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April 09, 2024

Os movimentos anti-IGV roubaram aos trans a estratégia de usar argumentos dos direitos das mulheres para tirar direitos às mulheres

 


Os movimentos anti-IGV roubaram aos trans a estratégia de usar argumentos dos direitos das mulheres para tirar direitos às mulheres.

Os homens que insistem que eles é que devem decidir sobre a saúde e o corpo das mulheres, deviam ser obrigados a fazer uma vasectomia: é inofensivo e reversível. Quanto aos padres, que não se calam com o assunto mas recusam-se a ter filhos, revertam a lei do celibato e vão procriar como o vosso Deus manda, com as mulheres que querem ter filhos.


Será o aborto “uma arma da opressão das mulheres”?


Ativistas antiaborto estão a apropriar-se da linguagem dos direitos das mulheres para fazer avançar a sua agenda. Cabe-nos resistir.

Consciente de que a opinião pública é cada vez mais favorável à liberdade de escolha das mulheres, o movimento antiaborto foi forçado a adaptar-se, tendo desenvolvido argumentos aparentemente pró-mulher na defesa da criminalização do aborto. Estes argumentos assentam frequentemente na premissa de que o aborto põe em risco a saúde das mulheres e a sua liberdade.

O aborto é representado como inerentemente traumático, comportando riscos elevados para a saúde física e mental de quem aborta, apesar de este procedimento ser menos perigoso do que levar uma gravidez até ao fim. A criminalização aparece assim como uma exigência de saúde pública, que desvaloriza o papel das mulheres enquanto decisoras e as considera incapazes de consentir de forma informada num procedimento médico.

Estudo: cada gravidez afecta o envelhecimento biológico e diminui a esperança de saúde e de vida das mulheres

 

Os homens que insistem que eles é que devem decidir sobre a saúde e o corpo das mulheres, deviam ser obrigados a fazer uma vasectomia: é inofensivo e reversível. Quanto aos padres, que não se calam com o assunto mas recusam-se a ter filhos, revertam a lei do celibato e vão procriar como o vosso Deus manda, com as mulheres que querem ter filhos.


Gravidez acelera o envelhecimento biológico em mulheres jovens e saudáveis


Investigação, publicada na revista The Proceedings of National Academy of Sciences, foi liderada por uma equipa da Escola de Saúde Pública Mailman da Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos.

(...) cada gravidez a mostrar estar associada a mais dois a três meses de envelhecimento.

Um resumo do artigo divulgado pela revista destaca que estudos anteriores já tinham associado o nascimento de vários filhos a uma diminuição da esperança média de vida e da saúde numa idade mais avançada. Ou seja, outras descobertas tinham já demonstrado que uma fertilidade elevada e ter filhos pode ter efeitos secundários negativos na saúde e na longevidade das mulheres.
(...)
As relações estatísticas entre a gravidez e o envelhecimento biológico persistiram mesmo depois de os cientistas terem em conta vários outros factores associados ao envelhecimento biológico, como o estatuto socioeconómico, o tabagismo e a variação genética das participantes.

Envelhecimento associado à maternidade não atinge os homens

O principal autor do estudo salienta que a descoberta aponta para algum aspecto da maternidade como motor do envelhecimento biológico, em vez de factores socioculturais associados à fertilidade precoce ou à actividade sexual.


November 26, 2023

#UnitedAgainstDictators

 


October 13, 2023

Um dos problemas destes países é a total ausência de mulheres em lugares de decisão

 

São governados por homens religiosos, extremistas e bélicos. As mulheres, em geral não sei se por educação ou por níveis mais baixos de testosterona, são menos bélicas que os homens, mas nestes países, sobretudo nestes países teocráticos onde as mulheres são vistas como seres inferiores ou ao nível das crianças, a sua influência é irrelevante.


Uma das fundadoras da Women Wage Peace está atualmente detida em Gaza.

