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July 31, 2022

Somos um país cheio de médicos mas fogem dos hospitais públicos




O governo diz que é um problema estrutural. Pois é, mas não é de gestão, é um problema estrutural político. Anos e anos de nomeação de curiosos do partido nomeados para as direcções dos hospitais com recomendação de garantirem que as medidas económicas se sobrepõem às médicas. [na educação é igual e chega a ver-se escrito nos documentos a ordem, 'as decisões económicas devem sobrepôr-se às pedagógicas'] Como se vê, nem melhorou a nossa economia, nem a qualidade dos serviços. Estas práticas de delapidar serviços e fazer gestões de corte e de nomear amigos e correligionários do partido, depois pagam-se.

Há quantos anos vimos ouvindo a expressão, 'racionalização dos serviços' quando na prática significa, 'cortes, cortes, cortes'? Fazer mais com menos trabalhadores. Acabar com contratos efectivos e substituir tudo por tarefeiros a ganhar o mínimo? Os trabalhadores fazerem o trabalho dos administrativos. É claro que as pessoas começam a fugir. Quantos hospitais novinhos em folha fechados, como o aeroporto de Beja, alguns equipados e tudo, porque ninguém quer ir trabalhar para o interior? Enquanto outros vão caindo aos pedaços. 

Este país está cheio de padrecos provincianos a querer defender as suas capelinhas: todos os serviços de tudo estão em Lisboa. Todos pensam que sair de Lisboa é uma humilhação, uma grande despromoção. Temos um país deserto e metade da população trabalha em Lisboa. A maioria das pessoas do ministério da Agricultura trabalha em Lisboa.

Se queremos ter serviços públicos de qualidade temos que investir neles. 

A ideia de 'ensinar' as pessoas a não irem às urgências é ridícula. Enquanto não tiverem um médico de família ao qual possam recorrer no espaço de uma semana no máximo e não três ou seis meses, continuarão a ir às urgências. Vivemos numa sociedade que publicita a saúde, incentiva a prevenção e a ida a hospitais, que aliás crescem como cogumelos -nunca o negócio da saúde esteve tão próspero- mas ao mesmo tempo não querem as pessoas nos hospitais.

É preciso ver que os hospitais públicos estão neste caos apesar de cada vez terem menos doentes, pois estes enchem é os privados.

Outro dia tive uma tremenda otite que no espaço de um dia me pôs metade da cara toda inchada. Moro mesmo ao lado do hospital público mas atravessei a cidade para ir ao hospital privado porque sei que se fosse ao público, sendo uma otite algo não grave, me punham uma pulseira verde e deixavam à espera, cheia de dores, sei lá quantas horas ou dias com a inflamação a aumentar até ao ponto de... sei lá, rebentar-me o tímpano? A inflamação ir para a cabeça? Uma pessoa hoje-em-dia tem medo dos hospitais públicos.


55 médicos já recusaram fazer mais de 150 horas extra. Equipas de urgência geral em risco



É a maior unidade de saúde do distrito de Setúbal. E desde junho que as urgências de ginecologia-obstetrícia estão a funcionar com limitações, devido à falta de médicos. Mas esta situação também já está a colocar em risco as escalas da urgência geral. Médicos internistas e cirurgiões do Garcia de Orta, que têm vindo a apresentar escusas de responsabilidade pelas condições em que trabalham, estão a recusar fazer mais do que as 150 horas extras previstas na lei, porque a maioria já as fez. O DN contactou o hospital, mas não obteve resposta.

Na semana que termina houve mais um dia em que o CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) foi informado de que tinha de desviar as ambulâncias destinadas ao Hospital Garcia de Orta para as unidades de Lisboa. "Não havia médicos suficientes para garantir cuidados aos doentes graves. E é a única solução, porque senão eram os doentes que ficariam em risco", explicaram ao DN fontes hospitalares.

Dias antes, no final de um turno de urgência geral a equipa de serviço enviou mais um pedido de escusa de responsabilidade aos sindicatos e à Ordem dos Médicos, pelas condições em que esteve a trabalhar e a tentar dar resposta aos utentes. O DN sabe que nesse dia a equipa da urgência funcionou no turno diurno com dois especialistas e quatro internos e à noite com dois especialistas e cinco internos do ano comum (IAC) - os quais "ainda não são médicos, estão a fazer o Ano Comum, ainda não acabaram o curso", sublinharam as mesmas fontes.

Acrescentando: "Sempre que fazemos um banco acabamos por enviar um pedido de escusa de responsabilidade. Nos últimos tempos, há, pelo menos, um todas as semanas. Somos poucos, poucos diferenciados e temos de enfrentar algumas situações graves". Por exemplo, "com o fecho das urgências de pediatria e de ginecologia-obstetrícia já tivemos de receber na urgência de adultos crianças e grávidas. Têm sido situações pontuais, mas são graves, porque se alguma coisa corre mal, podemos não ter preparação para as resolver, do ponto de vista técnico e até emocional. E tudo isto tem vindo a causar um grande desgaste aos profissionais e a degradar o ambiente".

Se não bastavam os pedidos de escusa de responsabilidade pela falta de condições de trabalho, nos últimos dias começaram a ser enviados para o Conselho de Administração e a serem dados a conhecer aos sindicatos pedidos de escusa para mais de 150 horas extraordinárias nas urgências, já que a maioria dos profissionais já as completou e são só estas que a lei define.

