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April 04, 2024

🍾 Comemorar a saída de um dos piores ministros da educação de sempre

 

À frente dele só mesmo a Rodrigues, em quem ele se inspirou para as malfeitorias. Deixou o país sem professores, os alunos sem saber ler nem escrever, as escolas entregues aos favores. Não foi o único que aceitou o cargo sem perceber um boi de educação escolar. Crato também não percebia nada. A Rodrigues também não. Enfim, tenho estado a antibióticos, sem poder celebrar como deve ser o fim do mandato deste incompetente de meia-tijela. Ele que volte lá para a universidade e fique lá estacionado em ponto morto para não estragar mais coisas (deve estragar alunos... deve ser um péssimo professor). 

Enfim, amanhã é que vai ser 🍾


March 24, 2024

A experiência nem sempre traz sabedoria

 

Os exames tinham que ser digitais porque sim, porque sim, porque sim, mesmo sendo óbvia a falta de meios e condições para tal: falta de equipamentos, rede de internet instável, sempre a cair, nenhum relatório de apuramento do ensaio piloto do ano anterior, para saber o que correu mal e corrigir os erros- é o interesse que o ME tem por isto tudo. 
Enfim, primeiro, sua excelência lançou um concurso de professores à pressa, com vagas para escolas nas quais nem existem os grupos de recrutamento das referidas vagas. Depois, resolveu contratar, como se a contratação pública fosse, atar e pôr logo ao fumeiro, em dois segundos. Agora, perante a evidência de todos "terem claramente visto o lume vivo" da falta de condições em que se hão-de queimar, afinal até já é possível recuar. 
Na verdade, a experiência nem sempre traz sabedoria e a alguns, o número de voltas que dão ao sol parece que só serve para os deixar tontos.



March 23, 2024

Diz-se por aí à boca pequena que durante o mandato o senhor ministro não teve disponibilidade para ser ministro




Outras prioridades...
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Chegamos, assim, ao que parece ser uma falta de diálogo entre Ministério da Educação e professores/diretores. Pelo menos, de acordo com notícias centradas nos exames do 9.º ano de escolaridade que, este ano, deverão ser feitos em ambiente digital.

Desde o início do ano letivo, em setembro, um dos temas praticamente sempre em cima da mesa tem sido a utilização dos computadores nas escolas. Lemos e ouvimos várias situações: falta de computadores, falta de técnicos para os reparar, escolas sem wi-fi fidedigno para se poderem ter inúmeros portáteis ligados ao mesmo tempo e outras mesmo sem wi-fi. A estes pequenos problemas junte-se o facto de nem todos os alunos terem computador, o que cria de imediato um problema de igualdade no acesso às matérias e provas.

Os alertas foram sendo feitos e esta semana o Diário de Notícias publicou um trabalho onde Filinto Lima (presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas), Arlindo Ferreira (diretor do Agrupamento de Escolas Cego do Maio) e Sandra Nobre, (Associação de Professores de Matemática) voltavam a lembrar as dificuldades que os alunos do 9.º ano vão enfrentar para fazer os seus exames em ambiente digital e pediam para se estudar a possibilidade de adiar essa decisão.
É certo que esses exames estão marcados a partir de 12 de junho (o primeiro será de Matemática), portanto ainda falta algum tempo, mas também é verdade que até ao momento o ministro João Costa não se pronunciou sobre o tema. Nem mesmo depois de os professores de Informática terem marcado uma greve a partir de 8 de abril para evitarem ser eles a irem reparar, segundo garante a sua associação, as centenas de computadores que estarão avariados pelos agrupamentos escolares fora.
Fosse para manter os exames digitais - será bom não esquecer que os do 9.º ano contam para a nota final do aluno que termina o Ensino Básico -, fosse para reconhecer que o problema poderia ter outra solução, o governante já deveria ter vindo a público falar sobre o assunto.

O caso pode parecer ao ministro, a cumprir os últimos dias na pasta - pois será substituído a partir de dia 2 de abril -, apenas uma “tempestade num copo de água”, mas quando se ouve um professor de Matemática dizer que os alunos nem sabem como fazer os carateres especiais da disciplina no computador , talvez seja o momento de parar e perceber o que de facto se passa.


March 08, 2024

da sala de professores

 

Hoje falava-se na impossibilidade de os alunos fazerem exames em formato digital com os computadores emprestados, como o ME quer. É que os alunos, quando mudam de escola, são obrigados a devolver os computadores. Na escola seguinte, voltam a pedir computadores. Acontece que, como já passaram uns anos desde que os computadores chegaram às escolas, quando esses alunos pedem um computador na nova escola, já só há computadores usados por outros e fora do prazo da garantia. Resultado: os pais recusam esses computadores, autênticos presentes envenenados. Portanto, o ME vai obrigar os alunos a receber computadores nestas condições? Não me parece que o possa fazer.

