Aos arquitectos da pobreza dos portugueses

 

“Because so much money creeps into my sack, the whole world climbs into my hole.”
Flemish Proverb engraved by Jan Wierix (ca. 1568)

Não é preciso perceber de finanças para perceber que isto não é verdade

 

"Nós exageramos muito as dificuldades em que nos encontramos hoje. Emprego, salários e consumo nunca foram tão altos como agora. Isto significa que a desigualdade (e) pobreza nas nossas economias foram tão reduzidas", disse a uma audiência de estudantes na Universidade de Warwick, em Inglaterra, durante uma palestra na conferência Warwick Economics Summit.

Centeno citado in https://expresso.pt

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Se o emprego que cresceu foi o precário, se os salários que subiram foram os que já eram altos (políticos, banqueiros, empresários, gestores públicos, etc.) e se o aumento do consumo vem desses mesmos que vêem o salário aumentar brutalmente, então, não pode dizer-se que esses factores só por si representam a redução da pobreza e da desigualdade nas economias. 

Portugal tem menos desemprego porque tem menos centenas de milhares de jovens que emigram para fugir à pobreza. O emprego que surge é precário. Estamos mais pobres e mais desiguais. Não se consegue comprar uma casa. A alimentação está caríssima. Ter um filho é uma fortuna. É preciso andar de carro porque não há transportes públicos. A lista de dificuldades que ele não sente, porque lhe pagamos a vidinha toda, mas que os outros portugueses sentem, é infindável.

Centeno é um aldrabão, um  pantomineiro, um defensor de políticas de austeridade (para os outros) disfarçada, um defensor de privilégios para políticos e amigos eleitos, um incompetente que só sabe cobrar impostos, não tem soluções inteligentes que permitam equilibrar as contas sem destruir o país.

O Grande Masturbador saiu da toca

 

No lastro do Presidente da República ei-lo aí a fazer propaganda ao governo. A apologia é de tal ordem fantasiosa que não a reconhecemos na nossa realidade: somos um país excelente, a economia é excelente, já não temos pobres, ultrapassámos todos os países da UE, etc-  faz lembrar a propaganda alienada de Putin sobre o poder e excepcionalidade da Rússia e dos russos. 

Claro que refere os professores, mas de maneira manhosa, como os bois mansos que se encostam às tábuas a disfarçar a vontade de investir para bater forte. Fala da educação como se estivéssemos no pináculo da humanidade (a fonte dele são as estatísticas vomitadas pelo ME) e adianta que precisamos da educação e não podemos ficar reféns - não diz de quem mas é evidente estar a referir-se aos professores, que detesta, como é sabido, pois um dia chegou ao ponto de se meter (meter é o termo certo) no maior destaque no jornal do irmãozinho a gabar-se que era ele quem tinha a chave do dinheiro e nunca iria dar nada aos professores porque, nas suas palavras, não valemos nada e não merecemos nada. (isto foi antes ou depois de mandar que lhe ofereçam bilhetes de borla para a bola por ser muito importante). 

Ei-lo aí, o Grande Masturbador, saído da toca do seu tacho de 20 mil euros mais alcavalas, depois de ter empobrecido o povo com mais austeridade cativações que o outro antes dele. Um socialista 

O crescimento dos portugueses

A economia só surpreende quem não a quer conhecer.

Mário Centeno

Hoje a notícia de que o governo Costacenteno não defendeu o interesse do povo é capa de jornal

Bem... já sabíamos e vem atrasada vários anos. Centeno, o Grande Masturbador que vinha para os jornais dizer de si que era excepcional e que fazia o que lhe dava na gana e que se estava nas tintas para as opiniões alheias, que governou com cativações, um fancy name para austeridade e Costa, o tal que manda que se escreva um ou vários artigos de endeusamento de cada vez que quer promover alguém a ministro foi parceiro de arrogância do Grande Masturbador. Tomaram decisões com prejuízo do cidadão. Mas alguém está admirado?

🙂 Costacenteno versão tartaruga 🙂

 

imagem da net

Já está. Nós somos os palhaços que pagamos este circo

Em atualização Governo formaliza designação de Mário Centeno para governador do Banco de Portugal

O problema deste país

... é isto: todos os cargos são, praticamente, ganhos por cunha, por favores partidários, pagamento de favores e manter os do partido distribuídos pelos cargos que importam, em vez de serem ganhos por mérito.

Costa dá ordem para defender Centeno. Bloco será decisivo

Socialistas preparam obstáculos para evitar lei anti-Centeno na AR. E para lhe abrir caminho para o BdP. BE deixa em aberto.

