November 23, 2019

Citação deste dia




I fully agree with you about the significance and educational value of methodology as well as history and philosophy of science. So many people today – and even professional scientists – seem to me like someone who has seen thousands of trees but has never seen a forest. A knowledge of the historic and philosophical background gives that kind of independence from prejudices of his generation from which most scientists are suffering. This independence created by philosophical insight is – in my opinion – the mark of distinction between a mere artisan or specialist and a real seeker after truth.

(Einstein in a letter to his fellow physicist Robert Thornton in 1944)

November 22, 2019

Graffiti





Chumbar ou não chumbar não é a questão?




Pois não. A questão é: o que está o governo disposto a fazer, em termos de investimento, para não degradar a educação a um nível de mera performance teatral?
A maneira como se põem os problemas mostra a intenção das pessoas na sua solução. Aqui neste artigo,  o secretário de Estado põe a questão nestes termos: ou se é a favor de acabar, por decreto, com as retenções, como ele quer, ou se é contra qualquer esforço para evitar as retenções. Isto é, no mínimo, desonesto, pois evidentemente, há várias maneiras de lutar contra as retenções que não passam por menosprezar os alunos como indivíduos que não têm direito a uma educação exigente que lhes permita, de facto, e não em documentos para inglês ver, ter oportunidades de desenvolvimento pessoal, social e profissional.
A questão que nunca aborda, como se não existisse, é a da melhoria das condições de vida das famílias, coisa que sabemos bem, marca de modo determinante o sucesso dos seus filhos e, o investimento na educação que previna as retenções em vez de as remediar com diplomas que mascaram o (in)sucesso de fazer nada.




Manhã de silêncio





Frits Thaulow. 1892.

Citação deste dia




Se tomardes a vida com excessiva severidade, que atração tem? Se a manhã não vos convidar a novas alegrias e se à noite não esperardes nenhum prazer, valerá a pena vestir-se e despir-se?

Johann Goethe

November 21, 2019

Por outro lado, estes tons de laranja e vermelho são apaixonantes




Quentes e intensos.





Emil Nolde
Sultry Evening
1946

Tons de azul 2




Na natureza, a cor azul é rara, quando comparada com a ubiquidade do verde, do amarelo ou do laranja. Em geral, a cor azul encontra-se nas pétalas das flores e nos frutos, onde desempenha uma função ecológica para atrair animais polinizadores (flores) e dispersores de sementes (frutos). Nestas estruturas, as moléculas responsáveis pela cor azul são, em geral, antocianinas, compostos que têm crescente interesse na investigação alimentar e farmacêutica, devido à sua atividade antioxidante. ( revistajardins)


O azul foi produzido, primeiramente, pelos egípcios. Criaram este pigmento que usavam nas artes decorativas. A cor azul foi evoluindo ao longo dos 6000 mil anos seguintes, tendo o último tom de azul sido criado há bem pouco tempo (ver aqui).


Azul egípcio





Egyptian Juglet, ca. 1750–1640 B.C. (Photo: Met Museum, Rogers Fund and Edward S. Harkness Gift, 1922. (CC0 1.0)
)






Considerado o primeiro pigmento criado sinteticamente, o 'azul egípcio' (também conhecido como cuprorivaite) foi criado por volta de 2.200 AEC. Foi feito a partir de calcário misturado com areia e um mineral contendo cobre, como o azurite ou a malaquite, aquecidos entre os 800 e os 900 graus Celsius. O resultado era um vidro azul opaco que depois era esmagado e combinado com agentes espessantes, como a clara de ovo, para criar uma tinta ou um esmalte de longa duração.
Os egípcios apreciavam muito o azul e usavam-no para pintar cerâmicas, estátuas e até decorações de túmulos de faraós. A cor manteve-se popular durante o Império romano e foi usada até ao fim do período greco-romano (332 AEC-395 DEC), altura em que surgiram novos métodos de produção da cor.




Figure of a Lion. ca. 1981–1640 B.C. (Photo: Met Museum, Rogers Fund and Edward S. Harkness Gift, 1922. (CC0 1.0))





Curiosidade: em 2006 cientistas descobriram que o Azul Egípcio brilhava sob luzes fluorescentes indicando que o pigmento emite radiação infra-vermelha. Esta descoberta facilitou a identificação da cor em artefactos antigos, mesmo quando não é visível a olho nu.