A meio da manhã entraram na sala de professores alguns homens da junta de freguesia, de um certo partido político. Vinham com cravos vermelhos e um marcador de livro com um poema que li por alto e que dizia algo como, 'mulheres, sejam livres mas humildes, o 25 de Abril e tal...'. Saí dali a correr antes que me entregassem flores e poemas a apelar a que seja humilde, para não dar uma resposta torta e dizerem que tenho mau feitio. É que apeteceu-me dizer, que passados 50 anos do 25 de Abril, ganhamos quase 250 euros a menos que os homens e que agradeço que me devolvam os 6 anos e meio que trabalhei, com um salário digno da importância da profissão. Eu depois trato de comprar as minhas flores.


As soluções do ME são sempre para o ano a seguir ou para nunca

 

Não são apenas os computadores dos alunos que precisam de reparação. Os computadores das salas de aula bem como de outras valências (secretaria, sala de DTs, mediateca, etc), os projectores e outros equipamentos informáticos estão a ficar muito velhos e estão constantemente com problemas ou avarias. Não há nenhum técnico nas escolas para tratar disso. Na minha escola, que tem umas 50 salas de aula, mais as outras valências referidas, havia um professor de TIC que tinha o horário lectivo reduzido para tratar de todos os problemas técnicos e não só: de vez em quando é preciso abrir a torre dos computadores e limpar tudo por dentro porque acumulam imenso pó e migalhas, é preciso fazer actualizações dos programas, limpar bugs dos programas, etc. Pois a inspecção, gente de grande inteligência e bom senso, mandou que se enchesse o professor de turmas. Resultado: agora não há ninguém para essa tarefa gigantesca e os computadores, os projectores e outros equipamentos estão constantemente com problemas e/ou a avariar. Na semana passada não se conseguia entrar nos computadores da sala de DTs para trabalhar e não foi apenas porque a câmara não pagou a licença da aplicação do programa de alunos - isso também aconteceu. Portanto, entregam computadores mas não se preocupam em ter protocolos com uma firma que trate deles, não se preocupam em ter nas escolas técnicos que reparem os equipamentos das escolas... calculo que no ME, seja o ministro e os SE quem arranja, nas horas vagas, todos os equipamentos com problemas e avariados - já que é a receita que recomendam aos outros. 

As soluções do ME são sempre para o ano a seguir ou para nunca. Está sempre tudo em curso... nos títulos dos jornais e currículos de suas excelências. É pena nunca acontecer na realidade...


February 27, 2024

O ME acha normal considerar "uma brincadeira" actos de grande brutalidade




A brincar com quem?

José Júdice

Há pouco mais de um mês, a 19 de Janeiro, um grupo de alarves de uma escola no Vimioso, Distrito de Bragança, todos rapazes com idades compreendidas entre os 13 e os 16 anos, resolveu brincar aos médicos enfiando uma vassoura no ânus de um colega de 11 anos. Tratava-se, informa um relatório divulgado há dias pelo Agrupamento de Escolas local, da simulação de um “exame médico à próstata”. A brincadeira não foi denunciada nem por outros colegas, nem por uma funcionária da escola, descrita em burocratês como “funcionária operacional”, que “terá” presenciado o acto clínico e que “nada fez” para refrear os ímpetos dos candidatos a futuros funcionários operacionais do Serviço Nacional de Saúde. Foi denunciada pelo presidente da Junta de Freguesia do Vimioso, que aproveitou para denunciar “um clima de terror” derivado de diversos outros casos de violência nessa mesma escola.

Só após a denúncia pública do presidente da Junta, as autoridades escolares tomaram medidas, graves, sérias e severas. Os oito brincalhões foram suspensos da frequência da escola. Por quatro dias. Quatro. E quatro dias após terem sodomizado o seu colega de 11 anos com uma vassoura e cumprido o seu justo e severo castigo, sete dos foliões regressaram às aulas. Como se nada de realmente grave se tivesse passado.

“Já regressaram todos à escola e estão a frequentar as aulas”, tranquilizou o Ministério da Educação para dissipar a natural preocupação do país, para nem falar dos pais, com as possíveis e talvez irreversíveis consequências para as aprendizagens e o futuro escolar dos empenhados promissores clínicos. Regressaram todos à escola, às aulas e, presume-se, ao saudável convívio com colegas, professores e “funcionários operacionais”. Danados para a brincadeira, com certeza, mas não é por isso que o seu futuro escolar pode ser posto em causa. Desde que o acesso às vassouras lhes seja interdito.

Com a revelação do caso, as autoridades naturalmente intervieram. Polícia Judiciária, Ministério Público, Procuradoria-Geral da República, GNR e Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, e toda a panóplia de entidades que asseguram que Portugal é um país de brandos costumes e assim tem de continuar a ser, anunciaram que tomaram o assunto entre mãos. Os inquéritos mais aguardados, no entanto, foram o anunciado pelo próprio Agrupamento de Escolas do Vimioso e, porque o assunto foi considerado digno de consideração superior, pelo próprio Ministério da Educação através da sua Inspecção-Geral de Educação e Ciência que, a acreditar nos jornais, se pôs “a apurar responsabilidades” dias após a denúncia.