Segundo referiram ao DN, só nos últimos dias, o Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) recebeu 55 pedidos de médicos especialistas de Medicina Interna e de Cirurgia Geral e de internos de escusa a mais de 150 horas extraordinárias nas urgências. E estes "são as especialidades que asseguram as urgências presencialmente", explicaram-nos. Isto porque, "a maioria dos médicos internistas e cirurgiões dos quadros que asseguram a urgência geral já completaram esse número de horas extras, que são as que a lei prevê que podem ser realizadas ao longo do ano".

Quando questionamos o que poderá acontecer com esta decisão, quando entra o mês de agosto, respondem: "Sinceramente, não sabemos", mas "neste momento, os especialistas já asseguram um banco extra aos que têm de fazer normalmente, mas com este número de pessoas a apresentar recusa a mais horas, provavelmente este vai deixar de ser assegurado". E especificam: "Nos bancos normais já não somos suficientes, com mais pessoas a fazerem menos horas extras alguma coisa tem de ser eliminada".


Além do mais, reforçam, "a escala de urgência interna, que é assegurada por um médico que dá apoio a todos os doentes internados, também está comprometida, porque é totalmente garantida pela medicina interna". Ou seja, com estes pedidos de escusa, e "se mais médicos recusarem fazer horas extras, não haverá escala de urgência interna nem bancos ao domingo, que é o extra".

O DN contactou o gabinete de comunicação do HGO ao início da tarde de sexta-feira para confrontar o Conselho de Administração com tais situações e saber como estas serão resolvidas, mas não obteve resposta até ao fecho desta edição.

Houve situações em que doentes estiveram à espera 20 horas para serem observados.
Recusa de horas extras leva a menos equipas nas urgências

As mesmas fontes hospitalares, que aceitaram falar ao DN sob anonimato, garantem que a situação que agora se vive não tem só a ver com um problema de férias, mas com "o arrastar de situações de há muito tempo. Na altura da pandemia, os profissionais deram tudo. Agora, estão exaustos. As urgências de medicina interna e de cirurgia só são asseguradas com muitas horas extras. Durante a pandemia, todos os médicos aceitaram fazer bancos de 24 horas todas as semanas. Só os internos faziam 12 horas, que é o que está previsto no regulamento do internato, mas este ano quando a situação começou a acalmar a maior parte recusou-se e voltámos às escalas de 12 horas. Isto faz com que haja menos pessoas de cada vez".

Ao que apurámos, habitualmente há dois especialistas por turno, que é o mínimo definido para assegurar os cuidados pela Ordem dos Médicos, mas "as equipas chegam a ter cinco elementos, mas com médicos mais ao menos diferenciados".


Neste momento, por exemplo, o Serviço de Medicina Interna tem 28 especialistas, porque cinco saíram nos últimos tempos e os três internos que se formaram também. E deste total, três têm mais de 60 anos e não fazem urgência, um só faz turnos diurnos, outro só aos fins de semana e três têm horário de amamentação.

Antes da saída dos oito profissionais, "o serviço tinha uma escala para a urgência com sete equipas, agora tem seis e com a recusa de horas extras deve ter de diminuir ainda mais e a partir de agosto não vamos conseguir assegurar as escalas, porque é preciso um número mínimo de especialistas", sublinharam os mesmos, desabafando que "as urgências já são asseguradas sob grande pressão e, às vezes, sob grande risco. Aos doentes mais graves, que são logo detetados, até conseguimos dar resposta, mas o problema são os doentes triados com pulseiras amarelas ou verdes, que já têm queixas há algum tempo, que acabam por esperar 20 horas ou mais, como já aconteceu, e que, se calhar, estão ali a desenvolver alguma coisa grave. Estas são as situações complicadas e que podem passar despercebidas".

A verdade é que, nesta altura, não são os serviços de Medicina Interna e de Cirurgia que estão com dificuldades em assegurar as escalas das urgências. "A escala da Ortopedia é outro grande problema. Saíram quatro especialistas do serviço de uma vez só, muito recentemente, um dos quais assegurava mais de 50% das horas extras na urgência, e isso fez descambar a escala deste serviço. Quando não há o número mínimo de especialistas, o bloco do poli trauma fecha e não podemos receber doentes de acidentes de viação ou com quedas graves. E isto vai sobrecarregar outros hospitais. Imagine que Setúbal e o Barreiro também estão sem capacidade para receber estes doentes ou outros doentes urgentes e que estão a desviá-los também. A certa altura, os doentes não podem ser todos desviados para Lisboa e o que pode acontecer é não conseguirmos dar resposta à população, que não tem a mínima noção deste tipo de crise", sublinharam. "Neste momento, fala-se muito da obstetrícia, mas o problema também afeta outras áreas e o risco é sempre para os doentes. Sobretudo para os que não são abordados em tempo útil".
Internamento de 24 camas, chega a ter 60 e 90 doentes

Estes profissionais do HGO são perentórios ao afirmarem: "Nenhum médico ou hospital quer que as urgências fechem. O objetivo não é esse. O que não se quer é ter lá doentes para os quais não temos resposta. É isso que nos aflige". Ao que o DN soube, a urgência de adultos do HGO tem recebido uma média diária de 200 a 250 episódios.

