September 03, 2024

🇺🇦 A guerra não custa à Rússia

 


Estão lá descansados nas suas vidas a ver a guerra pela TV enquanto Biden e Scholz os protegem mais às suas armas. Uma lástima.


🇺🇦 Que desespero

 


Regimes islamitas são ideologia com características nazis

 


Regimes Islamitas - regimes de criminosos que ocupam o poder com a conivência da ONU e do Ocidente

 


Cultura islamita

 


O que fazem os islamitas nos países do Ocidente? Atacam gays

 


Islamitas - Polícia da moral na Europa

 


Islamitas - uma cultura com o culto da morte e da escravatura

 


Islamitas - as mulheres não existem nem se pode falar delas

 


Islamitas - -A Alemanha tem agora a sua própria polícia da moralidade

 


Parentes próximos




Se durante milénios não fomos capazes de nos interpretar na natureza foi porque olhamos para ela com as lentes dos mitos divinos criacionistas.



Bonobo com um mangusto bebé nos braços, perto do Parque Nacional de Salonga, na República Democrática do Congo. 

Por Christian Ziegler

Os bonobos estão em extrinção devido às guerras do Congo, à caça ilegal e à redução do habitat.

São uma sociedade predominantemente matriarcal, pouco agressiva e com comportamentos elevados de paciência e de tolerância.


September 02, 2024

🔱 Pôr as coisas em perspectiva

 

Margo Gontar 🔱

@MargoGontar

Para aqueles que me perguntam se estou bem: são 7:18 da manhã em Kyiv, dormi 2 horas depois do ataque de drones e mísseis. Ainda tenho o som das explosões na minha cabeça e a sensação de tremor no meu corpo. Exausta com a adrenalina está alta e o sol já nasceu = mais difícil de dormir. Portanto, estou viva, mas não estou bem.



Há uns dias houve aqui um sismo. Quando percebi que era um tremor de terra tia uma descarga de adrenalina e fiquei a tremer. Foram apenas 15 segundos ou foi o que me pareceu. Nem consigo imaginar o que seja um quotidiano de explosões, casas a tremer e as fundações a abanar, buracos abrirem-se no chão e nos prédios, mísseis a voar sobre as cabeça. Porque raio não fecham o céu da Ucrânia e porque raio Biden não deixa que os ucranianos usem as suas armas e até proíbe que usem as dos outros?

A Turquia candidatou-se à adesão aos BRICS?

 


Então, o que faz na NATO? Se quer juntar-se à Rússia, saia da NATO.

Entretanto, Putin aterrou na Mongólia e foi recebido por uma guarda de honra. Espero que, no mínimo apliquem sanções à Mongólia.

A ideia que dá é que a NATO, os EUA, a Alemanha, a França e outros países do Ocidente têm medo de tudo, não estão nisto a sério e Putin sabe disso.

Zelenskyy's update

 


Se Biden continuar a ignorar a Ucrânia ficará para a História como o presidente que algemou a Ucrânia enquanto estava a ser massacrada.


Telemóveis: “A escola tem de dar um sinal à sociedade". Estou de acordo.

 


Os ecrãs estão por todo o lado no quotidiano das crianças e jovens – telemóveis, tablets, computadores, televisores. Não só na escola, mas sobretudo em casa, observa Cristiane Miranda, fundadora dos Agarrados à Net. “Há pais a dar telemóveis caríssimos a crianças de cinco anos.”

O Movimento Menos Ecrãs, Mais Vida defende que a mudança se faz pelas escolas. “A escola tem de dar um sinal à sociedade. Se proibir o seu uso, os adultos vão pensar, não vão dar um smartphone às crianças tão cedo”, diz Catarina Prado e Castro. “É como as campanhas de reciclagem dos anos 90 [do século passado]. As crianças aprenderam a reciclar na escola e levaram a prática para casa.”

Recorda-se de ouvir um governante nórdico contar que houve meninas que lhe disseram que, sem telemóveis, pela primeira vez frequentariam os balneários descansadas. “Os miúdos estão a invadir a privacidade uns dos outros. Tiram fotografias e fazem vídeos que depois podem ser divulgados nas redes sociais. Não sabem bem o que é ou não correcto e podem expor colegas, fazer coisas muito prejudiciais.”

