November 25, 2020

Cenas

 





Conhecer segundo Hartmann

 


Em todo o conhecimento há um sujeito, um objecto (objecto é qualquer coisa, uma ideia... eu posso ser objecto de conhecimento para mim própria) e uma relação, pois sem uma ligação entre o sujeito e o objecto não pode haver conhecimento. 

O sujeito tem que ser cognoscente, isto é, tem que ter capacidade de conhecer aquele objecto particular (por exemplo, não somos sujeitos cognoscentes de Deus, se existe, porque está para além das nossas capacidades ou não posso conhecer Plutão porque está demasiado longe fora do meu alcance) e o objecto tem que ser cognoscível, isto é tem que deixar-se conhecer, pois se não há maneira do sujeito se aproximar do objecto, não há conhecimento...

Depois a relação marca o conhecimento, mais, é o próprio conhecimento. Por exemplo, os meus alunos conhecem-me na relação professor-aluno e só nessa perspectiva podem falar de mim; eu conheço os alunos enquanto tais mas não como filhos, que é uma relação que não tenho com eles, a de mãe; ou conheço o primeiro-ministro enquanto político, mas não enquanto... sei lá, camarada ou amigo, etc. Portanto, o nosso conhecimento constrói-se, depende e é, propriamente falando, o tipo de relação que temos com o objecto. Como não podemos ter todas as relações possíveis com um objecto, o nosso conhecimento é muito limitado e, quanto mais limitada é a relação e contacto que temos com o objecto, mais limitado e distorcido o nosso conhecimento é.

Depois, para haver conhecimento ainda é preciso que o sujeito seja capaz de sair da sua individualidade, da sua esfera pessoal e se aproxime do objecto, pois quer conhecê-lo nas suas efectivas determinações e para isso tem que vê-las, não pode ser um exercício de imaginação. Quanto mais o sujeito se aproxima efectivamente do objecto, mais determinações capta. Essas determinações, são depois incorporadas nas estruturas mentais do sujeito que passa a ter uma ideia, representação mental do objecto, construída com mais ou menos limitações dependendo destes factores enumerados.

Mesmo quando se aproxima muito do objecto, há sempre uma parte dele que se escapa, pois nós somos sempre sujeito e não nos transformamos no objecto, de modo que há uma parte do objecto que sempre nos transcende e é incognoscível.

Em suma, o conhecimento implica construir uma relação, depende dessa relação que se construiu e é a própria relação. Onde não há relação não há conhecimento. Pode haver outras coisas, mas não conhecimento.


Organização

 


1. A tranquilidade indiferente e ausência de angústia perante a morte como única possibilidade inexorável que acaba com todas as possibilidades revela um ser-aí (não gosto desta expressão...) preso numa vida inautêntica, constrangida pelo medo e in-consciência.

2. A consciência sentida como angústia, da morte, rompe a liberdade, enquanto verdade e a consequência é a busca das possibilidades de vida autêntica.

3. Revisitamos o passado, pois ignorá-lo é não conseguir libertar-se dele, ficar preso às suas não-possibilidades, quer dizer, às suas negatividades, sentidas e vividas como não-possibilidades. Ora, a vida autêntica é a realização das possibilidades, mesmo daquelas que se fundam nas negatividades enquanto negações de possibilidade. Toda a negação tem possibilidades. O futuro é o que se projecta enquanto possibilidades autênticas.

4. O tempo inautêntico é o da mundaneidade: a procura de sucesso, de êxito, etc. O tempo autêntico é o da liberdade enquanto verdade.

5. "Toda a possibilidade de sentido existe a partir de significados já pré-existentes no mundo, pois o homem é ser-no-mundo. " Quer dizer, quando chegamos ao mundo ele já está constituído com os seus significados que nos são transmitidos e com os quais iniciamos as nossas possibilidades no meio de um mundo com outros humanos, com outras possibilidades e significados.

6. A arte abre-nos possibilidades para além dos significados pré-existentes. É sublimadora. Nesse sentido faz parte da vida autêntica.


