Showing posts with label #StandWithUkraine. Show all posts
Showing posts with label #StandWithUkraine. Show all posts

April 30, 2024

Bertrand Russel sobre Hitler (que morreu no dia de hoje) e a 2ª Guerra aplica-se a Putin e à invasão da Ucrânia

 


HITLER DEAD, 30 April 1945. 79 years today. Bertrand Russell concerning Adolf Hitler and the Second World War —
“I found Adolf Hitler and his Nazis utterly revolting – cruel, bigoted, and stupid. Morally and intellectually they were all odious. Although I clung to my pacifist convictions, I did so with increasing difficulty. When, in 1940, England was threatened with invasion, I realized that, throughout the First War, we had never seriously envisaged the possibility of utter defeat and conquest under the German boot. I found this possibility absolutely unbearable, and at last consciously and definitely decided that I must support what was necessary for victory in the Second War, however difficult victory might be to achieve, and however painful in its consequences.“
Bertrand Russell, The Autobiography of Bertrand Russell, Ch. XII: Later Years of Telegraph House, p. 430

------------

HITLER MORREU, 30 de abril de 1945. Faz hoje 79 anos. Bertrand Russell sobre Adolf Hitler e a Segunda Guerra Mundial:
“Achei Adolf Hitler e os seus nazis absolutamente revoltantes - cruéis, fanáticos e estúpidos. Moral e intelectualmente, eram todos odiosos. Embora me tenha agarrado às minhas convicções pacifistas, fi-lo com cada vez mais dificuldade. Quando, em 1940, a Inglaterra foi ameaçada de invasão, apercebi-me de que, durante toda a Primeira Guerra, nunca tínhamos encarado seriamente a possibilidade de uma derrota e conquista totais sob a bota alemã. Achei esta possibilidade absolutamente insuportável e, por fim, decidi consciente e definitivamente que tinha de apoiar o que era necessário para a vitória na Segunda Guerra, por mais difícil que fosse a vitória e por mais dolorosas que fossem as suas consequências.”

- Bertrand Russell, The Autobiography of Bertrand Russell, Cap. XII: Anos Finais da Telegraph House, p. 430

--------

Bertrand Russel era um pacifista convicto mas como também era um indivíduo de superior inteligência e sabedoria compreendeu que, se não se vencesse o totalitarismo selvagem de Hitler, ficar-se-ia sujeito ao terror da sua bota e que para vencê-lo não bastavam apelos à paz. Uma situação similar à actual com Putin.

April 29, 2024

🇺🇦💪💙🇺🇦

 


April 23, 2024

O quotidiano de um ucraniano

 


Katerina Horbunova

@blue_eyedKeti

💔 O meu amigo de infância morreu na frente de combate. Houve um funeral no fim de semana, e nesse dia vi outros funerais de outros soldados ucranianos mortos, eram muitos... A atmosfera é muito pesada, há muitas lágrimas... Não há palavras para o expressar. Acho que é a última vez que vou lá, porque o meu coração não aguenta ver tudo outra vez. Todos os dias há funerais em todos os cantos da Ucrânia. A Ucrânia está a pagar um preço muito elevado para deter os assassinos russos. Durante a minha ausência, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou a ajuda à Ucrânia, esperemos que isso traga um resultado positivo para nós na frente de batalha. Glória aos heróis da Ucrânia.  🇺🇦🕯️

April 21, 2024

Really? I won't believe it until I see it

 


Jürgen Nauditt

@jurgen_nauditt

USA wants to deliver ATAMCS missiles to Ukraine as quickly as possible.

Coisas que irritam Putin

 

Putin deve ter espumado de raiva quando ouviu o resultado da votação ontem. Não sei o que se passou com o Speaker Mike Johnson para ter dado uma reviravolta de 360º (um dia há-de saber-se) mas a verdade é que todo o dinheiro, subornos, planos de intervenção, manipulação de republicanos e Trump, no final, não levaram a melhor.


⚡️ Moldova has become fully independent from Russian gas, Moldovan Foreign Minister Mihai Popşoi stated pic.twitter.com/fPibms9ueP

April 19, 2024

🇺🇦💪💙🇺🇦 Bom dia

 

Eles estão de chinelos de praia 🩴 🙂


April 18, 2024

Precisa-se de um eclipse total

 


O apoio à Ucrânia que dá a vida e o país por todo o 'mundo livre' tem sido tirada a ferros - é incompreensível

 


April 17, 2024

Coisas boas

 


@KyivPost

🇩🇪 O Governo alemão lançou uma iniciativa para procurar meios adicionais de defesa aérea que possam ser fornecidos à Ucrânia, noticiou o Pravda europeu.