Novo ano lectivo - avaliação

 


Hoje foi dia de me apresentar ao serviço. Ainda tenho uns dias antes das aulas começarem, o que me interessa para preparar este ano lectivo porque estou a pensar fazer umas mudanças na avaliação dos alunos. É claro que só posso fazer estas mudanças porque já não tenho sete turmas, nem cinco, nem quatro com várias DTs. Agora tenho menos serviço por causa da idade, mas sobretudo por causa da doença oncológica e das outras doenças respiratórias associadas a essa - piorei destas. Canso-me muito, embora quem me vê nunca adivinharia estas doenças. Pareço uma publicidade à saúde.

Enfim, isto para dizer que, como tenho muito poucas turmas, posso fazer experiências na avaliação - qualquer experiência consome muito tempo e muito trabalho de preparação e de correção e classificação. Também as vou fazer porque tenho turmas com bons alunos que se interessam e colaboram para haver um bom ambiente de trabalho. Também, ao contrário do 10º ano que tem um programa gigantesco, o 11º ano tem um programa exequível e permite diversificar a avaliação.

A avaliação escolar é um processo muito complexo, não unívoco. Um professor não é um explicador que trabalha com um aluno ou cinco alunos, sim mas com grupos-turma de 30 alunos. É uma dinâmica completamente diferente. Numa explicação de 90 minutos para 3 alunos, o explicador tem 30 minutos para trabalhar com cada aluno as suas características individuais, enquanto numa aula de 90 minutos com 30 alunos, o professor, se fosse dividir o trabalho em segmentos de atenção individual, teria 3 minutos para cada aluno.

Onde podemos individuar os processos é na avaliação. Seja um teste, um comentário a um texto, uma problematização de uma ideia, uma apreciação estética, exercícios de lógica ou uma apresentação oral em grupo, faço sempre a correção de modo individual. Quero dizer que escrevo, em cada resposta do aluno, o que está incorrecto, o que está mal explicado e porquê, o que não está devidamente justificado, o que está mal estruturado, o que faltou, o que não é pertinente, etc. Se for um teste de lógica completo ou corrijo o que está mal de maneira que o aluno perceba onde errou e porque errou. Mesmo nos trabalhos de apresentação oral de grupo, escrevo uma apreciação do trabalho do grupo, com uma nota comum para o suporte digital apresentado e uma nota individual a cada aluno, com uma apreciação descritiva dos pontos forte e fracos da sua prestação. 

A avaliação é uma trabalheira horrível. A parte do trabalho do professor mais secante, chata e não criativa. Ainda antes de ontem estive a ler um excerto de uma entrevista do Tolkian em que explicava como lhe surgiu a ideia de escrever o Senhor dos Anéis num dia em que estava completamente enjoado e farto da actividade secante de classificar trabalhos de alunos.

Não avaliamos sempre para o mesmo objectivo. Por exemplo:

1. No início do 10º ano dou aos alunos dois testes de auto-diagnóstico, um sobre hábitos de estudo e outro de atitudes, ambos necessários à aprendizagem e ao 'sucesso'. O objectivo destes dois testes que devem ser feitos, pelo menos uma vez por período, para que possam aferir da sua evolução, é também o de ficarem com uma ideia do que se espera deles em termos de estudo e de empenho e atitudes em sala de aula na minha disciplina. 

2. Também no 10º ano, faço uma avaliação no início do ano depois de trabalhar um tema, para diagnosticar o nível de linguagem, de domínio de conceitos e de capacidade de abordar um problema, da turma em geral. Preciso de saber até que ponto os alunos são editáveis e preciso de saber o grau de complexidade que posso imprimir ao trabalho, dadas as suas características. Nesta avaliação incluo uma questão ou problema específico para saber se há ali algum aluno num nível de inteligência e de conhecimentos muito acima dos outros ou 'fora da caixa', como se costuma dizer, para poder alimentar essa(s) pessoa(s) e não deixar desaproveitado o seu potencial.

3. Há avaliações que têm como objectivo testar o foco, a atenção dos alunos, outras a sua disciplina mental, no que respeita ao rigor dos processos, outras os conhecimentos dos temas abordados nas aulas, outras a capacidade de aplicação dos conhecimentos, outras a capacidade de estabelecer relação entre temas diferentes, etc.

Porém, todas as avaliações têm como fim global, no que respeita ao aluno, permitir-lhe perceber em que ponto está relativamente ao que era suposto saber e saber fazer e, no que respeita ao professor mostrar-lhe em que ponto os alunos se encontram, para perceber se tem de alterar ou rectificar metodologias e estratégias para atingir as metas que se propôs.