Heidegger - Existência e liberdade

 


O sujeito, então, quando assume, por decisão antecipatória – e isso nada tem a ver com suicídio - a perspectiva de que a possibilidade da morte é a única inexorável, torna-se livre da dispersão casual de projetos inautênticos, para que os demais projetos possam ser escolhidos autenticamente. A existência autêntica é a aceitação da própria finitude, enfrentando a possibilidade da morte, percebida, não de forma intelectiva, mas por sentimento de angústia. 

A existência inautêntica é a tentativa de escapar da angústia da morte por meio de uma vida banal de forma que, segundo Heidegger, o medo é angústia da morte que decaiu no mundo. O medo é a banalização, fraqueza de um dasein não seguro de si, retratando tranquuilidade indiferente diante da morte.(REALE; ANTISERI, 1990b).

Para Heidegger, o tempo é êxtase, o que, no seu sentido etimológico, significa “estar fora”. O passado é o retorno às situações para aceitá-las e o cuidado com as possibilidades que surgem dele; o futuro, projetar-se-adiante em-vista-de-si mesmo, é pretender-se; o presente é preso às coisas. Os três encontram significado no futuro, ou seja, no homem “fora de si”. Os fenómenos do rumo a, retro e junto, ou seja, fora de si, em si e para si – futuro, passado e presente são denominados êxtases da temporalidade. (REALE; ANTISERI, 1990b).

O tempo inautêntico visa à preocupação com o êxito, com o sucesso, enquanto o futuro, como viver para a morte, sendo tempo autêntico é desprovido de mundaneidade. O passado autêntico, por sua vez, é a não aceitação passiva da tradição, confiar nas possibilidades oferecidas e reviver a possibilidade do homem que já existiu. O presente, por último, é o instante que, quando autêntico, o homem decide seu destino e repudia a vida inautêntica.

Para Heidegger, isso tudo tem as consequências de compreender a significação de tempo usada no pensamento comum e científico, como databilidade e medição temporal científica, é tempo inautêntico, voltado à mundaneidade; a existência angustiada, quando autêntica, faz com que o homem viva os factos mundanos de seu tempo, mas com consciência de afastamento; a historicidade do dasein resulta na
historiografia. (REALE; ANTISERI, 1990b).

Anaximandro, Parménides e Heráclito entendiam a liberdade como “[...] um des-velar-se do ser, como provaria o sentido etimológico de aletheia, em que lantháno, velar, é precedido de privativo”. Ao contrário, Platão rejeitou a verdade como não ocultamento. (REALE; ANTISERI, 1990b, p. 590-591).

O Ocidente pagou o preço por essa decisão A partir do exposto, pode-se compreender a proposição heideggeriana sobre autonomia e liberdade. 

Thomas Ranson Giles assevera que a[...] própria autonomia do Ser-aí não significa outra coisa senão a resolução de ser aberto a todas as possibilidades autênticas e características da existência e, finalmente, ser para a morte. Isso só se torna possível se o Ser-aí puder fazer um acto de reflexão sobre si mesmo, sobre as suas autênticas possibilidades. [nota minha: a influência de Hegel é notória] [...] O Ser-aí liberta o existente do seu ocultamento transcendental e dá-lhe o ser, isto é, o seu significado. (GILES, 1989, p.108-110).

Afirma Martin Heidegger a respeito da liberdade, em sua obra intitulada “Sobre a Essência da Verdade”, que a [...] essência da verdade é a liberdade. 

No pensamento de Heidegger, só há liberdade quando o homem decide por uma vida existencial autêntica que se processa segundo a perspectiva no estar junto como ser-no-mundo. Pode-se defender que, para Heidegger, a autonomia, no sentido negativo, está no homem ser capaz de não se enveredar nas possibilidades inautênticas existenciais a fim de que se preserve de vivenciar experiência banal, anónima e fraca, pautada pelo domínio do medo. 

No sentido positivo, a autonomia é o homem constituir-se, ontologicamente, como ser diverso dos outros animais, no sentido de ser capaz de experiência autêntica.

A liberdade relaciona-se com a autonomia, no que concerne ao desvelamento de sentido do ser chamado por Heidegger como, verdade

Ser livre é desprender-se de tudo o que impede uma vida autêntica, não optando pela efetivação das possibilidades que levam à banalização existencial.

