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November 18, 2024

No que respeita à Ucrânia, Boris Johnson acertou sempre em tudo

 

As pessoas não são unidimensionais e são muito raras aquelas de quem se pode dizer que são inteiramente malignas ou inteiramente inteligentes ou estúpidas, etc. E mesmo estas características não são unidimensionais. Pode ser-se inteligente numa dimensão e nada inteligente noutra. No entanto, ao julgarmos as pessoas, temos tendência a julgá-las por um rótulo único, uma vez instituído, com ou sem acerto. 

Por exemplo, Boris Johnson tem o rótulo de populista e conservador como Trump e é assim que é julgado, mas ao contrário deste BJ tem uma inteligência perspicaz no que respeita à geopolítica - talvez por ter sido um jornalista destacado em muitos países diferentes durante muito tempo e ter ganho aí uma perspectiva multifacetada da realidade política internacional. A experiência importa. É uma pessoa com conhecimento da História, não é um ignorante como Trump. Também ao contrário de Trump, não tem inclinação para o autoritarismo - talvez por ser inglês e ter respeito pelas instituições. Os americanos têm respeito, acima de tudo, pelo dinheiro.

Elon Musk tem um rótulo de ser muito inteligente por ter feito muito dinheiro - teve a ideia do PayPal e foi aí que fez a fortuna. Porém as pessoas pensam que ele fez a fortuna do nada, quando ele vem de uma família com minas de esmeraldas e também pensam que ele inventou o Tesla, mas ele só comprou a marca aos seus inventores, os engenheiros Martin Eberhard e Marc Tarpenning. Musk é um empresário muito esperto daqueles que fazem dinheiro facilmente, também porque não têm escrúpulos - é capaz de comprar uma rede social e dar cabo daqueles milhares de empregos para garantir o resultado de uma eleição. Mas é um homem que mostra não saber pensar os problemas do mundo e que tem uma visão infantil das pessoas: os fracos e os fortes. No seu entender, Putin é forte porque tem um império e ele quer ser associado aos que vê como fortes, como todos os narcisistas. Logo aqui mostra falta de inteligência a julgar as pessoas - alguém tem dúvida que, tendo Zelensky o exército, as armas e a não restrição de ataque da Rússia já tinha ganho a guerra há anos...? Porém, como Musk tem muito dinheiro e está habituado a que lhe digam que é genial, acredita nisso. Pensa que é um Napoleão. Zero auto-crítica, o que é sinal de falta de bom senso. No entanto, como as pessoas têm deslumbramento por indivíduos com muito dinheiro e poder, desculpam-lhe o comportamento narcísico, a falta de escrúpulos, a falta de espírito democrático e a falta de decência básica dizendo que é próprio de quem é inteligente não ligar a coisas emocionais... Ele fez exactamente o mesmo que Scholz: ligou a Putin, no maior desprezo pela vida e destino dos ucranianos. No entanto, foi desculpado como sendo pouco emocional devido à inteligência. Scholz não. Qual a diferença entre eles? Dinheiro.

Tesla, o grande inventor, esse sim, era uma mente científica brilhante, mas não tinha nenhuma inteligência para a vida, não era esperto para os negócios -como é costume nas pessoas muito inteligentes em áreas teóricas que vivem mais dentro da sua cabeça que fora- e foi sempre pobre, morreu pobre... porém, essa inteligência não o fez agir com ausência de escrúpulos, crueldade e falta de decência. A maioria das pessoas não sabe quem ele é e enquanto foi vivo ninguém lhe atribuía muita inteligência -com excepção dos cientistas da área- porque não era poderoso e rico.

Trump sempre foi rico e sabe mexer-se no círculo superficial dos homens e das famílias que nasceram no dinheiro, patriarcais, de religiosidade atávica e conservadores por medo de perder privilégios. Tem exactamente a mesma postura que Musk face aos problemas do mundo, tem a mesma visão infantil, o mesmo modo desonesto e narcísico de agir, e o mesmo deslumbramento e atracção homoerótica por Putin, como diz Johnson, e pela mesma razão. Pensa que Putin é grande por ter um império e quer ser associado com os grandes porque isso valida-o, melhora a sua auto-imagem. Também pensa que Musk é grande por ter muito dinheiro e quer estar associado com ele. Porém, ninguém diz que ele é muito inteligente, porque ele não fez muito dinheiro. Herdou-o e perdeu-o várias vezes. Não tem nenhuma esperteza para o negócio e vai tendo dinheiro à conta de aldrabar o fisco, enganar investidores e vender-se a sauditas, russos e sabe-se lá a quem mais.