No espaço para internamento, que só tem 24 camas, chegam a estar 27, e nos corredores o dobro destes doentes em macas. "Nos últimos dias, tem havido entre 60 a 70 internamentos nas urgências, mas já chegámos a ter 90 doentes internados em macas nos corredores, que se misturavam com os outros que entram e saem. São muitos doentes internados, mas não há vagas nos serviços", justificou uma das fontes ouvidas pelo DN.


Outra especifica: "Na zona de internamento, que é como se fosse uma sala de observação, ficam os doentes potencialmente instáveis e os que têm de ser mais vigiados. Os restantes, numa zona considera de balcão, partilham o mesmo espaço com os doentes que estão a entrar da rua para serem observados". Segundo contam, "a situação do espaço também se agravou devido à pandemia, pela necessidade de haver mais vagas para cuidados intensivos. Isto fez com que uma zona do serviço de urgência perdesse espaço", mas "a administração comprometeu-se a fazer obras para aumentar o espaço da urgência. Em outubro, vai ser libertado um espaço que era da esterilização e a urgência vai ficar com ele, mas ainda vai ser sujeito a obras e até lá a urgência continuará naquele espaço pequeno".
Administração deveria apoiar mais equipas da casa

Os profissionais admitem que "a administração do HGO tem noção da falta de médicos e que não tem muita margem de manobra para pagar mais aos profissionais dos quadros - ou pelo menos pagarem como pagam aos tarefeiros".

Dizem mesmo que a administração "está a tentar contratar pessoas de fora diferenciadas, mas ninguém quer fazer bancos. Os internatos da especialidade são muito pesados e os internos não têm tempo para fazer mais bancos fora do seu hospital. Sobram os médicos indiferenciados, alguns com alguma qualidade outros nem por isso. Daí que também haja alguma renitência em pagar mais ou em fazer contratos, porque depois a qualidade deixa muito a desejar".

O que custa a estes profissionais "é a administração não apoiar os médicos dos quadros, não assumirem que têm as equipas desfalcadas e não fazerem mais pressão para quem está acima. Eles sabem que os problemas existem".

Neste momento, as especialidades com mais dificuldades nas escalas das urgências são precisamente aquelas que as têm de assegurar presencialmente e que "têm de dar resposta a tudo, com mais ou menos sofrimento". Especialidades como cardiologia, neurologia e neurocirurgia, estão no hospital, mas nos seus serviços, de prevenção, e dão resposta durante 24 horas à urgência, quando são chamados. Mas também já houve "falhas na neurologia, embora muito pontualmente, e o CODU teve de desviar os doentes da Via Verde AVC para outras unidades", comentaram.

As especialidades como endocrinologia, reumatologia, psiquiatria, pneumologia, infecciologia, gastro e outras, não têm a pressão das urgências. "Dão apoio durante o dia, menos ao fim de semana, mas não estão em presença na urgência. Foram retiradas desta tarefa, o que fez com que os serviços de urgência ficassem na dependência de internistas, cirurgiões e ortopedistas".

Ao DN, estes profissionais do HGO concordaram que é preciso um grande investimento no Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente nos cuidados primários, para que estes possam dar resposta aos utentes, evitando que vão às urgências. "É preciso que estes voltem a ser serviços com a função para as quais foram criadas, para casos urgentes, onde devem estar os melhores médicos, que saibam reconhecer que a situação é grave e como se deve agir, e não médicos desgastados ou indiferenciados". Por outro lado, concordaram também ter de ser feito investimento na educação para a saúde, para que os "doentes saibam onde e quando se devem dirigir a uma urgência".

July 09, 2022

Ex-ministro do PS de Sócrates e de Guterres dá uma grande entrevista onde mistura factos com demagogia pura




Para concluir várias vezes que esta ministra é muito boa e nada do que se passa no SNS é culpa sua, diz que os problemas vêm de trás e são cumulativos (exceptua-se a si mesmo e diz que o seu trabalho interrompeu a má gestão e foi extraordinário. O que não se percebe é que tendo feito um trabalho extraordinário não tenha servido para melhorar nada, pois se a seguir se voltou ao descalabro...), como se não fosse para interromper descalabros e endireitar os serviços que se contratam ministros e outros funcionários públicos. Como se contratássemos ministros para que continuem os descalabros.

Depois diz que a culpa de tudo é o sector privado que dá cabo de tudo. Repete várias vezes aquela ladainha segundo a qual os hospitais privados só tratam de coisas leves e sempre que têm um caso complexo enviam para o sistema público. O que cada vez mais é mentira, até porque os médicos seniors que estão no privado vêm do público e as condições -físicas e humanas- dos hospitais privados hoje-em-dia não se encontram nos hospitais públicos. Infelizmente os hospitais privados põem o lucro à frente de tudo, mas os públicos, que tinham a virtude de pôr as pessoas à frente dos lucros, hoje-em-dia comportam-se como privados e nisso, este ex-ministro de Sócrates tem razão: as finanças é que mandam nos hospitais. As finanças e as empresas de tarefeiros que lucram com a gestão proletarizante das finanças. Outro dia li isto no FB:

