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March 13, 2025

Damn right!

 


Putin disse que a paz a longo prazo na Ucrânia só é possível “eliminando as causas profundas desta crise”.


As causas profundas deste crise é ele mesmo e só a sua eliminação ou derrota completa com consequente desnazificação da Rússia nos hão-de trazer paz a curto, médio e longo prazo.

March 07, 2025

Trump a admitir que mandou cortar a comunicação de satélite para ajudar Putin

 

Ainda ninguém acredita que ele fez um acordo com Putin há muito tempo? Aliás, até penso que ele anda a pedir conselhos a Putin e Orban acerca de como transformar o país numa ditadura.

Quando é que vão fechar o céu da Ucrânia?


March 02, 2025

É preciso desputinizar a UE

 


Desligaram-lhe o microfone... mas ele diz a verdade. Putin tem tido no bolso muitos governantes europeus. É preciso fazer uma primeiro uma mea culpa e depois uma depuração de putineiros. Estamos numa bifurcação e temos que saber quem está connosco e com a Ucrânia e quem está com Putin. E quem é vassalo de Putin está contra nós e não pode ter acesso a certas zonas de decisão. 


February 28, 2025

Os novos aliados dos EUA

 


@KyivPost

Um drone russo acaba de atingir um hospital lotado em Kharkiv. O fogo está a lavrar no local. Os socorristas estão a acorrer ao local.

February 27, 2025

Estamos numa bifurcação




Eu vejo este acordo como uma maneira da Rússia interromper a guerra para ter tempo de recuperar e voltar à carga daqui a um par de anos tendo, entretanto, interrompido o ímpeto da energia ucraniana, o ímpeto da união da Europa que está a acontecer e, claro, afastado Zelensky do poder.
A Europa tem de enviar à Ucrânia absolutamente tudo. Os alemães que enviem os tauros ou que os vendam à Suécia que ela há-de enviá-los. É preciso retirar todas as restrições às armas. Os russos todos os dias destroem a Ucrânia sabendo que ninguém lhes toca, Têm que começar a ser tocados.
É preciso aplicar e acrescentar mais sanções contra a Rússia. Restringir a exportação através de países terceiros. Deixar de comprar petróleo e GNL russos. Investir na indústria de armamento ucraniana. Aumentar a produção. Agarrar os 300 biliões congelados, dá-los à Ucrânia para comprar armas.
Putin só vai parar a guerra quando for derrotado, quer queiramos ou não e quanto mais tempo se esperar por algum milagre de Trump ou outra coisa qualquer, que nunca virá a não ser como enganos, pior.
Mesmo que a Ucrânia faça um acordo de paz sério, com garantias sérias de segurança e não intenções ditas da boca para fora, a Europa tem de agir como se já estivesse em guerra porque Putin não vai parar. Ainda mais agora que lhe deram força.
Há muita coisa que se pode fazer para além de falar. Espero que as reuniões de líderes europeus estejam a ter decisões e não apenas palavras. É preciso aproveitar termos neste momento uma dúzia de líderes na Europa com a cabeça no lugar. Podemos já não ter isto daqui a três ou quatro anos.


Passam hoje 10 anos do assassinato de Boris Nemtsov

 

Boris Nemtsov foi assassinado em 27 de fevereiro de 2015, ao lado da sua parceira ucraniana Anna Durytska, quase às portas do Kremlin, em Moscovo com quatro tiros disparados pelas costas. Naquele dia estava em Moscovo a participar da organização de um protesto contra a intervenção militar russa na Ucrânia e contra a crise financeira russa

Paralelamente, Nemtsov preparava um relatório sobre a participação de tropas russas na luta dos rebeldes pró-russos, no leste da Ucrânia, coisa que o que o Kremlin negava.

Boris Nemtsov foi um físico e político liberal russo. Esteve envolvido na introdução de reformas na economia russa pós-soviética.

Nos anos 1990, sob o Presidente Boris Yeltsin, foi o primeiro governador de Nijni Novgorod, Ministro dos Combustíveis e Energia (1997), Vice Primeiro-Ministro da Rússia e membro do Conselho de Segurança de 1997 a 1998. 