Igualmente, o homem, como dasein, apresenta-se livre, quando escolhe parar de sobrepujar o sentido do ser, as suas decisões que fortalecem o jugo do medo. A liberdade ocorre pela atitude humana de abrir mão dos empecilhos existenciais quanto a sua relação com o ser e passa a “ouvi-lo” para compreender seu sentido.

No sentido positivo, a liberdade é a decisão de agir conforme a consciência de que o homem é ser-para-a-morte, de modo a direcionar suas forças para efetivação de possibilidades autênticas. No contexto do ser-no-mundo, como dasein, que é experiência como possibilidades, o homem, no sentido ontológico, depara-se com a liberdade existencial, por viver a oposição à morte como encerramento das demais possibilidades. Significativamente, o homem é dasein, ser-no-mundo, livre, quando, em significação existencial de sentido do ser, é autónomo em relação à morte, não porque deixa de receber a sua influência como a mais aguda possibilidade.

Diversamente, torna-se autónomo em relação à morte, pela tomada racional de decisão de, a partir da angústia que sente em função da morte, ter oportunidade de deixar de ser escravo perante a inexorabilidade de sentido do encerramento da possibilidade, a fim de que possa vivenciar as escolhas autênticas. 

Nesse contexto, o homem é autónomo ao decidir por existência de sentido autêntico. Destarte o dasein somente compreende-se como livre quando se rende à verdade existencial de sentido do ser como fonte válida de projecto de vida.

A possibilidade de aferição compreensiva sobre o significado de liberdade, a autonomia e vida autêntica somente é possível quando se compreende que toda a possibilidade de sentido existe a partir de significados já pré-existentes no mundo, pois o homem é ser-no-mundo. Dessa forma, qualquer sentido possível para o dasein depende de uma pré-orientação significativa de sentido em face de um significado pré-existente no mundo. A possibilidade de interpretação de sentido, o próprio dasein é ser de sentido, está encerrada num círculo hermenêutico.


Gualter de Souza Andrade Júnior1. excertos


Sobre a arte, a liberdade e o sentido do humano

 


A arte depende e move-se profundamente com e através da imaginação. O artista ao fazer arte cria algo que ainda não existe em termos concretos, são novas possibilidades, novos modos de ser, novas dimensões do real. Quando lemos um poema, ouvimos uma música, consideramos uma pintura ou outra criação artista, o trabalho de evocação que fazemos, sugerido pela obra faz nascer na nossa mente realidades que já não são, como imagens da infância, recordações de um amigo que morreu, de um livro que lemos há muito ou outra coisa qualquer que já passou, mas que agora está viva na nossa mente; ou evocamos realidades culturais e temos um sentido da intersubjectividade que nos relaciona uns com os outros; ou imaginamos, projectamos possibilidades futuras.

A arte acorda em nós uma liberdade conceptual e faz-nos saborear a beleza que é uma emoção sublimadora de impacto profundo. Para Hegel, por exemplo, a liberdade é a realização das possibilidades de liberdade e do espírito no seio de uma cultura. 

Se certas criações 'perdem' um pouco da sua beleza com o tempo histórico ou o lugar cultural é porque a nossa consciência, o espírito, na sua liberdade, alargou a sua perspectiva e vê agora de um ponto de vista mais amplo. A arte é um projecto permanente em evolução de realizar liberdade através da expressão  da beleza em direcção à Ideia que é a realização da totalidade das possibilidades de todas as coisas.

Nós, humanos, movemo-nos em relação a um sentido mais rico, mais diverso, mais sofisticado, mais belo da realidade e arte faz parte dessa evolução de liberdade. Liberdade aqui não é no sentido de liberdade de expressão, ou liberdade política, mas liberdade ontológica: somos animais num processo evolutivo de progressiva libertação das determinações da natureza. Isso passa-se a nível filogenético assim como se passa a nível ontogenético. Cada um de nós, se se empenhou no seu crescimento, foi evoluindo num sentido de abertura de horizontes, de... desbloquemento de possibilidades que nos realizam enquanto seres: um dia descobrimos que somos capazes de poesia, ou de filosofia, ou de música outra coisa qualquer e, à medida que vamos desvelando essas possibilidades expandimo-nos e expande-se a nossa liberdade e o nosso espírito, a sabedoria, se quisermos.