"Quatro grupos empresariais açambarcaram mais de metade dos contratos de prestação de serviços de médicos e enfermeiros tarefeiros entre 2017 e Junho de 2022. Dos 826 contratos publicados no portal Base, 437 foram conseguidos, alegadamente, pelas empresas Precise e EHC, ambas geridas por Nuno Correia Neves, bem como pelas Knower, Talenter e Talenter24, do Grupo Wellow, liderado por César Santos, e também pelas Randstad II e Kelly Services Healthcare, duas empresas multinacionais de emprego temporário. No total, estes quatro grupos e empresas celebraram em cinco anos, alegadamente, contratos superiores a 54 milhões de euros na Saúde em Portugal!
De 2017 até Junho deste ano terão ficado, alegadamente, com mais de metade dos contratos de prestação de serviços de médicos e enfermeiros tarefeiros. E nem todos os contratos são divulgados no portal da contratação pública, pois as entidades do Serviço Nacional de Saúde não são obrigadas a fazê-lo.
Alegadamente, a Precise ganhou 116 desses 826 contratos, arrecadando um total de 16 milhões de euros, enquanto a EHC, ou European Healthcare City, também gerida por Nuno Correia Neves, garantiu 24 contratos, num total de quase sete milhões de euros. As empresas do grupo Wellow, lideradas por César Santos, conseguiram alegadamente a adjudicação de, pelo menos, 140 contratos, no valor de 20,7 milhões de euros. Já a Randstad II e a Kelly Services Healthcare, terão alegadamente celebrado mais de 150 contratos, num total de 17,1 milhões de euros. Destinaram médicos para centros de saúde e serviços hospitalares como, por exemplo, Ortopedia, Pediatria, Anestesiologia e Emergência Médica." (Luis Bigotte de Almeida)

Depois diz que nos privados não há a mortalidade infantil e de grávidas que há no público porque quem frequenta os privados são mulheres da classe alta que lêem e se alimentam bem e por isso não têm complicações nos partos... a sério? E quer dizer, mais de metade das mulheres portuguesas vão ter filhos aos privados mas são todas de classe alta...? A sério? Quando têm complicações mandam-nas logo para o público porque no privado só fazem coisas leves... a sério? Mais de 50% dos portugueses anda em hospitais privados a fazer só coisas leves?

Eu tenho uma doença grave e complexa e à conta disso vou muito a hospitais. Vou a hospitais privados. Não que eu seja contra os hospitais públicos, muito pelo contrário, mas os hospitais estão num estado miserável e não oferecem confiança. Falta tudo, o que há é obsoleto e tudo é feito e marcado para daqui a um ano, o que não é compatível com a minha doença e também afecta a 'humanidade' dos serviços. Num parto, por exemplo, a humanidade do serviço é fundamental. Quase todos os médicos que tenho no privado foram buscá-los a hospitais públicos. Alguns eram os chefes dos serviços. Não fui operada porque o meu adeno não é operável. Fui pedir uma segunda opinião acerca disso a um cirurgião torácico de referência internacional. Ele operou uma amiga que também tinha um adeno no pulmão. Ela consultou-o num hospital público mas foi operada num privado porque, segundo ele lhe disse, as condições no público estão agora bastante abaixo do privado. 

Portanto, vejo esta entrevista deste ex-ministro de Sócrates como um sinal do que são os políticos e do descalabro em que o país se encontra: ele está mais preocupado em servir o PS, Costa, a ministra do PS e a ideologia do PS do que em falar a verdade e é por isso que o país resvala em todos os índices - os políticos vão para os governos para servir o partido, os amigos e a ideologia e só em última análise se lembram que há um país com pessoas reais, com problema reais.

António Correia de Campos: "Finanças não confiam na Saúde e são quem hoje gere o setor"


O ex-ministro da Saúde rejeita os pedidos da oposição para o afastamento da ministra Marta Temido, acusa as Finanças "de não terem confiança no Ministério da Saúde e hoje quem gere a Saúde são as Finanças" e defende que "não podemos acabar com o setor privado".

June 26, 2022

A precarização/proletarização das profissões dá nisto

 


E para que é isto? Para que algum accionista possa comprar o iate dos seus sonhos ou algo do género. 

O PS catapultou-se para o governo em 2015 para reverter as políticas da troika. Lindo serviço...


Urgência de Ginecologia e Obstetrícia de Braga encerrada entre domingo e segunda


Esta é quarta vez na última semana e meia que o Hospital de Braga encerra as urgências das duas especialidades por 24 horas.

A responsável lembra que a causa do problema é sempre a mesma, ou seja, a dificuldade em assegurar escalas, que seriam garantidas com recurso a médicos contratados em prestação de serviços, os chamados tarefeiros. No entanto, estes não se apresentaram no hospital.

"Com os tarefeiros eu não tenho nenhuma forma legal de os obrigar a fazer aquilo com que eles se comprometem. Se eles faltarem, eu não tenho resposta", afirmou, citada pela agência Lusa, salientando que este é um problema cuja resolução "não está nas mãos" do hospital.