Apurar responsabilidades é a maneira elegante e protocolar de dizer “sacudir a água do capote”. Quase um mês após terem iniciado o apuramento de responsabilidades, que responsabilidades foram então apuradas.

O que o Agrupamento de Escolas do Vimioso apurou, segundo foi comunicado aos jornais, foi que se tinha tratado de uma “brincadeira entre alunos simulando exames médicos à próstata”. Foi preciso quase um mês para chegarem a esta conclusão num processo, esclarece o Ministério da Educação na sua elaborada linguagem, “ao nível da escola”.

Se foi preciso quase um mês para “ao nível da escola”, e por “nível” presume-se que não tiveram de sair do sítio, para chegar a esta conclusão, seria esperar demais que um inquérito elaborado por uma instituição tão augusta como a Inspecção-Geral de Educação e Ciência estivesse se não pronto, no mínimo, com algumas conclusões prévias, que adiantassem algo mais sobre não só o ocorrido, mas por que é que ocorreu, por que é que foi possível ter ocorrido e por que é que, mesmo apesar de ter sido presenciado por uma “funcionária operacional”, o caso só foi do conhecimento público pela denúncia do presidente da Junta e a escola, ou o Agrupamento de Escolas, só dias depois tomou medidas. As graves, sérias e severas medidas de suspender a ida à escola dos brincalhões. Por quatro dias.

O inquérito da Inspecção-Geral da Educação e Ciência, diz o Ministério da Educação, ainda não concluiu, ou não deu conhecimento de ter concluído, as suas diligências. Um mês depois.

É certo que o Vimioso é longe e - informação útil - não há comboio, mas pode-se ir de autocarro. São 7 horas e meia. Ida e volta 15 horas. Tempo manifestamente insuficiente para meditar naquilo a que o Ministério da Educação chama, com a pudicícia específica e própria do Estado, de “comportamento inadequado”. Sodomizar uma criança de 11 anos com uma vassoura. Inadequado? O que seria adequado? Um cabo de enxada?

A escola em questão, tranquilizam as autoridades, realiza durante todo o ano lectivo um “conjunto de acções” para “sensibilizar os alunos para os perigos da actualidade”, especificando com rigor exaustivo que nesses perigos da “actualidade” estão a “violência e bullying, violência sexual sobre crianças e jovens e consumo de drogas”. Mercê de tanta sensibilidade com estes “perigos da actualidade”, a escola ostenta “selos” de “escola sem bullying” e “escola sem violência”.

A única coisa actual em todo este relambório burocrático é o “bullying”, e mesmo esse a única actualidade que tem é ser em inglês. Talvez porque se for em estrangeiro sempre se pode dizer que é um fenómeno importado e estranho neste país de brandos costumes.

Sempre houve brutamontes nas escolas, sempre houve violência nas escolas, sempre houve abuso dos mais velhos sobre os mais novos, dos mais fortes sobre os mais fracos, dos mais gabarolas sobre os mais tímidos.

Não se sabe quanto tempo mais precisará o Ministério da Educação e a Inspecção-Geral da Educação e Ciência para terminar as suas “diligências” e dar conhecimento das suas recomendações. Talvez entre estas a criação, a acrescentar ao selo de “escola sem violência” e “escola sem bullying”, um selo de “escola sem vassouras”?

DN

February 26, 2024

Uma aventura com o computador 'emprestado' pelo ME

 

Um professor usou o portátil do ME até este ter uma avaria. A avaria não se deveu a mau uso do equipamento mas tão somente ao uso diário do equipamento, sujeito a desgaste, como todas as máquinas. O portátil foi enviado para reparo. O professor foi logo informado que, dado o portátil já não estar dentro do tempo da garantia, o arranjo ficava por sua conta: cerca de 100 euros. O professor deu o ok e ficou à espera que a reparação fosse feita. Passado algum tempo veio a resposta da entidade oficial responsável pela entrega dos equipamentos: afinal o portátil tinha um problema no disco rígido, o ecrã também não sei quê e mais isto e aquilo e a reparação ficava muito cara, de maneira que mais valia comprar um novo. Dado que já tinha pago100 euros, eles ficavam com esses 100 euros cativos como adiantamento e só era preciso o professor enviar os outros 500 euros ou algo parecido, para lhe enviarem um portátil novo. Ou seja, o ME empresta-te um portátil mas após os dois anos de garantia arriscas-te a ter de pagar o preço de um novo. Gostava de saber se avisam os alunos e os professores destas... minudências... É como o empréstimo de manuais -"emprestamos-te o livro mas se o devolveres com sinais de uso vais ter de pagar um novo"- só que muito mais caro. É por isso que aqui a minha pessoa já entregou o portátil. Antes do fim da garantia. Não estou para correr o risco de andar a pagar portáteis a aldrabões.


