May 04, 2021

Perguntas e respostas II

 


Perguntas do Google: Aprender alemão para ler Hegel?

Resposta: Não sejas idiota. Pensa só no tempo que levas a aprender para depois perceberes que não percebes nada do Hegel... seria como aprender francês para ler Deleuze ou russo para ler Dostoyevsky. Get a life...



Perguntas e respostas

 


Perguntas do google: posso escrever o mesmo artigo duas vezes?

Resposta: claro que podes, duas, três e mais vezes. Há pessoal que passa toda a carreira a escrever o mesmo artigo e/ou livro para publicações diferentes. Força nisso!



Erro 404 Democracy not found

 




É mais difícil pagar uma casa em Setúbal que em Milão

 


Entretanto, a tal fonte luminosa que foi parida no 25 de Abril, depois de quase um ano de obra que deve ter custado uma fortuna parece um tanque, não se vê porque fica num alto e o tanque tem paredes altíssimas e tem uma espécie de papagaio de papel (não será de papel) colorido à laia de escultura ou o que seja.

Há particulares com coragem, mas a Câmara não acompanha. Hoje passei de carro por uma zona da cidade, muito degradada, perto das docas de mercadorias. Tem uma fila de casas e pequenos armazéns num estado miserável. Duas das casas são casas antigas, ornamentadas com ferros e varandas Arte Nova. Uma delas está toda reconstruída. Está linda. Foi preciso coragem para reabilitar uma casa naquela zona. Pois uma das paredes laterais já está grafitada. Em Setúbal, de cada vez que alguém reabilita ou mesmo apenas pinta de novo uma casa ou prédio, no dia a seguir está toda porca com pseudo-graffitis de alto abaixo. A edilidade não tem nenhuma política para parar isto, o que seria um incentivo à reabilitação urbana. 

Executivo CDU contesta estudo que diz que Setúbal é a segunda cidade a Sul da Europa com maior taxa de esforço

por Maria Carolina Coelho


Portal Imobiliário Idealista afirma que o concelho sadino está apenas abaixo de Milão, em Itália, capital com os valores mais elevados

O Portal Imobiliário Idealista revelou recentemente um estudo onde afirma que Setúbal é a segunda cidade a Sul da Europa onde as famílias fazem um maior esforço para pagar a renda de casa, apenas ficando abaixo de Milão, que está nos 42,6%. De acordo com a análise, relativa a Março de 2021, a cidade sadina tem uma taxa de esforço de 40,6%, “valor superior registado, por exemplo, em Madrid/Espanha (36,3%) e Lisboa (35,8%)”.
(...)
A questão, levantada pelo vereador socialista Joel Marques no período antes da ordem do dia, tendo afirmado que é necessário “procurar por soluções”, uma vez que “o acesso à habitação não pode ser condicionado”, deixou a gestão CDU em protesto. O vice-presidente do município, Manuel Pisco, considerou mesmo “muito pouco provável essa situação”.

(...) o vereador das Obras Municipais, Carlos Rabaçal, explicou existirem dois problemas inerentes a esta questão. “Isto quer dizer duas coisas: que por um lado os rendimentos dos portugueses são baixos e que em Setúbal, durante décadas, não houve habitação pública”, afirmou.

Em seguida, referiu: “Está provado que a forma de baixar as rendas ou garantir taxas de esforço aceitáveis é através de renda acessível ou por renda apropriada às pessoas com maiores dificuldades”. No entanto, esclareceu que “não compete às autarquias investir nessa área” e que “neste momento o Governo percebeu que a aposta na habitação é uma aposta central”.

May the 4th be with you

 


Hoje fui levantar o magalhães. . Maneira de falar. Não é mesmo um magalhães. Ainda não tive tempo de o abrir. 







The Oxygen Project

Teoria Quantum para leigos




Bas C. van Fraassen, um professor de Filosofia da Ciência, explica de maneira muito acessível, o que é a teoira Quantum e quais as suas consequências para a ciência e, em sua opinião, para a Metafísica. 