A espécie humana foi alargando as suas possibilidades: a religião, a filosofia, a ciência, a política, etc., são criações humanas de libertação do constrangimento dado. A arte, no meio de todas estas criações, é aquela que mais acorda a imaginação em nós e a imaginação é o que nos abre as possibilidades futuras. É com a imaginação que vemos o que pode ser.

A arte, juntamente com o sentido da vida, são as manifestações mais antigas da humanidade: sabemo-lo pelos túmulos onde os primitivos enterravam os semelhantes para um nova vida, que dava sentido a esta, pelas pinturas nas cavernas onde expressavam as suas possibilidades com a imaginação. Por conseguinte, o impulso da arte está embutido no que há de mais profundo na nossa natureza: nunca houve um povo, uma cultura, uma época, sem arte. Mesmo no meio do pior inferno o ser humano faz poesia, desenha, escreve, pinta, faz escultura, ritmo musical... e a arte, mais que a ciência, a política ou outra manifestação humana, toca-nos com a sua beleza. 

A arte grande, que é sempre de cariz filosófico, nisto de conseguir representar o universal intemporal no particular (o assunto da obra), como as botas de Van Gogh, por exemplo, inspira-nos e dilata-nos o espírito e a liberdade.

Somos sapiens racionais e somos demens imaginativos: este é o caos que aquele primeiro transforma em cosmos.


Sinais de fumo

 


Isto é o edifício do MI6 em Londres e sai de lá fumo vermelho: será um sinal de que já escolheram o novo James Bond?





Jack Kirby-Lowe #

E perguntam de onde vem a violência?

 


Que adolescentes e adultos serão, estes mutilados desde a infância, barrados de uma educação emocional, sentimental e sexual saudáveis e relacionais? São vítimas agora, carrascos depois?


Uma criança violada a cada seis horas em Moçambique

Uma criança foi vítima de violação sexual a cada seis horas em Moçambique entre janeiro e setembro deste ano, afirma a organização não-governamental (ONG) World Vision, citando dados do Comando Geral da Polícia da República de Moçambique.

A World Vision Moçambique apontou ainda que os níveis de violência contra a criança, com destaque para violação sexual, aumentaram com a pandemia de covid-19, em Gaza, Zambézia, Tete e Nampula, segundo resultados de um inquérito realizado naquelas províncias.

Os chineses estão a tornar o planeta dos macacos uma realidade


 


Transgenic monkeys carrying human gene show human-like brain development



BEIJING -- Researchers from China and the United States have created transgenic monkeys carrying a human gene that is important for brain development, and the monkeys showed human-like brain development.

Scientists have identified several genes that are linked to primate brain size. MCPH1 is a gene that is expressed during fetal brain development. Mutations in MCPH1 can lead to microcephaly, a developmental disorder characterized by a small brain.

According to the research article, brain imaging and tissue section analysis showed an altered pattern of neuron differentiation and a delayed maturation of the neural system, which is similar to the developmental delay (neoteny) in humans.

The study also found that the transgenic monkeys exhibited better short-term memory and shorter reaction time compared to wild rhesus monkeys in the control group.

The researchers said that a transgenic monkey model is practical and to a large extent can mimic the human-specific status.


Morri a rir 😂

 




Teremos Natal, se os políticos irresponsáveis deixarem

 


O secretário de Estado tem um motorista que testou positivo à Covid. Tinha sintomas e estava em isolamento, mas resolveu que isso eram minudências e foi à festa de aniversário da mulher que juntou a família, provavelmente para dar de presente uma dose de Covid a este e àquele.
Com governantes desta irresponsabilidade e falta de respeito pelos outros, parece que a única coisa que podemos esperar de positivo para o nosso futuro é... mais Covid.


Secretário de Estado fura isolamento e leva Covid-19 para casa

Ricardo Pinheiro dá positivo ao teste após aniversário da mulher que juntou a família.