Em 1998, fundou o movimento Jovem Rússia. Em 1998, foi um dos fundadores da coligação Causa Direita e, em 1999, da União das Forças de Direita, um bloco eleitoral que depois se tornou um partido político. Nemtsov foi também membro do Congresso dos Deputados do Povo (1990), do Conselho da Federação (1993-97) e da Duma Federal (1999-2003).

A partir de 2000 até sua morte, foi um crítico declarado do governo de Putin como um regime cada vez mais autoritário e anti-democrático, destacando a especulação e os desvios de recursos generalizados, antes dos Jogos Olímpicos de Sochi, bem como a interferência política e o envolvimento militar da Rússia na Ucrânia. 

Depois de 2008, Nemtsov publicou extensos relatórios sobre a corrupção no governo Putin, conectando-a diretamente ao presidente. Nemtsov foi também um activo organizador e participante das Marchas dos Dissidentes, da série de protestos denominada Estratégia-31 e dos protestos de 2011-2013.

Putin não tolera críticos e muito menos opositores que desmascaram o seu intuito de poder sem limites acompanhado da ganância de luxo.

A morte dele mostra à evidência que Putin não fará um acordo de paz com a Ucrânia, a não ser a Ucrânia concorde em deixar-se colonizar pela Rússia. 

Se ele pudesse já tinha morto Zelensky e todo o governo da Ucrânia. O Putin assassino não é uma realidade da actualidade, uma consequência de ter mudado com o tempo. 

Não, mandar matar todos os que se atravessam no seu caminho sempre foi o seu modo de operar.

February 25, 2025

Finlândia acerca das condições de paz na Ucrânia

 

Muito, muito bom.


February 20, 2025

Putin está a formar uma juventude putiniana, à maneira hitleriana

 


“Muitos professores não querem fazer isto, mas estão encurralados": filme mostra a extensão da doutrinação de Putin nas escolas russas


Enquanto os tanques russos avançavam para a Ucrânia em fevereiro de 2022, Vladimir Putin travava uma batalha paralela na frente interna - uma batalha travada não com armas mas com ideologia, que chegava até às salas de aula do país.

Numa escola secundária em Karabash, uma pequena cidade industrial nos montes Urais, o professor Pavel Talankin sabia que tinha de documentar a situação.

Quase de um dia para o outro, a escola - e a comunidade muito unida onde Talankin, de espírito livre, conhecido como Pasha pelos seus alunos, tinha abraçado o seu papel de educador não-conformista - foi dominada pela militarização e pela propaganda de guerra. Como videógrafo de longa data da escola, Talankin foi instruído pelos seus superiores a documentar a implementação da nova diretiva do Kremlin: formar uma geração impregnada de visões ultranacionalistas e pronta a juntar-se em breve às fileiras do exército que combate na Ucrânia.

Ferozmente contra a guerra, Talankin decidiu captar e mostrar ao mundo uma visão interna e sem filtros da forma como a guerra de Putin contra a Ucrânia estava a moldar a vida das crianças russas. “Soube imediatamente que isto tinha de ser preservado para o registo histórico. Percebi rapidamente que este material não se pode perder”, disse Talankin ao Observer.

As gravações viriam a dar origem a Mr Nobody Against Putin, um documentário emocionante que estreou no mês passado no festival de cinema de Sundance, onde ganhou o Prémio Especial do Júri para Documentários de Cinema Mundial.

A ideia para o filme surgiu nos primeiros dias da guerra, quando Talankin começou a contactar meios de comunicação independentes, oferecendo-lhes as suas imagens. Eventualmente, a sua história chegou a David Borenstein, um cineasta americano que co-realizou o projeto com Talankin.

Sob o pretexto de cumprir ordens para cumprir a quota de propaganda da escola, Talankin assumiu uma missão secreta e extremamente arriscada para documentar a guerra de informação de Putin no seu país. 

Num país onde todo o jornalismo independente foi proibido, Talankin disse que tinha um lugar na primeira fila sem paralelo para a história. “Qualquer jornalista que tentasse filmar o que se estava a passar nas escolas seria imediatamente preso. Eu fui colocado numa situação única”, conta.