1738 páginas (já não) escondidas

 


Expresso

Havia 1738 páginas do PRR escondidas com detalhes das reformas e investimentos. Cerco às ordens profissionais começa em 2022

Susana Frexes e David Dinis 

Sob pressão, o Governo acabou por publicar todos os documentos do PRR enviados a Bruxelas há 10 dias. Comissão obrigou Lisboa a entregar muitos detalhes e calendários de aplicação. Num dos temas mais sensíveis, a desregulamentação das ordens profissionais, ficam já a saber-se os detalhes, que incluem vigilância externa e fim de privilégios
(...)
E, contas feitas documento a documento, apareceram de súbito 1738 páginas que tinham sido entregues em Bruxelas, mas que não tinham sido tornadas públicas. Agora, sim, está lá tudo: no Portal da Transparência aparecem 57 documentos novos: o que antes estava resumido em 123 páginas do relatório (mais seis páginas de um brevíssimo quadro-resumo das metas e marcos com que o Governo de tinha comprometido), aparece agora estendido por 1378 páginas na proposta e mais 360 páginas de tabelas cheias de detalhes e calendários bem marcados.

Basta um primeiro olhar sobre todos os documentos para se perceber como a Comissão Europeia foi exigente com o Governo português na definição precisa de tudo o que pretende fazer até 2026: em cada uma das 20 componentes do Plano de Recuperação e Resiliência, a equipa de Ursula von der Leyen quis que Lisboa fosse muito exaustiva com os investimentos onde pretende usar a “bazuca”, mas também com as reformas estruturais que lhe são exigidas em troca.

Na prática, era esta a listagem - a das reformas - que estava mais incompleta nos documentos antes publicados pelo Executivo de António Costa. E é também a politicamente mais sensível: é que se os investimentos são sempre boas bandeiras para qualquer Governo apresentar como obra feita, as reformas são muitas vezes um pau de dois bicos: dão aos Governos símbolos de reformismo, mas acabam muitas vezes alvo de críticas e contestações das corporações que são abrangidas pelas alterações legislativas. Neste caso, com um problema adicional para os governos europeus: é que, comprometendo-se com um calendário de aplicação, estarão sob forte vigilância da Comissão, semestre a semestre até 2026, sob a ameaça de, falhando um qualquer prazo, ficar sem as prometidas transferências financeiras do PRR.

Os documentos agora publicados não mostram surpresas sobre a lista de reformas (na prática António Costa enviou as que eram pedidas por Bruxelas nas avaliações ao país de 2018 e 2019), mas são muito mais detalhados do que aquilo que esteve descrito na consulta pública do PRR, ao longo do último ano, ou mesmo na versão “síntese” que tinha sido divulgada.

Se o ministro Nelson de Souza dizia, na sexta-feira à noite, ao Jornal de Negócios e Antena 1, que o que não estava publicado eram "1400 indicadores de detalhe, da publicação de um diploma, de um despacho, de uma meta intercalar", ainda que"sem qualquer tido de valor", aquilo que se encontra é algo de substancialmente mais relevante.

A REFORMA DAS ORDENS PROFISSIONAIS ARRANCA EM 2022

Um exemplo claro disso é a “Redução das restrições nas profissões altamente reguladas”, aqui classificada como "Reforma RE-r16”.

Nesta nova versão do PRR, fica a saber-se, em concreto, que o Governo quer ver criado em cada ordem profissional “um órgão de supervisão”, que seja “maioritariamente composto por membros externos” - e atribuir-lhe “competências sobre matérias disciplinares, acesso à profissão, em especial a determinação das regras de estágio, e reconhecimento de habilitações e competências obtida no estrangeiros.

Mais, segundo o documento, o Governo quer “proibir atividades reservadas a profissionais inscritos em ordens profissionais” - ou seja, impedir por exemplo que a Ordem dos Médicos exija um registo para que um médico possa exercer (“exceto por motivos de salvaguarda de interesses constitucionais, segundo critérios de adequação, necessidade e proporcionalidade”, acrescenta a versão integral do PRR).

Mas as novidades sobre esta nova legislação não acabam aqui: serão alterados “os estágios profissionais, garantindo uma duração adequada, com participação de personalidades externas à ordem profissional no processo de avaliação”; e a sua liderança deixa de ser exclusiva de quem está ligado à profissão.

