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March 21, 2023

Boas notícias: a entidade reguladora responsabilizar os grandes grupos de saúde





ERS multou Lusíadas e Hospital da Luz por discriminação de utentes ADSE

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) multou a Lusíadas S.A. e o Hospital da Luz S.A. por discriminação de utentes na marcação de consultas pela ADSE, emitindo uma instrução a ambos os prestadores para que garantam que “não decorra discriminação dos utentes em função da entidade financeira responsável pelo pagamento” na marcação de qualquer prestação de cuidados.

Boas notícias: a entidade reguladora responsabilizar os grandes grupos



Bem sei que 20 mil euros nas contas do grupo são trocos, mas pode ser que abra um precedente porque esse hospital é demais a cobrar dinheiro indevido. Uma pessoa paga a conta e continua a receber emails e emails com ameaças de pagar o que já foi pago ou então não mandam as facturas porque querem a comparticipação de entidades que não a dão. É um assédio que causa um enervamento de stress que nos põe doentes. E depois, liga-se para lá para resolver os assuntos e os que atendem nunca são os mesmos e nunca sabem do que falamos, não resolvem nada e volta tudo sempre ao início. Uma incompetência que deve ser propositada para ver se a pessoa desiste e paga a mais do que tem de pagar. Uma vergonha. Um hospital existe para ajudar as pessoas e o lucro tem de vir dessa ajuda e não de esquemas de ladroagem e de sugar as pessoas como sanguessugas. 


CUF Descobertas obrigado a devolver quase 20 mil euros a dois utentes

A Entidade Reguladora da Saúde obrigou vários hospitais privados a devolver milhares de euros a doentes que não foram devidamente informados dos custos totais que teriam de pagar e que excederam os plafonds dos seguros. O Hospital CUF Descobertas terá de devolver 11 mil euros a um utente e 8400 euros a outro.

E assim vai o nosso país




Disseram-me agora mesmo que os aceleradores lineares (para tratamentos oncológicos com radioterapia) de Santa Maria estão velhos e os novos de última geração, que foram comprados com fundos da UE, estão parados por não haver técnicos com formação. Penso que são aqueles que foram inaugurados com pompa e circunstância pela ex-ministra da Saúde, há um ano e meio.
E assim vão os serviços públicos no nosso país com o socialista Costa, o das políticas anti-sociais que põe toda a gente a fugir dos serviços públicos, enquanto se gabarola de ter os cofres cheios de dinheiro.

September 21, 2021

A realidade para lá dos discursos demagogos bazuqueiros - Hospital de Setúbal




Cadê a ministra da saúde? E o primeiro-ministro? Estão a ver ó ideólogos da ADSE? Percebem? Ou será preciso fazer um desenho?


Hospital de Setúbal em risco: “está pior”, “pior do que isto vai fazer encerrar o hospital”, alerta Ordem dos Médicos



O Hospital de Setúbal recebeu ontem a visita do presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos, Alexandre Valentim Lourenço, e também do bastonário, Miguel Guimarães, e a situação encontrada é de grande gravidade.

“A Ordem dos Médicos veio a este hospital na sequência de um acompanhamento que tem feito da situação do mesmo nos últimos três anos e uma das perguntas que fizemos aos médicos é se hoje estamos melhor ou pior do que estávamos há dois anos atrás e a resposta foi unânime: estamos muito pior. Apesar da pandemia, este hospital entrou num ciclo de degradação em que já não escapam serviços e, por isso, é necessário aplicar-lhe um choque que o reanime e que torne novamente um hospital digno de uma capital de distrito. 
Os problemas que nós vimos na Obstetrícia, na Urgência Geral, na Cirurgia Geral, são comuns às outras especialidades e resumem-se ao facto do capital humano estar muito degradado e o hospital recorrer cada vez mais a empresas prestadoras de serviços que não seguem os doentes apenas os vêem nas urgências e é importante fazer com que os últimos médicos que se aguentam neste hospital, muito próximos da reforma, mantenham este espírito e que os novos sigam o exemplo dos mesmos e que queiram manter-se quando acabam a especialidade. 
Os concursos não podem continuar a abrir e ficarem desertos e pior ainda em várias especialidades não abrirem em detrimento de outros hospitais menos carenciados. A Ordem veio ouvir estes médicos, vai continuar a manter as propostas como fez no passado e vai continuar a fazer pressão para que hajam medidas centrais legislativas e medidas locais que dignifiquem novamente este hospital”, partilhou Alexandre Valentim Lourenço.