February 13, 2024

Abandono escolar - o ME tirou da equação os anos anteriores, de modo a garantir tendência de descida

 

(parece que voltámos ao tempo do mãozinhas de veludo - bate certo já que o grande modelo deste ME é a Rodrigues - que ministério irá ele estragar a seguir?)


INE contraria Ministério da Educação e confirma agravamento do abandono escolar

INE contraria Ministério da Educação e confirma agravamento do abandono escolar

Pela primeira vez desde 2016, o abandono escolar aumentou em 2023. Tutela tirou da equação anos anteriores, de modo a garantir tendência de descida. INE garante que dados retirados são válidos

Ao contrário do anunciado pelo Ministério da Educação há dias, o Instituto Nacional de Estatística (INE) garante que, apesar da correcção efectuada para o período da pandemia, os dados referentes à taxa de abandono escolar precoce são comparáveis entre todos os anos da série actual, iniciada em 2011.
Público


February 05, 2024

What??!!




Tenho dificuldade em acreditar que a Ucrânia tenha pedido ajuda a João Costa, seja para o que for, relacionado com o ensino escolar - uma pessoa que destruiu o nosso ensino público, pôs as escolas sem professores, os alunos com necessidades especiais amontoados em turmas enormes e ao deus dará e o país a cair em todos os índices educacionais internacionais. Talvez tenha sido o próprio João Costa a convidar-se para ter protagonismo... caso contrário é simplesmente inacreditável...
E o Cravinho...? Serve para quê...? 

Ministros dos Negócios Estrangeiros e da Educação estão em Kiev e serão recebidos por Zelensky

João Costa destacou ainda que, além da recuperação de infraestruturas, no quadro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Portugal está também a participar no "redesenho de toda a dimensão curricular", com vista a apoiar os alunos que vivem "uma situação inusitada daquilo que são as condições de aprendizagem".~

January 22, 2024

ME - uma lástima até ao último dia que se sentar na cadeira





que nome se dá a este tipo de pessoas? Não digo que é feio. 
E o mais certo é vir depois dizer que deu 77 milhões às escolas e as escolas não os aproveitaram. 


Educação. Como se desperdiçam 77 milhões


Escolas têm mês e meio para concorrer ao Plano de Recuperação das Aprendizagens e apenas o 3.º período para fazerem as ações e gastarem 77 milhões. 

O Plano [devia ter sido] para este ano letivo.

As escolas têm pouco mais de dois meses para justificar o gasto de 77 milhões de euros na implementação das medidas de recuperação das aprendizagens em consequência da pandemia. O Plano 23/24 Escola+, criado em julho deste ano e sucessor do Plano 21/23 Escola+, arrancou este mês e só no final do ano letivo é que as medidas serão aprovadas e implementadas. Medidas para um plano que devia ter a sua abrangência até junho, para o presente ano letivo, mas que, assim, só podem executadas no terceiro período.

“Está aberto, até dia 14 de fevereiro de 2024, às 18h, o concurso PESSOAS-2024-01, que vai apoiar o plano de recuperação das aprendizagens, promoção do sucesso escolar e combate às desigualdades, para o ano letivo de 2023-2024, com o montante total de 77 milhões de euros”, anunciou o Governo no site Pessoas 2030, o programa do acordo de parceria entre Portugal e a Comissão Europeia “que fixa os grandes objetivos estratégicos para aplicação, entre 2021 e 2027, do montante global de 23 mil M€”. O anúncio, publicado em 29 de dezembro, estabelece o período para a apresentação das candidaturas – que vai de 2 de janeiro até 12 de fevereiro – e determina que os resultados têm de ser divulgados em 12 de abril. O ano lectivo acaba dois meses depois. E não deixa margens para dúvidas: “São elegíveis as ações a desenvolver enquadradas no plano integrado para a recuperação de aprendizagens em particular as ações específicas a desenvolver por domínio, no ano letivo de 2023/2024, previstas para o Plano 23|24 Escola +”. Destes 77 milhões, 85% são comparticipados pelo Fundo Social Europeu Mais, ou seja, 65,5 M€.

Como serão operacionalizadas medidas que apenas têm a duração de dois meses?, quantas escolas estarão interessadas em aderir a este plano?, qual a sua eficácia? e quanto dinheiro será efetivamente gasto ou onde será? só o tempo dirá. Certo é que, uma vez mais, o Plano de Recuperação das Aprendizagens (PRA) se define como um conjunto de anúncios e não como um conjunto de medidas concretas e implementadas. E continua a gerar polémica e a levantar dúvidas, como tem acontecido desde que arrancou em 2021. Sem resultados para mostrar.
Tendo em vista a “preparação e implementação dos seus planos, as escolas procedem à identificação prévia dos principais domínios em que subsiste a necessidade de recuperação de aprendizagens”. Produzem então um diagnóstico e “elaboram o seu plano, selecionando as ações específicas a desenvolver no ano letivo de 2023/2024, sinalizando para cada uma o número de alunos abrangidos”. Tudo isto num mês em meio e para ser aplicado no último período.

