April 17, 2020

This video is pissing Trump off. So, we love it 😄



#FreeAssange



Assange continua preso por denunciar crimes. Os criminosos continuam à solta.


One journalist in a David & Goliath fight with the ruthless superpower whose war crimes & corruption he revealed.. 
Christine Assange






2 minutos da Bach por dia, nem sabe o bem que lhe fazia


Aqui a pensar com os meus botões



Estava a ler um artigo do Observador e fui dar com um vídeo de José Manuel Fernandes a queixar-se da vida não lhe correr bem por falta de assinantes. Não me interpretem mal, eu espero que o Observador, como outro jornal qualquer, não desapareça porque sou a favor da pluralidade de informação e não censuro nenhum jornal de nenhum quadrante político. Agora, é verdade que há alguma ironia em ver o José Manuel Fernandes, que tanto defendeu os cortes, a excelência da gestão, como a certa altura todos, carneiramente diziam, a redução de salários, etc., tudo em nome do deus dos mercados, vir agora queixar-se do mercado não lhe ser favorável. Olha, temos pena... queres ver que ainda havemos de o ouvir pedir um subsídio ao Estado?

De bestas a bestiais enquanto um covid esfrega o olho



É simpático chamarem heróis, mas bom, bom, era pagarem-nos o que nos devem e deixarem de nos agredir todos os dias, verbal e fisicamente.


Os heróis de hoje eram as bestas de ontem

A pandemia que estamos a viver em todo o mundo veio com um novo olhar sobre os profissionais que, de uma forma ou de outra, tentam salvar a sociedade de todos os males que ela trouxe consigo.

Os profissionais ligados à saúde são hoje presenteados com o título de “heróis de primeira linha”. Aqueles que, contra a natureza humana, não fogem do campo de batalha, mesmo que estejam a perder a batalha. Permanecem, voltam um dia atrás do outro, arriscando as próprias vidas e com isso arriscando, muitas vezes, as vidas dos seus em casa. Trabalham sem meios adequados, inventam e reinventam soluções, testam formas de combate à doença, dão o seu melhor para que a sociedade não perca a guerra.

A sociedade vê neles um exemplo de perseverança e esperança no futuro. Os hospitais são presenteados com material de apoio, por anónimos e conhecidos. Os profissionais de saúde vêem-se apoiados por toda a comunidade que os rodeia com os maiores e mais pequenos gestos de agradecimento, às vezes um simples e sincero “obrigado” tem todo o valor do mundo, dando-lhes o alento que necessitam para continuar em frente.

Mas não foi há muito tempo: os que hoje os chamam de “heróis”, apelidavam-nos de “bestas” por reivindicarem melhores condições de vida como o reconhecimento das suas especializações ao nível de ordenados, a exigência de um estatuto de carreira de desgaste rápido, um estatuto de carreira no caso dos enfermeiros e o descongelamento de carreiras. Os auxiliares de acção médica, esses, arriscam as suas vidas todos os dias por um ordenado mínimo, mas não desmobilizam, continuam a ajudar a salvar vidas contra todas as probabilidades, mesmo contra tudo o que a razoabilidade humana lhes exija. Trabalham sem subsídios de risco, trabalham com o medo nos corações, mas pelos olhos emanam esperança.

Os professores, num mês, inventaram e reinventaram a escola. Com espírito de missão, arregaçaram as mangas e traçaram novos caminhos na educação. O ensino à distância é hoje uma realidade em progressão. Sem orientações dignas dessa palavra, deram resposta aos seus alunos num primeiro momento. Com orientações vagas delinearam estratégias, organizaram-se, foram à procura de soluções e encontraram-nas, construíram-nas e chegam aos seus alunos.

O ministro da Educação chama-os de “heróis”. “Cada professor é um verdadeiro herói”, disse. O primeiro-ministro promete um novo choque tecnológico na educação no próximo ano lectivo.

Os professores não querem ser “heróis”, querem ser reconhecidos como profissionais que são. Os professores fizeram a revolução tecnológica na sociedade escolar a partir de suas casas e sem apoio governamental. Se os professores são “heróis” hoje, é porque sempre o foram, mas nem sempre foram tratados como tal. A sociedade nem sempre os tratou como hoje os trata.