Acresce que, pela primeira vez, ficamos a saber que ordens profissionais vão ser abrangidas por esta legislação: "Até ao momento, foram identificadas atividades reservadas nas Ordem dos Advogados, Ordem dos Arquitectos, Ordem dos Contabilistas Certificados, Ordem dos Despachantes Oficiais, Ordem dos Engenheiros, Ordem dos Engenheiros Técnicos, Ordem dos Farmacêuticos, Ordem dos Médicos, Ordem dos Médicos Dentistas, Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução.” Segundo promete o Governo à Comissão Europeia, todas estas reservas “serão sujeitas a uma ponderação, de forma a avaliar se aquelas cumprem – e, assim, se mantêm ou não – os critérios estritos da nova lei”.

Numa primeira fase, acrescenta o documento, “esta monitorização e avaliação caberá à Autoridade da Concorrência, que apresentará as suas conclusões ao Governo”.

O que fica também claro é o calendário de aplicação, prometido por Lisboa a Bruxelas, desta legislação - que é pedida a Portugal, sem sucesso, desde os tempos do Memorando de Entendimento com a troika, assinado em 2011: a lei será aprovada na generalidade no último trimestre deste ano, a entrada em vigor ficar marcada nas pedras para o 4º trimestre de 2022. Três anos depois disso, a Autoridade da Concorrência entregará ao Executivo que estiver (na próxima legislatura) um “relatório sobre a eficácia da lei”.

Se isto é o que se sabe agora, por este documento, vale a pena registar o que estava no anteriormente publicado, tal como era reproduzido na nota à comunicação social do gabinete do primeiro-ministro, divulgada na sexta-feira quando tentava negar a manchete do Expresso:
"Na página 44 pode ler-se: 'O PRR prevê ainda uma reforma de redução das restrições das profissões reguladas (RE-r14), no âmbito da componente C6. Esta matéria, de reconhecida importância por Portugal, está prevista no Programa do XXII Governo Constitucional, estando neste momento em preparação, na Assembleia da República, um projeto de lei que visa adequar a atuação das associações públicas profissionais, eliminando restrições à liberdade de acesso e de exercício da profissão e prevenindo infrações às regras da concorrência na prestação de serviços profissionais, nos termos do direito nacional e nos termos do direito da União Europeia'"
Em rigor, até acrescentava um parágrafo face ao que escreveu o gabinete de António Costa. O seguinte: “Portugal tem sido alertado, desde há alguns anos e por múltiplos organismos internacionais, para a necessidade de identificar e eliminar entraves no acesso profissões reguladas. Assim, está em preparação, no quadro da Assembleia da República, um projeto de lei que visa adequar a atuação das associações públicas profissionais, eliminando restrições à liberdade de acesso e de exercício da profissão e prevenindo infrações às regras da concorrência na prestação de serviços profissionais, nos termos do direito nacional e nos termos do direito da União Europeia.”

Das 1738 páginas agora libertadas de sigilo, há muito mais informação para ser escalpelizada pelo público em geral, mas também pelos vários partidos com assento parlamentar.

Na prática, poder-se-ia resumir a um índice deste tipo (entre parêntises fica o número de páginas agora divulgadas em cada um destes capítulos do PRR):

Componente 1: Serviço Nacional de Saúde (131 páginas)
Componente 2: Habitação (86 páginas)
Componente 3: Respostas Sociais (33 páginas)
Componente 4: Cultura (33 páginas)
Componente 5: Capitalização e Inovação Empresarial (107 páginas)
Componente 6: Qualificações e Competências (75 páginas)
Componente 7: Infraestruturas (129 páginas)
Componente 8: Floresta (66 páginas)
Componente 9: Gestão Hídrica (62 páginas)
Componente 10: Mar (83 páginas)
Componente 11: Descarbonização da Indústria (125 páginas)
Componente 12: Bioeconomia (40 páginas)
Componente 13: Eficiência Energética em Edifícios (48 páginas)
Componente 14: Hidrogénio e Renováveis (42 páginas)
Componente 15: Mobilidade Sustentável (40 páginas)
Componente 16: Empresas 4.0 (39 páginas)
Componente 17: Qualidade e sustentabilidade das contas públicas (51 páginas)
Componente 18: Justiça Económica e Ambiente de Negócios (42 páginas).
Componente 19: Transição Digital da Administração Pública (107 páginas)
Componente 20: Escola Digital (39 páginas)

O problema deste país não é haver prepotentes incompetentes como este Centeno

 


... outros países também os têm. O problema é não serem responsabilizados. Provocam prejuízos de centenas de milhões de euros aos contribuintes e depois são premiados com cargos dourados em vez de lhes serem barrados lugares de responsabilidade política com acesso a dinheiros públicos. 


