Legalizar o proxenetismo e a prostituição é legalizar a escravidão e a violência contra mulheres

 

Se ser explorador e incentivador da violência contra as mulheres e se ser prostituta for uma 'profissão' legal, teremos em seguida o ministério da educação a orientar alunos para serem prostitutas e chulos como saídas profissionais válidas e positivas. Nessa altura, espero que todos os que são professores dos filhos dos juízes e políticos que querem muito legalizar as 'suas putas' encaminhem activamente os seus filhos e filhas a tornarem-se chulos e prostitutas.

Prostitutas continuam proibidas de ter patrão, mas decisão divide Constitucional

Metade dos juízes admitiam legalizar proxenetas, o que obrigou presidente do Palácio Ratton a desempatar. Um deles compara prostituição com andar de bicicleta: ambas as actividades comportam riscos.

Os professores são culpados de tudo mais ou menos desde a época dos dinossauros

 

Constança Entrudo foi uma das "vítimas" da Shein, depois de ver um dos seus vestidos copiados pela plataforma chinesa.

A Shein é uma cadeia de roupas de fabricação chinesa, um espécie de fast food mas da moda que coloca seis mil novas peças por dia na loja online.
Põe influenciadoras no TikTok a 'vender' a imagem da roupa e a aconselhá-la e o público jovem, sobretudo, é viciado na marca que vende roupas de poliester e outros tecidos poluentes mas muito baratos (11€ um vestido) copiados de designers de moda.
Quem é que Costança Entrudo culpa desta Fast Fashion de Singapura lhe roubar as ideias? Os professores...

A criadora deixa uma alfinetada no sistema de ensino, onde se transmite que “copiar é o caminho mais fácil”. E insiste: “Assim conseguem-se optimizar os preços e não cria nada de novo.”

É claro que nós professores ensinamos isto. Até vem na didáctica dos programas: 'não se esqueçam de ensinar os alunos que se deve copiar.' Não admira que esta Constança não saiba o que fazer, se é esta a sua maneira de lidar com os problemas. De facto, os professores são culpados de tudo mais ou menos desde a época dos dinossauros. Acho que foi por causa de nós que os dinossauros se extinguiram. 

Brilhante Dias sabe que mente?

 

PS critica “fanáticos” que falam em “casas de banho mistas” perante diploma para “proteger menores”
Brilhante Dias leu em particular o artigo 3º do texto, que estipula que "as escolas devem garantir que a criança ou jovem, no exercício dos seus direitos e tendo presente a sua vontade expressa, aceda às casas de banho e balneários, assegurando o bem-estar de todos, procedendo-se às adaptações que se considerem necessárias".

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Parece-me que sim, porque sabe perfeitamente que o ME não admite nenhuma "adaptação necessária", isto é, construir casas-de-banho para alunos trans, que era o que se devia fazer antes de legislar princípios vagos que vão ter como resultado uma invasão abusiva do espaço das raparigas. Coisas simples como pôr um torniquete à entrada da escola para não entrarem estranhos (não há pessoal suficiente para ter um segurança à porta) é considerado uma despesa demasiado cara, impossível. De maneira que, ou as escolas têm casas-de-banho a mais e podem designar uma para alunos trans ou o que vai acontecer é que os rapazes que se identificam como raparigas (homens trans) passam a ir às casas-de-banho e balneários delas, retirando-lhes o direito à privacidade. E atrás desse vão os que só querem lá entrar.

Brilhante Dias deve saber que 97% dos ataques sexuais têm os homens como criminosos e as mulheres como vítimas. Brilhante Dias deve saber que a grande maioria dos assaltos sexuais são praticados por conhecidos, pessoas próximas. Brilhante Dias deve saber que as raparigas, que constituem 97% das vítimas e começam a ser assaltadas, na maioria dos casos, ainda em crianças, ficam com traumas e receios relativamente à presença de pessoas de corpo masculino no seu espaço individual, onde se despem e ficam vulneráveis. Até mesmo raparigas que nunca foram vítimas de assaltos sexuais, mas já foram vítimas de assédio (quem não foi?) sentem receio de ter indivíduos com corpo masculino no seu espaço individual, onde se despem e ficam vulneráveis. A maioria das adolescentes não sabe defender-se numa situação dessas. Porém, os direitos das raparigas adolescentes não interessa a Brilhante Dias. Talvez ele nem sequer compreenda, sendo homem, essa noção de ter receio de homens ou pessoas com corpo de homens no seu espaço privado.

