October 18, 2021
A confiança no Parlamento
Quer influenciar uma decisão para diminuir a pegada de carbono?
Dentro de dias, o gigante dos seguros AXA decide se recusa o seguro de novos projectos de petróleo e gás. Seria um passo enorme para o nosso clima, e o poder da nossa comunidade poderia ajudar a torná-lo realidade!
Esta estratégia já foi extremamente bem sucedida para puxar o tapete debaixo dos pés das companhias de carvão - tornando virtualmente impossível que os projectos de carvão consigam contratos de seguros! Agora precisamos de fazer o mesmo para o petróleo e o gás, para os manter no solo e proteger o nosso clima.
Quem é o O CEO da AXA? Thomas Buberl.
A casa está a mover-se
O Oceano Atlantic Está a aumentar de Tamanho
Para quem gosta de diamantes e outras pedras
Por uma taxa de alguns dólares pode entrar na mina, procurar todo o dia e guardar os diamantes que encontrar. Para além de diamantes, poderá encontrar uma das muitas pedras preciosas coloridas que aí ocorrem naturalmente. Estas incluem: ametista, ágata, jaspe, granada, peridot, hematite e muitas outras. Crater of Diamonds State Park é um parque estatal de 911 acres (369 ha) no Condado de Pike, Arkansas, nos Estados Unidos.
A Cratera de Diamantes é parte de um vulcão erodido com 95 milhões de anos. O magma de lamproite de origem profunda, do manto superior, trouxe os diamantes para a superfície. Os diamantes tinham cristalizado na raiz cratónica do continente muito antes e foram amostrados pelo magma à medida que este subia à superfície.
A Cratera do Parque Estatal de Diamantes do Arkansas é o único local de produção de diamantes no mundo onde os visitantes podem procurar diamantes. E a política aqui é "quem acha, guarda", o que significa que pode guardar os diamantes que encontrar.
O pessoal do parque fornece gratuitamente a identificação e certificação dos diamantes aí encontrados.
Os visitantes do parque encontram mais de 600 diamantes por ano, de todas as cores e classes. Mais de 29.000 diamantes foram encontrados na cratera desde que esta se tornou um parque estatal. Os visitantes podem guardar qualquer pedra preciosa que encontrarem, independentemente do seu valor.
Além de diamantes, os visitantes podem encontrar pedras semi-preciosas como ametista, ágata e jaspe ou aproximadamente 40 outros minerais como granada, clogopite, quartzo, baritina e calcite.
Bilhetes/taxas 8$ para o dia inteiro.
Aluguer de ferramentas diamantíferas por 20$ para o dia inteiro.
Aqui pode ler tudo sobre o assunto e reservar online
As cores da Terra
Turmaline Rosa (Var Rubellite) da Siberia
Photo: bluemountains.at
A palavra turmalina é uma corruptela da palavra turamali do cingalês para pedra que atrai a cinza (uma referência às suas propriedades piroeléctricas).
October 17, 2021
A propósito desta tabela
Estava numa turma na semana passada e estávamos a falar do que são os problemas humanos e a questão do sentido da vida estar ligado à felicidade foi trazida à colação por uma miúda e eu disse, 'não sei o que entende por felicidade'. Depois perguntei à turma qual é a ideia deles de felicidade. Uma aluna disse logo, 'não acredito que haja uma coisa que dê toda a felicidade. Há várias coisas que vão dando felicidade'. Um rapaz disse, 'para mim a felicidade está ligada a atingir objectivos'. Outra aluna, 'para mim a felicidade é ter paz' (percebi logo tanta coisa desta aluna...); outra: para mim é estar bem com os outros e sentir-me bem'; outro: precisamos de ter coisas para podermos depois tratar de procurar a felicidade'. As respostas foram todas neste tom. Tenho expectativas muito positivas com esta turma.
Há qualquer coisa de esperança no mundo quando vemos miúdos no começo da vida já tão engagées.
Pedagogia da dor
Aqueles que conheceram o sofrimento compreendem mais da vida. Qualquer pessoa que tenha sofrido a perda de alguém que ama verdadeiramente sabe o que significa ser humano. A nível intelectual, sabemos que todas as coisas devem morrer. Podemos apreciar racionalmente a transitoriedade da vida, a ruptura da biologia, e a entropia no universo. Mas conhecer a morte, sentir e suportar a perda, dá a alguém uma compreensão que nenhum poema, filme ou livro poderia permitir.
Esta é uma das observações que Soren Kierkegaard faz na sua obra existencial religiosa, "A Doença até à Morte".
