Segunda futebolista adolescente -com 17 anos- castigada com 6 jogos de suspensão por perguntar se os adversários transgéneros num jogo de futebol, eram homens biológicos e se isso não a punha em perigo - dado o futebol ser um jogo de contacto físico onde a força física conta e dado que s rapazes que passam pela puberdade, por norma, têm mais força e agressividade que as raparigas.
“É vergonhoso que outra adolescente tenha sido suspensa por se atrever a desafiar a presença de um jogador masculino num jogo feminino. O @FA puniu-a por ter feito uma pergunta que é importante para a sua própria segurança e para a justiça de todas as raparigas”.
As regras da FA referem: “A mudança de género é uma das nove caraterísticas protegidas ao abrigo da Lei da Igualdade de 2010 e, como tal, as pessoas transexuais estão protegidas contra a discriminação”.
A sua política baseia-se num modelo de supressão de testosterona, e a FA tem o poder discricionário de decidir se uma mulher transexual se pode registar ou não, caso a caso. Os níveis de testosterona devem estar “dentro da gama feminina natal... durante um período de tempo adequado para minimizar qualquer potencial vantagem” e o tratamento hormonal deve ser verificado anualmente.
“Se uma pessoa transgénero não tiver sido ou não estiver a ser submetida a terapia hormonal ou a gonadectomia, a Federação Inglesa de Futebol analisará a sua candidatura tendo em conta os dois requisitos necessários para garantir a segurança do candidato e dos seus colegas jogadores e uma competição justa. A FA analisará as provas caso a caso”.
Num comunicado, a FA disse à BBC: “Temos uma política de transgénero em vigor que tem ajudado a permitir que uma população muito pequena de mulheres transgénero possa jogar futebol nos escalões de base, e continuaremos a prestar este apoio numa base casuística.
Nos últimos anos, os órgãos dirigentes de vários outros desportos, incluindo o atletismo, o ciclismo e a natação, tornaram mais rigorosas as suas regras de participação, proibindo a participação de atletas transgénero nas competições femininas de elite. No mês passado, o Conselho de Críquete de Inglaterra e do País de Gales (ECB) foi o último a fazê-lo, decidindo que qualquer jogadora que tenha passado pela puberdade masculina será inelegível para os dois primeiros escalões do futebol feminino a partir de 2025.
É vital que as pessoas trans, um grupo demográfico que é desproporcionadamente afetado pelo isolamento social e por problemas de saúde física e mental, possam ter acesso ao futebol como qualquer outra pessoa.
No entanto, os novos regulamentos só se aplicarão ao topo do desporto. As mulheres transexuais poderão jogar no terceiro escalão da estrutura nacional, que inclui os condados tradicionalmente de nível inferior, e no críquete recreativo.
telegrapg.co.uk
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Aqui o termo operatório é, 'discriminação'. Os homens biológicos que dizem ser mulheres ou fazem tratamentos para terem características das mulheres, querem que a não-discriminação signifique que a sua palavra e o seu direito sejam os únicos a contar e que lhes sejam criadas condições especiais para poderem fazer tudo o que gostam e querem, à custa dos direitos e da segurança das raparigas e das mulheres.
Exigem que as raparigas e as mulheres sejam silenciadas e não possam reivindicar, eles mesmas, não serem prejudicadas nos seus direitos.
Nas escolas, nos hospitais e em todo o lado, as raparigas e as mulheres são obrigadas a partilharem balneários com homens biológicos que são mulheres trans. As raparigas e as mulheres deixaram de ter direito a privacidade e a segurança.
As estatísticas, em todo o mundo, mostram à evidência que mais de 97% dos agressores e criminosos são homens biológicos. As mulheres trans são homens biológicos e é perfeitamente razoável que as raparigas não se sintam seguras num desporto de contacto com pessoas que têm corpo de homem e que em geral, não se sintam seguras a partilhar espaços onde estão vulneráveis, com essas pessoas.
Os trans são uma categoria à parte e devem ter os seus direitos dentro dessa categorias, no que respeita a situações que implicam com as características biológicas. Tem de haver, balneários próprios para essas pessoas, bem como casas-de-banho, desportos, etc.
Em Inglaterra as notícias de mulheres trans que são violadores condenados e são postos em prisões femininas para não serem discriminados, são amiúde notícia, por terem violado mulheres na cadeia.
O argumento de que não faz mal tirarem os direitos às raparigas e mulheres porque os trans são poucos e portanto, atingem poucas raparigas e mulheres é equivalente a dizer que os direitos das mulheres não são universais mas negociáveis nos casos em que pessoas trans exijam violá-los para se sentirem emocionalmente confortáveis.
"É vital que os transexuais possam ter acesso ao futebol porque é um grupo afectado por problemas de saúde mental" (?), mas os balneários das raparigas não são uma terapêutica, nem a própria segurança física e/ou saúde mental das raparigas e das mulheres são uma terapêutica.
Como os desportos femininos são desconsiderados pelas federações, os transexuais podem continuar a jogar nas equipas amadoras... isto é o mesmo que dizer que o desporto feminino não é levado a sério.
Estas violações grosseiras dos direitos das raparigas e mulheres para que os trans se sintam confortáveis, é tão óbvia que tem como efeito pôr as pessoas, mais, e não menos, intolerantes a pessoas trans.
Compreendo que haja pessoas que não se sentem congruentes com o corpo com que nasceram e penso que devem ter os direitos universais, como toda a gente e direitos próprios da sua situação, mas não podem exigir que os seus direitos e a sua voz anulem os dos outros, nomeadamente das raparigas - não vemos transexuais que se sentem homens mas têm corpo biológico de raparigas a reivindicar entrar nos balneários e desportos exclusivos dos homens. Só vemos trans que são homens biológicos e foram socializados como homens a quererem tirar os direitos das mulheres. What else is new...?
Estou convencida, embora sem nenhuma justificação científica, que muitos trans não o seriam sem a pressão da sociedade. Penso que não sou só eu que acho artificial certos trans que aparecem vestidos e com maneirismos de pin-ups dos anos 40 ou 50 ou à maneira da Doris Day e aparentam estar a representar um papel, um estereótipo de mulher em que as mulheres já não se reconhecem há dezenas de anos. Parece um teatro e um bocado ofensivo porque corresponde à visão mais machista que os homens têm das mulheres. Aparecem como caricaturas de mulheres e isso incomoda.