Os nossos deputados são misóginos ou só estúpidos?

Eu vou pelas duas. Quanto mais burros e ignorantes mais avançados se julgam. E, naturalmente, na senda do chefe, são pequenos ditadores que impõem a sua vulgaridade aos outros. Eu espero, sinceramente que, se houver ataques e assaltos a raparigas em balneários e casas-de-banho das escolas por parte de rapazes que resolvam passar a usá-las, os pais dessas raparigas preguem com estes estúpidos em tribunal.



A privacidade e segurança das raparigas nas escolas desapareceram entre aplausos

Os casos de assaltos sexuais por miúdos trans (que frequentam casas de banho femininas) a raparigas são abundantes.

Maria João Marques

No último dia do Governo de António Costa em plenas funções, qual epitáfio, o PS e a restante esquerda aprovaram na especialidade o projeto de lei do PS sobre identidade de género nas escolas. Ou seja, PS e restante esquerda votaram, como finalização do legado do ciclo Costa, para eliminar nas escolas a privacidade e a segurança das raparigas quando usam casas de banho e balneários.

Esta votação acontece, mais dia menos dia, quando foram conhecidos os resultados da última avaliação PISA, com os alunos portugueses com desempenho em maior queda que os vizinhos europeus. E ocorre quando milhares de alunos das escolas públicas, prestes a terminar o primeiro período, continuam sem professor a pelo menos uma disciplina. E, porém, a prioridade de vários partidos para as escolas é estragar a vida das alunas.

Esta votação ocorre quando milhares de alunos das escolas públicas, prestes a terminar o primeiro período, continuam sem professor a pelo menos uma disciplina

Também é ilustrativo — do provincianismo português, da falta de informação generalizada e da pouca qualidade da classe política — o debate sobre as questões trans nas escolas ser feito nos exatos termos de há muitos anos, quando começou este processo legislativo em Portugal, alegremente desligados da evolução desta temática (literalmente alucinante) no resto do mundo desenvolvido. No momento em que vários países europeus começam a retroceder na loucura que se tornou o cuidado gender affirming para adolescentes com disforia de género, por cá ainda falamos como se tudo se tratasse de uma questão de conservadorismo e ruralidade portuguesa, a ser corrigida pelas nossas elites oh tão esclarecidas no Parlamento.

Enquanto na Suécia, na Holanda ou no Reino Unido (entre outros) se decide parar de dar bloqueadores de puberdade a adolescentes trans e de fazer cirurgias que retalhavam as mamas das raparigas menores, e a discussão é generalizada sobre o perigo que casas de banho e balneários mistos representam para a segurança sexual de mulheres (segundo o Sunday Times, quase 90% dos crimes sexuais ocorridos em balneários aconteceram em balneários mistos, de resto por agressores heterossexuais), por cá não tiramos nenhuma lição das experiências dos outros países.

Mas a lei aprovada não impõe casas de banho e balneários mistos nem tem que ver com hormonas. (Por acaso tem, porque o debate das questões trans tem de se fazer na globalidade.) Simplesmente adolescentes trans poderão usar as casas de banho onde melhor se sentirem. Verdade. Sucede que tal continua a ser perigoso para as raparigas. Os casos de assaltos sexuais por miúdos trans (que frequentam casas de banho femininas) a raparigas são abundantes. Tanto que no Reino Unido se começa a dar permissão para excluir pessoas trans de casas de banho e balneários femininos à conta dos direitos irritantes que são a privacidade e segurança das mulheres.
Adolescentes trans poderão usar as casas de banho onde melhor se sentirem

Um caso em 2021, numa escola na Virgínia, foi exemplificativo da hierarquia da ortodoxia das questões trans: direitos trans primeiro, direitos das mulheres e das raparigas só se for preciso para os políticos ficarem bem na fotografia. Talvez inspirando-se na política da Igreja americana de transferir padres abusadores para outras paróquias, também se decidiu, depois de uma queixa inicial, transferir um aluno de “género fluido” que violou uma rapariga numa casa de banho para outra escola: voltou a violar outra rapariga.