April 16, 2024

🇺🇦💪💙 Isto é que era de valor

 

Mas como há pressa em defender o céu da Ucrânia, é preciso fechá-lo já, porque a realidade é esta:

Israel antes e depois do ataque do Irão


Ucrânia antes e depois do ataque russo



 

April 15, 2024

A Ucrânia tem feito muito com pouco


Em vez de ameaçarem com retaliações enviem armas e apoiem a Ucrânia

 

Os EUA comportam-se como se fizessem um grande favor à Ucrânia, de cada vez que a ajudam - o que não acontece há 8 meses. 

--------
A Vice Presidente americana, Harris disse a Zelensky "para se abster de atacar as refinarias de petróleo russas, porque os funcionários dos EUA acreditavam que iria aumentar os preços globais da energia e convidar a uma retaliação russa mais agressiva dentro da Ucrânia". - Washington Post

Se o Ocidente tem a capacidade de fechar os céus aos bombardeamentos sem escalar a guerra como fez em Israel, porque não o faz na Ucrânia?

 

Porque não protegem os cidadãos civis na Ucrânia como fizeram em Israel? Há aqui qualquer coisa que me escapa, neste abandono da Ucrânia.




April 14, 2024

America's shameful appeasement of Putin




@GlasnostGone

President Zelensky tonight is rightly angry at America's shameful appeasement of Putin. "It is not rhetoric that protects the sky, it is not opinions that curb the production of missiles and drones for terror. And the fact that sanctions against Russia are still being circumvented, and that we in #Ukraine have been waiting for months for a vital support package – that we are still waiting for a vote in Congress – shows that the terrorists' confidence has been on the rise for months as well. We cannot waste any more time." https://president.gov.ua/en/news/dopomoga-ukrayini-dosi-obmezhena-rosiya-dosi-maye-dostup-do-90297

Há aqui qualquer coisa que me escapa




É que não me lembro de ver Israel condenar a invasão da Ucrânia ou os bombardeamentos diários da Rússia sobre a Ucrânia...


Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський

@ZelenskyyUa

A Ucrânia condena o ataque do Irão a Israel utilizando drones e mísseis "Shahed".
Nós, na Ucrânia, conhecemos muito bem o horror de ataques semelhantes por parte da Rússia, que utiliza os mesmos drones "Shahed" e mísseis russos, as mesmas tácticas de ataques aéreos em massa.
Devem ser envidados todos os esforços para evitar uma nova escalada no Médio Oriente.
As acções do Irão ameaçam toda a região e o mundo, tal como as acções da Rússia ameaçam um conflito mais vasto, e a colaboração óbvia entre os dois regimes na propagação do terror tem de enfrentar uma resposta resoluta e unida do mundo.
O som dos drones "Shahed", um instrumento de terror, é o mesmo nos céus do Médio Oriente e da Europa. Este som deve servir de alerta para o mundo livre, demonstrando que só a nossa unidade e determinação podem salvar vidas e impedir a propagação do terror a nível mundial.
O mundo não pode ficar à espera que as discussões prossigam. As palavras não param os drones e não interceptam os mísseis. Só a ajuda concreta o faz. A assistência que estamos a antecipar.
Temos de reforçar a segurança e combater resolutamente todos aqueles que querem fazer do terror uma nova normalidade.
É fundamental que o Congresso dos Estados Unidos tome as decisões necessárias para reforçar os aliados da América neste momento crítico.


"A decadência da Europa: Respeitar os eleitores é agora visto como um sinal de fraqueza"



Não estou de acordo com a parte da decadência da Europa,  que não se reduz aos seus políticos e não concordo com a ideia de que a União Europeia esteja pior como um todo, mas estou de acordo com o que ele diz dos políticos: completamente divorciados das populações, entretêm-se a «fazer coisas» para não terem que resolver problema nenhum. Ademais, pensam que ouvir os eleitores é uma fraqueza, o que advém, penso, do crescimento do paternalismo e autoritarismo dos políticos em geral.

Também discordo da ideia dele que apoiar a Ucrânia e impor sanções à Russia foi um erro. Penso o oposto disso e parece-me que aí o problema foi o tempo que se levou a decidir firmemente que esse era o caminho. Ainda agora se hesita em dar-lhes meios de defesa. Se se tivesse agido com determinação acredito que esta guerra já tinha sido resolvida. Também ninguém contava com o abandono dos EUA da sua promessa de protecção da Ucrânia.