Para muitas pessoas, como os jovens ou os sortudos, não há necessidade de enfrentar a mortalidade. Podem caminhar pelos seus dias sem um momento de reflexão para perguntas sobre a eternidade. Eles nunca pensarão na sua própria morte ou naqueles que os rodeiam. Nunca pensarão que as pessoas que têm nas suas vidas irão um dia desaparecer. Nunca apreciarão que um dia cada um de nós terá a sua última refeição, rir-se-á e respirará pela última vez. Que haverá um último abraço com alguém que amamos.
Eles sabem-no numa parte remota do entendimento, mas não o sentem. É intelectualmente "objectivo", mas falta-lhes um movimento subjectivo. É como se o "desespero" viesse de fora. Enquanto que, o desespero da verdadeira dor é algo sentido de dentro. Dói e pulsa dentro do seu próprio ser.
Para Kierkegaard, este desespero - este sentido visceral de mortalidade - é a primeira etapa na realização do nosso verdadeiro "eu". Quando nos damos conta em primeira mão de que as coisas na vida não são eternas e nada é para sempre, também apreciamos como desejamos o eterno. A fonte do nosso desespero é querermos esse "para sempre".
Como devemos responder a isto? Os Epicuristas e as Religiões Orientais acreditavam que isto poderia ser superado removendo esse anseio. Heidegger e Sartre argumentaram que dá um novo significado à liberdade de escolha. Camus acreditava que devíamos abraçar a seu absurdez. Para Kierkegaard, no entanto, significava a rendição. Existe um eterno para nos perdermos. Existe a fé.
Mesmo que discordemos da resposta de Kierkegaard, a sua reflexão sobre o desespero é uma reflexão poderosa. A dor e a perda mudam-nos e para muitos é o primeiro passo para um tipo de vida totalmente transformado.
Mini Philosophy
O que gosto nesta pintura?
Que grande chapadão
Estive a ler a carta que um aluno (maior de idade) escreveu, por ordem do tribunal, para a escola, para ser lida no Conselho Pedagógico e no Conselho Geral, para ser divulgada, por recomendação da juíza, a toda a comunidade escolar, para servir de exemplo: exemplo do que acontece a um aluno que faz bullying e ciber-bullying a um professor (professora neste caso) e exemplo de que não nos devemos calar e amochar, mas antes ir até ao fim e fazer queixa no ministério público. Soube que a carta foi recebida na escola no final de Setembro.
Espero que seja divulgada como recomendou a juíza. Estive a ler a carta. Não é uma bofetada, é um chapadão na cara de pessoas que se puseram do lado dele para não cumprir os 12 dias de suspensão que lhe demos em Conselho de Turma Disciplinar (acho que não cumpriu um único) e ainda tentaram responsabilizar a professora pelo comportamento do aluno, que na escola e no twitter, chamava-lhe palavrões e inventava calúnias.
Pois para o caso ficar por ali e não ficar com cadastro teve que pagar as custas do processo, pedir desculpa à professora e escrever a tal carta, a assumir o que fez e a pedir desculpa à professora. É uma página inteira a assumir que fez tudo o que ela o acusou de fazer e que ela foi sempre correcta com ele e com a turma.
A colega passou um ano desgraçado. Não bastava o indivíduo (e os amigos dele) irem para as aulas provocá-la e ter de estar sempre com muito cuidado com tudo o que dizia e fazia, porque eles estavam protegidos, como ainda teve que ler actas de reuniões de orgãos importantes da escola, a responsabilizarem-na a ela! Uma pouca-vergonha. O aluno, a certa altura, pensou que se não fosse aluno da disciplina da colega, podia chamar-lhe palavrões à vontade, de modo que saiu da disciplina dela e matriculou-se na minha, para poder ir para o twitter ser ordinário com ela. Saiu-lhe mal...
Mas fez-se justiça. Espero que divulguem a carta para que todos na escola saibam, porque as ofensas que fizeram à colega, correram pela escola toda, entre professores e funcionários, de modo que o pedido de desculpa deve ser também público e correr toda a escola. Também se não a quiserem publicar, divulgamo-la nós. Não é difícil... nas escolas as paredes têm ouvidos.
“Manifesto: Por uma Democracia de Qualidade”
Feijão-verde roxo e rosa
Estamos a entrar na época dos legumes quentes e hoje trouxe estes do mercado. Esta semana emagreci, não sei bem como porque na sexta fui jantar fora e comi uma sobremesa (Era uma coisa que nunca tinha comido e quis experimentar). É de andar muito a pé e de comer legumes, talvez. Hoje é dia de fazer sopas porque esta semana que aí vem tem duas reuniões de pais, em dias seguidos e tenho a certeza que saio da escola tarde, chego a casa com fome, sem vontade de cozinhar e com pressa de me atirar para a cama. Ainda não é meio-dia e já fiz 7000 passos. 🙂