Ultramarino

“Virgin and Child with Female Saints” by Gérard David, 1500. (Photo: Wikimedia Commons)









A história do ultra-marino começou há 6000 mil anos quando a pedra semi-preciosa, lápis lázuli, começou a ser importada do Afeganistão pelos egípcios que, no entanto, não conseguiram transformá-la numa tinta e, em vez disso, usaram-na para fabricar jóias.

Também conhecido como, 'azul verdadeiro', o lápis lázuli apareceu como pigmento no século VI e era usado nas pinturas budistas em Bamyan, no Afeganistão.
Foi renomeada de 'ultramarino' -em latim, ultramarinus, significando, para além do mar- quando foi trazida para a Europa pelos comerciantes italianos durante os séculos XIV e XV.
A sua qualidade de azul real profundo fá-la ser muito procurada entre os artistas medievais. No entanto, era preciso ser-se rico para usá-la pois era considerada tão preciosa como o ouro.





“Girl with a Pearl Earring” by Johannes Vermeer, circa 1665. (Photo: Wikimedia Commons {{PD-US}})











O azul ultramarino estava reservado para as comissões mais importantes. 

Diz-se que Vemeer, que pintou a Rapariga com Brinco de Pérola, adorava tanto a cor que endividou toda a família por causa dela.

Só em 1862, quando um pimento sintético foi inventado por um químico francês (que o nomeou, 'ultramarino francês') o seu preço deixou de ser proibitivo.


Curiosidade: diz-que que Miguel Ângelo deixou a pintura, 'O Sepultamento', inacabada, por não ter dinheiro para comprar mais pigmento, azul ultramarino.


Azul cobalto
“The Skiff (La Yole)” by Pierre-Auguste Renoir, 1875. (Photo: Wikimedia Commons {{PD-US}})



O azul cobalto data dos séculos, VIII-IX e era usado para colorir cerâmicas e jóias. Especialmente na China, na porcelana azul e branca. Uma versão mais pura de base de alumina foi mais tarde descoberta pelo químico francês, Louis Jacques Thénard em 1802 e a sua produção comercial começou em França, em 1807.
Pintores como, Turner, Renoir e Van Gogh começaram a usá-lo em vez do muito caro, azul ultramarino. Às vezes é chamado, 'azul Parrish' por causa do pintor Maxfield Parrish o ter usado para pintar os céus das suas paisagens.


Azul-celeste (cerúleo)


“Summer’s Day” by Berthe Morisot, 1879. (Photo: Wikimedia Commons {{PD-US}})






Originalmente composto de cobalto magnésio estanato, o azul-celeste foi aperfeiçoado pelo alemão Andreas Höpfner, em 1805. No entanto, a cor só ficou disponível como pigmento artístico em 1860. 


Curiosidade: em 1999, Pantone declarou o azul-celeste como a cor do Millenium e a tonalidade do futuro.


Azul Indigo


Indigo, historical dye collection of the Technical University of Dresden, Germany. (Photo: Wikimedia Commons (CC BY-SA 3.0))





Embora o azul fosse caro para tintas de pinturas, era barato para tingir têxteis. Ao contrário do lápis lázuli que vinha de uma pedra semi-preciosa, o índigo vinha de uma planta vulgar, a Indigofera tinctoria.  Tornou-se muito popular porque proporciona uma cor estável, que resiste à lavagem e à exposição solar, e produz uma variada gama de azuis.


[Atualmente, os corantes utilizados nas indústrias de tecidos são quase todos de origem sintética (anilinas). A primeira anilina (mauveína) foi criada, acidentalmente, por William Henry Perkin (1856), quando, com a idade de apenas 18 anos, procedia a ensaios para sintetizar quinino (antipalúdico) por via química, a partir de alcatrão de hulha. O seu objetivo era encontrar um medicamento que prescindisse da casca (súber) das quineiras (género Cinchona), nativas da América do Sul. Na década de 1890, a mauveína foi tão popular que passou a conhecer-se como década malva, e até a rainha Vitória se vestiu com tecidos tingidos desta cor, que evoca a cor da púrpura imperial.