Estes parágrafos não são desprezo pelas circunstâncias dos miúdos trans. Concordo: têm todo o direito a ver nas escolas respostas para as suas necessidades. Contudo, essas respostas não podem acontecer torcendo-se e eliminando os direitos das raparigas, como faz esta proposta de lei. A escola tem obrigação de dizer às raparigas que valem, contam, são pessoas por inteiro, devem impor limites e lutar pelos seus direitos. Já a mensagem do projeto de lei agora aprovado é patriarcal ao nível mais bafiento: diz às raparigas para se secundarizarem face aos interesses alheios.

O projeto de lei sobre identidade de género nas escolas é vago, só para folclore eleitoral, a armar ao progressista saloio, e escusa-se noutro ponto importante nas escolas: o desporto.

O desporto é mais um tópico onde os direitos trans atropelam os direitos das mulheres, devido à maior capacidade física dos corpos masculinos face aos femininos. O problema de ter trans nos desportos femininos não se traduz somente nas vitórias que atletas com corpos masculinos facilmente obtêm quando competem com mulheres. Também se expressa no perigo de ter corpos masculinos, com mais força e capacidade muscular, em jogos de equipas de mulheres. Já tivemos atletas trans provocando lesões graves e permanentes em atletas mulheres no hóquei. No vólei. No futebol. Os casos multiplicam-se. A World Rugby, organização internacional da modalidade, já baniu atletas trans do râguebi feminino, por gritantes perigos para a saúde e segurança das mulheres da modalidade.

Mas desta vertente da identidade de género nas escolas ficamos sem saber como será. Os nossos sonsos deputados só legislaram o que periga a privacidade e segurança sexual das raparigas, desejando que abusos sexuais que acontecerão fiquem por reportar; assim todos podemos fingir que não existem. Rótulas espatifadas, cabeças partidas e nódoas negras são mais visíveis, pelo que os corajosos e progressistas deputados nacionais fogem disso.

Tenho para mim que um dia a sanidade será recuperada, se parará de impingir a miúdos autistas e gays e lésbicas que são trans. (Em 2020, um estudo de números largos confirmou a frequente coincidência de autismo e disforia de género: quem é neurodivergente tem uma probabilidade três a seis vezes maior que os neurotípicos de não se identificar com o seu sexo. Tornando este grupo num dos que mais recebem a "cura" de retalhar corpos de miúdos e uma vida entregue a tratamentos hormonais para os "corrigir".) E começar-se-á a aceitar como as pessoas são, sem necessidade de correção, bem como a diversidade dentro do sexo feminino e dentro do sexo masculino, ao invés de fazer equivaler sexo aos mais tradicionais estereótipos de género. Antes disso, encomendo ao Presidente: vete este ataque às raparigas.

Está uma pessoa muito bem a tomar o pequeno-almoço e de repente quase vomita

 

Esta mulher para além de burra tem uma lata descomunal. Uma pessoa que enquanto foi ministra fez tudo o que pôde para que os professores chegassem à reforma ainda como contratados. 

Maria de Lurdes Rodrigues: “É inaceitável um professor chegar à idade de reforma ainda na categoria de auxiliar”

Já não se aguentam estas frases estúpidas

 

Porque é que não tiram os filhos da escola ou, melhor ainda, porque não os levam para o Afeganistão? Lá é que a educação é boa. Se forem raparigas, nem sequer vão à escola de maneira que se livram de os professores "sufocarem o capital humano dos alunos". 

E porque é que neste país se ouvem os especialistas em todas as áreas menos na educação onde se vão buscar, em vez disso, pessoas como esta miúda que é estudante numa universidade e sabe o quê de educar...? Quem é que mete cunha para que putos venham para os jornais dar a sua 'opinião' sobre o trabalho das escolas? E que honestidade tem uma pessoa que se presta a vir falar nos jornais sobre educação e o trabalho dos professores? Uma fulana que percebe tanto de educar como eu percebo de engenharia dos materiais? 