June 21, 2022

Temido - Pior emenda que o soneto




Agora vão dizer às grávidas que não podem mesmo ir aos hospitais. Centros de saúde...? Deixa-me rir. As pessoas que vão a centros de saúde, vão para lá às 4 da manhã, na esperança de poderem ser atendidas durante esse dia. Às vezes não são. Quer dizer, uma rapariga está grávida e acontece qualquer coisa à saúde e fica com receio de ser qualquer coisa relativa ao bebé. O mais certo é não ter médico de família a quem recorrer ou ter mas só arranjar consulta para dali a seis meses, de maneira que vai ao hospital. Agora não pode porque a ministra vai declarar que as grávidas não podem ir ao hospital a não ser em casos que os médicos achem que deve ir. O problema é que quem está grávida não são os médicos, mas pessoas sem conhecimentos médicos e sem médicos de família e com muitos receios e ansiedades dado o descalabro em que está a nossa saúde. Mas que faz Temido? Melhora os serviços de obstetricia-ginecologia? Não: diz às grávidas para não recorrerem ao serviço.

Entretanto o nosso Presidente está cada vez mais situacionista: o que ele quer é que ninguém mude nada para poder ir à praia e fazer a sua rotina sem chatices...  Marcelo defende Temido: “o problema não é da pessoa A, B ou C”. Isto faz sentido? Temido está lá há cinco anos. Nos primeiros dois anos chamou bestas a uns e outros. Depois veio a pandemia e disse disparates. O militar que organizou a vacinação salvou-lhe a pele política, mas o serviço esteve sempre a decair: os enfermeiros fogem de Portugal, os médicos fogem do país e do SNS, porém o Presidente pensa que ela está muito bem no cargo. É isso. Estão lá todos muito bem, nós é que estamos cada vez pior.


Quando é que as grávidas devem ir às urgências ou aos centros de saúde? Comissão vai clarificar

A comissão nomeada pela ministra da Saúde para acompanhar a crise nas maternidades vai “clarificar e divulgar quais são as situações” que devem levar as grávidas às urgências de obstetrícia e ginecologia e em que circunstâncias devem estas antes recorrer aos centros de saúde ou a consultas hospitalares. “

June 20, 2022

Já isto causa indignação justificada: Hospital de Setúbal prevê fechar urgências de obstetrícia 21 dias no verão

 


Hospital de Setúbal prevê fechar urgências de obstetrícia 21 dias no verão


Em que condições de stress e ansiedade estarão as mulheres grávidas de toda a zona que serve este hospital, que é muito grande, sabendo que na hora da verdade pode acontecer darem com um hospital após outro com as portas fechadas? Isso é que me parece um retrocesso aos tempos medievais, esses tempos em que os nascimentos, a sobrevivência das mães e filhos dependia, acima de tudo, da sorte.

Os economistas conselheiros do Estado que têm influenciado estas gestões de poupar dinheiro em trabalhadores através da destruição das carreiras profissionais deviam devolver o dinheiro que cobraram porque esses são conselhos com um custo em vidas e dinheiro muito alto. 

E que tem o PS andado a fazer com tanto dinheiro que cobra em impostos e mais ainda que vem da torneira da UE? Fica todo a circular entre o pessoal dos gabinetes? 


June 14, 2022

Mais um bebé morto

 


Entre os que nascem a caminho porque o hospital mais próximo é a 100km e os que morrem já no hospital por falta de médicos, passámos de um país no topo por baixa mortalidade infantil para estar no topo por alta mortalidade infantil e de grávidas também.

Tem sido um retrocesso... Vejamos: há em Portugal 1400 médicos obstetras. Desses 1400 médicos, cerca de 600 trabalham em dois grupos privados: CUF e LUZ. É só entrar no site destes grupos, ir à especialidade e escolher, 'equipa clínica' para ficar a saber. Portanto, quase metade dos médicos da especialidade estão aqui. Porque é que estão ali? Porque o Estado com os seus modelos de controlo e gestão de serviços humanos para poupar dinheiro com contratados e tarefeiros tem destruído a carreira pública dos médicos. Agora há falta de médicos. Também há falta de enfermeiros. Estão em Inglaterra. Também há falta de professores, pela mesma razão.

E mudaram a responsável pela saúde ou deixaram a mesma pessoa que para além de chamar bestas aos enfermeiros pouco mais faz. Espera! Por acaso faz. Chamam nomes aos médicos que saem do serviço público (porque são todos cobardes) e castigam-nos com maus pagamentos (a ADSE para onde descontamos tanto dinheiro que tem quase 900 milhões num saco para o Medina perder, calculo eu, paga mal aos médicos) como castigo ideológico sacrificando os beneficiários pagantes. Portanto, volto a perguntar? Mudaram a responsável pela saúde ou continua a mesma pessoa irresponsável que foi para lá sem perceber nada do assunto e estragou ainda mais o que já estava a precisar de cuidado?

Não é uma vergonha que hospitais de referência como o Santa Maria para onde todos queriam ir fazer formação fiquem hoje-em-dia às moscas e não tenham interessados em ir para lá trabalhar? 

Há um miasma sobre este país e está ligado a esta situação de decadência política, crise democrática de partido único e controlador dos meios de comunicação social totalmente direccionado para o conforto dos amigos e subserviente às teorias dos economistas da moda que se medalham uns aos outros por coisa nenhuma. Há poucos dias a banca anunciou grandes lucros: meteram 1200 pessoas na rua e subiram as comissões. Epá, eu não percebo nada de finanças mas isso também eu sei fazer.


MP abre inquérito à morte do bebé no Hospital das Caldas da Rainha

Criança morreu na madrugada de quarta para quinta-feira, quando a urgência de obstetrícia se encontrava encerrada.