Durante milénios, os europeus que desejavam obter um corante azul estável para tingir tecidos recorreram às folhas da planta-do-pastel (Isatis tinctoria L.), que pertence à família das couves ( Brassicaceae ). Este corante (indigotina) é obtido após um conjunto complexo de processos fermentativos (bactérias) e oxidativos (enzimas da própria planta e exposição ao oxigénio atmosférico).

O nome pastel deriva de uma etapa final do processamento das folhas, antes da secagem das mesmas, quando se manufaturam pequenas esferas pastosas. O pastel foi utilizado pelos pictos (latim picti = pintados), povo que habitou a região que hoje corresponde à Escócia e contra o qual os romanos construíram uma muralha defensiva (Muralha de Adriano), para pintarem o seus corpos, antes das batalhas, e, deste modo, causar maior pânico nos adversários – o pastel também tem propriedades anti-inflamatórias e hemostáticas que podem ter contribuído para justificar essa prática. Durante a Idade Média, o principal centro europeu de produção e comércio de pastel foi a cidade francesa de Toulouse, onde, ainda hoje, se encontram oficinas tradicionais que utilizam esta matéria-prima, assim como edifícios monumentais que testemunham o seu glorioso passado.


Em Portugal, foi no arquipélago dos Açores que o cultivo de pastel teve uma maior expressão económica (século XVI-XVII), sendo este período da história económica açoriana conhecido como Ciclo do Pastel. Este corante, juntamente com a urzela (líquen do qual se obtém um corante púrpura) eram as principais exportações do arquipélago.






Indigofera tinctoria – Planta de onde se extrai o índigo.Foto: Thinkstock





O índigo (anil). Esta substância já era conhecida dos europeus, mas a sua produção e preço não lhes tinham permitido competir com o pastel. O índigo, que dispensa o uso de mordentes (substâncias que auxiliam a fixação permanente dos corantes às fibras), tornou-se muito popular porque proporciona uma cor estável, que resiste à lavagem e à exposição solar, e produz uma variada gama de azuis.

O azul índigo pode ser obtido a partir de plantas pertencentes a vários géneros, sendo o género Indigofera o mais importante; neste, a espécie Indigofera tinctoria L., nativa da Índia e Sudeste da Ásia, é que tem uso mais generalizado. 
O nome do género foi escolhido por Carl Linnaeus (1707-1778), com base no grego indikón = azul-indiano (nome atribuído a um corante azul que provinha da Índia) e no sufixo latino -fera = que tem, que produz, ou seja, planta que produz azul-índigo.
A demanda europeia por índigo teve início no final do século XVIII e continuou durante todo o século XIX para responder às crescentes necessidades das indústrias de tecidos inglesa, europeia e norte-americana.
No Ocidente, o índigo é conhecido pela cor azul das calças de ganga (jeans), modelo 501, patenteadas, em 1873, por Levi Strauss (1829-1902) e que, a partir da última década do século XIX, começaram a ser tingidas de azul (atualmente, o azul das calças de ganga provém de anilinas). Nas décadas de 1960/1970, estas calças foram adotadas pelos jovens europeus e norte-americanos como um símbolo de rotura, um ícone de liberdade e emancipação ao qual o azul-índigo ficou associado. fonte:revistajardins]


Curiosidade: Newton, o inventor do 'espectro de cores', ao contrários dos seus contemporâneos que só 'viam' cinco cores no arco-íris acreditava que o arco-íris devia consistir de sete cores diferentes para coincidir com os sete dias da semana, os sete planetas conhecidos e as sete notas musicais. Defendeu que se acrescentasse o índigo, juntamente com o alanrajado, o que conseguiu.


Azul Marinho






Navy cadets in uniform, 1877. (Photo: Wikimedia Commons {{PD-US}})
















Conhecido como, 'azul marinho', o tom mais escuro do azul foi adoptado como cor dos uniformes dos oficiais e marinheiros britânicos da Marinha Real a partir de 1748.
Hoje em dia esses uniformes são de um tom de azul quase preto para evitar a descoloração.



Azul Prussiano





The Great Wave off Kanagawa” by Katsushika Hokusai, 1831. (Photo: Wikimedia Commons {{PD-US}})




Também conhecido como 'azul berlinense', o azul prussiano foi descoberto acidentalmente pelo tintureiro alemão Johann Diesbach que estava a criar um novo vermelho. Um dos seus materiais, a potassa, entrou em contacto com sangue animal e, em vez de fazer o pigmento mais vermelho, a reacção química produziu um azul vibrante.

