When an astronaut forgets he's not in space. pic.twitter.com/Wn9UDA2pkt
— Wonder of Science (@wonderofscience) September 25, 2020
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.. até perder sentido. O termo 'resiliência' que agora usam a torto e a direito é um termo da psicologia que se usa, sobretudo, na psicologia infantil. Refere-se ao fenómeno da criança ser capaz de uma adaptação positiva, apesar de passar por experiências negativas ou até, traumáticas. Dizemos que uma criança teve resiliência, ou melhor, que a sua adaptação foi resiliente, quando sai de uma vivência negativa e consegue recuperar e viver uma vida sã. A resiliência não é uma característica do indivíduo como o talento para a música, por exemplo. Uma criança pode ter essa resiliência num contexto e noutro não ou numa fase da sua vida e noutra não, por diversas razões.
Um dos casos que mais se fala neste contexto é o dos orfãos da Roménia e antes, as crianças órfãs da 2ª guerra que Spitz estudou.
Esta questão é interessante: porque é que certas crianças passam por experiências traumáticas de abandono e ausência de afectividade, por exemplo ou de guerra- e reconstroem as suas vidas equilibradamente e outras, nas mesmas condições se tornam adultos desequilibrados?
Os alunos fazem muito essa pergunta quando falamos de certos temas: 'ó professora, uma pessoa pode crescer numa família com muita violência e falta de amor e mesmo assim vir a ser um adulto normal ou acaba por ser violento e frio como a família?' - revela, não apenas que têm uma vida familiar complicada, mas ainda que têm receio de se tornarem pessoas parecidas com as famílias.
Outra questão interessante é: pode treinar-se a resiliência nas crianças? Pode, sim, até certo ponto.
Uma pessoa pode dizer que, apesar deste ano de pandemia criar dificuldades acrescidas e diferentes às crianças, que elas têm processos de resiliência com que se defendem e não vão ficar todas doentes mentais como por aí se diz.
Agora, este termo usado noutros contextos não faz muito sentido. Mas pronto, vai ser como o termo, 'paradigma' que a certa altura se usava para tudo e um par de botas até perder o sentido.
Não ouvia isto há mais de 40 anos... lembro-me de ouvir isto até gastar o disco, mais ou menos na mesma altura em que ouvia, também obsessivamente o 25 Or 6 to 4 dos Chicago.
É um verbo que acabei de inventar. Rasputin, como se sabe, era muito religioso, mas tinha uma maneira muito sui generis de entender a vivência religiosa: pensava que para ganhar o céu era necessário o arrependimento. Ora, uma pessoa para se arrepender necessitava pecar e, quanto maior fosse o pecado, maior o arrependimento, obviamente... é por isso que buscava situações onde podia exercer livre e aficcionadamente alguns pecados, como a gula e da luxúria, por exemplo.
Hoje, seguindo a aposta de Pascal aliada ao exemplo de Rasputin, vou trabalhar para o arrependimento através da gula. Descobri o resto do bolo de chocolate no congelador, ao lado do gelado :))
As pessoas, na sua vaidade de poder, precisam que os outros as reconheçam como mestres, senhores, reconhecendo-se a si mesmos como escravos (porque aqueles recusam-se a reconhecer nos outros [que os querem] escravos). Se estes lhes negam esse reconhecimento, pois é evidente que esta relação, para ser, tem de ser mútua, não podem reconhecer-se como senhores [do poder]. Às vezes, isso resulta em obsessões doentias contra outras pessoas.
gulbenkian-
Uma parte importante do acervo editorial da Fundação Gulbenkian, composto por obras fundamentais para a cultura portuguesa, para o ensino universitário e para o conhecimento em geral, começou a ser disponibilizada online.