Pouco antes de a pandemia começar, os professores eram agredidos, física e psicologicamente, quase diariamente, por alunos e familiares. Viram-lhes negado a contabilização, sem retroactividade, da contagem de todo o tempo perdido durante o congelamento, para efeitos de carreira, como aconteceu com as carreiras gerais da função pública. Viram situações de injusta ultrapassagem na carreira acontecer entre colegas, sem qualquer salvaguarda por parte da tutela. Viram construir, na sociedade, uma imagem de “bestas” que apenas queriam aumentos e mais dinheiro.

São estes profissionais que hoje dão o seu melhor, na primeira ou na segunda linha, para que nada falte aos nossos doentes e às nossas crianças, os mais frágeis da nossa sociedade. Ontem passaram, ou fizeram-nos passar por “bestas”, hoje chamam-nos de “heróis”. Todos são apenas dos melhores profissionais do mundo, tal como todos os outros que todos os dias se levantam de manhã para ir cumprir a missão que escolheram nas suas vidas.

Rui Gualdino Cardoso

Coronavirus Li Wenliang, - Ahah, depois de grande discussão sobre a inverosimilhança de tão poucas mortes, Xi Jinping autorizou que matassem mais 1290 pessoas



kkkk, calculo a conversa: 'camarada Jinping, estamos a cair no ridículo de dizer que tivémos pouco mais de mil mortos quando foram 100.000. Temos que mudar o discurso'. -não, não e não. Na grande China nenhum vírus nos mata. 'Mas camarada grande líder, toda a gente vai perceber que somos mentirosos' -pronto está bem, mata lá mais uns mil e tal.

Mortes por covid-19 aumentam 50% em Wuhan
Os números da Covid-19 foram revistos em Wuhan. No epicentro da pandemia, as mortes aumentaram 50%, depois de as autoridades chinesas reconhecerem erros administrativos nas contagens.

Esta sexta-feira, a China anunciou mais 1290 vítimas mortais resultantes do surto e 325 novos casos de infeção.

Ensino à distância



Acabou-se a semana dos ensaios e testes. Conclusões:

1. a aplicação funciona bem;

2. os alunos são muito disciplinados na aplicação. Falam, um de cada vez, quando têm que escrever, nem um único utilizou as abreviaturas que usam entre eles - tudo escrito como deve ser, com a pontuação no sítio, etc. É claro que, se fosse o início do ano, no 1º período, não corria tudo sobre rodas mas já tivemos dois longos períodos de trabalho e já sabem do que a casa gasta.

3. os que chegam atrasados às aulas são os mesmos que chegam atrasados à sessão. Ou nem sequer aparecem.

4. os alunos do 12º ano estavam lá todos à hora de começar, excepto um, que apareceu mais tarde.

5. a escola é muito mais do que as aulas e é por isso que estão quase todos com saudades da escola. Alguns têm saudades das aulas e tudo, não propriamente pelo estudo, mas pela dinâmica de certas aulas que gostam.

6. o mínimo que estive com uma turma nesta semana que foi apenas de preparação, de ambientação, de teste à eficácia da aplicação e de definição de regras, foram 40 minutos, de modo que a minha ideia de, 10 a 15 minutos para uma síntese explicativa que fica gravada para quem não puder estar presente, por alguma razão fundamentada, poder ouvi-la quando puder + 15 a 20 minutos de perguntas e respostas e depois o resto do tempo para fazerem uma tarefa talvez tenha que ser revista.
Como priviligio o acompanhamento e participação nas sessões, mais que ter muitas tarefas, porque quero é que eles apreendam os conceitos e os integrem na estrutura mental de um modo dialéctico, se tiver que sacrificar alguma coisa são as tarefas, pelo menos àqueles que estão sempre presentes e participativos. Aos outros, é diferente. Aliás, arranjei uma recompensa para os que são assíduos e cumpridores.

Vamos ver. Par a semana começamos com a matéria nova e logo se vê; calculo que haja acertos, erros e rectificações porque tudo isto é novo e experimental. Sem stress.