Que sei eu e os meus 120 mil colegas de educação? Tirei um curso (4 anos) e depois mais dois anos de especialização. Tiro cursos e faço formações e especializações constantemente.  Tenho 35 anos anos de trabalho com alunos, mas quem sabe de educação é esta miúda de... 20 anos ou assim, que até vem informar-me, do alto da sua sabedoria, que tenho andado a sufocar o capital dos alunos. 

Já não se aguentam estas frases estúpidas que dizem que os alunos na escola perdem a criatividade e a imaginação. O que é que esta estudante universitária percebe de pedagogia? Vem aqui dizer umas larachas que leu em qualquer lado com uma linguagem que amiúde é sem conteúdo. Não admira que os pais hoje-em-dia tratem os professores como inimigos, pois se todos os dias os jornais trazem artigos estúpidos de gente ignorante e pouco inteligente (nem percebem que não percebem nada) a dizer mal dos professores.

Tirem os alunos da escola. Eduquem-nos vocês! Vão-se encher de pulgas...

O grau máximo do ridículo e o grau mínimo do sentido de humor

 

Olha para isto: alguém denunciou uma piada como um acto racista e uns tipos sem cabeça da comissão do racismo puseram um processo, no mínimo anedótico, aos autores da piada. Os comunistas do Seixal querem proibir o sentido de humor e defender a honra de Mao [lol, até me sinto mal a escrever esta expressão, «honra de Mao»].

As piadas fazem-se justamente com as idiossincrasias das pessoas/povos, tal qual como as caricaturas que exageram narizes, por exemplo. Fazemos piadas com os alentejano comerem carne de porco, com os portugueses não saberem cozinhar sem refogados ou com as toneladas de bacalhau que comem num só dia do ano; com os franceses comerem as baguettes que andaram metade do dia debaixo dos sovacos, com os americanos enfiarem Ketchup em tudo, com os alemães só comerem salsichas, com os finlandeses irem para a cama às quatro da tarde, etc. Toda a gente percebe a caricatura implícita na piada e ninguém é estúpido ao ponto de se ofender.

Este país tem gente mesmo abaixo da crítica séria. 

Comissão contra a discriminação racial instaura processo ao PSD do Seixal por cartaz com líder chinês Mao Tsé-Tung

Cartaz inclui a frase "depois de 45 anos a comer arroz". Bruno Vasconcelos, candidato social-democrata à autarquia, diz que é uma “expressão corriqueira, usada entre amigos, como sinal de repetição”: “Os comunistas do Seixal não percebem arroz do que é a democracia ou a liberdade de expressão”, acusa.

A Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR) instaurou um processo contra o candidato do PSD ao Seixal, Bruno Vasconcelos, por considerar que um dos cartazes da sua campanha autárquica “discrimina o povo chinês”. O cartaz exibe Mao Tsé-Tung, acompanhado das frases “Depois de 45 anos a comer arroz. Vais votar nos mesmos de sempre? Mao, Mao, Maria”. Candidato diz, ao jornal “Inevitável”,ser “inacreditável” esta “tentativa de limitação”

A CICDR recebeu duas denúncias em relação ao cartaz. Segundo a comissão, a frase “Depois de 45 anos a comer arroz” é suscetível a “discriminar o povo chinês, sendo assim um ato xenófobo” e ainda “diminuidora da cultura chinesa”. A queixa diz ainda que o cartaz pretende diminuir “as dificuldades que os chineses passaram durante várias lutas e guerras que enfrentaram, o que os obrigou a subsistir com base no arroz”.

As federações desportivas estão cheias de machistas 'couchons'

Norwegian women's beach handball team fined for not playing in bikinis

While male players are allowed to play in tank tops and shorts, women are required to wear bikini bottoms “with a close fit and cut on an upward angle.”

A equipa feminina norueguesa de andebol de praia foi multada por se recusar a jogar de biquíni durante um jogo no torneio Euro 2021 do desporto.