November 14, 2024

Trump só nomeia pró-russos



(isto vai ser muito pior do que agora parece e Trump há-de começar já a trabalhar para ficar lá 8 anos)


Anders Åslund

Tulsi Gabbard appears a pure Russian asset. How can she become Director of US National Intelligence? How could she possibly pass a normal security clearance?


      @PhillipsPOBrien

       Good lord, an outright Putin apologist is named to be head of US national intelligence    
       x.com/kleavittnh/sta…




November 11, 2024

Trump telefonou a Putin

 


Disse-lhe para não escalar a guerra. Putin, em resposta, mandou lançar mais mísseis sobre a Ucrânia. Depois mandou a TV do Estado russo passar imagens da Melania Trump nua e em poses pornográficas de quando era modelo pornográfica. Isto mostra bem o respeito que Putin tem por Trump e a importância que dá aos telefonemas de Trump.


November 09, 2024

Já começou



(não se pode ceder a estes indivíduos)


Jürgen Nauditt

@jurgen_nauditt

JD Vance says US could drop support for NATO if Europe tries to regulate Elon Musk’s platforms. Here come the first blackmails from Trump country. Many more will follow.

Putin não se deixa convencer por argumentos

 


Putin não se deixa convencer por argumentos, ainda para mais porque sabe que Trump e os seus conselheiros gostam mais dele que da Ucrânia. A única coisa que o convence é a força e a força das circunstâncias. De maneira que há três saídas possíveis. Uma seria Biden dar as armas e as autorizações de as usar à Ucrânia enquanto ainda é presidente mas é pouco provável porque mostrou que não já tem coragem para desafios sérios. A outra é alguém na Alemanha forçar Scholz a enviar-lhes os Taurus sem restrições, mas também é pouco provável porque os alemães não assumem a responsabilidade de terem andado dezenas de anos a vender o seu próprio país e a segurança da Europa a Putin. A terceira é o argumento de Zelensky ter os países da Europa, todos unidos, a sustentá-lo de maneira pública, clara e inquestionável. Trump saber que obrigar a Ucrânia a ceder a Putin compra-lhe uma guerra com a Europa. Não uma guerra de tiros mas uma guerra. A Europa tem de deixar de ser subserviente aos EUA se quer erguer-se e sobreviver como uma força a favor da democracia no mundo, já que os EUA deixaram de ser os campeões do mundo livre e democrático. Trump é uma cópia de Putin nesse aspecto. A única coisa que ele compreende é a força e a força das circunstâncias. Não é um homem moral. É um comerciante. Li que a Alemanha e a Inglaterra fizeram um acordo de segurança. Esses acordo devia alargar-se aos outros países da Europa -não pro-russos- com a Ucrânia e os países do Báltico incluídos. Trump vai enfraquecer a NATO e é preciso estar preparado para isso com uma alternativa.  


November 06, 2024

Como perceber a eleição de Trump?

 


Vou só deixar aqui esta história. Uma colega contou-em que tem uma irmã nos EUA num dos Estados republicanos. Desde há vários anos que a religião evangélica cresce desmesuradamente por esses lados e também cresceu seu extremismo (são os islamitas radicais do Ocidente): censura nas escolas, nas bibliotecas, obrigação de rezar orações antes das aulas, obrigação de ensinar o mito do Adão e Eva como verdade, etc. 

A irmã sempre foi cristã mas não era evangélica e era uma pessoa moderada. Já não é. Disse-me a minha colega que desde há uns anos têm assuntos tabu nas suas conversas: a educação laica, a redistribuição da riqueza para melhorar a condição de vida dos pobres, um serviço nacional de saúde, imposto progressivos para que os pobres não paguem e vida aos ricos, a castidade das raparigas, o aborto, o direito à greve, os direitos das mulheres, os direitos dos gays e outros. De cada vez que entram num desses temas têm discussões violentas e a irmã cita-lhe a Bíblia ipsis verbis. A irmã pensa que a minha colega é uma comunista perigosa. Essa minha colega é uma das pessoas mais moderadas e cordatas que andam ali na escola. 