“O Ministério da Educação russo enviava ordens extremamente pormenorizadas de que certas aulas tinham de ser filmadas e eu ia lá e filmava”.

No documentário, Talankin mostra como as crianças são obrigadas a marchar com a bandeira russa, a ler livros de história acabados de imprimir que defendem a invasão russa da Ucrânia e a competir em torneios de lançamento de granadas.

Os veteranos de guerra, muitas vezes antigos prisioneiros do famoso grupo paramilitar Wagner, visitam as escolas para pregar “valores patrióticos” às crianças. 

Desde o início da guerra, Moscovo tem gasto milhões de rublos para moldar uma nova geração disposta a dar a vida no serviço militar. Os analistas russos descreveram a doutrinação ideológica dos adolescentes como uma das áreas em que o Estado russo mais se aproxima do totalitarismo.

“As escolas são um dos principais locais onde se difunde a propaganda”, disse Talankin. “O fascismo pode enraizar-se da forma mais simples - começando nas escolas, com as crianças”, acrescentou.

O próprio Putin declarou, no ano passado, que a campanha para transformar as escolas russas em instrumentos de militarização é um facto: 
As guerras não são ganhas por comandantes, mas por professores.
No filme, Talankin faz um retrato matizado da forma como a militarização da Rússia se infiltra na sua escola. Talankin capta os professores a navegarem nas complexidades dos seus papéis - alguns abraçam totalmente o fervoroso sentimento pró-guerra do país, outros resistem discretamente. Entre os primeiros encontra-se Abdulmanov, um professor de história e firme apoiante de Putin, que admira abertamente alguns dos mais infames capangas de Estaline.

Outros, no entanto, lutam com os seus novos papéis de propagandistas, confidenciando a Talankin o seu desconforto com a mudança de direção da escola. 
Muitos professores não querem fazer isto, mas estão encurralados, diz Talankin.
As pessoas estudam para serem professores e sonham em educar as crianças, mas depois vêem-se obrigadas a fazer propaganda.
Em Karabash, os empregos são escassos, disse Talankin, e para muitos - especialmente os professores mais velhos - desenraizar as suas vidas não era uma opção. No final, muito do que acontece na sala de aula parece uma encenação para as câmaras, com professores e alunos a lerem a partir de notas preparadas, recitando as respostas que o Estado espera.
“Uma aldeia Potemkin", comenta Talankin.
No entanto, adverte, os efeitos da militarização são reais e tangíveis: “Para as crianças mais pequenas, tudo o que o professor diz é tomado como verdade. O impacto a longo prazo da propaganda militar vai fazer-se sentir”.

Os alunos mais velhos são muitas vezes mais cépticos, diz Talankin, mas ele testemunhou em primeira mão o poder da propaganda sobre aqueles que o rodeiam. Alguns dos seus antigos colegas de turma e amigos decidiram assinar contratos militares e combater na Ucrânia - alguns regressaram a casa em caixões.

No verão de 2024, Talankin sentiu os muros a fecharem-se. Um carro da polícia permanecia à porta de sua casa e as suas opiniões contra a guerra tornavam-se cada vez mais visíveis em Karabash, numa altura em que a Rússia estava a apertar o cerco à dissidência com uma vaga de leis draconianas. Sem dizer a ninguém - nem mesmo à sua mãe - fugiu da Rússia em junho de 2024, levando consigo sete discos rígidos de filmagens.

Desde o lançamento do seu documentário, as reacções em Karabash têm sido mistas. “Ainda ontem recebi uma mensagem de apoio de alguém do meu país. Mas, antes disso, recebi muitas ameaças, longas mensagens de voz a chamar-me escumalha, traidor da pátria”, disse.

Ainda assim, espera que muitas pessoas na sua cidade natal e no seu país natal possam ver o filme. “Quero que o maior número possível de pessoas na Rússia veja este filme - não apenas em Karabash, mas em todo o lado. Para o seu próprio bem”.