A equipa usou calções elásticos de comprimento da coxa durante a sua partida contra a Espanha na Bulgária, no domingo, para protestar contra o desenho regulamentar do fundo do biquíni que o presidente da federação norueguesa do desporto chamou de "embaraçoso".

A equipa foi multada num total de 1.500 euros ($1.700) por "vestuário impróprio", de acordo com uma declaração da Comissão Disciplinar da Associação Europeia de Andebol.

Enquanto os jogadores masculinos são autorizados a jogar em tops de tanque e calções não mais do que 4 polegadas acima do joelho, as mulheres são obrigadas a usar tops e biquínis "com um ajuste próximo e cortados num ângulo ascendente em direcção ao topo da perna" e uma largura lateral máxima de 4 polegadas, de acordo com os regulamentos da Federação Internacional de Andebol.

"Não é [vestuário apropriado para] a actividade quando estão a jogar na areia", disse o Presidente da Federação Norueguesa de Andebol Kåre Geir Lio à NBC News por telefone de Oslo. A equipa feminina treina e compete "naquilo que quer, como os rapazes" em casa na Noruega, mas está sujeita às regras de vestuário da Federação Internacional de Andebol quando joga no estrangeiro, disse ele.

Os porquinhos do dia

 

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Vários membros da direção da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, Açores, terão sido indevidamente vacinados contra a covid-19.

TVI teve acesso a documentos que indiciam que, para além da inoculação ilícita, essa informação terá sido ocultada das listas de pessoas vacinadas naquela instituição.

Já isto é só estúpido

 

... e criminoso, dada a falta de sangue nos bancos de sangue.

Homossexuais impedidos de doar sangue apesar de lei o permitir: “Nesse dia deixei de salvar uma vida”

Apesar de a lei e a Direcção-Geral da Saúde não fazerem qualquer referência à orientação sexual na eligibilidade para doar sangue, o preconceito e a confusão dos profissionais na triagem ainda bloqueiam a possibilidade de centenas de pessoas serem doadoras, mesmo quando os níveis de sangue são preocupantes. ILGA diz que situação já tem “anos”. PAN, BE e JS querem respostas.

E já que falamos de professores, eu dispenso os pseudo-elogios do João Tavares

 

O elogio dele aos professores é vergonhoso: parabéns porque não têm condições de segurança, nem de trabalho e muitos ganham tão mal que mesmo sendo de grupos de risco não se podem dar ao luxo de estar de baixa e estão a trabalhar com riscos enormes, mas é mesmo assim, porque o que interessa não é a vossa merdice de vida, mas os meus quatro filhinhos. Eles é que são importantes e vocês têm que pôr os meus filhos à frente da vossa vida, se for preciso, porque o vosso valor é dar a vida pelos meus filhos, para poderem estar felizes a comer rabanadas com pijamas ordinários do Lidl.

Vá-se encher de pulgas, ele e os filhos e os elogios de porcaria. Há milhares de alunos sem professores porque os professores contratados ganham tão mal que não chega sequer para irem para o trabalho. Há dezenas e dezenas de escolas com casos de covid-19 sendo os professores uma classe profissional envelhecida mas este indivíduo está-se nas tintas: só os filhos dele interessam e os professores são soldados e se morrerem que morram desde que os filhinhos dele estejam na boa. 

Que egoísmo e falta de ética. Dizer que os outros são instrumentos da felicidade dos filhos dele e que não valem nada em si mesmos. Não tem vergonha?

Olha, este dois aqui, são professores -um casal- que morreram, de facto, com covid-19.

Isto é horrível e se a mulher pudesse ver isto caía para o lado

 

The Mary Wollstonecraft sculpture is the product of ten years of hard graft and persistent fundraising by the Mary on The Green campaign. Photograph: Justin Tallis/AFP/Getty Images

'Insulting to her': Mary Wollstonecraft sculpture sparks backlash

Critics suggest naked figure is a missed opportunity but artist Maggi Hambling defends her work
Why I hate the Mary Wollstonecraft statue: would a man be ‘honoured’ with his schlong out?

