Uma flor tem cor, luz, forma, textura, perfume, geometria, profundidade, elegância, estilo, presença, vida.
Bessi
Uma flor tem cor, luz, forma, textura, perfume, geometria, profundidade, elegância, estilo, presença, vida.
Bessi
Esta pandemia e os confinamentos puseram-me a falar sozinha mais do que o costume. Talvez por isso, ganhei o hábito de falar com o computador em vez de teclar. Só fala inglês. Mando-o fazer coisas e ele obedece em tudo. É o meu sicofanta particular :) E tem bom gosto. Agora mandei-o tocar música de jazz blues e ele só me põe boa música. Perguntei-lhe, 'como sabes o tipo de música que gosto?' Abriu uma caixa de texto:
"A Apple recolhe informação acerca de como usa Apple Music (as músicas que ouve e durante quanto tempo, por exemplo) para personalizar o serviço de assinaturas, enviar notificações e compensar os nossos parceiros.
A biblioteca na nuvem envia à Apple informação acerca da sua biblioteca de música (nomes de músicas e de intérpretes, por exemplo) para identificar e desbloquear cópias das mesma que estejam igualmente disponíveis em Apple Music.
A informação da sua biblioteca na nuvem é associada a si durante o período da sua assinatura e mais algum tempo. Os registos das músicas reproduzidas são retidos durante o tempo necessário de acordo com as leis financeiras aplicáveis.
Para ajudar a identificar e a prevenir fraudes, será utilizada informação sobre a forma como usa o dispositivo, incluindo o número aproximado de chamadas telefónicas e e‑mails que envia ou faz e recebe, para calcular uma classificação de fidedignidade para o seu dispositivo quando tenta efetuar uma compra. Os envios foram concebidos de forma a que a Apple não consiga obter os valores reais no dispositivo. As classificações são armazenadas por um período fixo nos nossos servidores.
A proteção da confidencialidade e segurança da sua informação é uma prioridade para todos os colaboradores da Apple. Trabalhamos no sentido de recolher apenas os dados de que necessitamos para melhorar a experiência de utilização e, quando o fazemos, acreditamos que seja importante informar os utilizadores em relação ao que estamos a recolher e porque precisamos de o fazer, para que possam tomar decisões informadas. Apple Music, como qualquer produto e serviço Apple, foi concebido com base nestes princípios.
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Utilizamos também estas informações para podermos entrar em contacto consigo por e‑mail e enviar‑lhe notificações por push acerca de novos lançamentos, novos intérpretes e outros acontecimentos em Apple Music de que possa gostar.Se pretender estabelecer ligação ou partilhar com outras pessoas através de Apple Music, pode criar um perfil pessoal, indicando o seu domínio de utilizador (por exemplo, @johnappleseed), o nome de apresentação e, se desejar, uma fotografia de perfil, uma biografia e outras informações. A Apple armazena estas informações com a sua conta para que possa aceder à mesma a partir de qualquer um dos seus dispositivos. O seu domínio de utilizador, o nome de apresentação e a fotografia de perfil podem aparecer juntamente com qualquer conteúdo por si publicado e a atividade que partilha em Apple Music. 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Apple Music pode verificar periodicamente os contactos para recomendar novos amigos. Para controlar esta opção, desative “Contactos em Apple Music” nas definições da conta. Se preferir que a sua informação de contacto do ID Apple detida por terceiros nos respetivos contactos não seja usada para encontrar o seu perfil, pode alterar esta opção nas definições de conta desativando “Permitir localização por ID Apple”.As informações que fornece no seu perfil poderão ser atualizadas ou removidas por si a qualquer altura. Sempre que partilha conteúdos online, deve pensar cuidadosamente sobre o que está a tornar público. Quando partilha conteúdos de Apple Music para outros sites ou redes sociais, tudo o que partilha encontra-se ao abrigo das políticas de privacidade desses outros serviços.Se a sua operadora móvel oferecer assinaturas de Apple Music, a Apple poderá verificar o seu número de telefone para determinar se acedeu através de uma operadora parceira. 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Todo o artigo é sobre situações comuns que ele dramatiza e classifica de paradoxos, nomeadamente o facto de as pessoas terem posições relativas face aos objectos num contexto e isso implicar visões desajustadas umas das outras. Ele fala da direita e da esquerda se classificarem mutuamente de modos diversos (os muito à esquerda olham os do centro como sendo da direita e os muito à direita olham os do centro como sendo de esquerda), mas podia estar a falar de outra realidade. Um objecto no centro parece uma coisa a um dos extremos e a outro, outra. Não é nenhum paradoxo, é como ser dia em Portugal e noite na Austrália, apesar de estarem no mesmo planeta, porque a posição relativamente ao sol é muito distante entre ambas e é uma relação mútua. Depois conclui que se somos a favor de uma saúde publica tendencialmente gratuita num sistema de economia mista, somos comunistas sem saber, porque a defesa de uma saúde publica gratuita em tempos foi defendida por socialistas. ??? É como dizer que somos todos cristãos porque a ideia da assistência social e da re-distribuição é de origem cristã. Já agora, somos todos répteis porque algures na nossa ascendência houve répteis e temos uma parte do cérebro, 'o reptiliano' que partilhamos com esses ascendentes arcaicos.