---------------------------Uma enfermeira americana, neste estado que se vê, explica assim a estupidez alheia:"Some people refuse to wear masks for even 10 minutes in the grocery store because it's "not comfortable," 
Podíamos acrescentar: uma série de políticos portugueses recusa cumprir as regras que impõem a outros. Esperamos que, se forem parar a um hospital não se importem de ir para o fim da fila e esperar que todos os outros, não estúpidos, sejam atendidos primeiro. 
Para já, espero que se demita! Não precisamos de mais irresponsáveis a decidir os nosso destinos.



"Teremos Natal se o PCP quiser"

 


Completamente de acordo com este artigo - Alguém se lembra do surto de Covid em Setembro, por coincidência umas semanas após a festa do Avante? Toda a conversa da liberdade política só para se escusarem às regras que impõem aos outros. Por isso também já ninguém vota neles.


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Tenho ultimamente referido a ausência de uma cultura do exemplo como o pior da ação do Governo ao longo da pandemia. Nem o executivo nem os seus correligionários e amigos cuidaram de transmitir boas práticas aos cidadãos. Muito antes pelo contrário.

Lembramo-nos das comemorações do 25 de Abril de Ferro Rodrigues, dias depois de os portugueses estarem proibidos de circular entre concelhos. Dos festejos do Dia do Trabalhador e das camionetas que transportaram manifestantes arregimentados, ao passo que Fátima fazia o 13 de Maio sem peregrinos. Ou da Festa do Avante, com música e público, por oposição à anulação dos festivais de verão. E, agora, o cúmulo de um congresso partidário durante um fim de semana de confinamento. Tudo sinais perfeitamente contrários ao que se pretendia que as pessoas fizessem.

Não se trata de ser católico e de não ser comunista. Trata-se de ficar estupefacto com a realidade - um partido cujos fundamentos estão na igualdade de direitos, na abolição dos privilégios e na sociedade sem classes a ser vergonhosamente protegido e beneficiado. Jerónimo pode o que ao dono de restaurante é vedado, a CGTP consegue o que o pequeno comércio nem sonha. Não estamos num estado de emergência. Vivemos num estado de exceção. Exceção às obrigações e regras que os portugueses cumprem e o PC está autorizado a violar.

A cultura do exemplo não tem tanto a ver com a fórmula 1 no Algarve ou com a praia de Carcavelos. A cultura do exemplo é o que nos mostram os responsáveis públicos e políticos através das medidas que aprovam e dos casos excecionais que permitem. Em Portugal, a cultura política é pouca e o exemplo público está errado. Ah, e teremos ainda o Natal. Que não é quando o Homem quiser. O Natal, em 2020, é se e como o PC quiser.


 

25 de Novembro - acontecimentos importantes deste dia

 




Dia de Santa Catarina de Alexandria, virgem e mártir (Alexandria, Egipto, 287 d.C. - Alexandria, Egipto, 25 de novembro de 305 d.C.), é considerada a santa padroeira dos filósofos.

1510 - Afonso de Albuquerque conquista Goa, passando desde então a ser capital do Estado Português da Índia .

1638 - Nasce Catarina Henriqueta de Bragança (Vila Viçosa, Portugal, 25 de novembro de 1638 - Lisboa, Portugal, 31 de dezembro de 1705), vira a ser infanta de Portugal, depois princesa da Beira e posteriormente, rainha consorte de Inglaterra e Escócia.

1845 - Nasce José Maria Eça de Queiroz (Póvoa do Varzim, Portugal, 25 de novembro de 1845 – Paris, França, 16 de agosto de 1900), vira a ser diplomata português e um dos mais importantes escritores portugueses do século XIX, autor de "Os Maias", "O Primo Bazílio", " O Crime do Padre Amaro" e "A Ilustre Casa de Ramires", entre outros.

1975 - Fim do PREC (Processo Revolucionário em curso) e do processo de instauração de uma ditadura pró-soviética no país.

1915 - Há 100 anos o físico Albert Einstein, apresentou ao mundo a sua teoria geral da relatividade.

