Showing posts with label covid. Show all posts
Showing posts with label covid. Show all posts

November 01, 2020

Covid-19

 


Um colega de uma escola aqui de Setúbal está doente com Covid, o que significa que devem estar várias turmas e professores em isolamento, alguns também já infectados. Todos os dias sabemos de casos. As pessoas passam parte do dia enfiadas em salas com turmas de 28, 30 e mais alunos...


No human touch

 




Paris Institute for Critical Thinking

October 31, 2020

Como se chama as pessoas que dão informações que sabem ser falsas?

 


Toda a gente sabe que o número de declarações foi pequeno porque o SE disse várias vezes (apareceu nos jornais e em vários sites) que as pessoas com doenças que as inclui em grupos de risco e que não podem, por isso, ir dar aulas presenciais tinham que pôr baixa e foi isso que muitos fizeram, pois quando se falou da declaração já essas mesmas pessoas tinham entregue a baixa. Quantos são estes? Não sei, mas sei que o ministro sabe muito bem disto e finge que não sabe e diz estas aldrabices de só haver 700 professores a pertencer a grupos de risco. Como se fosse provável que num universo de 120 mil professores ou coisa parecida, sendo a maioria pessoas acima dos 55 anos, só houvesse 700 com doenças de risco para a Covid.




October 29, 2020

Alguém me explique como se tivesse três anos

 


Deixa ver se entendo: o Estado quer que os hospitais privados gastem uma fortuna de centenas de milhar -ou mais- de euros a preparar uma ala ou até um hospital inteiro e, portanto, ter que mexer nas outras valências ou hospitais do grupo e interferir na sua capacidade de receber os seus doentes, para estar a postos para receber doentes de covid, 'se necessário'? E depois se não for necessário? Os hospitais que fiquem a arder com esse investimento e prejuízo por si próprios? E espanta-se que os ditos cujos, agora, digam, 'não, obrigado'?


Hospitais privados sem disponibilidade para receber doentes covid em Lisboa

O objectivo da reunião, explicou ao PÚBLICO o presidente da ARSLVT, Luís Pisco, “era saber que capacidade instalada é que existia que pudessem ceder, se fosse necessário”. “Foi uma sondagem, uma conversa com o dr. Óscar Gaspar [presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada] e representantes dos principais grupos privados de Lisboa, porque é nossa obrigação ter as coisas preparadas”, sublinhou.


October 20, 2020

Duvido desta informação

 


E só acredito com números oficiais. Não é que tenha conhecimento dos números, mas das pessoas com quem falo, de várias escolas, o que vejo é o oposto: mesmo quem foi trabalhar pensado que talvez fosse seguro com muito cuidado, já viu que não há condições porque as escolas estão com casos de covid. Eu teria ido trabalhar se me tivessem dado um horário que mo permitisse, o que não aconteceu, mas quando soube, ontem, que na minha escola há alunos do secundário com covid, turmas e professores em isolamento em número plural (sabendo que esses mais de 100 alunos contactaram com outros e os professores com outros professores) e pensei que esses são os alunos e professores com quem trabalho de perto, reforcei a decisão de prudência de não ter ido trabalhar nestas condições tão perigosas para a minha saúde.


Docentes do grupo de risco estão a regressar às escolas

Muitos dos docentes que pertencem ao grupo de risco para a Covid-19 estão a regressar às escolas, revelou esta segunda-feira o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

October 14, 2020

Uma pessoa adapta-se como a rã na água quente?