Contudo, a unidade hospitalar afirmava não existir nenhum nexo "de causalidade estabelecido entre a morte do bebé e as limitações no preenchimento das escalas”, e acrescentou que tem “envidado todos os esforços para contratar profissionais necessários para providenciar a resposta necessária à população”.

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Hospital de Braga fecha Urgência de Obstetrícia no domingo

11 jun, 2022 - 
O anúncio é feito pelo Sindicato Independente dos Médicos e o motivo é o mesmo dos outros hospitais que tomaram decisão idêntica: falta de médicos. "Em vez dos necessários cinco ginecologistas/obstetras, o Hospital de Braga tem apenas dois na escala para o dia 12 de junho".

January 11, 2022

Mais 2000 mil enfermeiros que fugiram daqui - obrigada António Costa




Formamos os enfermeiros e fechamos-lhes as portas para que tenham que fugir.

Mais de 2000 enfermeiros pediram para sair de Portugal desde o início da pandemia

..."é urgente dar condições dignas aos enfermeiros e não contratos de quatro meses, dar-lhes uma carreira e não um bilhete de avião", diz a Bastonária, Ana Rita Cavaco, sublinhando que em mês de eleições é fundamental saber o que cada partido tem no seu programa para a saúde, e para os enfermeiros em particular, e é uma emergência encontrar mecanismos de fixação dos enfermeiros em Portugal, como já foi recomendado pela Organização Mundial da Saúde.

Os países europeus, que nos últimos dois anos realizaram campanhas de recrutamento muito agressivas, para as quais a OE alertou, continuam a ser os escolhidos pelos enfermeiros portugueses", com a Suíça e os Emirados Árabes Unidos a receberem cada vez mais profissionais, de acordo a ordem.

"Estes números demonstram a continuação da tendência da emigração de enfermeiros, apesar da carência crónica de enfermeiros em Portugal. Recorde-se que, nos últimos dois anos, chegámos ao ponto de querer contratar enfermeiros, nos momentos mais críticos da pandemia, e não haver enfermeiros no mercado, apesar de todos os anos saírem 3000 novos enfermeiros das escolas", explica.

October 07, 2021

O Hospital de Setúbal qualquer dia fecha...




Não tem médicos e não tem material. Está reduzidos a tarefeiros. Esta 'moda' afectou todos os serviços públicos, da educação à medicina e ao direito, tudo está cheio de contratados e outsourcing. Depois não há profissionais que cheguem. É que o governo, nomeadamente nas pessoas do primeiro-ministro e da ministra da saúde, preocupam-se, acima de tudo, em correr o país em campanhas políticas. E o dinheiro existe, mas é para a banca e para pôr os primos nos governos a mamar.


"Grito de revolta". 87 médicos apresentam demissão no Hospital de Setúbal


"Estamos em rutura nos serviços de urgência, nos blocos operatórios, na oncologia, na maternidade, anestesia, etc., etc., etc.", afirmou o diretor do CHS

"O pedido de demissão do cargo de diretor clínico do Centro Hospitalar de Setúbal, e agora da restante direção clínica, diretores de serviço e departamentos, coordenadores de unidade e comissões e ainda chefes de equipa de urgência, num total no total de 87 assinaturas, é o último grito de alerta para a situação desesperante a que o Centro Hospitalar de Setúbal chegou, à rutura das urgências e em vários serviços primordiais do hospital", disse Nuno Fachada.

Por outro lado, Nuno Fachada defendeu que "as obras de alargamento do CHS, com início previsto para o próximo ano", devem servir para "promover e potenciar o crescimento do Hospital de São Bernardo" e que "não poderão nunca servir para condensar o resto do centro hospitalar, ou seja, encaixar o Hospital do Outão ou a unidade de psiquiatria de ambulatório".

"Seria trágico ver as ansiadas obras servirem para agravar o pesadelo já existente", disse Nuno Fachada, deixando claro que a ampliação prevista não terá capacidade para acolher o Hospital Ortopédico do Outão e o serviço ambulatório de psiquiatria.

Na conferência de imprensa, o presidente da secção sul da Ordem dos Médicos, Alexandre Valentim Loureiro, lembrou os sucessivos atrasos na ampliação do Hospital de São Bernardo e na requalificação do serviço de urgência, que, ao longo dos últimos quatro anos, têm sido sucessivamente adiadas.

Alexandre Valentim Lourenço salientou também o testemunho de alguns diretores de serviço, que na mesma conferência de imprensa, lembraram que há "dois mil doentes com cancro que têm de ser transferidos para hospitais da capital e que 50% capacidade dos blocos operatórios não é utilizada por não haver anestesistas suficientes".

Para resolver os prolemas do CHS e do próprio Serviço Nacional de Saúde, o Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, defendeu a necessidade de uma política diferente de recursos humanos", dando como exemplo a flexibilidade e a autonomia que os hospitais tiveram na contratação de profissionais de saúde durante a pandemia.

October 30, 2020

20 mil enfermeiros emigrados

 


"Não é porque as pessoas nos dizem coisas que não gostamos que temos o direito de as atacar e prejudicar" (ARCavaco a propósito da perseguição que o governo lhe fez e à Ordem)


September 08, 2020

Porque é que o olho humano vê mais tonalidades de verde que de outra cor qualquer?