1961 - Três militantes da República Dominicana, as irmãs Mirabal, são assassinadas por ordem do ditador Rafael Trujillo. Em 1999, a Assembleia-Geral da ONU assinalou a data proclamando o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.


Parte do Texto: 
Paulo Nogueira


"La tendresse, peut-être"

 


Gerard Philippe morreu neste dia com 36 anos, apenas.



Bom dia

 


Winter In British Columbia
❄️
@thecolindougan

Olha quem fez anos ontem. Parabéns.

 


Quelle voix charmant...

Hoje comemora-se o dia internacional pela eliminação da violência contra as mulheres

 


25 NOVEMBRO | DIA INTERNACIONAL PELA ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES


'Um dia para lembrar as vítimas desse massacre absurdo. Um dia para todas as mulheres mas, acima de tudo, um dia para lembrar aos homens'


artwork: Andrea Torres Balaguer


"A Polícia de Segurança Pública (PSP) salienta que só em 2020 já apreendeu 192 armas de fogo e refere que entre 2017 e 2019 registou 309 ocorrências de violência doméstica com armas de fogo.

A PSP vai destruir mais de 13.500 armas para assinalar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, já que nos últimos três anos houve mais de 300 ocorrências de violência doméstica com armas de fogo."


No âmbito desta pandemia com confinamentos obrigatórios, quantos mulheres vivem por aí no inferno?

Aqui há uns anos foi lá parar à escola uma colega vítima de violência domestica. Andava com uma daquelas cenas de pânico. Toda a história dela com o indivíduo, mais a situação dela, muito precária, a viver fora da sua própria casa e dependente de decisões judiciais, era tão... demente, que nem sei como ela conseguia trabalhar, quer dizer, funcionar, ter rotinas... ou melhor, sei, era por causa do filho pequeno que aguentava o inferno em que estava. 
Uma coisa é ouvirmos falar destes casos nos jornais, outra muito diferente é conhecermos alguém que nos conta os pormenores sórdidos do quotidiano duma vida dessas. 

Acredito que grande parte da violência vem da educação. Há muita violência dentro de portas. Os rapazes, sobretudo, são educados no machismo violento: entre os meus alunos de Psicologia, quando abordamos o tema da violência e dos factores da violência há sempre alguns que falam na violência que se passa em casa e no medo que têm de virem a tornar-se violentos como os pais. Depois há as mães que vêem falar connosco e também contam da violência.

Ontem foi o dia mundial da ciência

 


Hoje lembramos Ferreira da Silva (1853-1923), nascido em Cucujães, Oliveira de Azeméis.

É considerado o nosso primeiro químico com dimensão verdadeiramente internacional e que levou o nome da Academia Politécnica (futura Faculdade de Ciências) e da Universidade do Porto muito além das nossas fronteiras.
Correspondeu-se com os cientistas europeus de maior destaque como Marie Curie (duas vezes laureada com o prémio Nobel) e Paul Sebatier (Nobel da Química).
Aprendeu Química Analítica como autodidacta, foi lente de Química na Academia Politécnica, implementou o Laboratório Químico Municipal do Porto, foi professor de toxicologia na Faculdade de Medicina e um dos fundadores da Sociedade Portuguesa de Química (seu 1º Presidente).
Ferreira da Silva desenvolveu a Química para servir o cidadão e a saúde pública: desde química legal e forense à química aplicada à higiene, alimentação, farmácia, indústria e agricultura. Foi com ele que, no nosso país, se começou a controlar de uma forma organizada, sistemática, legal, a qualidade das águas, carnes, peixes, vinhos, azeites, etc, tendo realizado centenas de trabalhos em defesa do consumidor, em defesa de produtos nacionais e em prol da Justiça.
Um Português algo esquecido (como muitos) a quem Portugal muito deve.




Já as florestas se vestem de Natal

 





passou

 


primeiro caiu uma chuvada. agora chegou a trovoada. obrigada, obrigada. precisava de companhia à altura de uma noite magoada. espero que rebentem trovões medonhos daqueles de abanar a casa e que os relâmpagos me ceguem ou ponham atordoada. estive a comer chocolates sem meridiano, fiquei agoniada. agora até me passou a agonia da vida. passei-a da alma para a barriga.