Há professores que rectificam as notas dos alunos recorrendo a uma curva. Por exemplo, se a nota mais alta de uma turma foi um 18, esse 18 vale 20, o 16 passa a 18 e por aí fora. Há quem faça a curva de outra maneira: se a média da turma foi 11, então um 14 equivale a um 18 e por aí fora. Não concordo com esta maneira de ponderar as notas porque desvirtua o objectivo do processo no que respeita ao aluno, quero dizer, fica com uma ideia errada da sua progressão na aprendizagem. E este método, que ajuda a que os mais fracos tenham bons resultados, prejudica os alunos muito bons. Por exemplo, os exames nacionais de Filosofia, com aqueles critérios de classificação castradores, ajudam os alunos mais fracos, mas não dão oportunidade aos alunos muito bons e excelentes de se diferenciarem dos bons.

Às vezes faço acertos nas avaliações se tenho feedback pertinente dos alunos. Por exemplo, no ano passado fiz um teste de Lógica e um aluno bastante bom (um moldavo que vive cá há uns seis anos) no fim do teste disse-me que o teste era muito grande, porque os exercícios com tabelas de verdade e inspectores de circunstâncias obrigam a desenhar tabelas e escrever fórmulas com todas as possibilidade de 'v' e de 'f' e isso consome imenso tempo, de maneira que devia ter menos um ou dois exercícios. Achei justo e dei a toda os alunos a cotação inteira de um exercício desses.

Enfim, a avaliação é um processo complexo e não existe uma avaliação única e uniforme que se possa aplicar a toda a aprendizagem de maneira indiferenciada, mas quando lidamos com grupos gigantes de alunos é impossível fazer grandes diferenciações.

Portanto, voltando ao início, como agora tenho poucas turmas, vou experimentar fazer algumas alterações na avaliação para a tornar mais pedagógica e útil aos alunos. 


Almoço

 


Estou numa de massas. Tanto assim que este ano o único presente de anos que sugeri quando me perguntaram o que queria foi uma lata gigantesca, vinda de Itália, cheias de massas (Bucatini, Mezzi Rigatoni, Vermiceloni, Ziti, spaghetti, etc.) mais uns binóculos de ópera e bilhetes para a Ópera di San Carlo em Nápoles. A marca tem uma parceria com o Teatro de Ópera.

Então, agora ando a experimentar receitas de massas, quentes e frias - as saladas de massa são óptimas. Esta aqui é quente e é uma Mezzi Rigatoni com bacon, tomate e espinafres.  



O Estado não tem soluções e não quer saber

 


Esta é uma historia de um rapaz que foi adoptado aos seis anos de idade por uma família de acolhimento, que tem um comportamento anti-social e foi diagnosticado como psicopata e que tem piorado à medida que avança na idade (roubos, agressões, violência contra animais, toxico-dependência, etc.), ao ponto da família de acolhimento estar desesperada e a pensar mudar de casa para fugir dele antes que enlouqueçam todos ou que ele faça mal ao filho mais novo -que ameaça amiúde- que já teve de ter acompanhamento psiquiátrico por causa dele. Toda a gente tem medo dele. Tem agora 21 anos e não adere a qualquer projecto de formação. Os médicos recomendam que ele seja internado e acompanhado numa instituição psiquiátrica - o caso dele é um dos que todos conhecem. O Estado não tem soluções: não há vagas em lado algum. O tribunal obrigou, primeiro o pai e agora a mãe a serem seus tutores e responsabilizarem-se por ele.

Esta é a história do nosso país: entre os que fogem ao fisco e os que usam o dinheiro dos contribuintes para empregar filhos, primos, amigos e amantes, não sobra dinheiro para as instituições públicas. Tanto dinheiro que entra nos cofres públicos via impostos, transferências de biliões da UE e via turismo e, no entanto, não é usado para melhorar a vida dos cidadãos. Some-se todo nos gabinetes do Estado.

Um professor lê esta história e reconhece-a nos alunos que andam pelo sistema de ensino com problemas psiquiátricos graves a representar um perigo para toda a comunidade escolar -agressões, violações, toxico-dependência, comportamento anti-social, etc.- e a quem o Estado volta as costas, deixando aos professores, que não são psiquiatras, a tarefa de lidar com eles e, ao mesmo tempo, zelar pela segurança e ambiente de aprendizagem dos outros todos. 

