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October 27, 2020

Coronavirus Li Wenliang

 


August 22, 2020

Compreender o Coronavírus Li Wenliang

 


Nicholas Christakis on fighting covid-19 by truly understanding the virus

The latest coronavirus is different from past ones, so requires a different response


(...)
After all, a thin cotton swab shoved up your nostril beats a thick plastic tube jammed down your trachea. And though some people resist face masks, perhaps they will come to see that they’re better than closing the economy or counting body-bags. Given the epidemiology of the virus, the best response is to do what has been voiced by health officials but not always adhered to in our communities. Until an effective vaccine is developed and becomes widely available, minimise social interactions, keep our physical distance, implement widespread testing and yes, wear masks.

The distinctive characteristics of the virus behind covid-19 mean it will inexorably infect a large percentage of the world before the pandemic has run its course—an epidemiological parameter known as the “attack rate.” For SARS, the attack rate was infinitesimal: only 8,422 people out of a global population of 6.3bn in 2003, just 0.00013%. For covid-19, at least 40% of the world’s 7.6bn people will probably become infected, with millions of deaths. We have a long and sorrowful way to go. So we had better respond wisely.


E já agora, senhor ME: mande pagar o que me devem, sff!

August 13, 2020

À atenção do senhor Costa II

 

Estas considerações deste médico dizem respeito, em parte, a números dos EUA, mas os estudos que ele discute e as conclusões dele, relativamente aos argumentos segundo os quais os miúdos raramente se infectam e raramente transmitem o vírus são universais. A mim parece-me importante tomarem-se decisões políticas na posse dos factos científicos e a pensar nas pessoas e não em votos ou no mero poupar dinheiro.

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It is true that children are far less likely to get sick from Covid-19, as compared to adults, but they are by no means immune. They can become infected and they can spread it quickly. A widely cited study out of South Korea showed that kids 10 to 19 were spreading the virus just as much as adults. In fact, they had the highest rate of Covid-19 among household contacts. Interestingly, in that same study, children younger than 10 did not account for a significant amount of viral spread. This was surprising because a recent study published in JAMA Pediatrics concluded younger kids may carry higher amounts of the virus in their nose, as compared to adults. And any parent will tell you how easily little kids spread viruses in their own homes. (When our kids were very young, a single cold in any one of them meant the whole family was going to soon become infected.)

So, I decided to take a closer look at the South Korean study, and noticed a very important detail: It included fewer than 30 positive cases younger than 10 years old. Of the nearly 60,000 contacts that were traced in that study, only 237 were from children under 10. The low rate of spread among young kids may not have been because they are less likely to transmit the virus, but because they have largely been home over the last few months, and had few contacts as a result.

As our kids become increasingly mobile, they will become part of a large national experiment, and there is little doubt the infection rates will increase. Just over the past four weeks, the number of children infected in the United States has increased by 90% to more than 380,000 cases, according to that same analysis by AAP and CHA. While some of that increase may be due to increased testing, younger kids starting to emerge from their homes for the first time also play a role. And, for much of the country, schools haven't even yet reopened.

It is also important to remember that a school community is made up of more than just young students. According to one recent analysis, nearly a quarter of teachers working in the United States school system are at higher risk of serious illness from Covid-19, either because of age or pre-existing conditions. I was particularly struck by the stories of worried teachers around the country who said they were writing out their wills in anticipation of returning to school.



Why I am not sending my kids back to schoolBy Dr. Sanjay Gupta, CNN Chief Medical Correspondent

June 12, 2020

Li Wenliang teve hoje um filho mas nunca chegou a ser pai



Isto é triste.

The wife of Li Wenliang, the Wuhan whistleblower doctor who died of coronavirus in February, has given birth to their son, according to the Chinese state-run Litchi News. (CNN)

May 12, 2020

Coronavirus Li Wenliang



O Coronavirus também anda a fazer estragos na vida selvagem africana. Sem guardas e patrulhas anti-caçadores furtivos, tem sido um fartar vilanagem.