 


imagem da net



Os seres humanos são omnívoros. Diferenciar tons de verde ajuda a encontrar plantas comestíveis, a evitar plantas venenosas e a encontrar animais que se alimentam de certas plantas específicas.

As três cores que vemos (vermelho, verde, azul) são apenas uma cor para um dos três tipos de cones que os nossos olhos têm. Os seres humanos são tricomatas, o que significa que percepcionamos três cores primárias. A retina do olhos humano pode detectar luz entre comprimentos de onda de 400 e 700 nanómetros, uma faixa conhecida como, o espectro visível.


Cada cor primária corresponde a um comprimento de onda diferente, começando com o azul, o mais baixo, com 400 nanómetros, até ao vermelho, o mais alto, com 700 nanómetros. No meio do espectro está o verde, a 555 nanómetros. É neste comprimento de onda que a nossa percepção atinge o seu melhor. 

Quando vemos uma rã verde, a cor que vemos é a luz reflectida na superfície da pela da rã, percebida pelos nossos olhos como verde, mensagem que enviamos ao nosso cérebro.

"Podíamos ter evoluído para cones que detectam ultra-violeta, laranja e infra-vermelho ou outro conjunto de cores ou até um número diferente de conjuntos de cores. Há animais que têm apenas um (só vêm uma cor), os pássaros têm quatro, certos camarões têm doze." (orphism)

Se a bactéria roxa e não a verde se tivesse tornado o cloroplasto das células das plantas terrestres, talvez a nossa vista estivesse centrada no roxo e não no verde.

Os nossos ancestrais viviam em florestas e campos verdes. A capacidade de distinguir as tonalidades de cor nas plantas (quais comer, quais evitar) e frutos (quando estão verdes e quando estão maduros), deu-nos uma vantagem evolutiva.

Tal como nas plantas, também na fruta a clorofila lhes dá a cor verde. A banana, que pensamos como um fruto amarelo, começa por ser verde. A mudança da cor que corresponde ao processo da molécula presente na casca da banana se quebrar, indica uma cada vez maior concentração de açúcar.




Apesar de já não vivermos nas florestas, a nossa percepção do verde continua a jogar um papel importante nas nossas vidas e na nossa saúde. Sabemos que o relvado precisa de água pela mudança do tom de verde em amarelado; sabemos que a salada não é fresca pala mudança de cor das folhas verdes em tom acastanhado ou amarelado. Sabemos que as pessoas que vivem rodeadas de verde têm vidas mais saudáveis e que a cor verde tem importância na saúde mental. Certas tonalidades acalmam, outras revigoram.

Verde é a cor-sintoma que melhor indica a saúde do planeta.


June 11, 2020

Já pararam as palmas e vão começar os castigos




Na educação até já iam retirar dinheiro mas depois descobriu-se e voltaram atrás. A vergonha é uma senhora que não conhecem.

Ordem dos Médicos pede para a saúde tantos milhões quantos os injectados na TAP

A recuperação da actividade devido à covid-19 exige pelo menos 1.250 milhões de euros, admite Miguel Guimarães

“O que vemos é que a economia já está a prevalecer sobre a saúde, como demonstra a verba de 1.200 milhões de euros prevista para a TAP”, disse.

Para Miguel Guimarães, “a saúde só foi mais importante enquanto as pessoas estavam aflitas”.

O Governo anunciou na terça-feira um reforço adicional do orçamento do SNS de 500 milhões de euros, no âmbito do Orçamento Suplementar de 2020.


April 16, 2020

A saúde e o ambiente implicam-se mutuamente



Forest loss could make diseases like COVID-19 more likely, according to study


Com o desaparecimento dos habitats, é natural que os animais se aproximem do mundo humano e que os contactos proporcionem ocasiões de transmissão de agentes patogénicos para os quais não temos defesas. 
Cuidar do ambiente e do problema da pobreza são urgências se queremos evitar pandemias recorrentes e, quem sabe, cada vez mais difíceis se tratar, tendo em conta a capacidade de adaptação desses agentes.

March 12, 2020

A saúde de todos nós nas mãos de tolos



Gente inconsciente e irresponsável.


COVID-19: doentes testam positivo no privado depois de recusados na Linha SNS24

Há doentes já identificados como portadores do coronavírus que só foram detectados por auto-iniciativa. Os diagnósticos só aconteceram depois de os próprios terem decidido fazer os testes no privado e pago do seu bolso. Muitos estão a ligar para a Linha de SNS 24 a explicar que têm elevadas suspeitas por terem alguns sintomas e terem estado fora do País em férias da neve, mas os técnicos explicam que não são casos eleitos para fazer testes. A alguns nem sequer é sugerido que fiquem de quarentena.

“Liguei para a Linha de Saúde, mas disseram-me que o caso não era de risco e garantiram que eu podia fazer a vida normal. Incluindo os meus filhos”, explicou um doente, numa mensagem que partilhou com amigos, dizendo que ligara para aquela linha por estar a desconfiar que podia ter o vírus, depois de ter estado fora do País e de registar febre, baixa, assim como outros amigos com quem estivera.
(...)
Segundo a VISÃO apurou, esta está a ser a opção de muitas pessoas que, depois de ligarem para a linha e por terem elevadas suspeitas de estarem infetadas, decidem agir por conta própria. Aliás, muitos dos casos que relacionados com as colégios que ontem encerraram resultam de situações semelhantes e as escolas apenas souberam que havia a possibilidade de alguns estudantes estarem doentes por os pais terem decidido fazer os testes por iniciativa própria.