Durante o seu, 'período azul', Picasso usou exclusivamente o azul prussiano. Também o japonês Hokusai o usou na icónica, A Grande Onda, bem como nas séries do Monte Fugi.
Em 1842 o astrónomo inglês, Sir John Herschel, descobriu que o azul prussiano tinha uma sensibilidade única à luz e era a tonalidade perfeita para criar cópias de desenhos. Esta descoberta foi valiosa para os arquitectos que criaram o que hoje conhecemos como, 'blueprints'.


IKB (international klein blue)



IKB 191”, 1962 by Yves Klein. (Photo: Christophe Brocas via Flickr (CC BY-NC-ND 2.0))




Em meados do século XX o artista francês Yves Klein desenvolveu um tom de azul ultramarino que considerou o melhor azul de sempre e patenteou com o seu nome.

Este azul profundo tornou-se a sua assinatura e pintou mais de 200 telas e esculturas monocromáticas com este matiz de azul.
Dizia, " O azul não tem dimensões. Está para além de todas as dimensões".


fonte principal: my modern met
tradução minha

A insanidade dos poderes da escola pública




Falo no meu caso mas é idêntico a milhares deles. Estamos na altura de maior trabalho do período. Estou a fazer avaliações orais ao 12º ano e já tenho a parte escrita dos trabalhos no mail para corrigir. Para a semana tenho testes para fazer a três turmas do 10º ano. São testes só de exercícios lógicos de modo que tenho que fazer versões diferentes, duas para cada turma, o que equivale a fazer seis testes para três turmas. O programa é novo e o livro do 10º ano não tem toda esta matéria da Lógica de modo que tenho estado a fazer o material de apoio ao estudo com fichas de exercícios o que me leva horas de trabalho. Como se isto não bastasse, o tempo legal para as DTs não chega, nem de perto nem de longe para todos os problemas que surgem. Hoje, na hora e meia dedicada ao trabalho para a DT, respondi a uma email de uma mãe com uma queixa, telefonei para duas encarregadas de educação sobre problemas dos respectivos filhos, fui à secretaria tratar de um processo, escrevi duas cartas para encarregados de educação e justifiquei as faltas de três alunos. O resto, que são cerca de 12 tarefas, 4 delas urgentes, ficou por fazer. No meio deste volume de trabalho deram-nos, há uma semana, umas fichas de actualização de dados pormenorizadas, para entregar aos encarregados de educação, para que preencham e devolvam, para nós, DTs, introduzirmos todos os os dados dessas fichas numa plataforma (ordens do ME, ao que me disseram), o que leva dias e dias seguidos a fazer, não fazendo mais coisa alguma.  Para fazer até ao fim do mês. Há meia dúzia de computadores para todos fazermos isto a um milhar e meio de alunos depois de eles se lembrarem de trazer as fichas preenchidas... é a insanidade total. Mas é suposto abandonar o trabalho com os alunos, não fazer avaliações, não tratar dos problemas reais dos alunos, ignorar os pais, não fazer fichas nem testes, para nos sentarmos dias seguidos a uma secretária a introduzir dados numa plataforma como se fossemos trabalhadores administrativos???
Mas está tudo louco??

Em defesa da escola pública




Se se preocupa com o desenvolvimento pessoal e académico dos seus filhos e dos futuros cidadãos e trabalhadores deste país e não concorda com o fim administrativo das retenções até ao 9º ano por razões puramente economicistas, assine a petição.


http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT95135

Citação neste dia mundial da Filosofia que se comemora hoje




Despite the fact that the first university in the west was arguably established by the Greek philosopher Plato, modern western education today, which has been adopted by most of the world, has detached itself quite substantially from philosophy and the larger philosophical questions. Questions such as: “what is the meaning of life?” Partly because, “The entire [modern] contract can be summarised in a single phrase: humans agree to give up meaning in exchange for power,” writes Israeli historian and philosopher Yuval Noah Harari in his best-selling book Homo Deus. Further arguing that, “On the practical level modern life consists of a constant pursuit of power within a universe devoid of meaning.” As a result, although “Modern culture is the most powerful in history,” we see it is at the same time, “plagued by more existential angst than any previous culture.”