(dúvida: Centeno perdeu 2 mil milhões do nosso dinheiro pela mesma razão que o Riksbanken aqui citado?)


A Europa enfrenta a morte pela decadência 

Respeitar os eleitores é agora visto como um sinal de fraqueza

Malcom Kyeyune (escritor freelancer que vive em Uppsala, Suécia)

A última semana da política sueca foi um caso misterioso. Num comunicado de imprensa pouco divulgado, o Riksbanken - o banco central da Suécia - anunciou que tinha perdido cerca de 44 mil milhões de kr (3,2 mil milhões de libras) e que precisava desse dinheiro do Estado para voltar ao nível mínimo de capitalização estipulado pela lei. Para um país pequeno como a Suécia, trata-se de uma soma muito elevada: representa metade do que o Estado gastou na defesa durante o ano fiscal de 2023.

As razões deste novo buraco no orçamento não são particularmente singulares: como todos os outros países ocidentais, a Suécia habituou-se demasiado a que as políticas de juro zero fossem o novo normal e só tardiamente se apercebeu da nova realidade, trazida pelas subidas de juros pós-Covid. Assim, o banco central entrou num jogo de compra em alta e venda em baixa: carregou-se de obrigações numa altura em que as taxas de juro eram baixas, para depois as descarregar quando as taxas subiram e a economia começou a piorar.
Se quiséssemos condenar o banco central de modo fraco, poderíamos pelo menos dizer que não está sozinho nesta situação: o Reino Unido sofre de problemas muito semelhantes e grande parte da Europa está presa num profundo mal-estar económico. Mas isso não altera os factos no terreno: o Estado sueco, que tencionava aumentar as despesas com a defesa para fazer face à ameaça da Rússia, vê-se agora sem dinheiro no banco. Assim, aproxima-se um momento de escolhas muito difíceis: ou o Governo abandona a ideia destes investimentos na defesa (muitos dos quais são estritamente necessários para compensar o que já foi cedido em nome da Ucrânia), ou se envolve numa austeridade muito dolorosa e muito impopular noutras áreas.

Poder-se-ia pensar que uma catástrofe orçamental como esta seria objeto de grande cobertura, mas isso seria completamente errado. Em vez disso, o debate público na Suécia, nos últimos dias, tem sido consumido por uma história muito diferente que, quando conjugada com as notícias deprimentes do Riksbanken, confere um ar de crescente absurdo ao estado da política, tanto na Suécia como na Europa em geral.

No centro deste drama recente está uma lei controversa que pretende tornar mais fácil a mudança de género. Em teoria, esta deveria ser uma história de guerra cultural aborrecida e familiar, uma história de políticas "woke" contra conservadores supostamente tacanhos. Mas a realidade é por vezes muito mais estranha do que a ficção: actualmente, a Suécia é governada pela direita, não pela esquerda, e é o partido moderado que está implicado na aprovação desta lei. 

O primeiro-ministro da Suécia - Ulf Kristersson - está, portanto, a liderar o esforço para baixar a idade em que se pode mudar o género legal de 18 para 16 anos, apesar de uma maioria maciça da sua própria base eleitoral ser contra esta mudança. Para piorar a situação, o seu grupo parlamentar também se opõe, embora esteja a ser pressionado para votar a favor. E, para cúmulo, algumas das críticas mais ferozes à lei vêm da esquerda, onde há profundas preocupações com as promessas de facilitar o acesso a cirurgias irreversíveis.

Por outras palavras, a direita sueca está ocupada a instituir uma reforma de esquerda que uma parte significativa da esquerda não quer, com a objeção firme de muitos políticos de direita e em total contradição com os desejos dos eleitores de direita. Assim, a confusão é total: porque é que os moderados gastariam toda esta energia numa questão que só promete fazer com que os seus próprios eleitores se sintam desanimados?

Se recuarmos um pouco, torna-se claro que este tipo de circo político se enquadra num padrão mais vasto e pan-europeu. Embora o desastre no Riksbanken e o processo kafkiano para forçar a aprovação de uma lei que ninguém quer realmente possam parecer questões completamente separadas, são melhor entendidas como duas faces da mesma moeda. Como político, é fácil pensar que o seu trabalho é, antes de mais, ser visto a fazer alguma coisa, independentemente do que essa "alguma coisa" acabe por ser.