February 13, 2025

Trump liga a Putin para negociar a Ucrânia: eu fico com as terras raras e tu com os territórios ocupados

 


Trump liga a Putin e passa uma esponja sobre todos os crimes da Rússia contra a Ucrânia para fazer negócio com Putin à custa do sangue dos ucranianos. E já se reparou como Guterres escolheu ocupar o lugar do morto enquanto as placas teutónicas da Ordem Internacional se movem para provocar terramotos, estando ele no cargo de influência mais importante para que se mantenha uma Ordem Internacional de Leis inter-relacional à escala global e não de força? Um desperdício de poder e influência nas mãos de uma lástima.


Trump e Putin falam sobre a paz na Ucrânia

O Presidente Trump disse que teve uma “longa e altamente produtiva conversa telefónica” com o Presidente Vladimir Putin da Rússia, que caracterizou como o início de uma negociação para acabar com a guerra na Ucrânia. Depois disso, Trump disse que tinha falado com o Presidente Volodymyr Zelensky da Ucrânia.

“Cada um de nós falou sobre os pontos fortes das nossas respectivas nações e o grande benefício que um dia teremos em trabalhar juntos”, escreveu Trump nas redes sociais sobre a sua chamada com Putin. “Mas primeiro, como ambos concordámos, queremos acabar com os milhões de mortes” - na verdade, estima-se que sejam várias centenas de milhares - ‘que estão a ocorrer na guerra’.

O telefonema significa o colapso dos esforços ocidentais para isolar Putin diplomaticamente.

Trump não disse como é que os interesses da Ucrânia seriam tidos em conta nas negociações. Mas o secretário da Defesa, Pete Hegseth, disse anteriormente numa reunião da NATO em Bruxelas que um acordo de paz que restaurasse as fronteiras da Ucrânia para as de 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia, era “irrealista”. A Rússia ocupa atualmente cerca de 20 por cento da Ucrânia. Trump, acrescentou Hegseth, não apoia a adesão da Ucrânia à NATO como parte de um plano de paz.

Entretanto, a administração Trump está a preparar-se para libertar Alexander Vinnik, um cibercriminoso russo, como parte de uma troca, e a Bielorrússia libertou um prisioneiro dos EUA e dois outros da prisão, na sequência do que os diplomatas disseram ser uma visita secreta de um alto funcionário dos EUA.

nytdirect@nytimes.com



February 10, 2025

Putin é um idiota

 


Num encontro de líderes internacionais, não sei quando, vê-se Trudeau e Putin conversarem. Putin gesticula mas quando Trudeau gesticula o guarda-costas de Putin aparece imediatamente com ar de ir atacar Trudeau e só recua porque Putin faz um gesto de stop com a mão. Mas que tipo de idiota é que anda com os guarda-costas num encontro de líderes e os instrui a avançar para cima dos outros líderes ao mais pequeno gesto? Nestas pequenas coisas também se vê o tipo de pessoa que ele pensa que é. A quantidade de reis-sol que há entre os líderes mundiais é preocupante.


A chatice dos factos (a contrariar a demagogia dos néscios)

 


Rússia: envia à Ucrânia 1260 bombas só nesta semana.

Trump:
Putin quer que as pessoas deixem de morrer na Ucrânia.

January 25, 2025

Putin... what a lame coward... a looser, really

 


January 18, 2025

Merkele saiu da Alemanha soviética mas a Alemanha soviética não saiu dela

 


Merkel diz que a Ucrânia não sobreviverá como Estado independente sem o apoio dos EUA.

Ukrainska Pravda em inglês

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A confiança de Merkele na Europa é zero e a confiança na capacidade de Putin é total. Isto explica muita coisa do que foi o seu mandato à frente da Europa.

December 19, 2024

É importante que a Europa e os EUA estejam unidos contra a loucura de Putin

 


E se os EUA escolherem o caminho da loucura ainda é mais importante a Europa unir-se com elos inquebráveis.


December 10, 2024

No mundo dos Merkels, seja Callas!

 


(Muita gente que não vê nada vai parar a cargos onde é fundamental ter boa visão. Pagamos todos.)