May 06, 2020

Coronavirus Li Wenliang - a pandemia não se contabiliza só em número de mortos



Há outros riscos para quem tem o azar de apanhar a doença. Ontem li o testemunho de um médico pediatra americano que esteve doente com o COVID-19 e recuperou. O indivíduo, com 50 anos e sem antecedentes de doenças, com uma vida activa e saudável, dizia que antes de ter sido infectado pelo vírus -o que aconteceu no âmbito da sua actividade profissional- trabalhava no hospital e ia a casa dos doentes. Em regra ficava cerca de 30 minutos com cada um, brincava com os miúdos e ia para a casa seguinte. Sofria de insónias e, mesmo assim, levantava-se ao fim de 4 horas de sono e ia trabalhar com energia. Agora, diz que ao fim de duas tele-consultas está sem fôlego, doem-lhe as costas e os rins. Está permanentemente cansado, com dificuldade em respirar. Portanto, é isto: o risco da doença não é apenas o de morrer, embora esse seja, claro, o pior; é também o risco de um resto de vida diminuído, sem forças, com dores, com dificuldades, com incapacidade de viver uma vida activa satisfatória. Ora, isso pode acontecer a qualquer um porque a doença mata, sobretudo, os mais velhos, mas ataca os outros de outras maneiras imprevisíveis.


Em direto. Covid-19: Reino Unido supera Itália em vítimas mortais, mais de um milhão de doentes recuperados no mundo

May 04, 2020

Coronavirus Li Wenliang - discordâncias



Não estou de acordo com esta maneira de pensar e parece-me que fizemos bem em não seguir o caminho da Suécia e de outros países que optaram por não fazer nada a não ser recomendar cuidado.

A Suécia, por exemplo, que tem menos habitantes que nós -e é um país muito rico e com condições excelentes- tem quase o triplo de mortes das nossas e não está muito longe do número de mortes da Turquia, com 88 milhões de habitantes. Mesmo levando em conta que a informação dos números turcos pode não estar correcta, é uma diferença abissal. Na Turquia decretaram confinamento muito cedo e muito apertado.

A Austrália que tem a mesma população que a Espanha tem 95 mortos e a Nova Zelândia que tem metade da nossa população tem 20 mortos: outro país que desde muito cedo impôs medidas de confinamento apertadas. A Coreia do sul, outro país que impôs medidas muito apertadas de confinamento, tem 252 mortos, apesar de ter o mesmo número de habitantes que nós.

Os países que se relaxaram ou que deixaram o vírus 'varrer o país', como dizia o outro, sacrificaram a vida de muitas pessoas, e não foram apenas os velhos, muitos velhos. Foram os mais pobres, os que têm menos condições de se proteger.

Por conseguinte, penso que fizemos bem em não ir por esse caminho e até me parece que o fizemos um bocadinho tarde - veja-se o número de mortes por milhão de habitantes e o número de médicos, enfermeiros e outro pessoal hospitalar infectado, doente e falecido.

Quem optou por não jogar com a roleta russa e decretou medidas cedo, deu tempo a que se encontre uma vacina, agora no Verão e Outono; deu tempo a que se reconvertessem alguns indústrias para o fabrico de máscaras e outros materiais de protecção e evitou que muitos médicos, enfermeiros e outro pessoal que trabalha em hospitais entrassem em colapso físico e mental, como se viu em Itália, Espanha, Inglaterra, EUA, França, onde a certa altura os hospitais tratavam de pessoas na rua e os médicos iam para o trabalho com sacos de plástico e aventais de jardineiro.

Talvez isso pareça pouco aos privilegiados da vida que podem estar em tele-trabalho, a receber salário ou até a lucrar com a pandemia, mas a mim -que nesse sentido (não o de lucrar com isto, mas o outro) também sou uma priviligiada- parece-me muito, isso de pensar no direito dos outros à vida.