Eresh Omar Jamal in humanity-ignores-philosophy-its-own-peril

Uma editora infeliz




Escreve esta crónica a dizer mal dos professores, aliás, das professoras. Uma grande originalidade nos dias que correm, dizer mal dos professores e denegrir a profissão. Como se isso não chegasse, identificou-a como uma profissão de mulheres fúteis. Uma editora que despreza professoras.
Enfim, uma editora infeliz, talvez no duplo e dúbio sentido da expressão. Ou dito de outro modo, gente que parece não pensar mas que tem espaço num jornal nacional para escrever coisas sem nenhum interesse.

Ler e/ou escrever

Maria do Rosário Pedreira



L’aube je t’aime




L’aube je t’aime j’ai toute la nuit dans les veines
Toute la nuit je t’ai regardée
J’ai tout à deviner je suis sûr des ténèbres
Elles me donnent le pouvoir
De t’envelopper
De t’agiter désir de vivre
Au sein de mon immobilité
Le pouvoir de te révéler
De te libérer de te perdre
Flamme invisible dans le jour.
Si tu t’en vas la porte s’ouvre sur le jour
Si tu t’en vas la porte s’ouvre sur moi-même.

Eluard -












November 20, 2019

Blues in the night

Passado, presente e futuro































           Fort Peck Dam, Montana. Photo: Margaret Bourke–White. 1936

Expresso da meia-noite - acerca dos chumbos




Vale a pena ver. Achei piada que o director que lá está diz que resolveu o problema dos chumbos no agrupamento dele obrigando os professores a justificar as negativas com relatórios, percebe-se que punitivos, e com a medida que ele anuncia como miraculosa que é a de obrigar todos os professores a pôr os alunos a trabalhar em grupo (como se não fizéssemos isso já) e todos os alunos a trabalhar somente em grupo, porque é o que ele gosta e acha bem... lá se vai a autonomia pedagógica... ahh, e os alunos têm que gostar de todos os currículos e todas as aulas porque ele gosta de aprender, logo todos têm de gostar de aprender tudo e se não gostam... lá está... a culpa é dos professores. E a escola destrói os alunos todos, excepto ele, claro! Que discurso de auto-elogio e de senso comum deste director. Livra!
Enfim, tirando o Paulo Guinote, que é professor e dá aulas, os outros todos falam tendo como sub-entendido que o mal está nos professores.


https://sicnoticias.pt/programas/expressodameianoite/2019-11-18-Reducao-dos-chumbos-escolares

No Iraque não brincam em serviço




A polícia ameaça atirar os cães aos manifestantes, eles trazem leões para atirar à polícia.

Perspectivas
































Lisboa, Terreiro do Paço
@omguan

November 18, 2019

A Legislatura já está a arder



Sinais de Fogo

João Gonçalves

Os sinais começaram mal o Governo tomou posse. O mais desastroso é o da ministra da Saúde. Toda ela era sorrisos antes dos votos. Toda ela e, ocasionalmente, o chefe dela eram desvelos, descerrar de bandeirinhas e de pás para obras nas televisões.

E eis que o SNS, do qual o PS se reclama permanentemente pai incestuoso, falha em médicos, materiais, medicamentos, intervenções atempadas, etc. Temido remedeia, e da conversa dela transparece a sua incompetência redonda e, pior do que isso, a sua impotência política.

Centeno, despromovido na hierarquia, continua no entanto a ser quem puxa dos cordões à bolsa que aperta cada vez mais. Vai daí, e com a habitual complacência dos hipócritas, PC e Bloco pedem mais investimento público e a proletarização do SNS no Orçamento de Estado, já agora com a desestruturação da ADSE. Estarão ironicamente as esquerdas ao serviço dos grupos privados de saúde? Se não estão, parece.

(...)
A estes sinais da galáxia socialista no Governo, acrescento a cobardia política dos deputados do PS. No Parlamento Europeu, votaram a equiparação do comunismo ao nazismo enquanto regimes de destruição humana maciça. Aqui, titubearam por causa do PC e do Bloco, e recusaram resolução idêntica. Nas palavras de Goethe, "as ideias gerais e a presunção enfatuada precedem sempre terríveis infelicidades". Estes sinais de fogo fazem parte delas.

Badass philosophers




Fueled by angst.