Novo Banco
- fiquei a saber que o dinheiro enfiado no NB corresponde a 80% de todo o rendimento que os portugueses, particulares e empresas dão ao Estado, ou seja, o país trabalha para dar dinheiro aos incompetentes do NB. O retorno, a haver, será no dia em que as galinhas tiverem dentes.
- o primeiro-ministro não respondeu porque não há resposta razoável para este crime que foi o contrato com o NB.
- agora o primeiro-ministro está em Busca do Tempo Perdido, a contabilizar os pecadilhos do passado a falar em desastres e outras manobras de diversão porque não há resposta decente para esta pouca-vergonha de incompetentes irresponsáveis que trataram e tratam desde assunto.
Agora vem o assunto da EDP não pagar impostos pelas barragens que vendeu.
- um funcionário que redigiu um documento de um movimento de uma associação física que reclama o pagamento de impostos da EDP foi objecto de um processo de inquérito do ministério das finanças, por esse acto.
- o primeiro-ministro não conhece o assunto.
Agora é o BE que intervém acerca do NB
- o contrato foi mal pensado e criou conflitos de interesses. Catarina Martins também diz 'tochícos'... ... que feio! ... Onde é que foram desencantar este fonética...? Já nem consigo ouvir o que ela está a dizer.
- o primeiro-ministro responde que o Estado apenas fez empréstimos e espera que o retorno, a certa altura, seja superior à despesa. Foi buscar um documento do BE a confirmar isso.
- o BE fala nos prémios no NB e na não-necessidade, segundo o regulamento europeu, de capitalizar o NB com dinheiros públicos.
- o primeiro-ministro diz que está à espera de relatórios de estudo do assunto. Ao menos o primeiro-ministro diz, 'tóksicos' e não 'tochícos'. Já subiu na minha consideração.
- BE volta a dizer que o NB não precisa de injeções este ano e não se percebe a passividade do governo neste assunto. Tem razão.
- o primeiro-ministro está, vagarosamente, a tentar convencer que o encargo dos milhões no NB é do banco e não dos contribuintes. Isso era se o NB pagasse a dívida nos próximos 5 anos e não em 2045 quando eu já estiver a fazer tijolo, porque, se eu for a um banco pedir um empréstimo não me dão 30 anos para pagá-lo. Aliás, se tivesse o historial de vigarice que o banco tem nem sequer me emprestavam dinheiro.
- o BE diz, e tem razão, que a não-injecção de capital no NB foi decidida na AR.
- Costa está a emprestar o meu dinheiro sem minha autorização a bandos de vigaristas. Já foram enterrados na banca 25 mil milhões de euros. Onde está o retorno? Desde quando vigaristas cumprem compromissos? O o primeiro-ministro não tem resposta válida porque não tem razão.
Fui à cozinha e quando voltei Telmo Correia estava a falar de Odemira. Está a falar de uma lei de 2017 relativamente aos requisitos para imigrantes entrarem no país terem mudado, e mal. Os pedidos, logo a seguir à mudança da lei, passaram de uma média de 4000 anuais para 50000. Não sabia disto.
- o primeiro-ministro fala de futebol... ... não critica ninguém. Sabe-la toda... quem quer perder os votos dos adeptos dos clubes que são aos milhões? Quanto a Odemira, como a exportação cresceu aumentou a mão-de-obra. Do palerma do Cabrita nem uma palavra... diz que consequências políticas são a resolução dos problemas. Então e responsabilidade política? É uma história de fadas...
- o PAN e o PEV também falam de Odemira.
