April 01, 2020

Coronavodka - cada um cura-se com o que tem à mão



Several regions of Russia have imposed limits on alcohol sales during their self-isolation regimes. Some cities have banned the sale of alcohol altogether
 ~@MoscowTimes

Citação deste dia II



"You are not working from home; you are at your home during a crisis trying to work." 
I've heard this twice today. I think it's an important distinction worth emphasising.
~Neil Webb

Citação deste dia - cadê os líderes do mundo?


Carl Bildt

@carlbildt


This is the first great crisis of the post-American world. The UN Security Council is nowhere to be seen, G20 is in the hands of the Crown Prince of Saudi Arabia and the White House has trumpeted America First and Everyone Alone for years. Only the virus is globalized.


Ensino à distância IV 😄




3 minutos de Saint-Saëns por dia nem sabe o bem que lhe fazia




Escola e ensino à distância III - no geral, estou de acordo com este ponto de vista



A interrupção e a hybris dos tele-educadores
Francisco Teixeira

Vivemos uma interrupção. Adaptemo-nos a isso sem transformar o anormal em novo normal, sem fetichismos que separem o nosso desejo da coisa verdadeiramente desejada: um país e um sistema de educação justos e decentes, intelectualmente honestos, que não transige da ideia de igualdade e que não deixa ninguém para trás.

A melhor conferência de imprensa de Trump até agora




Ensino à distância II - ME: por favor, no te muevas. Quédate quieto



– Anule imediatamente as provas de aferição, marcadas para Maio, e os exames finais do 9.º ano. As primeiras porque, de duvidoso sentido desde o início, são agora redobradamente inúteis. Os segundos porque, sendo praticamente irrelevantes para a progressão dos alunos, ocupariam recursos e tempo necessários para iniciativas prioritárias, em tempo de crise.

– Incumba um pequeno grupo de pessoas sensatas (tem de procurar fora do seu circulo) de desenhar, desde já, um plano de regresso à actividade presencial, que preveja cuidados de vigilância e resguardo para uma eventual segunda onda da covid-19 (reduzir o número de alunos por turma, para aumentar o seu distanciamento em sala; redefinir normas de utilização de espaços comuns, designadamente recreios, e generalizar artefactos de higienização das pessoas e dos objectos). Aquando da reentrada, devem estar previstos apoios pedagógicos suplementares para quem deles necessite.

Santana Castilho em Tocata Para um Ministro à Distância (excerto)

Vou mais longe que SC: anulem os exames deste ano ou deixam apenas os do 12º ano. E não percebo porque não se empurra tudo para mais tarde em vez de andarmos com estas indefinições relativamente ao 3º período e aos exames.

Uma coisa que diz SC e a mim me parece também muito urgente é começar agora a preparar o próximo ano lectivo tendo em vista os interesses dos alunos e não a mera flagelação de professores.

Outra coisa que me parece evidente: para fazer o que estão a fazer, era melhor que o ME não fizesse nada, de nada. Mesmo nada, que ficassem quietos e nos deixassem trabalhar. É que não ajudam e só armam confusão.


Entretanto:

António Costa ainda não deu como inteiramente perdido o regresso às escolas. A decisão está nas mãos dos técnicos de saúde que aconselham o Governo e o primeiro-ministro dará sempre primazia à opinião dos especialistas. Na próxima semana, quando a 9 de abril for reavaliada a situação, o líder socialista espera já ter todos os dados à disposição para tomar uma decisão. Mas existe uma linha vermelha: o dia 4 de maio é tido como o limite razoável para reabrir as escolas.

What?? Está a falar dos 3 estarolas que diziam isto tudo ser um alarmismo e que não havia razão nenhuma para fechar escolas ou ter cuidado e que bastava ir para as escolas e lavar as mãos nos intervalos?
E desde quando a decisão de fechar escolas é médica e não política? 

Quer dizer, teve ali dois dias de lucidez e bom senso e ao fim de uns dias já está outra vez no modo Costacenteno?

Intervalo para o almoço - ensino à distância



Enviado por um amigo


Back to reality III - quando enfermeiras são impedidas de proteger-se




Back to reality II - quando os médicos são despedidos por quererem proteger-se



Frightened Doctors Face Off With Hospitals Over Rules on Protective Gear - NYT

Many hospitals bar doctors and other staff members from wearing protective masks in public areas. Some have been disciplined for pushing back.



Just after 6:30 on a recent morning, Dr. Henry Nikicicz, an anesthesiologist in Texas, finished an emergency intubation of a man in his 70s who was suffering severe respiratory distress. Then the doctor’s own trouble began.

Stepping out of an elevator after finishing the procedure, Dr. Nikicicz put his respirator face mask back on when he saw a group of people walking down the hallway toward him — reflexively trying to protect himself, and them, should anyone have been infected by the coronavirus.