Neste ponto, podemos voltar a olhar para a Europa em geral: fora do establishment político, a guerra contra os agricultores nos Países Baixos e na Alemanha tem manifestamente muito poucos amigos e muitos inimigos amargos, mas continua. 

Em França e no Reino Unido, os políticos tocam agora os tambores da mobilização de massas e do regresso à guerra industrial total, apesar de as sondagens mostrarem que poucos estão interessados. Em vez de canalizar a vontade do eleitorado, a nova função de um número crescente de políticos parece ser a de ir precisamente na direção oposta àquilo que a maioria das pessoas deseja. 

Dar às pessoas o que elas querem, parecem dizer estes políticos, é um sinal de fraqueza. É uma capitulação perante o "populismo"; fazer o contrário do que querem as pessoas que o colocaram no cargo, pelo contrário, é visto como uma demonstração de força ou "bravura" necessária para enfrentar a suposta multidão.

De uma forma distorcida, esta lógica faz sentido. À medida que o espaço de manobra real diminui - à medida que a desindustrialização e o revés das sanções económicas contra a Rússia se instalam - há cada vez menos coisas populares que os políticos podem realmente fazer. 

Os líderes europeus colocaram-se claramente numa situação quase impossível, prometendo uma vitória total na Ucrânia, a derrota económica da Rússia e até mesmo a delimitação económica e o isolamento da China. Estes projectos estão agora a desmoronar-se, e as consequências desses fracassos fazem-se sentir gradualmente. Mesmo antes da guerra em grande escala na Ucrânia, antes da pandemia de Covid, a União Monetária Europeia estava claramente a coxear; o modelo industrial da Alemanha estava a sucumbir lentamente às suas contradições internas e o próprio projeto da UE estava a estagnar política e economicamente. Já em 2015, a única "solução" da UE para o tipo de estagnação económica observada em Itália era chutar a lata pela estrada fora. Agora, ao que parece, estamos a ficar rapidamente sem estrada.

A este respeito, recordamos o historiador francês Jacques Barzun, que publicou aquela que é provavelmente a sua maior obra, Da Aurora à Decadência, com 93 anos de idade. Nos nossos dias, é comum utilizar a palavra "decadente" como uma calúnia ou um juízo moral, mas o próprio Barzun tinha uma visão muito mais matizada:

"Tudo o que se entende por decadência é 'queda'. Não implica, para aqueles que vivem nessa época, qualquer perda de energia, de talento ou de sentido moral. Pelo contrário, é um tempo muito ativo, cheio de preocupações profundas, mas peculiarmente inquieto, pois não vê linhas claras de avanço... As instituições funcionam dolorosamente. A repetição e a frustração são o resultado intolerável. O tédio e o cansaço são grandes forças históricas".

No caso dos moderados suecos, parece que a visão de Barzun sobre a "decadência" se instalou de facto. Estão longe de ter falta de energia; de facto, parecem estar constantemente, freneticamente ocupados, a fazer coisas que eles próprios não compreendem e não querem. O horizonte de possibilidades parece ter-se fechado e só restam más opções: ou renegam as suas promessas de uma defesa robusta, ou optam por cumprir essas promessas através de medidas de austeridade impiedosas, garantidamente incrivelmente tóxicas para o eleitorado.

O resultado é uma espécie de hipertrofia, uma política esvaziada de qualquer sentido e significado. Mas os 'Moderados' não são os únicos; basta olhar para as batalhas entre Rishi Sunak e Keir Starmer para encontrar um caso ainda mais flagrante de uma classe política completamente divorciada do seu próprio eleitorado. 

Encontramo-nos, pois, numa situação peculiar: um mundo onde a popularidade e o respeito parecem cada vez mais inatingíveis para os políticos ocidentais e onde a impopularidade e a cólera se tornarão, em breve, a única verdadeira bitola para medir o sucesso. Claro que podemos acabar por fazer algo que ninguém nos pediu e que ninguém quer que façamos - mas pelo menos estamos a fazer alguma coisa.


April 13, 2024

Alemanha=2 Holanda, Noruega e Dinamarca=65 EUA=0

 


🇺🇦💪💙🇺🇦

 




April 12, 2024

“I can't believe my ears. I grew up in a world where America was a formidable force."

 

A maneira como os EUA se têm conduzido relativamente à guerra na Ucrânia faz Putin pensar que está a ganhar a guerra contra o Ocidente e a NATO.


So, act on it