Foram precisos 200 anos para fazerem uma homenagem pública, em forma de estátua, à pensadora e escritora, Mary Wollstonecraft. Só 3% das estátuas no UK, diz o artigo, é que representam mulheres, não-realeza. Pois, o que foram fazer? Uma mulher nua... uau! Groundbreaking... com o argumento de que ela, por ter defendido os direitos das mulheres representa todas as mulheres... quer dizer, passava pela cabeça de alguém fazer uma estátua de Churchil como um jovem nu com os orgãos sexuais desenvolvidos em display com o argumento de que ele representa todos os homens? Na luta pela autodeterminação, por exemplo? Claro que não! Seria uma coisa horrível e não pelo facto de ele ter um sexo mas porque isso não representa o que ele foi. Mary Wollstonecraft foi, acima de tudo, uma intelectual, mas uma mulher não pode ser representada como alguém que age no mundo com o pensamento. A única coisa que vemos quando olhamos para esta escultura são mamas e sexo. O problema não é ela ter mamas e sexo, o problema é que isso é um assunto privado da vida dela, não tem que ver com a sua persona pública e não representa o que ela foi.

E isto é no RU, não é no Afeganistão. Nem daqui a 200 anos se muda esta mentalidade. A autora é uma mulher, não é um homem e tem várias esculturas de homens, mas nenhum foi representado como ser sexualizado. Lá está, está imersa nesta mentalidade da mulher pública como mulher-mãe ou mulher-sexualizada.

Que este mundo está cheio de gente estúpida já sabemos

 

Mas não deixa de chocar. 

Students from northern England facing 'toxic attitude' at Durham University

Exclusive: university vows to look into report detailing numerous claims of bullying

A 'Moção Estratégica Global para Portugal' do Chega consiste em mutilar mulheres

 

Que atrasados mentais... porque não ensinam antes os filhos e os amigos a não engravidar mulheres contra a vontade delas?

Moção discutida na Convenção do Chega defende remoção dos ovários a mulheres que abortem

Subscrito por um antigo militante do PNR, documento "Moção Estratégica Global para Portugal" propõe prática "como forma de retirar ao Estado o dever de matar recorrentemente portugueses por nascer".

Chama-se "Moção Estratégica Global para Portugal" e foi levada a discussão na Convenção do Chega, que decorreu este fim de semana, em Évora. Subscrita por Rui Roque.

A OMS é um poço de contradições e afirmações estúpidas

... seguidas por um ror de gente, entre os quais os governantes. Não admira que depois as pessoas façam o que lhes dá na gana. Uma pessoa que tem o vírus 'praticamente' não o transmite? O que quer isso dizer? Que a pessoa a não transmite mas a pessoa b às vezes, sim? E nós que andamos ao pé dessas pessoas sabemos qual a categoria da pessoa, como? Perguntamos-lhes? E elas sabem se o seu vírus é contagioso ou não? Ou isso vê-se na testa?
Isto é mais ou menos como dizer a alguém, 'olhe, tem a porta a e a porta b. A porta a é segura, a b, às vezes mata ou deixa as pessoas deficientes para o resto da vida, mas são poucas vezes, praticamente pouco acontece. Aconselhamos a que escolha a b.

Covid-19: Assintomáticos praticamente não transmitem a infeção, diz a OMS

Entretanto... quem é que é estúpido?

“Os pássaros não são estúpidos e é provável que se adaptem”: a defesa do aeroporto do Montijo pelo secretário de Estado das Comunicações

Em relação às questões ambientais, surgem à cabeça as rotas migratórias de milhares pássaros. Face às críticas de “estrénuos protectores das espécies, de matriz radical e insensata”, defende que “os pássaros não são estúpidos e é provável que se adaptem”.

Uma editora infeliz

Escreve esta crónica a dizer mal dos professores, aliás, das professoras. Uma grande originalidade nos dias que correm, dizer mal dos professores e denegrir a profissão. Como se isso não chegasse, identificou-a como uma profissão de mulheres fúteis. Uma editora que despreza professoras.
Enfim, uma editora infeliz, talvez no duplo e dúbio sentido da expressão. Ou dito de outro modo, gente que parece não pensar mas que tem espaço num jornal nacional para escrever coisas sem nenhum interesse.

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Maria do Rosário Pedreira