Pôr as coisas em perspectiva



Aqueles que argumentam a favor de se reabrir completamente a economia dizendo que os pobres, nesta situação, ficam mais pobres e que as mortes relacionadas com a pobreza serão maiores que aquelas que resultam do Coronavirus Li Wenliang, estão, de facto, percebam-se, a argumentar contra a pobreza e não contra as medidas de contenção da doença.
O problema não está em contermos a doença e impedirmos que muitas vidas se percam e outras fiquem com sequelas pulmonares e outras para sempre, o problema está em termos muitos pobres e/ou no limiar da pobreza, o que quer dizer que  construímos sociedades com enormes desigualdades e esta pandemia expôs essa estrutura de modo muito claro.
Agora, os que estão na ponta boa da desigualdade têm medo de resvalar para a outra. É só isto. No entanto, o que devia preocupar as sociedades era, 'como construir uma sociedade diferente'.
Parece-me que não é isso que vai acontecer. O que vai acontecer, vemo-lo pela reacção dos países europeus mais ricos, é o aumento das desigualdades, com maior controlo dos que estão na ponta boa, desde logo com tecnologias de localizar os que andam por aí com o vírus da oposição, da crítica, da rebelião.

Quando os políticos investem na prevenção de um futuro comum é assim que soam



Trump revoga tudo o que não leva o seu selo de produção, despede os que o contrariam e descarna a subsistência de todos que não pode controlar, como fez à OMS.


Coronavirus Li Wenliang - E que tal uma análise a si mesmo?



Dr. Phil está com medo desta crise lhe beliscar o standard do estilo de vida e resguardado na sua mansãozinha quer que os outros, os que lhe asseguram o estilo de vida, recomecem o trabalho. Pois, medo, todos temos, mais ou menos. O que nos diferencia é que nem todos estamos disposto a sacrificar as vidas alheias com o objectivo de manter o nosso estilo de vida.
Estas pessoas que aparecem a dizer estas coisas, 'morre mais gente de cancro e tal', como se o cancro fosse contagioso, deviam elas dar o exemplo e ir para a rua oferecer-se para fazer o trabalho que querem mandar os outros fazer, em quaisquer condições de 'não' segurança.
Este indivíduo é médico, psiquiatra, se não me engano. Um médico a aconselhar as pessoas a irem expôr-se ao perigo é de grande confiança... ó se é.


Dário da quarentena 33º dia - coerências



O frasco do açúcar cá de casa 🙂


April 16, 2020

Notre coeur - Maupassant




Poesia ao anoitecer - 'And people stayed home'




And people stayed home

A poem by Kitty O’Meara

And people stayed home
and read books and listened
and rested and exercised
and made art and played
and learned new ways of being
and stopped
and listened deeper
someone meditated
someone prayed
someone danced
someone met their shadow
and people began to think differently
and people healed
and in the absence of people who lived in ignorant ways,
dangerous, meaningless and heartless,
even the earth began to heal
and when the danger ended
and people found each other
grieved for the dead people
and they made new choices
and dreamed of new visions
and created new ways of life
and healed the earth completely
just as they were healed themselves.


Kitty O’Meara - Kathleen O'Meara (1839–1888),

Poesia ao anoitecer - 'Parlons d’amour'






Surpris de vivre encore,
j’ai trop d’idées derrière la tête,
tant de rêves, tant des mots
que je voudrais t’offrir.
J’ai fait des nœuds dans l’espérance
pour ne rien oublier.

Parlons d’amour juste une fois
pour savoir qui nous sommes, 
manger le fruit dans son silence,
boire la vie dans sa parole.
...
Parlons d’amour juste une fois
pour ne pas que les mots
coagulent sans toi
sur le poussière du tapis
que piétine l’absence
de ses souliers trop grands.

1968
Jean-Marc La Frenière

Problema - a apreciação estética tem que ter uma razão?