Omid Djalili


October 08, 2023

Completamente de acordo

 


O facto de um homem dizer que sente que é uma mulher ou vice-versa, é perfeitamente legítimo. O que não é, nem devia ser legítimo é a sociedade aceitar que esses trans substituam as mulheres e lhes retirem direitos em todas as áreas. Aliás, não vemos o oposto, quer dizer, pessoas que tendo nascido mulheres mas dizem sentir-se homens, a querer invadir o espaço e os direitos dos homens. São só os nascidos homens é que querem apagar os direitos das mulheres e substituí-los pelos seus. What else is new...?
Se os trans querem entrar em concursos de beleza, que o façam com outros trans num concurso próprio.
A mim o que mais me espanta é ver tantas mulheres e muitas que se dizem feministas, aceitarem alegremente ver diminuídos os seus direitos e ainda pensarem que isso é o progresso.

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Um homem ganhou o concurso de Miss Portugal. Um homem disfarçado de mulher, ou mascarado, ou operado. Mas um homem. Alguém que nasceu com os cromossomas XY e que, por mais estética que aplique, por mais cirurgias a que se submeta, morrerá XY.
(...)
Qual Patrícia Mamona, qual Telma Monteiro, qual Vanessa Fernandes, qual quê. Fernanda Ribeiro? Rosa Mota? Já foste. Não tarda nada e as mulheres acabarão acantonadas nos becos sem saída das nossas sociedades, emparedadas, reduzidas a restos porque os homens usurparam o seu lugar. Ficarão remetidas ao papel de prenhas e parideiras. Barrigas de aluguer de borla. Nem para relações sexuais servirão. E isto enquanto não chegam os úteros artificiais, claro. Depois, nem isso. Serão apagadas, silenciadas, enfiadas em alguma cozinha, porão ou cave.

E não venham com tentativas de silenciamento e exclusão, insultando quem isto denuncia de homofóbico, transfóbico, intolerante, anacrónico. Se a invasão dos homens nas esferas das mulheres e se o esbulho dos nossos talentos, méritos ou dons não é machismo, patriarcado, opressão, então o que será?!

Não se trata de discurso de ódio. Aliás, há mais ridicularização das mulheres por homens que se fazem passar por nós, apresentado-se em modo caricatura e cravejados de maneirismos e meneios disformes, do que em qualquer problematização desta agenda. Aliás, é evidente que martelar esta ideologia serve sobretudo para dividir e reinar. Eis os orgulhosamente anti-mulher. Orgulhosamente Sós. Só eles. Os neófitos orgulhosamente sós. Ao pé disto, qualquer ficção de Margaret Atwood parece um históriazinha. Para meninas.

Joana Amaral Dias


August 06, 2023

Afeganistão - um inferno sem fim à vista


Afeganistão. As atletas agora proibidas de praticar desporto posam anonimamente com o equipamento que utilizavam na sua "vida anterior" quando estavam vivas e não embrulhadas já nas mortalhas que hão-de levar para debaixo da Terra.
Fala-se muito do racismo e na escravatura dos negros -e bem- mas da escravatura das mulheres que continua de vento em popa em muitas partes do mundo, há um silêncio e uma inacção insuportáveis. Há até países que fazem comércio com os talibãs. Um grande erro de Trump, em primeiro lugar (libertou o chefe dos talibãs) e depois de Biden que abandonou o Afeganistão à sua sorte. 
Devia arranjar-se uma ilha deserta e enviar para lá todos os talibãs para viverem uns com os outros e com mais ninguém. Apedrejem-se e decapitem-se uns aos outros.

July 15, 2023

O extremo da sub-representação das mulheres: o Irão




Também cá as mulheres estão sub-representadas. Quando olhamos o governo, a presidência, o Parlamento, o TC e as autarquias, as mulheres são uma pequena minoria. Sempre sub-representadas. Os seus problemas sempre no fim das prioridades e, quando considerados, o seu ponto de vista é desprezado. Só no governo temos vários machistas e um dos maiores é o ME, que despreza os professores, penso, por serem uma grande maioria de mulheres.

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Um tribunal penal de Teerão condenou uma mulher acusada de desrespeitar as regras obrigatórias relativas ao hijab a seis meses de prisão, a dois anos de proibição de viajar e a frequentar seis meses de sessões de aconselhamento para tratar da sua "doença mental".