Novo Banco: Centeno diz que conclusão do Tribunal de Contas "não colhe"

O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, disse hoje que a conclusão do Tribunal de Contas (TdC) de que o impacto na sustentabilidade das contas públicas não foi minimizado com o processo do Novo Banco "não colhe".

Nem mais um centavo dos contribuintes para o Novo Banco





Truques e calotes

Mariana Mortágua

No final de 2018, o Grupo Sogema, da família Moniz da Maia, devia ao Novo Banco cerca de 560 milhões, registados quase na totalidade como perdas. Mais de metade do prejuízo foi imputado ao Fundo de Resolução.

A história deste incumprimento é tão longa como a própria dívida. Em 2007, o Grupo pediu 330 milhões ao BES para comprar ações do BCP, durante a batalha de acionistas em que participaram também Berardo, Manuel Fino ou a Teixeira Duarte. Desta guerra, sobrou a dívida da Sogema Investments, que nunca foi paga, tendo apenas como garantia as desvalorizadas ações do BCP e do próprio grupo. A ela juntam-se 30 milhões, pedidos pouco tempo depois, sem garantias, e mais 15 milhões para pagar os juros vencidos da dívida inicial de 330 milhões.

No final de 2012, perante as dificuldades financeiras da família Moniz da Maia, o BES aprovou um novo empréstimo, com um limite de 180 milhões de euros, para um projeto de desenvolvimento florestal no Brasil, chamado YBase. Pensava-se que a YBase viesse a adquirir matéria-prima a outras empresas do grupo, que assim liquidariam a sua dívida ao BES. Os riscos do negócio foram ignorados e o empréstimo foi dado, uma vez mais, tendo por garantia as ações da própria empresa.

Em suma, em 2013, o Grupo devia já 534 milhões com garantias reais associadas de apenas 26 milhões de euros. Em 2015, já sob a tutela do Fundo de Resolução, os créditos foram prorrogados, tendo-se até aumentado a utilização do empréstimo à YBase.

Foi só em 2017, depois de vários problemas de Bernardo Moniz da Maia com a justiça brasileira, que o Novo Banco concluiu que o projeto YBase nunca iria avançar. A dívida ficou mas as garantias voaram: o grupo vendeu as empresas no Brasil antes que pudessem ser penhoradas. Dois anos depois, o truque seria usado de novo.
Numa das prorrogações dos créditos, o Grupo Sogema aceitou aumentar as garantias, dando em penhor, não os ativos valiosos, mas as sociedades que detinham esses ativos. Em 2019, em segredo, foram feitos vários aumentos de capital nessas sociedades por investidores externos à família (curiosamente, um deles, Pedro Teixeira de Melo, é sócio de Bernardo Moniz da Maia em várias entidades). Como resultado, o Novo Banco perdeu a maioria do capital das empresas dadas em penhor e assim deixou de poder aceder aos poucos ativos com valor por elas detidos. Foi um calote, em tudo semelhante ao que Berardo engendrou com as ações da coleção de arte ou Vasconcellos com os ativos da Ongoing.

A auditoria do Tribunal de Contas ao Novo Banco agora divulgada comprova o que sempre afirmei: o dinheiro injetado é dos contribuintes. Uma parte desse montante tem o nome destes calotes. Outra, é da responsabilidade das decisões de gestão da Lone Star e do contrato ruinoso de venda.Perante a evidência de que o Novo Banco não precisa de qualquer injeção de capital este ano para cumprir os seus rácios, só resta ao Governo defender o interesse público e os contribuintes de mais um truque, desta vez feito pela Lone Star.