A falta de clínicos é um problema que se estende há vários anos: “Nós não temos um número absoluto da falta de médicos, temos um número por especialidades, por exemplo, a Obstetrícia tinha de ter cerca de 21 médicos, tem 11, oito dos quais acima dos 57 anos que podiam não fazer urgência e continuam a fazer, dois que já fizeram o pedido de reforma e dois já têm a idade limite no próximo ano e não têm ninguém que fique depois deles. 
Os concursos que abriram para a Obstetrícia no seguimento destes ficaram desertos. O que acontece na Oncologia é a mesma coisa, a Oncologia tinha oito médicos e neste momento está com dois ou três. 
E, por isso, todas as especialidades replicam o mesmo tipo de padrão. As especialidades estão a perder médicos, porque estão a chegar à idade da reforma, há um hiato à volta dos 40 50 anos que este hospital e muitos outros não tem e, por isso, quando perdermos os mais velhos e se não conseguirmos fixar entretanto os muitos novos que se têm formado, este hospital não tem futuro.”

Os clínicos alertam para estas carências e que situação fica a cada dia mais difícil: “Este hospital teve a coragem de várias vezes em público assumir essa dificuldade, foram os médicos que o fizeram. Apesar de muitas vezes o Conselho de Administração minimizar este grito de alerta é importante que este hospital e todos os que têm estas dificuldades se unam e eles próprios digam: queremos mudar. E tornem uma posição que mostre aos portugueses, que mostre ao Governo que é importante investir. A bazuca não é apenas em paredes, mas essencialmente nas pessoas.”

Alexandre Valentim Lourenço deixa o alerta: “Este é um dos hospitais que está no limite, mas é um hospital que já está no limite há três anos e nós fizemos várias ações neste hospital e vemos que está na mesma, este hospital não conseguiu inverter a situação. Foram os médicos que o disseram, todos unanimemente levantaram o braço quando perguntámos: este hospital esta pior ou melhor? Todos eles disseram que está pior nos últimos três anos e isso não pode acontecer mais, pior do que isto vai fazer encerrar o hospital.”

A época da gripe pode complicar ainda mais este cenário: “Este hospital está exactamente como estava há dois anos quando surgiu a pandemia e, por isso, ele respondeu de uma forma positiva com grande esforço e com grande desgaste. Não sabemos é se este desgaste sucessivo não faz com que os médicos saiam do hospital e aí seja impossível de corresponder, esperemos que se consiga invertes este ritmo, antes deste próximo inverno e antes das próximas pandemias e situações de crise.”

Miguel Guimarães, Bastonário da Ordem dos Médicos, mostrou-se bastante preocupado: “Nós chegámos cá e a situação está pior ao que estava há meia dúzia de meses atrás de quando cá estivemos. É preciso dar um passo e seguir em frente, é preciso de facto apostar neste hospital francamente. Nós passámos no serviço de urgências e estavam 47 doentes em macas, o que é de facto completamente inaceitável, mas é porque não há espaço. A doença covid, os casos que tem são muito poucos, nós estamos agora naquilo que são os nossos doentes normais. 
É preciso actuar, aquilo que está orçamentando é preciso ser aplicado, porque este hospital precisa de mais espaço. É preciso reforçar o capital humano, são precisos muitos médicos, faltam muitos clínicos em várias especialidades. É preciso agir.”


February 08, 2021

Gostava que uma ida ao hospital fosse uma coisa sem história

 


Hoje fui 'vigiada' por um médico... não sei porquê. Fui fazer um exame que nunca tinha feito e não sabia onde era. Na recepção mandaram-se para um sítio, nesse sítio disseram-me que era em baixo. Em baixo disseram-me que era em cima. Bem, ando de bolandas ou quê? A senhora resolve ajudar e diz-me , 'escusa de fazer o caminho todo para trás, vá ali naquele elevador de serviço que vai lá dar directa'. Okapa. Chamo o elevador, abre-se a porta e quase esbarro com um médico que vinha a sair. Pára-se a olhar muito para os meus olhos (porque o resto da cara está tapada). Entrei e fui ver no espelho se tinha alguma coisa estranha na cara... enfim... fui lá para o sítio, fiz o registo e sentei-me à espera. Vejo o médico vir pelo corredor a olhar. Como vê que olhei para ele põe-se a disfarçar a mexer no telemóvel. Mete por outro corredor e passados dois minutos aí vem ele outra vez a olhar. Não sai dali a olhar, disfarçadamente. Como se eu não visse... Caraças! Isto foi por ter ido naquele elevador? Infectei-lhe o elevador??