O caminho de Mário Centeno para o Banco de Portugal terá um primeiro confronto no Parlamento já esta semana: de um lado, a direita quer travar a nomeação com uma nova lei (proposta pelo PAN e o PEV), do outro o PS conta com a esquerda para travar o impedimento. A ordem veio de cima, indicando que António Costa pode mesmo estar a pensar no nome do futuro ex-ministro para o cargo de governador do BdP.

Pela frente, palmas, pelas costas facadas

Na prática, estes professores já têm a carreira congelada e, por causa disso, também não têm direito à reposição do diminuto tempo de serviço que o Costacenteno, o chefe do governo Versailles, concedeu, relativamente ao roubado.
Nos Açores há justiça e legalidade - é como se fossem outro país. Um país sem Costacenteno e Leitão - esta já foi industriada a vir com a conversa da austeridade na função pública.
O nosso ministro da educação, como detesta professores, fica de boquinha calada, conivente com isto tudo.
É claro que ainda ouviremos os grandes amigos de Versailles dizer que os professores sobem de escalão sem fazer nada e que somos todos uns incompetentes.


2020

Continente

1488 - Nº de profs na lista de espera para subir ao 5º escalão

857 - Nº de vagas para o 5º escalão

2348 - Nº de profs na lista de espera para subir ao 7º escalão

1050 - Nº de vagas para o 7º escalão

Açores

0 - Nº de profs na lista de espera para subir ao 5º e 7º escalão

Todos - Nº de profs com acesso ao 5º e 7º escalão na Madeira

Conclusões:
– se o ritmo de vagas se mantivesse igual ao deste ano, o último da lista tinha de esperar 2 anos e meio para subir de escalão

– como há flutuações, facilmente se compreende que em média, espera-se mais 4 a 5 anos para subir de escalão

do blog arlindovsky

Costacenteno em modo farsa parvinha

Para quê isto se os 800 milhões e mais ainda foram todos aprovados pelos geringonços no OE e, por conseguinte, para quê o BE fingir surpresa? Para fingirem que estão do lado dos contribuintes? Aliás, é aos portugueses que Costacenteno devia pedir desculpa porque somos nós que pagamos este saque descarado.
Ainda há bocado ouvia o primeiro-ministro na TV a dizer que é muito responsável com a maneira como gasta o dinheiro dos contribuintes... é preciso descaramento, mas enfim, é verdade que já leva muitos anos de treino...

Centeno admite "falha de comunicação" com Costa, mas dinheiro para o Novo Banco cumpre OE

What a diference 2 days made

No dia 25 de Abril foram agressivamente para a AR, não cumprindo as leis do isolamento social, porque era necessário comemorar presencialmente Abril: os direitos, a liberdade, enfim, um Estado de direito - passados dois dias já Costacenteno manda alegremente a Constituição às urtigas e insinua um estado de força.

No dia 25 de Abril era ridículo andar 'mascarado', como disse o outro grande amigo - passados dois dias é um dever usar as máscaras, diga a Constituição o que disser.

Quando não se sabe resolver os problemas, em grande parte por se ter nomeado primos e amigos em vez de pessoas competentes e depois não se admite o erro e manda-se para cima dos outros as consequências do que se decidiu, unilateralmente.

Confinamento é para manter diga o que disser a Constituição - Costa

O primeiro-ministro, António Costa, desvalorizou hoje o regime legal a adotar após o fim do estado de emergência, optando por sublinhar a necessidade de afastamento entre as pessoas por causa da pandemia, "diga a Constituição o que diga".

"Aquilo que nós sabemos é que é nosso dever ter estas normas de afastamento uns dos outros, usar as máscaras quando estamos em proximidade, porque isso é um risco, diga a Constituição o que diga, haja ou não haja estado de emergência", acentuou.

Costacenteno vai à UE assinar o plano da nossa desgraça

Vai ele, enquanto presidente do Eurogrupo e o primeiro-ministro que se prepara para liderar a presidência portuguesa do Conselho Europeu. Ainda os ouviremos defender (a Centeno já ouvimos muitas vezes) a necessidade de austeridade de PPC.


“Estamos a falar de doze zeros para o plano de recuperação”

Os alemães, que dizem agora que sabiam que os planos de austeridade com as troikas eram instrumentos de tortura (quantas ofensas públicas não fizeram aos países do sul por dizerem isso mesmo desses planos) preparam-se para imitar o estratagema de Costacenteno, isto é, continuar a tortura mas agora em vez de chamar-lhe austeridade, chamar outra coisa qualquer enganosa como, sei lá... cativações... ou outro termo que inventem para os novos instrumentos de tortura.


Porque é que se diz que os políticos são como as cobras em Maio?

