peões a serem “pacificamente” divididos entre as potências imperiais - assumindo que esta é a direção que estamos a seguir - dificilmente é o tipo de ordem multipolar que a maioria das pessoas imagina. Nem é a ordem que a Rússia e a China ostensivamente defendem, deixando em aberto a questão de como poderão responder às propostas de Trump.

Thomas Fazi in unheard (aviso à navegação: esta revista digital é putineira e contra a Ucrânia, em geral)


December 23, 2024

É por isto que é preciso desmantelar a Rússia

 


Não é só Putin que está a fazer a guerra. Os russos têm orgulho nos seus líderes totalitários, terroristas,  assassinos em massa.

Há pouco tempo vi o filme The Hunt for The Red October. Já não o via há muitos anos e já não me lembrava que o KGB ranhoso que os soviéticos põem no submarino a espiar e envenenar a vida de toda a gente e que o Comandante mata logo no início do filme, chama-se Putin. O filme é de 1990 mas quem o escreveu já tinha topado Putin.


December 10, 2024

Rússia: Crimes de guerra

 


Tetiana Tanya Kotelnykova

@TKotelnykova

Imaginem isto: Uma criança na Ucrânia ocupada, forçada a sentar-se numa sala de aula e a aprender uma história reescrita, a jurar lealdade à Rússia e a odiar a sua terra natal. Os seus pais enfrentam ameaças de multas, prisão ou perda da custódia se resistirem.

Esta é a guerra do Kremlin contra a identidade - militarizar as crianças em idade escolar, coagir as famílias e desmantelar o espírito de uma nação.

No entanto, dezenas de milhares de crianças desafiam esta situação, estudando online com professores ucranianos, apesar dos imensos riscos.

A invasão russa não é apenas uma questão de território - é um ataque à alma da Ucrânia, a começar pela sua geração mais jovem. 


September 07, 2024

🇺🇦 A Europa deve reforçar o seu apoio à Ucrânia e não depender da ajuda dos EUA - somos 500 milhões


Joni Askola

@joni_askola

Mais de 500 milhões de europeus não deviam depender de 333 milhões de americanos para se defenderem contra 144 milhões de russos e a sua pequena economia. A Europa deve reforçar o seu apoio à Ucrânia e não depender da ajuda dos EUA.

A Europa não se pode dar ao luxo de adiar o aumento da sua ajuda à Ucrânia até depois dos resultados das eleições nos EUA. A Ucrânia faz parte da Europa e é nossa responsabilidade prestar-lhe um apoio maior do que o prestado pelos Estados Unidos.

A Europa no seu conjunto poderia facilmente duplicar ou mesmo triplicar a sua ajuda militar à Ucrânia, o que será necessário se o apoio dos EUA diminuir ou cessar. O impacto sobre nós seria mínimo; ainda nem sequer começámos a fazer um esforço significativo.

Muitos países europeus são capazes de fazer muito mais. Por exemplo, a Noruega está a ganhar dezenas de milhares de milhões por ano com esta guerra, mas a sua ajuda continua a ser, comparativamente, mínima. A Noruega poderia facilmente triplicar a sua ajuda sem que isso tivesse um impacto significativo na sua própria economia.

Temos muitas opções. Se não tivermos armas próprias suficientes para doar, podemos comprar armas ucranianas para a Ucrânia. São também mais baratas do que as suas equivalentes ocidentais e a sua capacidade de produção ainda não foi totalmente explorada devido à falta de financiamento.

A guerra injusta iniciada pela Rússia na Ucrânia não é apenas existencial para a Ucrânia, mas também para a Europa no seu conjunto. Não temos desculpas válidas para não fazermos tudo o que estiver ao nosso alcance para apoiar a Ucrânia, mas, até à data, continuamos significativamente atrasados nos nossos esforços.

August 25, 2024

A Rússia é como um criminoso de violência doméstica

 


Depois de bater na mulher porque é segunda-feira, avisa-a, 'se vais pedir ajuda aos vizinhos ou chamar a polícia, depois não te queixes que eu escale a situação e me torne mais violento. Eu só quero a paz de me deixares bater-te até à morte'. Depois grita para os vizinhos, 'não sei porque é que não gostam de mim mas se vierem ajudá-la mato-a'.

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A propósito da celebração hoje, em Lisboa, do 33.º aniversário da independência da Ucrânia, Mikhail Kamynin divulgou uma comunicação na qual defendeu que "em vez de participar na aventura russófoba imprudente de Washington e da NATO, Portugal e outros países da UE (União Europeia) devem ponderar seriamente a iniciativa do Presidente da Rússia Vladimir Putin que visa construir na Eurásia 'uma arquitetura de segurança igual e indivisível'".

Na mensagem divulgada no 'site' da embaixada, Kamynin referiu que com os "recentes ataques contra a região de Kursk (na Rússia), a Ucrânia voltou a sabotar uma eventual resolução do conflito", argumentando ainda que Portugal tem responsabilidade na "futura escalada".

"Lamento muito que uma das mais desenvolvidas repúblicas da União Soviética tenha sido tanto devastada", concluiu.