Fui fazer o exame numa espécie de arrecadação: tinha a máquina, um computador e um grande armário com batas, rolos de papel, cobertores e sei lá mais o quê. Estou a despir-me e entra alguém para tirar coisas... lol.. ah desculpe, não sabia que estava aqui alguém. Epá, entre à vontade, quero lá saber... Antes dos tratamentos de radio é que isso me preocupava, mas depois...? Depois de me terem tatuado o peito e tirado fotografias de todos os ângulos para os técnicos fazerem comparações e depois de ter que me habituar a fazer-me de morta enquanto uma data de gente vinha mexer-me no peito para me pôr no sítio exacto, de cada vez que me punham no acelerador linear... estou-me nas tintas... quero é despachar-me para não apanhar trânsito no acesso à ponte, à saída.

Bem, saio dali, volto ao balcão para pagar e pumba! Aparece outra vez o tipo. Vê-me, desacelera e vai encostar-se ao balcão a vigiar-me à socapa. A sério??? Gostava que uma ida ao hospital fosse uma coisa sem história mas parece que ofendo sempre alguém.


August 12, 2020

Entrar num hospital e sair de lá vivo e com saúde depende, sobretudo, da sorte

 

... do médico que nos atende ser competente e responsável. Os médicos são como os políticos: dizem-lhes (aos médicos dizem-lhes acabadinhos de formar) que são uma elite e o pior é que eles acreditam mesmo nisso e passam a comportar-se como se fossem o oráculo de Delfos. Depois, acontece que muitos médicos são idiotas e irresponsáveis e outros umas cavalgaduras na maneira como desvalorizam e tratam as pessoas, as suas queixas (sobretudo se são mulheres, pois toda a gente sabe que as mulheres são histéricas, não é verdade?) e dão respostas chocantes no pressuposto que os doentes devem ser uns estúpidos ignorantes e, portanto, não percebem que eles estão à nora sem saber o que fazer. 

Ora, quando as pessoas têm pequenas coisas, as consequências não são desastrosas, mas quando o caso é sério, como o que descreve esta mulher, acontecem tragédias que eram perfeitamente evitáveis como bebés nascerem sem cara. 

Isto tudo vem a propósito desta notícia: vania-entrou-sabado-na-maternidade-morreu-na-segunda-depois-de-rafael-nascer

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Dia 25 de Março de 2013 entrei nas Urgências do Hospital de São Bernardo para uma suposta cesariana. Pois tive gravidez de risco devido a ser doente oncológica e com problemas graves de tiróide. Tudo começou que a médica que me seguia retirou-me o Letter durante a gravidez. No dia 25 de Março , segunda-feira escreveram na caderneta, iniciou trabalho de parto, 3 dedos de dilatação e os resultados do CTG que mostravam que já estava realmente com contrações. A médica não apareceu e mandaram-me para casa pois não tinha cama para eu ficar em observação. Dia 26 igual, dia 27 já não comia, fui e estava a vomitar verde disseram que era "ansiedade" , mas ligaram-me ao CTG e marcava contrações, dia 28 fui com o meu marido e reclamámos junto do médico responsável de serviço na Obstetrícia, a resposta do médico é que não tinha o medicamento oxitocina para ajudar na dilatação e que desde que iniciei o parto não tinha feito mais dilatação e que o mais correto seria sempre tentar o parto normal,eu já não conseguia andar com as dores é o médico sugeriu ao meu marido termos relações sexuais para ajudar na dilatação, à qual o meu marido ficou completamente indignado com a falta de senso do médico perante tudo o q se estava a passar. No dia 29 de Março fui às 08h00 para as urgências novamente, colocaram-me no CTG o dia todo, já me disseram que iria fazer medicação para acelerar a dilatação, "Graças a Deus" a minha médica de oncologia disse no serviço que eu não podia levar essa medicação devido à fragilidade do meu sistema imunitário e dos glóbulos brancos. A minha médica que me seguia nunca me foi ver. Foi-me negada a cesariana apesar de já ter tido 2 cesarianas anteriores. Passei a pior noite da minha vida preocupada porque a bebé já se mexia muito pouco, estava com corrimento sanguíneo, até que no dia 30 de Março resolvem às 14h00 rebentarem as águas para ver se desenvolvia ainda mais o parto. Às 20h00 entrou um médico brasileiro de serviço já com os seus 60anos e disse que era desumano o que se passara ali e mandou um raspanete ao colega e encaminhou-me para cesariana, a minha bebé já estava em sofrimento, com baixa oxigenação quando nasceu e um angioma enorme no topo da sua cabeça. Eu tive complicações durante a cesariana, pois fiquei com uma cepticemia devido a ter estado vulnerável durante tantos dias em trabalho de parto. Tive de ficar internada e à conta dos antibióticos não pude amamentar a bebé. Não aconselho o Hospital de São Bernardo a nenhuma mãe, falo por toda a experiência até hoje. Também com as minhas filhas anteriores." Uma semana em trabalho de parto,dá que pensar!!! Um bem haja a todos vós que lerem o meu testemunho. Descansa em Paz Vânia, meus pêsames a toda a família.