Snake 🐍 changing skin 😮 pic.twitter.com/nSWTjLGzAy

— Raktim saikia (@Raktims23359962) April 20, 2020

Quem pensa que esta crise vai fazer mudar alguma coisa na cabeça dos líderes europeus desengane-se

O ministro das finanças alemão já veio dizer claramente que a única coisa que podemos fazer é endividar-nos mais, cada um por si e que ele vai impor condições que têm a ver com o que ele chama, 'condições com sentido', seja lá o que isso for, mas sabendo nós o que essa gente pensa e faz sabemos que será mais do mesmo que já tivemos, só que agora sem palavras ofensivas e sem mandarem cá os três cobradores do fraque. É tudo feito à distância de um clique.
Pior que isso é sabermos que o Centeno é cara chapada destas ideias de austeridade (à qual ele se furta) e há-se assinar de cruz a nossa próxima desgraça, com o apoio de Costa.

Ministro alemão. Países que precisem de ajuda, "desta vez, não vão ter uma troika a dizer como devem governar" 

Ministro alemão das Finanças tranquiliza países que possam precisar da ajuda financeira dos fundos europeus. Não serão impostas "condições sem sentido, como por vezes aconteceu no passado", garante.

Parecendo certo, nesta fase, que a reunião dos ministros das Finanças do Eurogrupo irá, na terça-feira, concluir que o principal instrumento a que os países poderão recorrer é o (já existente) Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) – e não a emissão de dívida conjunta, as eurobonds ou, aqui, coronabonds .

A Dinamarca acaba de anunciar um 'lock down' mas aqui no rectângulo

... as sumidades que nos governam devem achar que os dinamarqueses são esquizofrénicos como diz esse incompetente do SS que se arrasta por governos há 20 anos sem préstimo nenhum. É o Costacenteno no seu melhor.

A relação do Novo Banco (da banca em geral) com o governo Costacenteno

Quino

O governo desistiu de nós

Professores não desistem

O Governo parece ter desistido dos professores. Conhece os problemas, contudo, não abre linhas de diálogo nem assume compromissos com vista a encontrar soluções. Optou pelo silêncio: não reúne, não responde, não dialoga, não apresenta propostas e não se disponibiliza para debater as que lhe são apresentadas. Não por falta de tempo, mas por estratégia. Espera que os professores desistam por cansaço, desânimo e descrença, mas avalia mal, pois ninguém desiste do que é seu ou tem direito.

Os problemas que afetam os professores repercutem-se no exercício da profissão e na sua vida pessoal.

É o tempo de serviço não contado que rouba salário e reduz a futura aposentação, o bloqueamento de muitos a meio da carreira e as injustas ultrapassagens que também são ilegais; é o envelhecimento para o qual não faltam chamadas de atenção, com o Governo a dizer-se preocupado, mas a nada fazer para o travar e reverter; os horários de trabalho que continuam feridos de abusos e ilegalidades, com os professores a verem sua vida pessoal invadida por um sobretrabalho que provoca forte desgaste e situações, já graves, de burnout; a precariedade que se arrasta, com os contratados a verem negados direitos fundamentais como o de uma plena proteção social.

Mas é, também, a violência sobre professores que não merece condenação clara, a gestão que os afasta dos níveis de decisão, o amianto que não é removido, a municipalização que é adiada um ano para ver se pega e tantos outros problemas que se vão arrastando sem solução à vista, apesar das preocupações, dos apelos e das propostas que têm chegado ao Ministério da Educação.

Apesar de tudo isto, os professores não perderam – e não devem perder – o elevado grau de profissionalismo que os compromete com os alunos e leva à obtenção de resultados muito positivos. O Governo apropria-se deles, é certo, com autoelogios e promoção internacional. Habituados que já estão a ser esquecidos, para os professores o importante é saber que os obtiveram, sendo isso que os faz aguentar, ajudando-os a renovar o seu brio profissional e enchendo-os de orgulho.

No Dia Mundial do Professor, UNESCO, Organização Internacional do Trabalho, UNICEF, PNUD e Internacional da Educação​ divulgaram mensagem conjunta afirmando que se torna “difícil atrair e reter talentos naquela que é uma profissão mal paga e subvalorizada”, pelo que “os governos têm de melhorar o emprego e as condições de trabalho”. Instaram “os governos a fazerem do ensino uma profissão de primeira escolha para os jovens”. Assenta que nem uma luva a um Governo que finge não ver milhares de jovens docentes a abandonar a profissão, pouco jovens a escolherem-na quando chegam ao ensino superior e, nas escolas, a falta de professores já a fazer-se sentir.

Se, na Educação, o Governo optou por inexistir, compete aos professores retirá-lo do canto em que se acomodou. O Governo não pode continuar a esconder-se dos professores. É sua obrigação dar resposta aos problemas, negociando soluções com as organizações sindicais. Se não o faz – e o ministro considera que insistir na necessidade de soluções para os principais problemas é optar por becos sem saída –, não há alternativa que não passe por recolocar a luta em níveis elevados e clamar, ainda mais alto, respeito pelos direitos e consideração pela nobre missão de ensinar.