Portanto, como perceber a eleição de Trump? Os EUA estão nas mãos de evangélicos, que correspondem aos islamitas radicais do género talibãs e Khameneis. Não querem saber que Trump seja um criminoso ou um violador: a Bíblia está cheia deles e chama-lhes profetas e santos. Nesses Estados não decapitam pessoas (por enquanto) mas já prendem mulheres e deixam-nas à morte por terem abortos espontâneos em casa, sem testemunhas e, portanto, sem poderem provar que não provocaram o aborto.

Vem aí uma época de miséria moral, de fanáticos religiosos e de grande decadência de valores humanitários. E a Europa tem de ultrapassar o cobarde Scholz e unir-se para ajudar a Ucrânia sem os EUA - nisso Biden tem muita responsabilidade porque é evidente que a certa altura mandou que se travasse o apoio à Ucrânia.

Quatros anos -ou até menos- é o tempo suficiente para destruir muitas coisa no mundo. Veja-se o caso de Guterres a alimentar o ódio entre países e o fanatismo religioso, como tem destruído consensos e prejudicado o mundo.


Um segundo Ragnarok vem aí, se Trump ganhar estas eleições







Ragnarok, provas do apocalipse nórdico de 536 d.C. 

Novas descobertas sugerem que o Ragnarok se baseia em factos reais: um inverno vulcânico que devastou a Europa em 536 d.C.

O ano de 536 d.C. foi considerado o pior ano da história da humanidade. Um véu de cinzas e de gases sulfurosos obscureceu o sol durante uma década, desencadeando uma cadeia de acontecimentos devastadores: neve no verão, temperaturas negativas, fome, peste. Agora, novas descobertas sugerem que esta catástrofe climática pode ter dado origem a um dos mitos mais poderosos da cultura nórdica: o Ragnarok.

Ragnarok - quando o mito encontra a ciência

O Museu Nacional da Dinamarca efectuou uma investigação interessante que redefine as fronteiras entre a mitologia e a história. Analisando os anéis de crescimento de mais de 100 carvalhos do século VI, os investigadores encontraram provas concretas de um período de pouco ou nenhum crescimento, particularmente evidente nos verões entre 539 e 541.

Morten Fischer Mortensen, investigador principal do museu, sublinha a importância desta descoberta, que lança uma nova luz sobre um dos períodos mais negros da história europeia, tanto literal como metaforicamente.

Muitos especularam sobre o assunto, mas pela primeira vez podemos provar que talvez a maior catástrofe climática da história da humanidade tenha devastado a Dinamarca.

Análises científicas revelam que, nesse ano, uma ou mais erupções vulcânicas no hemisfério norte desencadearam um “inverno vulcânico” de dez anos. O impacto foi global: na China nevou no verão, enquanto na Europa a temperatura média desceu 2,5 graus Celsius. Do outro lado do Atlântico, o Peru sofreu uma seca e a peste bubónica chegou ao Egito em 541. 

Impressiona-me particularmente a forma como estes acontecimentos podem ter moldado não só o destino das populações, mas também a sua mitologia. O Fimbulwinter, o “Grande inverno” que, segundo a mitologia nórdica, precede o Ragnarok, parece refletir perfeitamente esta catástrofe climática.

A arqueologia oferece outras pistas interessantes. Durante este período, aparecem várias descobertas importantes de ouro (os cornos de ouro, o tesouro de Vindelev e o tesouro de Broholm), enquanto os tesouros criados em períodos posteriores são surpreendentemente escassos. Os estudiosos acreditam que este facto pode indicar que todos os objectos de valor eram sacrificados aos deuses na esperança de trazer de volta o sol.

A crise climática também alterou as práticas agrícolas. Os sobreviventes foram obrigados a diversificar as suas culturas para garantir uma maior segurança alimentar. O centeio, por exemplo, tornou-se cada vez mais comum nos séculos seguintes, provavelmente porque exige menos sol do que outros cereais. No entanto, o impacto na população foi devastador. Como explica Mortensen:
Quando as árvores não podiam crescer, nada crescia nos campos. Numa sociedade em que todos vivem da agricultura, este facto tem consequências desastrosas.
As estimativas sugerem que até metade da população da Noruega e da Suécia pode ter morrido e cenários semelhantes podem ter ocorrido na Dinamarca.

É fascinante observar como esta catástrofe conduziu a mudanças duradouras na sociedade nórdica. O centeio, introduzido como “seguro” contra futuras fomes, tornou-se uma parte fundamental da cultura alimentar escandinava. Por outras palavras, o nosso amor pelo pão de centeio nasceu de uma crise climática: isto mostra como as estratégias de sobrevivência podem transformar-se em tradições culturais duradouras.