Uma fotografia da decisão do tribunal começou a circular nas redes sociais a 10 de julho, provocando a indignação dos iranianos face ao número crescente de casos contra mulheres que desafiam as leis do uso obrigatório do véu.

As mulheres desafiantes têm sido presas, intimadas pelas autoridades e enfrentado processos judiciais, e centenas empresas encerradas por não obrigarem as suas seus clientes aos rigorosos códigos de vestuário da República Islâmica.

Uma ativista civil de Teerão, que optou por não usar o hijab em público, disse à IranWire que o sistema judicial iraniano procura "humilhar as mulheres e minar os seus esforços para criar mudanças sociais".

A mulher acima referida foi declarada como sofrendo da "doença infecciosa de não usar hijab" e acusada de se envolver, por causa disso, em "promiscuidade sexual". A proibição de viajar foi-lhe imposta devido à preocupação de que ela pudesse participar em actividades "anti-iranianas" durante as viagens ao estrangeiro.
De acordo com o tribunal, desrespeitar as leis do hijab obrigatório é um comportamento "antissocial" que constitui "uma doença mental contagiosa".

O tribunal afirma que os serviços de segurança ocidentais "exploram esta doença, promovendo a sua agenda anti-iraniana no seio da sociedade iraniana".

Um amigo da mulher disse ao IranWire que ela foi julgada à revelia: "Há cerca de um mês, ela recebeu uma SMS inesperada a instruí-la para clicar numa hiperligação para ver um aviso do tribunal relacionado com a sua alegada violação do hijab. Depois de clicar na hiperligação, descobriu o texto da convocatória do tribunal, que indicava que estava a ser processada por ter retirado publicamente o hijab da cabeça e exigia que comparecesse em tribunal numa data específica".

"Ela manteve a sua inocência, explicando que não tinha cometido qualquer crime e que o lenço tinha simplesmente caído enquanto caminhava".
A fonte acrescenta que a sua amiga, que decidiu não comparecer na audiência, recebeu um SMS cinco dias depois da data marcada para a sessão em tribunal, dizendo que ela tinha sido condenada à revelia.

"Com que fundamento acusam uma pessoa de promover a devassidão e a prostituição, de ter doenças mentais e sexuais, de ser antissocial e anormal e de procurar a atenção do público?

As investigações do IranWire revelaram que o governo não suporta os custos das sessões de psicoterapia impostas pela justiça. Estas sessões são frequentemente efectuadas a um preço exorbitante por clínicas associadas ou próximas do poder judicial. "As pessoas têm de suportar os custos sozinhas e gastar um mínimo de 26 milhões de tomans (520 dólares) duas vezes por semana durante seis meses", diz uma pessoa com conhecimento do assunto.


June 24, 2023

Olhares de artistas

 

O que gosto nesta pintura: ela está morta mas, ainda não fazendo parte do substracto universal (ainda tem o olhar vivo e nostálgico), já faz parte do substracto universal (como todos os vivos).


por Cindy Sherman b.1954
American

Untitled #153 1985
Chromogenic color print
170.8 x 125.7 cm

MOMA collection Joel and Anne Ehrenkranz Fund

via A CELEBRATION OF FEMALE ARTISTS

June 22, 2023

Aniversários - Octavia Butler

 



#OnThisDay em 1947 nasceu Octavia Butler, uma incrível contadora de histórias que alargou as fronteiras da ficção científica. Durante a sua vida, Butler publicou uma dúzia de romances e muitos contos.

Quando começou a publicar, na década de 1970, os autores brancos do sexo masculino dominavam o género da ficção científica. O talento de Butler desafiou o status quo e ela tornou-se a primeira mulher negra a receber os prémios Nebula e Hugo e a primeira autora de ficção científica a receber uma bolsa MacArthur "Genius Grant".

O pai de Butler morreu quando ela tinha sete anos e ela foi criada pela mãe e pela avó num rigoroso lar batista, o que lhe deu uma base bíblica que mais tarde utilizaria nas suas histórias. A dislexia dificultou-lhe a vida escolar e a sua estatura muito elevada (1,80 m aos quinze anos) tornou-a ainda mais tímida.