Pode ser até que não se produza uma vacina antes do próximo Inverno, o que seria uma pena, mas pelo menos tentámos e não jogámos à sorte e ao azar com a vida dos outros, sabendo nós que esses outros, na maioria, são os que menos condições têm para se proteger, enquanto nos resguardávamos.


Já é tarde para o País ganhar imunidade à Covid-19", diz médico infecciologista

Jaime Nina avisa que Portugal pode ter problemas numa segunda vaga da pandemia.

Coronavirus Li Wenliang - a memória é curta



Repare-se que 'saudar' significa, etimologicamente, desejar saúde.


April 28, 2020

Coronavírus Li Wenliang - Razões para ser optimista



Acredito que vamos ter uma vacina muito mais cedo que para aí anunciam. Outra coisa diferente é os políticos arranjarem maneira de entender-se para mandarem produzir o medicamento e distribuir pelo mundo e não deixar que as empresas e os países que fabricam medicamentos ponham entraves de preços e outros na mira do egoísmo e do lucro.

Não temos bem ideia dos milhões de cientistas que existem no mundo, de momento, todos a trabalhar para este fim. É muita energia, muita colaboração, muito conhecimento a circular, muito esforço concentrado e, apesar de esta estirpe do vírus ser nova e desconhecida é uma variante de um vírus Corona, de modo que alguma coisa à partida já se sabe dele.

Entre os seres humanos, há milhares e milhares que dão o seu melhor, justamente quando estão sob pressão. Uma pessoa vê isso acontecer uma e outra vez ao longo da História, durante as guerras e as grandes crises. Juntam o conhecimento ao espírito imaginativo e fazem autênticos milagres.

Uma vacina leva tempo a testar e aperfeiçoar para poder usar-se com segurança? Talvez, mas talvez também encontrem soluções para isso. Sei lá... há um fulano que inventou uma maneira de envelhecer artificialmente os vinhos em um ano para não ter que se esperar dez ou vinte para vender... O que quero dizer é que há sempre quem encontre um solução para um problema e neste caso, sendo tanta gente, mas tanta a trabalhar para isso, há razões para ser optimista.

Sim, vamos ter que viver durante uns tempos de maneira diferente, com cuidados e algumas pessoas até podem ter que ficar isoladas mais tempo, mas há três palavras que nunca mudam e põe tudo em perspectiva: A VIDA CONTINUA.

Eu vejo-me a mim e aos outros professores: em duas semanas inventámos maneiras de trabalhar com os alunos. Eu arranjei uma maneira de trabalhar com todos os alunos, mesmo os que só têm um telemóvel. Sem prejudicar os que têm menos e sem travar os que podem ir mais longe. Não é a mesma coisa que dar aulas presencialmente, mas por agora, é o que é. É outra coisa. É o que tem que ser, de momento. Depois quando pudermos voltar ao normal, voltamos.

Gostava que os pais não se stressassem tanto. Em Setembro, quando a escola abrir, recupera-se. Os miúdos são novos, resilientes e têm uma grande capacidade de dar saltos evolutivos. E mesmo que se tenha que fazer mais um período de dois meses de isolamento, também o fazemos e os miúdos são novos, recuperam.

Quem não recupera são os velhos que estão a perder tempo de vida sózinhos nos lares... acho cruel e não percebo isso; também os médicos e enfermeiros e outros que andam nos hospitais e que pagam isso em ansiedade, cansaço e por vezes doença e morte.
Agora, é melhor ter esperança e trabalhar com energia para arranjar soluções que ficar como as cassandras a adivinhar tempestades e a desesperar.

Todos os outros recuperam porque A VIDA CONTINUA.

Melhor seria já pensar em maneiras das coisas que eram normais e nos puseram neste aperto não voltarem a essa normalidade.

De modo que, tirando os políticos que me põe muito pessimista na capacidade de aproveitar o bom trabalho de milhões de cientistas, parece-me que há razões para ter esperança em vez de desesperança.

Leituras pela manhã - Are we all Kantians now?