Sofisticação

 


Escaravelho-de-chifre-de-penas (Rhipicera femorata) 
As grandes antenas masculinas são utilizadas para localizar um escaravelho fêmea quando este emite uma feromona de acasalamento. Existem apenas seis espécies de Rhipiceridae na Austrália e todas pertencem ao género Rhipicera. Nenhuma foi bem estudada e pouco se sabe ainda sobre o seu ciclo de vida ou hábitos. 
Foto: ron_n_beths pics no Flickr



May 03, 2021

Incompletos

 


Eis o leito em que me deito,

No buraco do meu quarto,

E em que sofro a dor do parto,

Que não acaba,

De Mim Próprio!


~José Régio 


Infográfico de hoje - Covid-19 - alguns dos 200 sintomas descobertos até agora

 




Precisamos de mais pessoas como Habermas que não vendem os seus princípios, nem por dinheiro, nem por honras

 


Habermas recusou um prémio do Sheikh Zayed Book “Cultural Personality of the Year, dos Emiratos Árabes Unidos, no valor de 272 mil dólares. Inicialmente aceitou mas depois recusou assim que percebeu que a instituição que atribui esses prémios no Abu Dhabi tem uma ligação muito próxima ao sistema político dos EAU que não respeita os direitos humanos.

Habermas Declines Sheikh Zayed Book Award


Habermas had initially agreed to accept the award, but then changed his mind. “That was a wrong decision, which I correct hereby… I didn’t sufficiently make clear to myself the very close connection of the institution, which awards these prizes in Abu Dhabi, with the existing political system there,” he said via his publisher, according to The Washington Post. (This article summarizes human rights violations in the UAE.)

The UAE, on its website, said said it “expresses regret” for Habermas’ decision “but respects it,” according to the Associated Press.


Á atenção do senhor Costa

 


Li ontem que somos o país da UE que menos se interessa por combater a corrupção dentro das suas fronteiras. Entretanto o primeiro-ministro fala em construir 'juntos' uma sociedade mais justa. A sua ideia de justiça é fazer manigâncias para introduzir na UE, a ferros, um procurador obediente? Fazer um plano secreto que se recusa a mostrar? Um plano que ignora os interessados, cozinhado por um fulano qualquer cujo mérito é ser amigo dele? O que é isso de fazermos isto e aquilo 'juntos' se tudo é feito nas nossas costas? O primeiro-ministro está convencido que é uma entidade divina que sabe melhor que todos o que é melhor para todos?


"Estratégia do Governo ignora quase por completo a questão da corrupção política", avisa Transparência e Integridade

Costa lança Conferência sobre sobre o Futuro da Europa: “Chegou o momento de agir e de construirmos juntos uma sociedade mais justa”



PRR. PSD escreve a António Costa e exige conhecer versão final do plano


Quem parece ter perdido de vista um ponto cardeal é o Rui Tavares

 


Perdeu o Norte... Hoje escreve esta crónica sobre polarizadores e cita-os: Rui Rio e Costa. Depois não volta a falar de Costa e dedica-se a descrever um rui Rio do tipo Mefistófeles ou uma mistura entre este e Maquiavel que planeia com um calculismo malévolo chegar ao poder impondo a extrema-direita aos portugueses por ambição pessoal. Compara-o a Trump e Bolsanaro. A sério...? Perdeu completamente o espírito objectivo. Tem as lentes desafinadas.

Se quer citar polarizadores mefistofilos pode começar com a prata da casa: Sócrates. Esse sim, que distribuiu homens de mão pela máquina pública, meios de comunicação e banca, planeou com calculismo como recolher, guardar e usar dinheiros a que os cargos lhe permitiam aceder, sem ser apanhado. Ninguém na esquerda deu por nada...

Agora Rio? Rio é um político que acredita, como Costa, que faz um trabalho muito bom e os outros é que não o reconhecem. Ao pé da famiglia que Costa tem espalhado pela máquina, usando estrategicamente o apoio da esquerda, que no entender da direita é uma extrema-esquerda, Rui é um menino. Para não falar dos esquemas do SS, do César e outros.


Abelhas em Maio

 



foto da net

Flores contaminadas, mel radioactivo



A contaminação radioactiva está a aparecer no mel dos EUA, décadas após os testes nucleares


As consequências das explosões de bombas nucleares nos anos 50 e 60 estão a aparecer no mel dos EUA, de acordo com um novo estudo. Embora os níveis de radioactividade não sejam perigosos, podem ter sido muito mais elevados nas décadas de 1970 e 1980, dizem os investigadores.