- André Ventura goza com o primeiro-ministro (já culpou Cavaco e PPC, se ainda vai culpar Sá Carneiro) e pergunta-lhe se vai por dinheiro no NB mesmo contra a desaprovação da AR. Pergunta-lhe se vai manter Cabrita que é tão mau que até já socialistas pedem a sua cabeça.
- o primeiro-ministro primeiro diz que Cabrita é um excelente ministro e depois desatou a fazer demagogia com o NB. Não há dúvida que Ventura faz os outros perderem a cabeça e ficarem desorientados e dizer disparates.
Ontem foi o caso de Ponte de Sor, hoje é este e há muitos outros de delinquentes violentos que andam nas escolas a espancar, a esfaquear, a violar. Para quando uma lei a expulsar das escolas delinquentes violentos? Para quando uma lei a proibir a entrada na escola de encarregados de educação agressivos? Para quando uma lei que responsabilize os pais destes alunos pelo comportamento dos filhos? A escola não é um centro de reabilitação terapêutico de transtornos de comportamento e a inclusão não pode significar a opressão dos alunos que estão na sua vida normal de estudantes. Faz algum sentido submeter alunos a uma pressão quotidiana intolerável, apenas para cumprir o absurdo da obrigação das escolas abrigarem delinquentes graves, para agradar a pedagogos de secretária e políticos de papo-seco?
Estou a ouvir a Audição ao Presidente do Tribunal de Contas no âmbito do inquérito parlamentar às perdas registadas pelo NB. O deputado que está a falar, que não sei quem é, porque a TV não identifica nem a pessoa nem o partido a que pertence, acaba de dizer tóxicos, desta maneira, 'tochícos' em vez de 'tóksicos'. Que feio.
É ler. É tudo transparente.
Primeiro os representantes da democracia precisam de um palácio. Deus nos livre de trabalharem num edifício como os outros seres humanos sem trono! Que horror! Seria como os nossos representantes políticos, em vez de andarem em Mercedes de 100 mil euros andassem num carro dos que se produzem na Autoeuropa ou se em vez de comerem lagosta por 3 euros no restaurante do Parlamento, pagassem o almoço de lagosta, do seu bolso. Um destronamento! Depois o palácio tem que ter muitas obras à medida de suas excelências. Depois as obras não se fazem porque... ... não interessa, há muitas maneiras de se atrasarem obras...
Agora ligaram-me de uma editora. Este ano os manuais do 10º ano mudam (o que é bom porque o secretário de Estado homologou um programa todo incoerente, tipo manta de retalhos mal cosida e não havia manuais que correspondessem ao programa) e as editoras estão a enviar manuais modelo. Desta editora, que tem várias chancelas, já me tinham chegado dois, só que, pelos vistos, já enviaram quatro. Os outros dois os CTT expresso devolveram. É o costume. São um serviço de entregas mas se entregam ou não é um mistério de arbitrariedades - depende da disposição do funcionário que tem que vir entregar. Se o clube de futebol dele perdeu o jogo ou se é segunda-feira, está mal disposto e não entrega. A coisas deve ser mais ou menos assim.
Os CTT... ... 500 anos a funcionar como deve ser e no espaço de poucos anos é isto. Mas não páram de receber prémios daquelas entidades que se des-abrangeram do regime de corrupção.
Que mais queres tu
Que mais queres tu
No país do sol
Vive tudo nu.
♫ ♫
Uma peça judicial não é uma obra de literatura.
O SS, mais conhecido por, 'o dog', quer dizer, o melhor amigo [do outro] homem, tem como profissão ocupar cadeiras de ministro. Habituado há tanto tempo à sicofância dos que o rodeiam já nem se apercebe do nível de baboseiras que expele.
Desta vez expeliu: só se deverá "mexer na proteção" da propriedade intelectual das vacinas "se for estritamente indispensável e útil". Portanto, vamos a meio do segundo ano de pandemia com milhões de mortos e infectados, os países pobres sem vacinas, as economias de rastos, mas ele ainda não viu 'claramente visto', nem urgência, nem utilidade em resolver o problema da falta de vacinas para esses países e da falta de dinheiro que têm para as comprarem.
E ainda:
"A UE pode ter muitos pecados, mas por cada 'X' conjunto de pecados que terá, outros parceiros (...) terão levantado ao triplo ou quádruplo" de pecados, defendeu o governante. Portanto, a contabilização dos pecados é mais importante, urgente e útil do que fazer o que é correcto e necessário. Vamos é aproveitar o facto de um país da UE ser o maior exportador de vacinas para deixá-lo fazer dinheiro. É isso... o que este mundo precisa mesmo para melhorar são políticos como o SS...