The Covid-19 effect on moral philosophy

Unthinkable: The pandemic is exposing long-tolerated inequalities


The coronavirus pandemic has been a shock not just to the health system. It has given a jump-start to moral consciences. Things we tolerated as a society – such as low pay for essential workers and income barriers to hospital treatment – suddenly seem abominable.

Structural unfairness has become harder to ignore. Ethical exceptionalism – the idea that some people can operate by a different moral code – gets short shrift at a time of intimate interdependence.


This virus is making it harder for us to shield our eyes from the conditions some workers are being asked to tolerate
...

And not before time, says Katy Dineen, an assistant lecturer in philosophy at UCC, who regards the Enlightenment thinker Immanuel Kant as a suitable guide in our current predicament. A key aspect of his ethical framework is to avoid privileging oneself in moral deliberations. He forces us to ask what values we would rationally choose if we could stand back from our own circumstances and judge impartially.


Katy Dineen: “Kant has this great phrase, ‘the foul stain of our species’, to describe the human capacity for deception. We often lie, to others, and ourselves, painting our self-serving actions as motivated by duty and virtue. At the moment, corona is showing us that the inequalities we have tolerated in society cannot be hidden behind virtue.

“Covid-19 is showing us just how necessary these contingent workers are, and how shoddily they have been treated. They are often the people who clean hospitals, deliver packages, and keep supermarket shelves stocked. Many of these workers have no choice but to be out and about; isolation may be a marker of privilege.
...
Covid-19 effects prime ministers and paupers and doesn’t care one whit for our special interests. The precariousness of some makes us all vulnerable.
...
Emily Maitlis’s critique of the language around ‘we are all in this together’ is well made. But I think we might also add words like ‘hero’ when used for these necessary workers. Potentially, this is another instance of the language of virtue hiding a truth of injustice. Rather than lauding their heroism, I would prefer to see a stimulus package taking into account that these ‘self-employed’ workers may suffer the brunt of the coming economic crisis.

“Long-term decisions also have to be made. It would be reasonable to base these decisions around the elimination of this sort of precariousness. One idea here would be to follow New Zealand and focus on wellbeing rather than output to evaluate policies.”

Businesses and especially banks will be relied upon to drive on the economic recovery. How do we know if we can trust the banks again?

“We don’t trust banks – surveys repeatedly tell us this. Yet we need them. Affordable credit and a means of safeguarding assets allow individuals to grow businesses and put roofs over heads – now more than ever.

“Here I follow Onora O’Neill – another Kantian, by the way. We will never know for sure whether banks are trustworthy, we will have to make a judgment call. These days nearly all banks will have some policy telling consumers about their values. Here too we have to be wary of the ‘foul stain’, or the capacity for deceit in these matters. What we need is specific, relevant information.

“I am not talking about reams of terms and conditions that nobody ever reads. I am talking about information on whether the values stated in their policies actually play out authentically within the bank. And I think you will get good answers to this question if you ask their employees – anonymously.

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Tradução:

A pandemia do coronavírus tem sido um choque não só para o sistema de saúde. Impulsionou as consciências morais. Coisas que toleramos como sociedade - tais como salários baixos para trabalhadores essenciais e barreiras de rendimento ao tratamento hospitalar - parecem repentinamente abomináveis.

A injustiça estrutural tornou-se mais difícil de ignorar. O excepcionalismo ético - a ideia de que algumas pessoas podem operar através de um código moral diferente - é pouco tolerado numa altura de interdependência íntima.

Este vírus está a tornar mais difícil para nós proteger os nossos olhos das condições que alguns trabalhadores estão a ser solicitados a tolerar.

...

E não antes do tempo, diz Katy Dineen, professora assistente de filosofia na UCC, que considera o pensador do Iluminismo Immanuel Kant como um guia adequado na nossa situação actual. Um aspecto chave do seu quadro ético é evitar privilegiar-se a si mesmo nas deliberações morais. Ele obriga-nos a perguntar que valores escolheríamos racionalmente se pudéssemos afastar-nos das nossas próprias circunstâncias e julgar imparcialmente.