 

January 10, 2024

O ME deve estar admiradíssimo

 


Acredito que o ME esteja admirado e confuso com os resultados do PISA porque ele tem-se, de tal modo, na conta de agente excepcional, que não consegue processar a sua incompetência. Então, diz que é o processo do PISA que tem erros ou que é a oposição que é redutora ou outra coisa qualquer. Podia ter dito que o é diabo da direita que fez uma magia obscura qualquer. Na cabeça dele, de certeza que não pode ser a realidade. A única coisa que não lhe passa pela cabeça é a sua incompetência e o seu carácter de pessoa cujo ódio aos professores tolda o juízo estar na origem destes maus resultados.


O que fez cair os resultados do PISA? 

Os deputados quiseram que o ministro da Educação explicasse o que está na base da regressão generalizada da performance dos alunos portugueses no Programa de Avaliação Internacional dos Alunos e nas Provas de Aferição. João Costa foi explicando um e outro fator, mas não apresentou um conjunto sistematizado de razões.

O que disse Costa: 

essas análises facilitistas” e “redutoras” do PSD e da Iniciativa Liberal em que “se pesca à linha a informação que interessa;

o ministro acusou o PSD de usar e abusar do tema do facilitismo

João Costa desvalorizou que o sucesso [em 2015] tivesse sido tão grande como o alardeado no passado

os fatores explicativos merecem ter uma análise mais aprofundada, lançando para cima da mesa dois: uma diferença muito grande relacionada com o perfil dos estudantes, que se tornou muito diferenciado com a redução do abandono escolar e com o aumento da população escolar imigrante.



ME - até Março ainda tem muito para estragar II

 


Portanto, um professor mora no Porto e é colocado em Portimão e o ME atribui-lhe uma casa em Tavira, na outra ponta do Algarve. Qual é o propósito de atribuir casas a professores deslocados que sejam longe das escolas onde trabalham? Estamos a falar de 29 casas atribuídas num universo de dezenas de milhar de professores. Pois nem mesmo assim este ME consegue resolver o problema e atribuir essas casas. Um indivíduo politicamente balofo: ar e vento, nenhuma substância. 


Há professores deslocados que ainda não conseguiram entrar nas casas atribuídas em Setembro


Professores que conseguiram um lugar na bolsa de casas com renda acessível disponibilizada pelo Ministério da Educação e pelo IHRU ainda não vivem nelas.

Há também professores que optaram por não ocupar essas casas por serem longe das escolas onde leccionam.

Por agora, o ministério, tutelado por João Costa, ainda não esclareceu se essas casas voltarão a ser disponibilizadas para serem ocupadas por docentes.


Ministério não esclarece

Uma das questões que continuam por esclarecer cabalmente é o facto de, das 29 casas que foram protocoladas, apenas 11 terem sido para já atribuídas. Na verdade, face à recusa de alguns professores sobrarão agora mais. Não terá sido por falta de procura, uma vez que, segundo informou então a tutela, concorreram 388 professores.

O ME: até Março ainda tem muito para estragar





Neste notícia com este título bombástico a fazer crer que os professores dizem que estão doentes, não estando, ficamos a saber que o ministério da educação contratou uma empresa privada de trabalho temporário de serviços médicos, (7500 juntas médicas) a quem pagou 150 euros à hora para que, apoiados num despacho desactualizado de 1989 acerca de doenças graves e incapacitantes, tratassem de excluir o maior número possível de professores da possibilidade de trabalharem em escolas perto de suas casas. É a isso que chama 'falsas declarações'. 7500 juntas médicas para este fim de prejudicar professores. Trabalhar, não para o benefício dos alunos, mas para o prejuízo dos professores. Isto diz muito do seu carácter. Daí que tudo em que mexe se estraga.


Serão 80 os professores com declarações “falsas” de doença


A mobilidade por doença permite que os docentes com patologias graves, ou com familiares próximos nesta situação, fiquem colocados numa escola junto da sua casa ou do local de tratamento. Neste ano lectivo foram abrangidos 4107 professores.

Também não é conhecido se este processo já chegou ao fim e para que conclusões aponta. Mas Joana Leite acrescenta que o chumbo dos professores nas juntas médicas se tem ficado a “dever à inadaptabilidade do uso” da legislação em vigor “como critério de acesso a este tipo de mobilidade”. Em causa está, no concreto, a aplicação de um despacho de 1989 que elenca quais as doenças incapacitantes que justificam longas ausências ao trabalho.