Pouco depois da tomada de posse, um dos membros da equipa do ME dirigiu-se à Fenprof escrevendo: “Esperamos poder contar com a Federação Nacional dos Professores para, no âmbito de uma relação de diálogo democrático e interinstitucional, darmos resposta adequada às exigências atuais e crescentes do setor da Educação.” Confirmando que o problema não é esse, os professores ainda aguardam uma primeira reunião negocial, quatro meses depois de terem tomado posse.

Costa é o que sempre foi, não houve mudança

JMT pergunta sobre a deterioração do poder negocial do governo Costacenteno e conclui que ele beneficiava  do papão do PPC e, tendo esse papão desaparecido, o governo mostra-se como aquilo que é: uma geringonça colada a cuspo.
Eu não vejo as coisas assim. A mim parece-me que Costa, desde o tempo de ser ministro de Sócrates e depois, presidente da câmara de Lisboa, sempre foi como agora se mostra -autoritário, egocêntrico, demagogo- só que tem sempre good reviews, consequência de cuidar, acima de tudo, do controlo da comunicação social, coisa aliás que deve ter esmerado aquando do governo de Sócrates, grande especialista na gestão pública da imagem e controlo dos meios de comunicação social.

Portanto, não há nenhum talento negocial especial de Costa e se na legislatura anterior acabou a governar com o acordo do PCP e do BE é porque estes queriam acima de tudo expulsar o PPC do poder, de modo que embarcariam em qualquer proposta. Na última metade da legislatura houve já grandes cisões por causa do autoritarismo de Costa e de Centeno, o dogmatismo com que condenam os serviços públicos à miséria para se curvarem aos interesses de Bruxelas, as chantagens quando são contrariados, a maneira carniceira como lidaram com os professores, os enfermeiros, os médicos, os camionistas, os estivadores, etc., a quem chamaram selvagens, bestas e outros nomes... quer dizer, quando se recorre à agressividade, isso é não é o oposto de poder negocial? E o Centeno? Quem se esquece daquela pseudo-entrevista ao jornal do mano onde veio gabar-se de ser ele quem mandava no governo e não ir dar um tostão a ninguém, nem ouvir ninguém?

Costa enfia todos os primos e amigos nos governos e nos cargos significativos bem como na administração pública e é por isso que leva a sua avante, porque não tem ninguém que o contrarie. O que é que mudou? Está demasiado à vontade no cargo e já não tenta dissimular o que é. Até já oferece pancada e tudo. Esta semana foi para Bragança armar-se em democrata e depois trancou o conselho de ministros e fugiu pela porta dos fundos para não ter de enfrentar os manifestantes e o representante dos professores que queria entregar-lhe uns postais. Isto é o quê, senão cobardia, falta de capacidade de diálogo e de ouvir críticas?

Banco bom cada vez mais mau e nós somos os palhaços que pagamos este circo

Novo Banco com prejuízos de 1058 milhões em 2019

Face a este resultado, o banco vai pedir ao Fundo de Resolução, que detém 25% da instituição, mais 1.037 milhões de euros, no âmbito do mecanismo de capital contingente acordado em 2017

A questão é: porque é que os do Novo Banco hão-de trabalhar se sabem que está acordada uma ajuda de quase 5 mil milhões? Estão no descanso, sabem que é só pedir que o Costacenteno dá.

Quem houve o Costa falar na Europa não percebe o que ele é.

E se o povo não quiser, muda-se o povo

Pedro Nuno Santos avisa que se legislação impede aeroporto no Montijo há que alterá-la

Com a atual legislação, a ANAC não pode dar luz verde à nova infraestrutura se duas câmaras não derem aval ao projeto.

Os incompetentes que nos governam e destroem tudo sem escrúpulos

... as “recomendações do Tribunal de Contas, feitas em 2015 e 2016, que visavam a sustentabilidade financeira da ADSE não foram implementadas”. O documento aponta o dedo ao ministério das Finanças, mas também ao da Saúde, que passou a ter tutela conjunta da ADSE em 2016.

Pois, claro

Bom, bom, era que as reuniões continuassem a ser uma espécie de reuniões de seita, sem actas nem  nada, completamente opacas e fechadas ao escrutínio democrático, para que meia dúzia de pessoas pudessem continuar a cozinhar o nosso futuro à medida das suas ementas, privilégios e gostos pessoais, como aliás é prática do Costacenteno. Daí que lhe desagrade a democracia...


Mário Centeno: gravações feitas por Varoufakis em reuniões do Eurogrupo são politicamente lamentáveis

As regras do Eurogrupo não impedem a gravação das reuniões, apesar de ser considerar adquirido que os participantes mantêm a sua confidencialidade.