Katy Dineen: "Kant tem esta grande frase, 'a mancha suja da nossa espécie', para descrever a capacidade humana de enganar. Muitas vezes mentimos, aos outros, e a nós próprios, pintando as nossas acções egoístas como motivadas pelo dever e pela virtude. Neste momento, o Coronavírus mostra-nos que as desigualdades que temos tolerado na sociedade não podem ser ocultadas por detrás da virtude.

"Covid-19 está a mostrar-nos como estes trabalhadores contingentes são necessários, e como foram maltratados. São frequentemente as pessoas que limpam hospitais, entregam embalagens, e mantêm as prateleiras dos supermercados abastecidas. Muitos destes trabalhadores não têm outra escolha a não ser estar por aí; o isolamento pode ser um marco de privilégio.
...
A Covid-19 tem efeitos em primeiros-ministros e em pauperes e não se importa com os nossos interesses especiais. A precariedade de alguns torna-nos a todos vulneráveis.
...
A crítica de Emily Maitlis à linguagem em torno do "estamos todos juntos nisto" está bem feita. Mas penso que também podemos acrescentar palavras como 'herói' quando usadas para estes trabalhadores necessários. Potencialmente, este é outro exemplo da linguagem da virtude que esconde uma verdade de injustiça. Em vez de elogiar o seu heroísmo, preferia ver um pacote de estímulos tendo em conta que estes trabalhadores "independentes" podem sofrer o peso da crise económica que se avizinha.

"Decisões a longo prazo também têm de ser tomadas. Seria razoável basear estas decisões em torno da eliminação deste tipo de precariedade. Uma ideia aqui seria seguir a Nova Zelândia e concentrar-se mais no bem-estar do que na produção para avaliar as políticas".

As empresas e, especialmente, os bancos, serão os impulsionadores da recuperação económica. Como sabemos se podemos voltar a confiar nos bancos?

"Não confiamos nos bancos - as sondagens dizem-nos isso repetidamente. No entanto, precisamos deles. O crédito acessível e um meio de salvaguardar os activos permitem aos indivíduos fazer crescer as empresas e colocar telhados sobre as cabeças - agora mais do que nunca.

"Aqui sigo Onora O'Neill - outro Kantiana, a propósito. Nunca saberemos ao certo se os bancos são de confiança, teremos de fazer um juízo. Hoje em dia, quase todos os bancos têm políticas a dizer aos consumidores sobre os seus valores. Também aqui temos de ter cuidado com a "mancha suja", ou com a capacidade de enganar nestes assuntos. O que precisamos é de informação específica e relevante.

"Não estou a falar de resmas de termos e condições que nunca ninguém lê. Estou a falar de informação sobre se os valores, declarados nas suas políticas, se aplicam de facto autenticamente dentro do banco. E penso que se obterá boas respostas a esta pergunta se se perguntar aos seus empregados - de forma anónima.

April 22, 2020

Coronavirus Li Wenliang - A estratégia da Suécia



Não percebo como se toma uma decisão dessas de deixar que o vírus varra o país, como sugeriu Trump para os EUA, em face de uma doença nova, de comportamento e de grau de mortalidade desconhecidos. Ou se calhar até percebo... Quem está está a morrer, para além de alguns idosos? Pois, são os imigrantes muçulmanos, vindos da Somália e outros países afins que vivem em bairros à molhada e, sobretudo, para quem a noção de distanciamento nórdico é completamente estranha. Agora vão-me dizer que isto não foi calculado...?

April 21, 2020

Coronavirus LI Wenliang - 5 armas para destruir a capacidade epidémica do vírus



Este artigo fala em cinco armas, de uso concomitante, atacar a epidemia.


It’s Not Too Late to Go on Offense Against the Coronavirus

By Jim Yong Kim


1. ...locked down to “flattening of the curve”.
2... widespread testing, finding the people who were infected.
3... found out whom those people had been with, got in touch with those individuals, and tested them.
4... quarantin people who might have the virus
5... hospitalize those who were sick.