Numa recomendação enviada ao ministro da Educação, em Março passado, a provedora da Justiça defendeu a necessidade de se proceder à revisão e actualização do “elenco de doenças incapacitantes”, frisando que a utilização do despacho de 1989 “não se revela adequada para aferir a necessidade de uma solução de mobilidade”, nem para quaisquer “outros fins” que não seja a justificação de períodos prolongados de baixa médica. O que não é o caso dos docentes em mobilidade.

O ME garante que foram adjudicadas 7500 juntas médicas. No portal Base estão publicados dois contratos, datados de Dezembro de 2022, assinados com a empresa de prestação de serviços Precise Lda., no valor total de cerca de 281 mil euros. O preço por hora/sessão ficou fixado em cerca de 150 euros contra os 218 previstos inicialmente no caderno de encargos.

A Precise é uma empresa de trabalho temporário que tem sido contratada por variadas entidades públicas, sobretudo para a angariação de serviços médicos.

December 05, 2023

Quem acreditar numa única palavra do que este indivíduo diz merece ir comer palha

 


Professores. Ministro admite margem para recuperação total do tempo de serviço


João Costa reconhece que, durante a legislatura, foram assumidas outras prioridades e acredita que a contestação aumentou porque os docentes “sabiam que havia mais abertura para fazer coisas”.

October 16, 2023

Há mais de 50 mil alunos ainda sem professores




E não são mais porque as escolas optaram por encher os professores das escolas com horas/turmas extraordinárias, sabendo que se pusessem a concurso um horário com duas turmas ou três não arranjavam ninguém. Com algumas dessas turmas extraordinárias vem, às vezes, o trabalho de DT. Mesmo nos horários que foram postos a concurso, enquanto não há professor, um outro tem que fazer o trabalho de DT do que falta. Isto que dizer que milhares de professores que já têm horários sobre-carregados, estão ainda mais sobre-carregados do que o costume. É mais uma vitória da maioria absoluta socialista de Costa.


Uma vergonha Nacional

Pedro Patacho

Para muitos dos docentes que vão sendo colocados, o futuro é uma tortura. A de trabalhar e ser pobre. Percorrer quilómetros, viver em quartos, pensões, do favor de amigos, longe da família e sem a dignidade de ter o mínimo de conforto e tranquilidade com o resultado do esforço do seu trabalho. Um desgaste emocional brutal. Uma vergonha nacional.

O salário dos professores portugueses em início de carreira é hoje inferior àquele que tinham em 2014 (corrigida a inflação). Aprovou-se em 2023 o novo regime de aceleração da progressão na carreira, mas mantiveram-se os travões no acesso ao 5.º e 7.º escalões. Além disso, os impactos desta medida serão muito diluídos no tempo, como já demonstrou a Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE). Cerca de metade dos 64 316 docentes abrangidos só a sentirão entre 2026 e 2033. E nessa altura estarão próximo da reforma, com uma idade média de 61 anos. Tudo isto não faz sentido.

A rápida progressão na carreira para os jovens professores é que tornaria a profissão atrativa, mesmo que o salário de entrada fosse baixo. Juntando isto à teimosa e injusta recusa de devolução faseada do tempo de serviço aos professores, que a ANDE já demonstrou ser possível até 2030 sem prejuízo das contas públicas, podemos dizer que se mexeu o suficiente para que tudo fique na mesma. As greves e a instabilidade vão continuar.

Quando as aulas arrancaram, em meados de setembro, cerca de 80 mil estudantes não tinham professor a uma ou mais disciplinas. No final do mês seriam cerca de 60 mil. Mas como o Ministério da Educação não divulga o número de pedidos de horários apresentados pelas escolas, não se consegue perceber se as necessidades estão de facto a diminuir acentuadamente ou se há pedidos das escolas que ficam sistematicamente sem resposta no concurso e que transitam de semana em semana. É o novo normal.

Perante a falta de professores, as soluções avançadas são reduzir as horas de formação dos futuros docentes, deixar de ser condição única para acesso aos mestrados profissionalizantes a detenção de uma licenciatura em Educação Básica, remunerar estágios e atirar rapidamente para as escolas os jovens professores, sem a prática supervisionada nos termos em que agora acontece. Outra medida é a abertura das portas da profissão a candidatos com outras formações. Andamos de cavalo para burro. Só neste ano letivo, já entraram nas escolas 1268 docentes não-profissionalizados. É o regresso à década de 80 do passado século XX. Vale a pena perguntar onde andam os cerca de 30 mil professores que foram afastados do sistema quando as "inteligências" nacionais diziam que tínhamos professores a mais. Não estariam muitos destes docentes disponíveis para regressar à profissão das suas vidas se existisse uma revisão séria da carreira docente?