Belo serviço. Os que mais deviam dar o exemplo, excluem-se.
É que na semana passada eu e a minha irmã estivemos a lembrar dela e a rir. Tenho tantas histórias destes anos do 25 de Abril e do PREC que devia escrevê-las todas. Esta foi no Verão de 74 quando Spínola e Vasco Gonçalves (o PC em geral) faziam um braço de ferro para ver quem mandava mais e que culminou na intentona ou inventona, como lhe chamavam, do 28 de Setembro, que não vou aqui explicar o que foi, mas que fez fugir daqui, sobretudo para o Brasil, toda a gente que tinha 3 tostões, porque já aí se adivinhava o PREC que havia de vir.
Enfim, nesse Agosto, fomos passar uma semana de férias ao sul de Espanha. Íamos lá encontrar-nos com uma espécie de primos que não são primos que já estavam a viver quase todos fora de Portugal, no Norte da Europa. E já lá estavam todos os que eram para estar (o meu pai ficou a trabalhar) e faltavam, eu (ainda estou para saber porque é que nestas histórias ficava sempre para trás...), a minha irmã mais nova a seguir a mim e a mãe. A tia que já lá estava em Espanha pediu-nos se aproveitávamos para levar coisas pessoais que tinha deixado cá em Portugal antes que fosse tudo nacionalizado pelos amigos do Otelo e do camarada Vasco. Jóias e outras coisas mais volumosas.
É evidente que não podíamos ir de avião que era tudo revistado, de modo que tínhamos que ir de carro. O problema era que a mãe não guiava. Tinha motorista. Então pedimos à C. uma amiga comum, bastante mais nova que a mãe que fosse connosco. O carro dela era um mini. Ela tinha tirado a carta há 3 dias (já me estou a rir). Era final de Julho ou Agosto, já não lembro ao certo mas penso que era Agosto (a minha irmã lembra-se), um calor de morte, as estradas não eram auto-estradas como agora. Até ao Caia a estrada era apertada e um solavanco constante. O carro, muito pequeno, ia atafulhado de malas como se fossemos dar a volta ao mundo - as malas escondiam muita coisa lá dentro entre roupas. Entre mim e a minha irmã, que íamos atrás, havia malas a ocupar todo o espaço e havia coisas debaixo dos bancos que não queríamos que descobrissem. A bagageira ia aberta porque era pequenina e as malas não cabiam todas lá dentro.
Íamos lá dentro as 4 a estrafegar com o calor e a combinar o que fazer na alfândega com os guardas. A C. não acertava nas mudanças e estivemos várias vezes paradas com o carro a não querer andar. Nessa altura havia piquetes nas estradas e na fronteira, então, aquilo era tudo esquadrinhado... não me lembro ao certo do que se passou na fronteira. Lembro-me de se ter que abrir malas, de tirar tudo da bagageira e de estar ali uma confusão, haver muitos discussão e aquilo ter durado muito tempo, mas nós éramos todas muito descaradas e não tínhamos medo nenhum. Sei que passámos. Na Andaluzia o calor era uma bigorna, o carro deitava fumo e a gente estava há horas enfiadas num espacinho atafulhado -na altura as viagens pelas estradinhas mal-amanhadas eram como fazer um safari em África. De vez em quando parávamos para pôr gasolina e despejar garrafas de água pela cabeça abaixo. Comíamos qualquer coisa e seguíamos. Íamos em grande risadas, tudo a falar alto ao mesmo tempo, acho que da adrenalina de termos passado com as coisas todas debaixo do nariz dos indivíduos e a C. largou-se com o carro à desabrida. De repente passa um carro por nós a fazer sinais frenéticos. Eram dois espanhóis a avisar que lá mais atrás as malas da bagageira tinham caído para a estrada. ahahah
Tivemos que voltar para trás à procura das malas. Demos com elas espalhadas no meio da estrada. Lá as fomos apanhar. Só ríamos, porque, quer dizer, tanta coisa para passar as malas e depois perdíamos as malas pelo caminho sem dar por isso. Essa viagem foi um filme tipo italiano. Chegámos ao hotel de noite, esbaforidas, tudo preocupado connosco - na altura não havia telemóveis e não tinham maneira de nos contactar e saber onde estávamos e se estávamos bem, podíamos ter sido presas- e a gente só ria.
imagem da net