Para saber mais sobre sobre Octavia Butler e as suas obras: positive-obsession




Como os misóginos triunfam usando o estratagema da inclusão

 


E quantas mulheres, por receio de irem contra a maioria e ainda serem mais silenciadas são campeãs desta nova linguagem sexista onde os homens continuam a ser homens mas as mulheres já não existem ou são, 'não-homens', logo, definidas identitariamente pela sua relação aos homens?

Há pouco tempo um deputado socialista defendia que a AR ia legislar que os rapazes pudessem frequentar os balneários e casas-de-banho das raparigas nas escolas, para obrigar os professores (que são maioritariamente mulheres) a ver os nascidos sexualmente rapazes, agora trans, como mulheres - na sua cabeça misógina, é ele e outros como ele que dizem às mulheres como devem ver, como devem pensar e como devem agir. Os direitos das raparigas e a sua segurança, que se danem...


Esta “não-homem” pronuncia-se

É muito curioso — e indecoroso — como a emergência da supremacia das discussões dos temas “trans” terminou em perfeita sintonia com o maior conservadorismo sexista.

November 16, 2022

Sofonisba Anguissola morreu neste dia em 1625




Sofonisba Anguissola (também conhecida por Anguisciola) (1532 — 1625) foi uma pintora renascentista i
taliana, discípula de Bernardino Campi e, informalmente, de Michelangelo. Foi a primeira artista a adquirir fama internacional, tanto quanto sabemos. Foi admirada por Michelangelo e Anthony van Dyck, entre outros. Sem poder estudar anatomia ou desenhar nus (inaceitável a uma mulher, na época), não pôde fazer os grandes e complexos murais famosos na época. ainda assim, deixou admiradores e seguidores. Fontana terá dito que "colocou o seu coração na pintura depois de ver um retrato de Anguissola". Quem sabe se foi este extraordinário auto-retrato, de um realismo cheio de dignidade, elegância e impressão de inteligência. O penteado de caracóis com as pérolas entrelaçadas num pormenor cheio de luz, é extremamente cativante. Ou o outro, na sua actividade de pintar uma cena íntima de maternidade.



auto-retrato 1560




1556


September 20, 2022

Era bom que estas iniciativas criassem um movimento que juntasse os homens também

 

E que acabassem com esta barbárie. A quantidade quando é em números gigantescos é um tsunami impossível de derrubar.


Texas, USA




@LbudisaLila

Levei a minha filha de 17 anos ao médico por causa de uma infecção sinusal. A enfermeira mediu-lhe a tensão arterial e fez algumas perguntas, uma das quais, a data do seu último período...


Replying to @LbudisaLila
Uma amiga da mulher do meu filho candidatou-se a um emprego. Mandaram-na fazer um teste de urina. O laboratório ligou-lhe a dizer dizer que não estava grávida. Os Recursos Humanos ligaram-lhe a dizer que tinha passado no teste. Ela recusou o emprego depois de lhe terem dito que teria de repetir o teste a cada 3 ou 4 meses. Tx.

O que se segue? Isto:

Daqui para a frente é preciso votar tendo em conta a posição dos partidos/pessoas nestas questões que são mais importantes que as económicas e outras porque retiram às mulheres a liberdade de viverem de acordo com a sua consciência, o seu interesse e os seus direitos.


September 19, 2022

Quando a vontade de liberdade é maior que o medo

 


September 18, 2022

As mulheres iranianas não se conformam a ditadores

 


August 28, 2022

Pioneiras

 


Ann Axtell Morris with her husband Earl Halstead Morris at Chichen Itza, Mexico, in 1924. Photo by Jerome O. Kilmartin.  

Esta 'esposa de arqueólogo' foi uma estudiosa e pioneira por direito próprio.
Embora ignorada na vida, Ann Axtell Morris contribuiu para uma compreensão crescente da vida e cultura dos antigos nativos americanos e índios mexicanos.