O que temos visto nos últimos anos torna bem evidente que o setor da Educação não é uma prioridade política em Portugal. Como noutras áreas, o país não tem planeamento de médio-longo prazo, corre atrás do prejuízo e decide mal. No caso da Educação, como vemos, decide contra os professores e contra as famílias, que observam, de dia para dia, a diminuição acentuada da qualidade do ensino. Não admira que cresça a instabilidade, a agressividade e violência nas escolas, a desmotivação, o cansaço, o desalento, tanto de professores, como de alunos. Repito: uma vergonha nacional!



Este senhor tem uma grande lata

 

O Ministro da Educação alertou este domingo para o risco da cultura do imediatismo no aprofundamento de radicalismos e intolerâncias. João Costa deu como exemplo o conflito entre Israel e o Hamas e a confusão entre ativismo e vandalismo.

“Esta cultura do imediato prejudica a qualidade da democracia, por um lado, e a qualidade da aprendizagem por outro”, afirmou  governante, considerando que a falta de tempo para transformar a informação em conhecimento, conduz a “aprofundamento de novos radicalismos e de novas intolerâncias”.


João Costa, ME

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Uma pessoa que tem instigado a escola da inconsequência, do imediatismo, das coisas giras que dão prazer, da substituição da aprendizagem por experiências emocionais, pela aprendizagem através de redes sociais e produtos culturais superficiais de massas e pela cultura da vitimização e do ego desmedido vem agora dizer que isso é um perigo e que as pessoas confundem activismo e vandalismo - olhe, isso vem de pessoas que já foram educadas na sua escola, onde o mais importante é o ego, a opinião sem fundamento e a emoção fácil.


October 05, 2023

Dia do professor: o ME tentou de novo desacreditar os professores

 


Professores-para-que-te-quero

Joaquim Jorge

Não sei se António Costa tem um “ódio de estimação aos professores” como diz Mário Nogueira, mas às vezes parece. Uma coisa é certa, António Costa não vê os professores com bons olhos, lá isso não.

O Ministério de Educação, em nova ronda negocial, aproveitou para lançar mais uma notícia  para desacreditar os professores:”Mais de cinco mil professores apresentaram baixa em três semanas de aulas”.

O ministro tem como intenção enganar a opinião pública, dar a entender que os professores faltam muito e não querem trabalhar. A tentativa de denegrir esta classe atinge picos de sem -vergonha desmesurada.

Começa logo por que há cerca de 150.000 professores, é normal muitos faltarem. Noutras classes são em menor número faltam menos.

Convém recordar que em 2022, o Ministério da Educação reconheceu a 7.500 professores doenças incapacitantes, recusou a aproximação à residência e ao local de tratamento a 3.000.

O número de baixas deverá ainda aumentar porque o número actual não reflecte ainda os professores com doenças incapacitantes a quem foi recusada a aproximação, são apenas professores com doenças prolongadas, há muito tempo que estão doentes e alguns até a aguardar a aposentação.

O querer atirar areia para os olhos da opinião pública, para dar a ideia que a culpa é dos professores, pela falta de professores e que os professores são uns malandros.

Quando um professor falta toda a comunidade escolar fica a saber que faltou, incluindo a família dos alunos. Muita gente sabe e tem acesso a saber que um professor faltou.

A ausência de um professor interfere na vida dos alunos, isso é irrefutável. Todavia há professores com problemas de saúde, têm pais idosos para acompanhar, como todas as pessoas é natural que faltem e é um direito inalienável.

Não sei se António Costa tem um “ódio de estimação aos professores” como diz Mário Nogueira, mas às vezes parece. Uma coisa é certa, António Costa não vê os professores com bons olhos, lá isso não.

Quando dá jeito é só elogios para os professores como aconteceu na pandemia, porém o calcanhar de Aquiles deste governo são os professores. É importante chegar-se a uma solução e deixar de uma vez por todas de desvalorizar os professores.

Ainda hoje vem na imprensa, um estudo da ANDE ( Associação Nacional de Dirigentes Escolares) que o acelerador da carreira não é  como o governo diz. Por outro lado, outro estudo da ANDE estima que o esforço financeiro pela contagem total do tempo de serviço seria diluído no tempo e pelo efeito da aposentação de grande número de professores que deixarão a carreira.

Há um conflito latente entre governo e professores, entre informação e desinformação. O governo joga no tempo, no cansaço, no depreciar e desprestigiar a classe docente e na viragem da opinião pública que deixe de estar do lado dos professores.

Os professores não se devem calar, mas mudar de táctica. Por vezes, fazer um compasso de espera e não radicalizar com constantes greves. Ter imaginação e criatividade, verdade seja dita que tem tido.

Por exemplo, fomentar a indicação de voto noutros partidos sem ser no PS, fazer com que o PS não tenha maioria absoluta, ou mesmo, que perca as próximas eleições legislativas.

Os professores são os melhores do Mundo, mas quando toca a pagar são os piores.