March 05, 2020

Sou só eu que penso que a ministra da saúde é irresponsável?



Acabo de ouvir a ministra de saúde a dizer que os professores que vierem de partes da Itália 'não graves' podem ir trabalhar para as escolas desde não se cumprimentem fisicamente e lavem as mãos. Portanto, a Itália está fechada de alto a baixo: escolas, universidades, conferências, eventos culturais, museus, voos, etc, mas a nossa ministra acha que podemos ir e voltar de Itália que non pasa nada. E tudo se resolve se não nos tocarmos fisicamente como se não estivéssemos, nas escolas, uns em cima dos outros em espaços fechados, partilhássemos casas-de-banho, etc. Ahh e que os professores estão a uma distância segura dos alunos de modo que não há problema. É isso... os alunos estão na Lua e nós em Marte. Isto é demais... quando vemos os fatos protectores do pessoal médico percebemos bem o que está em causa.

Depois mentem  e mentem mal como foi com o caso do director do saúde 24.
Eu percebo que o governo esteja a pensar em não lançar o pânico e em poupar dinheiro e se calhar até pensa que, como quem morre são os mais velhos e os doentes, não há crise... até se poupa dinheiro em reformas e doenças... no entanto, esta displicência na maneira de tratar o caso  -nem sequer controlam as pessoas nos aeroportos para os turistas não fugirem- pode sair muito cara. É um risco muito grande, esse de não estar a fazer o que é possível para conter a propagação do vírus.

Os meus alunos são mais responsáveis que a ministra. Só falta a ministra também dizer que morre mais gente de fome que do vírus, como leio por aí, como se, quando estamos doentes, fosse uma ofensa tratarmo-nos, por haver crianças com fome e devêssemos deixar-nos sem tratamento.

Quanto mais se tentar esconder as coisas mais as pessoas se assustam.


Covid-19. Itália teve mais mortos que a China nas últimas 24 horas

Situação em Itália continua a escalar. Especialistas dizem que apanhou a ponta do iceberg, os casos mais graves e letais. Quando começarem a registar casos leves a taxa de letalidade começará a reduzir.





Medical staff members wearing protective clothing work 



World economic forum
Epidemic curve of confirmed COVID-19 cases reported outside of China, by date of report and WHO region with complete days of reporting through 01 March 2020


Singapura conseguiu controlar a propagação do vírus. O que fez?

Singapore
The island state was quick to restrict the movements of anyone who recently travelled to China or parts of South Korea. Strict hospital and home quarantine rules have been imposed.

A text and web-based solution was launched in February, requiring people under home quarantine restrictions to report their whereabouts to the government.


Coisas que podemos fazer para além das que já todos sabem:

1. Disinfect your mobile device screen twice per day
— it is a portable petri dish, accumulating bacteria and, yes, viruses. Antibacterial wipes are necessary here, as they generally kill viruses as well. Clean your device at least twice daily, once at lunch and once at dinner time (or linked to another daily routine). A recently published study estimates that viruses like COVID-19 may be able to persist for up to nine days on smooth glass and plastic surfaces, like a mobile phone screen.


2. Avoid touching your face.
Your mouth, nose, eyes and ears are all routes into your body for viruses, and your fingers are constantly in touch with surfaces that may contain viruses. This simple measure is very hard to maintain consistently, but is essential for infection control.


3. Use masks only if you are yourself ill
and give social kudos to people who are responsible enough to use them when sick.

4. Self-quarantine if you are ill and have a fever.

5. Engage your social network to brainstorm other simple behavioural changes.

February 18, 2020

Mais um golo do Ronaldo das finanças



Devemos a este governo o estado catastrófico da saúde, porque o outro ainda tinha a desculpa da troika mas este não tem desculpa nenhuma, é só mesmo incompetência e preferirem engordar a banca à custa de todos nós.
Esta ausência de visão solidária dos políticos que pensam estar acima dos seus concidadãos pelo facto de saberem que, dados os seus privilégios auto-garantidos nunca terão de enfrentrar os problemas que eles enfrentam, é uma forma de violência, uma maneira de dizer que há pessoas -os outros- que merecem menos respeito que eles.


Ordem dos Médicos alerta para possível fecho da urgência de obstetrícia no Hospital São Bernardo

Em causa está a saída de cinco médicos.

"O serviço de obstetrícia está em perigo de desaparecer, em termos de urgência e não só. De nove médicos, cinco vão-se embora no final do ano. As idades dos médicos, em geral, são muito elevadas, passam os 55 anos"...

a classificação baixa atribuída ao hospital de Setúbal está a prejudicar o seu funcionamento, visto a classificação fazer com que a insituição receba compensações financeiras mínimas. O bastonário sublinha que é necessário que "o Ministério de Saúde olhe para o Hospital de Setúbal com outros olhos" e que "os deputados tenham uma preocupação grande para com as condições de dignidade para o exercício da medicina no Hospital de Setúbal".



Para onde vai o dinheiro dos contribuintes? Para estes:








marco noris