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Callas impediu Merkel de convidar Putin para a cimeira da UE pouco antes da invasão em grande escala da Federação Russa, - Politico

Em 2021, antes do início da invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia, a nova chefe da diplomacia da UE, Kaya Callas, impediu a então chanceler da Alemanha, Angela Merkel, de convidar o ditador russo Vladimir Putin para a cimeira de líderes da União Europeia em Bruxelas.

A então primeira-ministra da Estónia, Callas, sublinhou que não se pode confiar em Putin e que este não pode ser apaziguado ou apaziguador.

Olena Wave


December 04, 2024

Putin é um criminoso comum que por acaso está à frente de um país

 


November 30, 2024

Putin está, publicamente, a fazer ameaças de morte a Trump?

 

Isto tudo era evitável se Biden e os aliados -a Alemanha- tivessem feito o que podiam e deviam ter feito para travar a Rússia.


November 24, 2024

Coisas que [não] ultrapassam a minha compreensão - as memórias de Merkele

 


Merkele escreve nas suas memórias que desde 2006 percebeu que Putin era um indivíduo sem respeito por outros líderes e que em 2007 foi-lhe evidente que era um sádico sem escrúpulos, pela maneira com a tratou, sendo ela a líder de um país com importância na Europa e no mundo. Mais ainda, diz que percebeu logo que ele tinha intenção de não sair do poder -ele disse-lho e até explicou como se ia perpetuar no poder- e de recuperar a glória da URSS, cujo fim achava um grande desastre para o mundo. Percebeu que isto era um recado que Putin mandava ao mundo de que era um ditador em ascensão, que não era de confiança e não respeitava acordos. Oh, Diabo! Então a Alemanha não faz parte desse mundo para quem ele mandou estes «recados»? E mesmo assim não perceberam que não deviam fazer acordos com ele e foram fazer o Nordstream 1 e depois o 2, já após a invasão da Ucrânia em 2014? Isto é um caso de ser, ela e os seus conselheiros, burros como às portas ou gananciosos de dinheiro e poder até à 5ª casa e estarem-se nas tintas para todos os outros? É confrangedor perceber o tipo de pessoas que decidem os destinos do mundo.


Merkel recorda como "sinais ao mundo" dia em que Putin soltou cadela em plena reunião reunião

Putin deixou à solta a sua cadela quando sabia que Merkel tinha medo destes animais. A antiga chanceler alemã considera que foi uma forma do líder do Kremlin de "enviar sinais" ao mundo. "

A ex-chanceler alemã Angela Merkel recordou nas suas memórias a ocasião em que, durante uma reunião [em 2007], o Presidente russo, Vladimir Putin, soltou a sua cadela labrador sabendo que ela temia estes animais, numa forma de "enviar sinais" ao mundo.

"Desde a primeira vez que o conheci como chanceler, em janeiro de 2006, ele sabia que tinha medo de cães, porque no início de 1995 em Uckermark fui mordida por um", recordou Merkel na sua autobiografia "Liberdade", que será publicada na próxima terça-feira e da qual o jornal italiano La Repubblica publica hoje algumas passagens.

A chanceler da Alemanha entre 2005 e 2021 e uma das principais líderes globais desse período, comentou que Putin já lhe deixava vislumbrar em 2006, há quase duas décadas, as suas intenções de permanecer no poder.

Em concreto, recordou um momento com Putin num carro a caminho de um aeroporto na Sibéria, em abril de 2006, depois de um fórum empresarial, quando lhe disse que a Constituição Russa permitia a sua reeleição se "fizesse uma pausa" após dois mandatos consecutivos.

"A mensagem que recebi das poucas palavras de Putin, naquele dia de primavera na Sibéria, quando nos dirigíamos para um aeroporto, não deixou dúvidas: 'Tenham em mente que permaneço, embora no próximo ano, após dois mandatos, deixe o cargo para um sucessor como a Constituição quer. Voltarei, será apenas uma pausa'", interpretou Merkel.

Da mesma forma, a antiga líder alemã recordou que Vladimir Putin considerava o fim da União Soviética como "a maior catástrofe geopolítica do século XX" e que já nesses anos lamentava a presença de sistemas de defesa dos Estados Unidos na Polónia e na República Checa, ambos membros da NATO.