Fundador do Clube dos Pensadores

October 04, 2023

Afinal o 'acelerador de carreira' do ME é um travão

 

2030? Uau!! Que privilégio...



O efeito deste acelerador é tão diluído no tempo que talvez nunca chegue e é essa a esperança do governo. Mais uma aldrabice anunciada para os do costume poderem dizer que os professores são privilegiados, não sendo. Continuem assim que vão bem. Agora chegam às escolas para fingirem fazerem de professores, putos que podem andar ainda a estudar na faculdade e que em conversa connosco se queixam de não terem gostado desta ou daquela disciplina quando andavam na escola (provavelmente dizem estas coisas aos alunos) e de o professor tal e tal não lhes ter dado boa nota: ainda não sairam sequer da perspectiva de aluno. São os novos professores do agrado deste ministro.

Mais de 3000 professores só sentirão efeitos do “acelerador” das carreiras na próxima década


September 28, 2023

As garantias do ME

 


30 de Junho 2023

O Governo vai aprovar incentivos para professores deslocados, nomeadamente para os que aceitem dar aulas em Lisboa ou no Algarve. O modelo ainda está a ser analisado com "muitos cenários" em cima da mesa, mas já há regiões sinalizadas, revelou o ministro da Educação.

27 de Setembro de 2023


Não sei quantos professores estão deslocados mas vou atirar ao ar um número por baixo -  25%, o que corresponde, grosso modo, a 30 mil professores. Desses 30 mil 15 pessoas têm ajudas de custo para a habitação enquanto deslocados (não sei o valor da ajuda de custo). Se não me engano, corresponde a 0,05%.
É de notar que 100% dos deputados, por exemplo, têm direito a ajudas de custos de deslocação. Acho bem (embora não concorde que os açorianos saquem esses subsídios a dobrar ou que os que moram em Lx saquem subsídios como se morassem no Porto), só não percebo porque é que para uns trabalhadores os direitos são normais e para outros são anormais, como se fossem grandes favores que se lhes faz, de modo a que só 0,05% deles lhes tenham acesso. As garantias do ME são cenas e cenários. É o país que temos. O povo é um anexo incómodo na comunicação governamental.

September 25, 2023

Pois, o ME é mais telemóveis nas aulas - e é assim que Medina poupa muito dinheiro




Mail que me chegou a denunciar o que se está a passar em muitas escolas com os portáteis dos alunos, dos professores e das secretarias.

Venho por este meio chamar a atenção de uma situação grave, que tem vindo a afetar todas as escolas, que ainda não foi divulgada às massas e é de grande importância que seja.

Como sabe, no projeto da Escola Digital, estão incluídos os computadores dos alunos (para realizarem as provas de aferição e este ano finais), estão incluídos os computadores dos docentes (os mesmos que usam para o seu trabalho do dia a dia) e agora também os computadores de secretária, que estão a ser usados pelos órgãos de gestão dentro dos agrupamentos.

Embora existam algumas questões ainda a ser tratadas no âmbito desta iniciativa, principalmente no que diz respeito aos equipamentos que perderam a garantia, esta semana surgiu um problema que não pode ser ignorado ou adiado.

Fui informado pela empresa Inforlândia, empresa detentora do sistema de bloqueio CuCo, que o ministério não procedeu ao pagamento das licenças deste mesmo sistema. O que é que isto significa na prática? Nenhum computador, que fique bloqueado, pode ser desbloqueado, pelo menos de forma definitiva e com certeza que se eles continuarem sem pagar eles vão bloquear literalmente todos os computadores, impedindo o seu uso totalmente. A empresa não pode ser responsabilizada por isso, aliás, para acrescer a isto, temos também a situação com a operadora Vodafone, que já começou a cortar o serviço a alguns cartões de dados móveis (cartões que são usados por alunos e docentes para ter internet).

Estamos no início do ano, ou seja, altura em que deveriam estar a ser atribuídos os kits aos novos alunos e docentes, no entanto, o mesmo não pode acontecer, porque não faz sentido atribuir um computador que não tem uso ou mesmo um hotspot com um cartão cuja internet está cortada.

No agrupamento do qual faço parte, já temos mais de 50 máquinas paradas, nesta mesma situação. Mais de 80% das indicadas, ainda estão em período de garantia e neste momento não passam de meros pesa-papéis.

Estamos numa fase crítica em que se o governo não resolver isto rápido, tudo o que foi desenvolvido no âmbito da digitalização, todo os esforços dos docentes em preparar os seus alunos para esta nova realidade, terá sido em vão. Foi pedido aos docentes para se adaptarem e agora, quando tudo está mais estável, é-lhes retirada a ferramenta que o governo insistiu tanto que fosse usada.

Não esquecer que algumas escolas também já optaram por manuais-digitais, ou seja, os alunos, sem os seus equipamentos, não terão como aceder aos livros nas aulas ou mesmo em casa para estudar. Tudo porque os seus computadores, estão bloqueados.