A FE é uma viagem intelectual onde Hegel nos agarra na mão e leva desde a superfície até às águas mais profundas. Não é uma obra que diz, 'isto é assim e deve ser visto e pensado desta maneira'. é mais uma obra à maneira do Discurso do Método de Descartes que diz, 'não me cabe a mim dizer o que devem pensar e como, mas vou-vos mostrar como eu pensei e o que pensei e quem quiser fazer comigo este percurso intelectual, faça e se estiver de acordo comigo e quiser segui-lo, pois siga-o'. A FE é um bocadinho assim: a viagem intelectual de Hegel, passo a passo, pelos conceitos da metafísica. E como é escrito dessa maneira, é uma espécie de policial, onde vamos progredindo com pistas. É giro de ler.
Ele é mestre em encontrar as contradições dos processos e dos sistemas que nos levam às tais águas profundas e, às vezes, às aporias dos sistemas. Mas ainda vou muito no início, no prefácio (li a introdução do tradutor que é muito esclarecedora), porque ele diz que não faz sentido uma obra de filosofia ter um prefácio mas depois escreve um prefácio enorme. A vantagem deste prefácio é a de ter sido escrito no fim da obra e, portanto, dar-nos uma visão coerente do que aí vem.
A fenomenologia é como que uma medicina da realidade. Assim como um médico explica o a aparência e sintomas da pessoa a partir dos orgãos e processos sistémicos do corpo, também a fenomenologia explica os fenómenos como nos aparecem, passe a redundância, a partir dos processos e sistemas da realidade, o que implica em si mesmo uma análise, da coisa e do processo de conhecer a coisa.
Desde Maio que subi de escalão mas o ME não deixa e congelou-me o escalão e o salário. 5 meses. Gostava de saber se também se congelam a si próprios ou se este tratamento é só para os outros. Quero mesmo é que se vão encher de pulgas.
Correcção: quem tem que escrever as minhas informações na plataforma respectiva fê-lo incorrectamente e não corrigiu quando tinha que o fazer.
A Cisterna portuguesa - El Jadida - construída pelos portugueses no interior da Fortaleza em Mazagão, em 1514.
Mede 34 metros por 34 metros e foi construída com cinco fiadas de cinco pilares de pedra.A Coimbra editora faz este ano 100 anos. Que pena. Somos um país com tantas falhas culturais que cada notícia destas é como uma bomba que deixa uma cratera difícil de preencher.
Hoje fui visitar, por assim dizer, a minha querida médica alergologista. Não houve beijinhos, claro, por causa do covid, mas combinámos que da próxima vez que lá for, num tempo de vida já para além da máscara, tirar uma selfie. Lá para a Páscoa, espero.
As consultas subiram 10 euros desde o ano passado. Eram 30 agora são 40. Também gostava que o meu salário subisse nessa proporção, em vez de descer.
Sou obrigada a pagar uma cadeira que me chama nazi, porca, fabricadora de sociopatas e por aí fora? como é que uma faculdade pública tem uma cabeça destas, com esta mentalidade de talibã, a dar lá aulas?
A "coordenação" como (burla de etiquetas para a)
uniformização ou nazificação (Gleichschaltung) fundadora
de um iníquo "Direito total da família": sobre o "deicídio"
do pai cristão como mais um passo na misândrica
e cristofóbica destruição do Ocidente
Citação:
São cada vez mais importantes, nestes tempos de ressurgimento de tentações de grandeza, as instituições promotoras de paz e de diálogo entre as nações. Entre todas, a ONU, cuja fundação está ligada a esse mesmo propósito.
Tem havido um debate nos jornais sobre a disciplina de moral, digo, de cidadania. O debate tem sido feito dentro das regras democráticas. Pois o ministro não aceita que haja quem não esteja de acordo consigo e, pior, que tenha o descaramento de o dizer frontalmente. Talvez por estar habituado ao que se passa sob a sua tutela onde o medo cala as pessoas. Seja como for, o que esta frase mostra é um ministro que não aceita as regras da democracia e estaria melhor num regime salazarista onde ninguém seria extremista ao ponto de não concordar com sua excelência.