Fui dar com esta imagem e cativou-me logo à primeira e não estou bem a ver porquê. Gosto das cores esbatidas - um mundo que se esboroa em face do moderno, simbolizado no zepelim? Os homens estão todos de costas voltadas para nós - que quer isso dizer? Saúdam o zepelim. Saúdam o progresso, é isso? E não se vê um candeeiro, um cartaz de uma loja, nenhum artifício. As ruas despidas, reparamos na arquitectura. Qualquer sítio para cima de França (não vou pesquisar sobre o autor ou a obra, não quero). O chão está molhado - é o progresso que lava o passado? Ou estou só a complicar e é uma cena de quatro homens surpreendidos numa rua qualquer anónima de uma cidade qualquer, pela passagem do zepelim?
Gosto daquele verde ténue do edifício à direita e do ar um bocadinho austero do outro. Entre os homens, a mancha de água no chão desenha uma cruz. Terá sido propositado porque um pintor pensa em pormenor tudo o que põe naquele quadrado ou rectângulo. Ah, é isso, agora percebi. Se o pintor pensa em tudo com cuidado, cada elemento tem a sua razão de ser e enquanto não compreendemos o sentido de todas as partes da peça há uma luz que se nos escapa e não deixa a apreciação ser emocionalmente plena. Por outro lado, não perceber-lhe o sentido imediatamente faz-nos voltar muitas vezes o olhar para ela e descobrir-lhe novas dimensões que aumentam o prazer da apreciação.
De modo que sim, o sentido promove a apreciação e não pois a ausência imediata de sentido também promove a apreciação. A arte não é a Lógica e não tem que ser coerente, aliás, abriga muitas contradições, como a vida.



Carel Willink The Zeppelin 1933

Coronavirus Li Wenliang - Singapura passou de óptimo a péssimo por imprudência na reversão das medidas




'Mad world'



E, no entanto, mais coisas nos unem que separam e a música é uma delas :)





Mad World

Gary Jules, Michael Andrews


All around me are familiar faces

Worn out places, worn out faces

Bright and early for their daily races

Going nowhere, going nowhere

Their tears are filling up their glasses

No expression, no expression

Hide my head, I want to drown my sorrow

No tomorrow, no tomorrow


And I find it kinda funny, I find it kinda sad

The dreams in which I'm dying are the best I've ever had

I find it hard to tell you, I find it hard to take

When people run in circles it's a very very

Mad world, mad world


Children waiting for the day, they feel good

Happy birthday, happy birthday

Made to feel the way that every child should

Sit and listen, sit and listen

Went to school and I was very nervous

No one knew me, no one knew me

Hello teacher, tell me what's my lesson

Look right through me, look right through me


And I find it kinda funny, I find it kinda sad

The dreams in which I'm dying are the best I've ever had

I find it hard to tell you, I find it hard to take

When people run in circles it's a very very

Mad world, mad world

Enlarge your world

Mad world


Nem todos estão à altura da situação II



"A maioria dos financiamentos estatais, que os contribuintes irão pagar com sangue suor e lágrimas, acabarão nas Bahamas, no Panamá, nas Ilhas Caimão ... São os empresários que temos.
E abominam o Estado, o que seria se gostassem dele."


(a notícia é do Público de hoje)" Jorge Costa

Nem todos estão à altura da situação



Alguns rastejam como cobras.
Já agora espero que possam dispensar uma garrafinha de champanhe da vossa festarola aqui para a minha pessoa que ajudei a pagá-la com os preços que cobram.

Acionistas da EDP aprovam pagamento de 695 milhões de euros em dividendos

A decisão foi tomada numa Assembleia Geral que, devido à restrições provocadas pela Covid-19, está a ser conduzida por meios telemáticos. Numa altura em que muitas cotadas estão cancelar, cortar ou adiar os dividendos, a elétrica mantém a promessa inscrita no plano estratégico e vai pagar 0,19 euros brutos por ação relativo ao exercício de 2019.

Did you ever get the feeling that you wanted to go, but still had the feeling that you needed to stay?






Britânicos 'esquecem' Brexit e querem ajuda da UE no combate à pandemia

A larga maioria da população do Reino Unido acredita que Boris Johnson deveria 'esquecer' o Brexit e trabalhar em conjunto com a União Europeia no combate à pandemiade Covid-19, segundo um estudo levado a cabo entre a Focaldata e o jornal britânico The Independent.

77% das pessoas que participaram nesta sondagem defenderam que, neste momento, a decisão mais sensata passaria por manter vários acordos europeus que permitam assegurar que o país tenha acesso a equipamentos de proteção, vacinas e testes.

Se reduzirmos o panorama, 57% dos cidadãos que admitem ter votado favoravelmente ao 'divórcio' com a União Europeia apoiam, agora, uma 'reconciliação', mesmo que seja a curto-prazo, durante o combate ao surto do novo coronavírus.
Uma opinião partilhada por 62% dos eleitores do Partido Conservador, 88% do Partido Trabalhista e 95% do Partido Liberal Democrata.