JN


August 09, 2024

Ainda estamos a pagar os erros da Segunda Guerra Mundial

 


No final da guerra os americanos (os outros aliados estavam completamente falidos e materialmente destruídos) não quiseram afrontar os russos e impedir a anexação de metade da Alemanha e a dos países de Leste libertados dos nazis e ficou a vê-los serem serem imediatamente esmagados pelo totalitarismo soviético. Em resultado disso, parte da Alemanha manteve-se russa após a queda do Muro e continua russa: as pessoas têm familiares russos, amigos russos, mentalidade russa, laços políticos e comerciais russos. Nasceram e cresceram nessa cultura soviética cancerígena. Desde a queda do Muro que a Alemanha nos impõe os seus laços russos para beneficiar economicamente da situação. E agora estamos a pagar esses erros. A Ucrânia mais que todos, mas se não paramos os russos agora, vamos todos pagar ainda mais no futuro. E para parar a Rússia é necessário lembrar aos alemães que a ideologia e práticas dos founding fathers da Alemanha actual devem ser combatidas e não seguidas e admiradas. Claramente a Volkswagen ainda não percebeu isso.


Tecnologia alemã para as estradas russas

A Volkswagen retirou-se da Rússia, mas agora os automóveis com tecnologia VW vão voltar a ser vendidos oficialmente na Rússia. © VCG/Getty Images



March 10, 2024

Uma entrevista importante com Mikhail Khodorkovsky

 

Para perceber a mentalidade de Putin, a disposição da Rússia e o perigo que espreita os ocidentais medrosos ou de fraco juízo político.


December 12, 2023

A Rússia está a ser destruída pela Ucrânia

 


No entanto, este artigo é um aviso acerca da necessidade da Europa se tornar autónoma na sua própria defesa.


Duas lições importantes: 

1) Os países europeus precisam de reconstruir os seus exércitos. 
2) A Ucrânia está realmente a defender toda a Europa dos bárbaros russos.


Aumenta o alarme sobre as forças armadas enfraquecidas e os arsenais vazios na Europa. 

The Wall Street Journal

As forças armadas britânicas têm apenas cerca de 150 tanques e talvez uma dúzia de sistemas de artilharia de longo alcance operacionais. A França, também uma grande gastadora militar, tem menos de 90 peças de artilharia pesada, o equivalente ao que a Rússia perde todos os meses no campo de batalha na Ucrânia.
A Dinamarca não tem artilharia pesada, nem submarinos, nem sistemas de defesa aérea. O exército alemão tem munições suficientes para dois dias de combate.
Durante décadas, os governos ocidentais suportaram o enfraquecimento dos exércitos europeus porque os EUA têm sido a espinha dorsal da NATO e da política de defesa na Europa.
No entanto, as preocupações estão a aumentar à medida que os Estados Unidos assumem uma posição cada vez mais isolacionista e a compreensão da potencial ameaça da Rússia para a Europa está a ressurgir após quase dois anos de guerra na Ucrânia.
A Europa precisa de voltar à produção total em tempo de guerra e reconstruir os seus exércitos. A economia da folha de cálculo minou e arruinou a Europa de muitas maneiras.
A Europa não está pronta para uma guerra com a Rússia se for preciso. 
Nesta situação, ajudar completamente a Ucrânia a vencer a guerra é a única solução. Isso dá à Europa tempo para reforçar as suas forças.
Já é mau o suficiente que tenham deixado a situação chegar a este ponto, mas não vejo sinais de que estejam a resolver a situação, a afetar os recursos necessários e a contratar a indústria para fazer mais do que um aumento pouco convicto das taxas actuais. A construção de uma nova produção de armamento leva tempo e tem de começar agora.

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Este artigo não leva em consideração a supremacia aérea da NATO. A supremacia da frota naval, o poder humano. Mesmo sem os EUA, os países europeus são muito mais fortes do que a Rússia. A Rússia está a ser destruída pela Ucrânia.



November 14, 2023

Como Putin manobrou os partido políticos europeus



Djesus! Os serviços de informação alemães são um perigo... arrogantes e incompetentes, uma combinação fatal.

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Nathalie Vogel é investigadora no Centro de Estudos Intermarium do Instituto de Política Mundial em Washington, D.C. A Sra. Vogel estuda as respostas de informação a ameaças híbridas. 
O Centro de Iniciativa de Resiliência Europeia conversou com a Sra. Vogel sobre:

🦹‍♀️ Como os serviços de informação russos operam na Europa
💶 Se todos os políticos pró-russos na Alemanha são corruptos 
🛟 As capacidades das agências de contra-informação alemãs para proteger o país
🥊 Prontidão da população alemã para reconhecer a Rússia como uma ameaça 


0:00 Russian foreign policy of elite cooptation 
2:50 How Russia exploited Germany’s ex-chancellor Schröder 
5:22 Ways to become a Russian intelligence agent 
12:26 Grooming for decades: Russian recruitment technics 
16:46 Germany has “castrated” its counter-intelligence agencies 
22:22 Germany’s intelligence collection paradox 
25:45 German 007 agents: unprofessional & arrogant 
29:33 Why Germany has failed to see Russia’s invasion run-up 
36:12 How Germany should reform its intelligence network



September 17, 2023

Tristes aniversários: neste dia, em 1939, a URSS invadiu a Polónia pelo Leste conforme combinado secretamente com os nazis

 

Não havia nenhuma declaração de guerra à Polónia, apenas quiseram apropriar-se de outro país. Pouco mudou desde então...


Como é que a invasão foi anunciada? A Rússia teve que invadir a Polónia para defender as minorias - como se vê, Putin não inventou nada, só se estalinizou - é um copycat