Ann Axtell Morris ficou parada, consciente de que qualquer movimento poderia fazê-la-la cair cem pés para o chão do deserto abaixo. A jovem arqueóloga tinha subido a uma antiga habitação Navajo, num penhasco com um esconderijo de objectos. Morris tinha subestimado a dificuldade da descida. "Eu sabia que ninguém no acampamento não fazia ideia de onde eu estava", escreveu Morris num relato de 1933. "

O fascínio implacável de Morris pelas relíquias da vida antiga catapultaram-na para uma carreira de arqueologia. No entanto, durante a sua vida, as suas contribuições para a arqueologia do Sudoeste americano e do México foram largamente negligenciadas devido ao seu sexo.

Nascida em 1900, Morris ficou fascinada com o passado desde tenra idade. Encontrou o seu caminho para a arqueologia na década de 1920. Era uma idade de ouro para o campo, que se tinha tornado mais científico e profissionalizado no final do século XIX. No entanto, a disciplina era pouco acolhedora para as mulheres: apesar dos ganhos na educação das mulheres, a maioria da profissão era masculina e as mulheres enfrentavam discriminação no emprego, publicação e trabalho de campo.

Isso não a desencorajou. Depois de se formar no Smith College, formou-se profissionalmente em França, fazendo trabalho de campo em arqueologia pré-histórica. Em 1923, casou com Earl Halstead Morris, um proeminente arqueólogo conhecido pelo seu trabalho no Sudoeste americano e no México, que se diz ter ajudado a inspirar o carácter de Indiana Jones.

Embora Morris tenha frequentemente menosprezado a sua própria perícia e se tenha retratado como 'esposa de um arqueólogo', ela era uma arqueóloga de pleno direito. Em escavações no Canyon de Chelly no Arizona, Ruínas Aztecas no Novo México, e Mesa Verde no Colorado, documentou antigos petróglifos, pintura de cavernas e arte de parede em aguarela.

Nas ruínas Maya em Chichén Itzá, no México, Morris escavou ao lado de homens apesar de ter sido contratada como ama e acompanhante das crianças no local. Morris contribuiu para uma compreensão crescente da vida e cultura dos antigos nativos americanos e indígenas mexicanos cujas sociedades complexas tinham sido ignoradas.

Apesar das suas realizações o seu trabalho foi muitas vezes enterrado em papéis que levavam o nome do seu marido ou que ficaram totalmente sem acreditação. Embora fosse autora de dois livros populares sobre trabalho de campo arqueológico para um público em geral, trabalhava frequentemente sem remuneração e era ignorada por oportunidades que eram oferecidas ao seu marido. Lutou com problemas de saúde e alcoolismo, morrendo em 1945 com 45 anos de idade.

O legado de Morris tem crescido nos últimos anos à medida que os estudiosos revisitam as histórias de mulheres pioneiras no campo. Ela é amplamente creditada por ajudar a abrir o campo a outras mulheres e inspirar gerações de leitores com uma paixão pela arqueologia. Canyon Del Muerto, faz uma retrospectiva da sua vida pioneira.

Apesar dos desafios e das vicissitudes da sua vida robusta e aventureira, Morris é agora recordada como uma pioneira. "Na minha maneira de pensar", escreveu ela em 1934, "a arqueologia é a carreira mais interessante e excitante do mundo".

Erin Blakemore in .nationalgeographic.com/this-archaeologists-wife

June 26, 2022

O direito ao seu próprio corpo

 


Se as mulheres não podem decidir por si mesmas, no que respeita à sua saúde e ao seu corpo, por causa de engravidarem, então os homens devem ser obrigados a fazer vasectomias (que são reversíveis) e os que não fazem e engravidam alguém devem ser criminalizados como elas e, assim que uma mulher está grávida deles, os homens devem pagar pela saúde dela -visitas ao obstetra, pensão para os gastos futuro do filho e da saúde da mulher durante a gravidez e o pós-parto em tudo que for consequência da gravidez, seja física, seja psicológica, seja material, como ter de mudar de casa, sustentá-la se não tiver trabalho ou o perder por ter ficado grávida, ter de desistir dos estudos, da carreira ou o que for que lhe aconteça, etc.