Cristiana Figueiredo


June 19, 2020

Polaroid do país que somos (com a acção de uns e o silêncio de outros)



O grupo internacional "EndCoronavirus.org", onde se reúnem mais de quatro mil cientistas, coloca Portugal na categoria dos países em alerta vermelho no combate à epidemia (na companhia, entre outros, do Reino Unido, Estados Unidos e Suécia). A Dinamarca, Áustria, Grécia, Bulgária, Chipre e Lituânia não aceitam turistas portugueses. Muitos outros países colocam-nos severas restrições e obrigações de quarentena. O bom aluno europeu parece estar a piorar a avaliação nos últimos testes, também à boleia daquele optimismo de Costa de que tanto Marcelo falava.

Amanhã começa o Verão, veremos que Verão.
Miguel Guedes (JN)


- Estamos já numa grande crise económica. Tão grande que o Centeno, passado um ano das eleições legislativas fugiu do governo para ir viver à grande no BDP. [desconfio que Centeno só tenha acedido fazer parte deste governo depois de muita insistência de Costa acerca da sua importância para ganhar as eleições e com promessa de poder sair pouco tempo depois para tacho de sonho]
- 20% da nossa receita depende do turismo - Lisboa e o Algarve são os grandes motores.  O que fazem os portugueses nesses dois distritos? Vão para festas infectar-se, vulgo, 'cuspir no prato em que comem.' Depois hão-de queixar-se de não haver turistas no Algarve ou em Lisboa e de terem de fechar portas de negócios ou ter de pagar mais impostos ou de ficar desempregados, mas no que dependia dos seus comportamentos, trabalharam para agravar a crise. 

- Depois vem o ministro SS dizer coisas de quem entrou em delírio. Parece os suecos a dizerem que a estratégia deles de deixar morrer pessoas é que é bestial. Em vez de fazer ameaças tolas de não deixar entrar turistas, uma vez que precisamos deles, vá mas é fazer algo de útil para o país. 

Governo admite retaliar contra países que proíbem entrada de portugueses
Para o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), liderado por Augusto Santos Silva, em causa estão decisões que "contrariam flagrantemente" o espírito da União Europeia (UE) e defende que o país está a ser prejudicado pelo sucesso da sua estratégia.


- Os hospitais de Lisboa já estão aflitos e a esgotar a capacidade de atender os doentes, como não estiveram durante o tempo pior da pandemia. O nosso grande sucesso na gestão da pandemia deu nisto.

Surto em Lisboa. Hospital Militar de Belém chamado a receber doentes
O aumento de casos de covid-19 na Grande Lisboa está a levar ao limite as capacidades de internamento e pelo menos duas unidades hospitalares pediram apoio à ARS.


-Os hospitais estão às portas da morte, trabalho do PPC e do Fugitivo. E tudo para engordar bancos e lobbies. Tem sido uma sangria de médicos por conta dos hospitais estarem sem pessoal, sem equipamentos e sem condições de trabalho. 
Gostava que a ordem dos médicos e as universidades explicassem porque razão, dada a situação, não deixam abrir mais vagas de medicina, como foi noticiado nos jornais, esta semana. Sem explicações convincentes, fica uma vaga impressão de 'agenda', como dizem os anglo-saxónicos.

Hospital de Setúbal em risco de deixar de formar médicos

O Hospital de S. Bernardo está em risco de perder especialidades, se não receber investimento para renovar os equipamentos obsoletos e contratar especialistas.

April 01, 2020

O desinteresse e decadência dos serviços públicos são universais e as excepções são poucas


E não falo dos Estados terem os hospitais equipados com material de reserva para fazer face a pandemias seculares, falo dos Estados não terem reservas, nem para uma semana, sequer e, pior, não terem estratégias de recursos para produzir e distribuir material no caso de grandes catástrofes.

Em vez de uma pandemia podíamos estar a falar de incêndios, como os que aconteceram há pouco tempo. Também nessa altura não tínhamos máscaras para as pessoas e para os profissionais e andaram a dar máscaras inflamáveis; ou podíamos estar a falar de um terramoto grande ou outra catástrofe.

Na verdade, os Estados vivem para o dia a dia e para o voto das próximas eleições e para isso precisam mais de cartazes publicitários que de material hospitalar. Como sabemos, até se constroem hospitais de raiz para inaugurar numas eleições e depois deixa-se-los ao abandono com equipamentos a embolorar e tudo.





I’m a physician at a hospital in NYC and THIS IS THE “PPE” I WAS JUST HANDED for my shift. Our federal government has completely failed its health care workers.

Rachel, MD

@racheljulie