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October 08, 2023

Completamente de acordo

 


O facto de um homem dizer que sente que é uma mulher ou vice-versa, é perfeitamente legítimo. O que não é, nem devia ser legítimo é a sociedade aceitar que esses trans substituam as mulheres e lhes retirem direitos em todas as áreas. Aliás, não vemos o oposto, quer dizer, pessoas que tendo nascido mulheres mas dizem sentir-se homens, a querer invadir o espaço e os direitos dos homens. São só os nascidos homens é que querem apagar os direitos das mulheres e substituí-los pelos seus. What else is new...?
Se os trans querem entrar em concursos de beleza, que o façam com outros trans num concurso próprio.
A mim o que mais me espanta é ver tantas mulheres e muitas que se dizem feministas, aceitarem alegremente ver diminuídos os seus direitos e ainda pensarem que isso é o progresso.

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Um homem ganhou o concurso de Miss Portugal. Um homem disfarçado de mulher, ou mascarado, ou operado. Mas um homem. Alguém que nasceu com os cromossomas XY e que, por mais estética que aplique, por mais cirurgias a que se submeta, morrerá XY.
(...)
Qual Patrícia Mamona, qual Telma Monteiro, qual Vanessa Fernandes, qual quê. Fernanda Ribeiro? Rosa Mota? Já foste. Não tarda nada e as mulheres acabarão acantonadas nos becos sem saída das nossas sociedades, emparedadas, reduzidas a restos porque os homens usurparam o seu lugar. Ficarão remetidas ao papel de prenhas e parideiras. Barrigas de aluguer de borla. Nem para relações sexuais servirão. E isto enquanto não chegam os úteros artificiais, claro. Depois, nem isso. Serão apagadas, silenciadas, enfiadas em alguma cozinha, porão ou cave.

E não venham com tentativas de silenciamento e exclusão, insultando quem isto denuncia de homofóbico, transfóbico, intolerante, anacrónico. Se a invasão dos homens nas esferas das mulheres e se o esbulho dos nossos talentos, méritos ou dons não é machismo, patriarcado, opressão, então o que será?!

Não se trata de discurso de ódio. Aliás, há mais ridicularização das mulheres por homens que se fazem passar por nós, apresentado-se em modo caricatura e cravejados de maneirismos e meneios disformes, do que em qualquer problematização desta agenda. Aliás, é evidente que martelar esta ideologia serve sobretudo para dividir e reinar. Eis os orgulhosamente anti-mulher. Orgulhosamente Sós. Só eles. Os neófitos orgulhosamente sós. Ao pé disto, qualquer ficção de Margaret Atwood parece um históriazinha. Para meninas.

Joana Amaral Dias


September 20, 2022

Texas, USA




@LbudisaLila

Levei a minha filha de 17 anos ao médico por causa de uma infecção sinusal. A enfermeira mediu-lhe a tensão arterial e fez algumas perguntas, uma das quais, a data do seu último período...


Replying to @LbudisaLila
Uma amiga da mulher do meu filho candidatou-se a um emprego. Mandaram-na fazer um teste de urina. O laboratório ligou-lhe a dizer dizer que não estava grávida. Os Recursos Humanos ligaram-lhe a dizer que tinha passado no teste. Ela recusou o emprego depois de lhe terem dito que teria de repetir o teste a cada 3 ou 4 meses. Tx.

O que se segue? Isto:

Daqui para a frente é preciso votar tendo em conta a posição dos partidos/pessoas nestas questões que são mais importantes que as económicas e outras porque retiram às mulheres a liberdade de viverem de acordo com a sua consciência, o seu interesse e os seus direitos.


September 13, 2022

Está tudo errado neste vídeo

 


Um homem, um idoso de idade e de cabeça, a falar pelas mulheres, com as mulheres atrás dele a deixarem que ele fale por elas, a dizer baboseiras estúpidas acerca do mundo concordar com ele... a uma mulher que descreve uma experiência devastadora. Ele não quer saber. As mulheres para estes tipos são como galinhas ou vacas reprodutoras que têm de ser postas com trela e dono. No Alabama, agora prendem as mulheres grávidas se as vêem fumar e depois não as soltam porque alegam que não tomam conta dos fetos e têm de ser guardadas à vista. Isto não tem que ver com humanidade mas com controlar as mulheres. Tem a ver com poder. São os Putins das mulheres, estes trogloditas que infligem a maldade às mulheres, por serem broncos ao modo de Trump.


June 26, 2022

O direito ao seu próprio corpo

 


Se as mulheres não podem decidir por si mesmas, no que respeita à sua saúde e ao seu corpo, por causa de engravidarem, então os homens devem ser obrigados a fazer vasectomias (que são reversíveis) e os que não fazem e engravidam alguém devem ser criminalizados como elas e, assim que uma mulher está grávida deles, os homens devem pagar pela saúde dela -visitas ao obstetra, pensão para os gastos futuro do filho e da saúde da mulher durante a gravidez e o pós-parto em tudo que for consequência da gravidez, seja física, seja psicológica, seja material, como ter de mudar de casa, sustentá-la se não tiver trabalho ou o perder por ter ficado grávida, ter de desistir dos estudos, da carreira ou o que for que lhe aconteça, etc.




September 18, 2021

Ode às mulheres erradas

 


As que não são jovens, magras, bonitas, submissas, burras, mansas, fracas, dependentes o suficiente para o macho e que um dia desconfiam que afinal o homem é que é errado e vão ser a mulher certa noutro lado. Força nisso!




Massimo Rongaroli

August 21, 2021

"On aurait dû obliger les hommes réfractaires à porter des talons, jupes et porte jarretelle"

 


André Corrèges e Pierre Cardin discutem se as mulheres podem/devem usar calças. Como se vê pela discussão, o tempo/espaço e o contexto podem legitimar certos discursos machistas só até certo ponto. André Corrèges fala das mulheres como seres humanos e Pierre Cardin como bonecas. São ambos do mesmo tempo.


April 14, 2021

Num mundo governado por homens...

 


apenas-metade-mulheres-sao-donas-proprio-corpo-onu


Apenas metade das mulheres são donas do seu próprio corpo, segundo o novo relatório das Nações Unidas publicado esta quarta-feira, que recolheu dados de 57 países situados, na sua grande maioria, na África Subsariana.

O relatório My body is my own do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) revela que apenas 55% das mulheres são plenamente autónomas no que diz respeito ao seu próprio corpo, sem serem alvo de “violência ou coerção”. Os três parâmetros tomados em conta para chegar a essa conclusão é se são livres de decidir sobre as suas relações sexuais (se querem ter ou com quem), se usam métodos contraceptivos e se têm acesso a cuidados de saúde sexual e reprodutiva.