May 29, 2022

Desfazendo preconceitos: Desde quando é que a posse de um aparelho reprodutor feminino se tornou um demérito, um crime ou uma vergonha a ser calada?

 


Este artigo fala de preconceitos que existem contra as mulheres. O que a articulista diz, são factos: uma percentagem de mulheres sofre de endiometrose e tem problemas incapacitantes de cada vez que tem a menstruação. 

Não sei porque consideram vergonhoso falar ou legislar acerca disto. Todos nós professores temos de vez em quando alunas que faltam às aulas uns dias por mês porque estão de cama, incapazes de se mexer. Têm declarações do seu médico a atestar esse problema crónico para o qual não existe medicação, a não ser tomar uns Ben-u-rons. São poucos casos, é verdade, mas as que têm este problema, têm-no de modo incapacitante. Isso não lhes tira mérito enquanto estudantes. Algumas são muito boas alunas -outras não- e compensam esses dias com mais trabalho nos outros, mas a verdade é que nesses dias estão pregadas à cama, algumas a vomitar o tempo todo. Não é uma brincadeira.

Já na semana passada um artigo da Joana Mortágua falava deste assunto porque sendo uma doença, o argumento segundo o qual, se as mulheres disserem que têm essa doença ninguém as emprega e são descriminadas, é extremamente chauvinista. Uma pessoa não é mais fraca ou mais incompetente por ter uma incapacidade. O problema não está nas mulheres que têm a doença mas nos preconceitos dos outros.

Eu que tenho um cancro, tenho uma incapacidade atestada, enquadrada pela lei, mas não perdi competência por causa dela. Hoje-em-dia muitas pessoas, quando lhes diagnosticam um cancro, vêem falar comigo, porque sabem que não tenho problema em falar da doença, dos tratamentos e de outros assuntos relacionados, mas pedem-me para não dizer a ninguém, porque têm medo dos preconceitos dos outros. 

Quais preconceitos? Bem, um dia, há um par de anos, porque estava ofegante de ter subido uma escada, uma colega volta-se para mim e diz, 'bem, se tens uma doença, se calhar devias reformar-te'... e ficou ofendida porque lhe respondi, 'Olha, lamento se o meu cancro incomoda a tua vidinha fútil'. 

As pessoas, que podem ser grandes incompetentes e estúpidas, não se coíbem de chatear os por terem uma incapacidade, como se fosse um crime. A incapacidade que algumas mulheres têm com a menstruação não é escolha delas, não é um benefício, mas também não é nenhum demérito. 

Desde quando é que a posse de um aparelho reprodutor feminino se tornou um demérito, um crime ou uma vergonha a ser calada? 

Se uma pessoa como eu, com um problema oncológico, tem direitos ligados a certas incapacidades próprias da doença, porque é que outras doenças, também incapacitantes, não podem ter os seus direitos? Não vejo nada de estranho ou de mal nisso. Vejo mal é na quantidade de gente que tem tantos preconceitos contra as mulheres ao ponto de troçarem de doenças. Ridículas são essas pessoas.


Sangue, suor e lágrimas

Cátia Domingues

April 03, 2022

Happy countries. What's the secret?

 



The secret? "Social support, generosity to one another, and honesty in government."

Noto que os três primeiros são governados por mulheres. Just saying...


World’s Happiest Ranking Goes to Finland for Fifth Year in a Row

Most countries show slight long-term drop in enjoyment of life - World Happiness Report published annually by UN-linked body

Finland
Denmark
Iceland 
Switzerland 
Netherlands 


March 27, 2022

Isto é obsceno, sr. Secretário Geral da ONU

 


O que faz o Secretário Geral da ONU? só fala? É que não chega. É preciso agir. Já no caso da Ucrânia foi o mesmo: falou mas depois não fez mais nada. 

Isto aqui é o oposto do que deve ser a ONU e se o sr. Secretário  não vê isso, não vê nada. A ONU precisa de mudanças para não correr o risco de se tornar irrelevante.