Na sequência da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos, a antiga União Soviética e outros países detonaram centenas de ogivas nucleares em testes acima do solo. As bombas ejectaram radiocésio - uma forma radioactiva do elemento césio - para a atmosfera superior, e os ventos dispersaram-no pelo mundo antes de cair dos céus em partículas microscópicas. No entanto, a dispersão não foi uniforme. Por exemplo, muito mais precipitação polvilhou a costa leste dos EUA, graças aos padrões regionais de vento e precipitação.

O radioocésio é solúvel na água, e as plantas podem confundi-lo com o potássio, um nutriente vital que partilha propriedades químicas semelhantes. Para ver se as plantas continuam a absorver este contaminante nuclear, James Kaste, geólogo do College of William & Mary em Williamsburg, Virgínia, deram aos seus alunos uma tarefa: trazer alimentos locais dos seus destinos de férias de primavera para testar o radiocésio.

Um estudante regressou com mel de Raleigh, Carolina do Norte. Para surpresa de Kaste, continha níveis de césio 100 vezes superiores aos do resto dos alimentos recolhidos. Perguntou-se se as abelhas do leste dos EUA que recolhem o néctar das plantas e o transformam em mel estavam a concentrar o radiocésio dos testes nucleares.

Recolheram 122 amostras de mel cru produzido localmente em todo o leste dos Estados Unidos e testaram-nas para radiocésio. Detectaram-no em 68 das amostras.

Os resultados, relatados no mês passado na Nature Communications, revelam que, a milhares de quilómetros do local da bomba mais próximo e mais de 50 anos após a queda das bombas, a precipitação radioactiva continua a circular através de plantas e animais.

Ainda assim, esses números não são motivo de preocupação, diz a U.S. Food and Drug Administration à Science. Os níveis de radiocésio relatados no novo estudo caem "bem abaixo" 1200 becquerels por quilograma - o marco para quaisquer preocupações com a segurança alimentar, diz a agência.

O radiocesium decai com o tempo, por isso o mel no passado provavelmente continha-o mais. Para saber quanto mais, a equipa de Kaste analisou os registos de testes de césio no leite dos EUA - que foi monitorizado por preocupação de contaminação por radiação - e analisou amostras de plantas arquivadas.

Em ambos os conjuntos de dados, os investigadores descobriram que os níveis de radiocésio tinham diminuído acentuadamente desde os anos 60 - uma tendência semelhante que provavelmente ocorreu no mel. "Os níveis de césio no mel eram provavelmente 10 vezes superiores nos anos 70", especula Kaste. "Devido à decadência radioactiva, o que estamos a medir hoje é apenas um cheiro do que existia antes".

As descobertas levantam questões sobre o impacto do césio nas abelhas ao longo do último meio século, diz Justin Richardson, um bio-geo-químico da Universidade de Massachusetts, Amherst. "Elas estão a ser eliminadas com os pesticidas, mas há outros impactos tóxicos menos conhecidos dos seres humanos, como as chuvas radioactivas
 que podem afectar a sua sobrevivência".

Após o desastre nuclear de Chernobyl em 1986, os cientistas mostraram que os níveis de radiação nas proximidades poderiam dificultar a reprodução das colónias de abelhas. Mas esses níveis eram 1000 vezes superiores aos níveis modernos aqui relatados.

Assim, embora o novo estudo não deva fazer soar o alarme sobre o mel de hoje, compreender como a contaminação nuclear ainda circula é vital para medir a saúde dos nossos ecossistemas e da nossa agricultura, diz Thure Cerling, uma geóloga da Universidade de Utah. "Temos de prestar atenção a estas coisas".

Não sei se isto é verdade mas é uma boa ideia

 


Na Dinamarca, a lei obriga os proprietários de grandes terras agrícolas a plantarem 5 % das suas terras flores para as abelhas. ~Jos Newmill (the oxigen project)




Migração

 


David Lucas
Pacific Northwest Birders

Gansos de neve. Numa semana desaparecem todos e não fica nenhuma.




May 02, 2021

Por falar em alhos

 


É a época do alho selvagem no País de Gales - desde que fui madrinha de um alho, passei a interessar-me por alhos. Cada um interessa-se pelo que quer...




by Nicola James