Embora não existam provas conclusivas de que o mitológico Fimbulwinter se baseia nestes acontecimentos, as coincidências são notáveis. Como conclui Mortensen:
Os mitos podem ser pura imaginação, mas também podem conter ecos de verdades de um passado longínquo. Podemos agora dizer que existe uma grande correspondência com o que podemos comprovar cientificamente.

November 04, 2024

Uma questão

 


Se fosse americana e estivesse casada ou a viver com um homem que votasse em Trump, um violador e abusador de raparigas, podia continuar a viver com esse homem? Pessoalmente parece-me que seria impossível. Uma espécie de desfiladeiro de valores, inultrapassável. Isto vem a propósito de ler que há uma divisão muito grande entre homens e mulheres no voto e os homens votam em Trump. Como se pode confiar num tipo que confia o país a um violador e continuar a viver com ele como se nada fosse? A ética, como disse hoje o meu formador numa formação que estou a fazer, vem antes da política e enforma-a.


September 25, 2024

Quem quer ser protegida por um pig violador ponha o braço no ar

 



Trump: another bitch of Putin

 

@KyivPost

Despite Trump's wild claims of $300 billion in US aid to Ukraine, the total at present is $58.5 billion, while Europe's total now surpasses $209 billion. https://kyivpost.com/post/39565

September 12, 2024

Bom dia 😁

 


August 13, 2024

Elol and the Rapist - quanto mais falam mais se enterram

 



Li que num conversa de duas horas no X -que não vi nem ouvi- Trump voltou a elogiar os ditadores da China, da Rússia e da Coreia do Norte como estando "no topo do seu jogo".
Elon, eu conheço cada um deles e conheço-os bem. Conheço Putin, conheço Xi, e Kim Jung Un... Eles estão no topo do seu jogo. São duros, são inteligentes, são cruéis. Quando vêem uma Kamala ou um Sleepy Joe, nem conseguem acreditar!

Parece que Elol também os admira. Também admirariam Estaline ou Hitler, que "estiveram no topo do seu jogo" muitos anos. Quanto mais falam mais se enterram.

July 21, 2024

Trump é um homem reles sem nenhum sentido ético em relação a coisa alguma

 






Trump adora ditadores e quer ser um

 


July 16, 2024

Votar em Trump é votar em Putin



@RpsAgainstTrump

JD Vance (2022): “I don’t really care what happens to Ukraine one way or another.”


(A UE tem que tronar-se militarmente independente dos EUA, já)

O Vice-Presidente escolhido por Trump defende a manutenção da violência doméstica: faz bem aos filhos

 

 

July 04, 2024

UPOTWO (United Pigs Of The World Organization)

 


June 16, 2024

Morri a rir 😅

 


June 09, 2024

Morri a rir 🤣

 


May 31, 2024

Kafkiano

 

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald J Trump foi considerado culpado em todas as 34 acusações. 
A partir de agora não pode votar, possuir armas de fogo ou obter uma autorização de segurança, isto é, não pode ter acesso a informação secreta.
O júri cumpriu o seu dever com muita coragem porque se ele for eleito presidente vai atrás deles... sim, porque os MAGA fanáticos e os idiotas profissionais hão-de votar nele à mesma com o argumento de que sim, ele é culpado, mas é um coitado.
O que é difícil de perceber é ele poder concorrer depois de condenado e de nem sequer poder votar ou poder ter acesso a informação secreta. Kafkiano. 
E que país democrático quer um criminoso a representá-lo? 

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Depois de o júri ter proferido a sua decisão, o juiz Juan Merchan autorizou Trump a permanecer em liberdade sem fiança e marcou uma audiência de sentença para 11 de julho. Cada uma das acusações pelas quais o ex-presidente foi condenado acarreta uma possível pena de até quatro anos de prisão, mas ele pode receber uma sentença mais curta ou não receber nenhuma pena de prisão devido à sua idade e à falta de condenações criminais anteriores.

“Um elemento marcante deste caso, bem como de um recente caso de difamação contra Trump, é a rapidez com que o júri deu o veredito”, escreveu hoje o meu colega David Graham. “Apesar de Trump argumentar que os casos contra ele são frágeis, politicamente motivados ou sem sentido, os jurados agiram rapidamente contra ele - mesmo num caso tão complexo como este.”  (The Atlantic)