Five elements, five weapons: social distancing, contact tracing, testing, isolation, and treatment.


April 20, 2020

Coronavirus Li Wenliang



"Our nation's nurses are now being forced to fight against two enemies - although one is much dumber than the other."

"Nurses blocking anti lockdown protests in Denver is the kind of bad assery that we all should aspire to."









April 19, 2020

Coronavirus Li Wenliang - coisas boas



A partir de uma ideia dos investigadores do LIP desenvolveu-se um ventilador de emergência, de baixo custo. Uma réplica está a ser montada no Brasil e há um grupo em Angola a tentar pegar nele. Isto é o que considero uma iniciativa de mérito, sem desmerecer de outras, naturalmente.

Para quem se interessa por estas coisas, fica aqui o link para o documento:

Prototype of an affordable pressure-controlled emergency mechanical ventilator for COVID-19

April 17, 2020

Coronavirus Li Wenliang, - Ahah, depois de grande discussão sobre a inverosimilhança de tão poucas mortes, Xi Jinping autorizou que matassem mais 1290 pessoas



kkkk, calculo a conversa: 'camarada Jinping, estamos a cair no ridículo de dizer que tivémos pouco mais de mil mortos quando foram 100.000. Temos que mudar o discurso'. -não, não e não. Na grande China nenhum vírus nos mata. 'Mas camarada grande líder, toda a gente vai perceber que somos mentirosos' -pronto está bem, mata lá mais uns mil e tal.

Mortes por covid-19 aumentam 50% em Wuhan
Os números da Covid-19 foram revistos em Wuhan. No epicentro da pandemia, as mortes aumentaram 50%, depois de as autoridades chinesas reconhecerem erros administrativos nas contagens.

Esta sexta-feira, a China anunciou mais 1290 vítimas mortais resultantes do surto e 325 novos casos de infeção.

Coronavirus Li Wenliang - E que tal uma análise a si mesmo?



Dr. Phil está com medo desta crise lhe beliscar o standard do estilo de vida e resguardado na sua mansãozinha quer que os outros, os que lhe asseguram o estilo de vida, recomecem o trabalho. Pois, medo, todos temos, mais ou menos. O que nos diferencia é que nem todos estamos disposto a sacrificar as vidas alheias com o objectivo de manter o nosso estilo de vida.
Estas pessoas que aparecem a dizer estas coisas, 'morre mais gente de cancro e tal', como se o cancro fosse contagioso, deviam elas dar o exemplo e ir para a rua oferecer-se para fazer o trabalho que querem mandar os outros fazer, em quaisquer condições de 'não' segurança.
Este indivíduo é médico, psiquiatra, se não me engano. Um médico a aconselhar as pessoas a irem expôr-se ao perigo é de grande confiança... ó se é.


April 13, 2020

Coronavirus Li Wenliang - prevenir o futuro



Observador - Snowden

Governments Are Using Coronavirus to Build ‘the Architecture of Oppression’

Porque vai haver um mundo pós COVID, convém ir pensando nisto:

«“Você até pode ter confiança nas pessoas que têm estes dados em seu poder, mas um dia alguém irá abusar destes dados“. Basta olhar para a China, onde se acredita já existirem “campos de internamento” para pessoas que não estão alinhadas com o regime. “Se estas práticas não forem detidas, vamos vê-las na Rússia, no Irão, e depois na Hungria, na Polónia, por várias partes da Europa e, também, nos EUA. Vão estar em todo o lado”, avisa Snowden.

“Temos de nos lembrar que este vírus vai passar. Mas as decisões que tomarmos nesta atmosfera vão perdurar. E nós vamos ter de viver com elas, os nossos filhos vão ter de viver com elas”, alerta o denunciante norte-americano, avisando que “estes sistemas, se nós não os alterarmos, um dia eles vão tomar decisões de forma automatizada para determinar quem é que consegue um emprego, quem é que pode ter uma casa. E quem é que não pode ter essas coisas“.»