O Estado prefere normalizar a violência e aceitar níveis de violência intoleráveis. ainda há pouco tempo soubemos daqueles alunos que se organizaram em gangue para violar colegas de 11 e 12 anos de idade com o conhecimento de adultos da escola. A legislação nem sequer obriga a que os EE informem a escola dos problemas psiquiátricos dos educandos, de maneira que muitas vezes descobrimo-los in loco

Uma pessoa assim -com impulsos agressivos, por exemplo- pode estragar completamente uma turma inteira de alunos porque cria um clima de agressividade e conflito constantes que dificultam ou impedem a possibilidade de um clima propício à aprendizagem. E por vezes, não só lidamos com os alunos com estes problemas mas também com os seus EE que protegem os comportamentos dos filhos ou se desresponsabilizam deles porque não sabem como lidar com eles e o Estado não ajuda nem quer saber. 

Alunos sociopatas e psicopatas com tendências agressivas são um perigo deixados livres no meio dos outros. Não são passíveis de inclusão social em ambientes escolares, não beneficiam nada da aprendizagem escolar e têm de ter tratamento e acompanhamento apropriado, em locais apropriados de contenção dos seus comportamentos predatórios, com pessoas especializadas.

Lemos este artigo e sentimos o inferno que é a vida desta família de acolhimento a quem o Estado delega responsabilidade e deveres e não reconhece nenhum direito, nem mesmo o direito à segurança de vida.


Família foge de casa para evitar filho. PGR diz que pais não podem escusar-se a serem tutores

Tribunal forçou pais a serem tutores de rapaz com défice cognitivo e psicopatia. Havendo conflitos familiares, “tem de se nomear uma terceira pessoa”, diz especialista.



A casa de acolhimento de crianças e jovens em risco atingiu o limite: expulsou o rapaz, que combina défice cognitivo com comportamento anti-social persistente. E a família tem tanto medo dele que fugiu de casa. “É demasiado angustiante”, diz a mãe.

Chamemos Gabriel a este rapaz, como noutro texto que o PÚBLICO lhe dedicou. E Paula e Dinarte ao casal que o adoptou aos seis anos. Aos 16, o comportamento agravou-se muito e o rapaz voltou ao sistema de promoção e protecção de crianças e jovens em perigo.

Nunca houve lugar para Gabriel numa das seis casas especializadas em saúde mental do sistema de protecção de crianças e jovens. Nem quando a perícia médico-legal lhe diagnosticou um “transtorno da personalidade anti-social persistente” — um “grau moderado de psicopatia”.

“Assusta toda a gente”, diz Ana Moutinho, coordenadora das casas da Crescer Ser — Associação Portuguesa para os Direitos da Criança e da Família, entre as quais a Casa do Vale. “Pega num portátil de 500 euros e vai vender por 5 euros para comprar uma dose [de haxixe].”

Nas suas fugas, praticou vários furtos em supermercados e roubos “a velhinhas”. Chamada a polícia, esta levava-o para a urgência psiquiátrica do Hospital de São João, no Porto. Nunca os psiquiatras consideraram que reunia critérios para internamento involuntário. Iam dizendo que "precisa de acompanhamento terapêutico especializado e de um espaço mais contentor”.

Só no último trimestre de 2023, a psiquiatra sinalizou Gabriel para uma unidade de saúde mental de longa duração. Até agora, nenhuma vaga se abriu para si.

(excertos - fonte: público)


September 01, 2024

O que se passa na administração Biden?

 

Emprestam as armas só para inglês ver?


O jardim de inverno de Van Gogh

 

Nunca foi vendido.

O jardim da casa paroquial em Nuenen no inverno (meados de março de 1884)
Caneta, tinta da China castanha e guache branco sobre papel.
Museu de Belas Artes, Budapeste
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Este é um dos seis desenhos do jardim e dos arredores da casa paroquial do seu pai que Van Gogh fez no inverno de 1884 é bastante grande, muito bem acabado e com uma atmosfera rica.

As velhas árvores nodosas têm uma enorme sensação de vida e energia, apesar de não terem folhas em meados de Março. Os seus membros delgados são como tentáculos, o que é reforçado pela forte técnica linear de Van Gogh. Desenhou uma moldura em cada uma delas, assinou-as e enviou-as ao seu irmão Theo, na esperança de que fossem vendidas. Não se venderam. (via Silent Art)