In the days that followed, Dr. Nikicicz said, he was told that his job was at risk because policy at the hospital where he works, University Medical Center in El Paso, prohibited the use of protective masks in the hallways. “Wearing that mask is essential for me,” Dr. Nikicicz, 60, who has asthma and hypertension, said in an interview.

After he refused to back down, Dr. Nikicicz was removed from the schedule, effectively suspending him from work without pay.

Back to reality




Destressar - quando os humanos ficam em casa, os animais agradecem



Um pinguim foi visitar a exposição de baleias, agora que o aquário está fechado a humanos por causa da quarentena.


Life



How horrid was the chance of slipping into the ground instead of into your arms—the difference is amazing, Love…Let me have another opportunity of years before me and I will not die without being remember’d. 
—John Keats to Fanny Brawne, March 1820

via Clay Johnson

Vítimas do Coronavirus Li Wenliang



O último sobrevivente do La Nueve, a companhia de soldados republicanos que foram os primeiros a entrar em Paris em 1944, morreu ontem depois de ter contraído o Coronavirus Li Wenliang: Rafael Gómez Nieto, 99 anos.

Que a terra lhe seja leve.

@Eoghan Gilmartin












O desinteresse e decadência dos serviços públicos são universais e as excepções são poucas


E não falo dos Estados terem os hospitais equipados com material de reserva para fazer face a pandemias seculares, falo dos Estados não terem reservas, nem para uma semana, sequer e, pior, não terem estratégias de recursos para produzir e distribuir material no caso de grandes catástrofes.

Em vez de uma pandemia podíamos estar a falar de incêndios, como os que aconteceram há pouco tempo. Também nessa altura não tínhamos máscaras para as pessoas e para os profissionais e andaram a dar máscaras inflamáveis; ou podíamos estar a falar de um terramoto grande ou outra catástrofe.

Na verdade, os Estados vivem para o dia a dia e para o voto das próximas eleições e para isso precisam mais de cartazes publicitários que de material hospitalar. Como sabemos, até se constroem hospitais de raiz para inaugurar numas eleições e depois deixa-se-los ao abandono com equipamentos a embolorar e tudo.





I’m a physician at a hospital in NYC and THIS IS THE “PPE” I WAS JUST HANDED for my shift. Our federal government has completely failed its health care workers.

Rachel, MD

@racheljulie

Marcel Proust: tão actual



- société des amies de Marcel Proust:


Portugal, AC (antes do Corona)



Foto de Portugal Continental, tirada do espaço por Thomas Pesquest, em 23 de Março de 2019.


Nim



Crise no governo da Holanda nasce após posição "repugnante"

As críticas de António Costa, seguidas de reações das diplomacias espanhola e italiana, estão a causar polémica dentro do próprio executivo de Mark Rutte e na sociedade holandesa.

Não,
não percebemos as palavras e a posição do ministro holandês e de outros do Norte relativamente aos problemas dos do Sul quando impuseram uma ditadura de austeridade e emprestaram dinheiro com juros de usuário e não de parceiro que quer ajudar. Assim é difícil pagar.

Sim,
percebemos o medo que os países do Norte têm em comprometer-se conjuntamente com os do Sul, pelo menos no que respeita ao nosso país.
Desde o 25 de Abril já tivemos, quantos resgastes pelo FMI e troika? 4? 

De dez em dez anos vamos à falência e temos que pedir dinheiro. O dinheiro vem e desaparece nos corredores dos ministérios: é o amigo banqueiro que quer 500 milhões para um projecto turístico e em troca convida o ministro para as suas festas e férias selectas; é o da sociedade de advogados que cobra pareceres a 100 mil euros e promete emprego ao filho do senho ministro; é o secretário de Estado que tem um primo com uma empresa e queria um contrato com o Estado, é o próprio ministro que sempre sonhou ter uma quinta em Sintra, são os deputados que aumentam as suas alcavalas e não se submetem ao fisco; são os do partido que querem contratos para os da terra que os elegeram; são as empresas multinacionais que querem contratos e oferecem empregos, etc., etc., etc. 

Veja-se este ministro das finanças, com esta fama de ser muito bom, como deixou o país à míngua, com serviços públicos depauperados e cheio de empregos precários, e como vai sacar dinheiro a todo o lado: à segurança social, aos impostos brutais, à caixa de previdência, aos fundos de pensões, à ADSE, enfim, saca todo o dinheiro que contribuímos e depois o dinheiro pura e simplesmente desaparece no ministério das finanças. De vez em quando sabemos que vai enfiar 2 mil milhões num banco, ou 500 milhões numa PPP... andamos sempre pobres com o pretexto da dívida e esta sempre a aumentar.

Primavera lá fora