 


Não sou daquelas pessoas que ficam horas ao telemóvel, pelo contrário. Digo o que tenho a dizer e desligo. Com excepção do filho que acontece ficarmos horas a discutir ideias ou a falar de filmes ou algo do género. No entanto, agora que estou aqui fechada e deixei de ver as pessoas, e elas a mim, dou comigo a falar horas ao telefone. Foi o que aconteceu agora com uma colega. A meio da conversa é que nos demos conta de como a vida mudou. Praticamente todas as semanas saía: ou ia ver um concerto, ou ia ao cinema, às vezes ao teatro, ou ia ver uma exposição e jantar fora, ia almoçar com o meu filho ali perto do trabalho dele, ia almoçar com amigas, ia a conferências, a palestras, ia fazer percursos culturais a pé, às vezes ia a um bar beber um copo e ouvir música. De repente. Pás! Zero. Nada de nada. Nicles. Népias. É casa, farmácia, hospital, mercearia, casa. Escritório, cozinha, quarto, escritório... mas não me adapto como a história da rã. E se não houvesse internet? Como era a vida antes da internet? Deixa ver se lembro... lia muito, mas agora também. Passeava muito. Viajava. Se uma pessoa se vê livre desta dieta de vida ainda pensa que é mentira.


Expliquem-me como se tivesse três anos, sff

 


O Covid pára no portão das escolas? Há lá algum escudo invisível de protecção? Na rua ele entra onde estão mais de 5 pessoas mas nas escolas, com turmas de 30 e intervalos com 300 não entra? 


O que muda com o estado de calamidade

Os ajuntamentos na rua não poderão ter mais de cinco pessoas.


October 11, 2020

Leio estas notícias e penso imediatamente

 


'Como é que os professores destes delinquentes lidam com eles', nomeadamente nestes tempos de pandemia? Porque está-se mesmo a ver que estas 'crianças' (os pedagogos falam sempre nos alunos como, 'as crianças') obedecem às regras de distanciamento e outras... certo tipo de 'crianças', como estas, que espancam polícias, não deviam andar na escola. São uma espécie de vírus que propaga certo tipo de comportamentos. 


Jovens espancam dois polícias e fogem para as aulas na Amadora

Quatro jovens, entre os 16 e os 18 anos, detidos por espancamento brutal de agentes da PSP.

October 10, 2020

O número de mortos no país neste ano de Covid, é bárbaro e assustador

 


Qual onda de calor seu aldrabões? Este ano o Verão não teve aquelas onde de calar em que andamos uma semana com temperaturas de 45º ou mais. Até foi mais frio que o costume. Portanto, a variável óbvia deste ano relativamente aos outros é o Covid... Aliás, dizerem que é impossível saber ao certo porque morreu tanta gente mas depois garantirem que não foi o Covid, é ridículo... 

O Covid foi o factor que diferenciou este ano dos outros. Por conseguinte, a hipótese mais provável é a de que esta enorme barbaridade de mortos (14% em Setembro e mais 5% que o habitual nos meses que se seguiram à entrada do Covid no país), se deva ao Covid e a algumas outras doenças de pessoas que não foram ao hospital por medo ou não tiveram lugar no hospital por causa do Covid. 

Que o governo não queira que se saibam os número de mortos da pandemia para continuar com a narrativa de, 'correu tudo bem', é uma coisa, agora quererem fazer-nos de parvos...? 


Mortalidade em setembro ficou 14% acima da média dos anos anteriores. Covid-19 explica muito pouco

Números provisórios de setembro confirmam acréscimo permanente da mortalidade em Portugal. Neste último mês, apenas 17% dos óbitos registados foram atribuídos à covid-19.

Desde março, mês em que a pandemia chegou a Portugual, a mortalidade tem estado todos os meses acima da média, mas este é terceiro com maior acréscimo, só ultrapassado por abril (mês em que morreu mais gente com covid-19) e por julho (uma onda de calor provocou um pico de mortes). O aumento face ao mesmo mês dos últimos cinco anos foi de 17% em abril e de 28% em julho.

É impossível saber ao certo o que está por trás deste acréscimo persistente de óbitos em Portugal enquanto não estiverem apuradas as causas de morte, um processo muito moroso. No entanto, a DGS tem vindo a atribuir os picos de mortalidade ao calor, mas não avança quaisquer explicações para este acréscimo persistente de mortes.

September 29, 2020

O que é que o reitor de uma universidade sabe de escolas?

 


... para dizer uma coisa destas? Nem sequer percebe o que são adolescentes, para já não falar de crianças. Mesmo dentro das salas têm dificuldade em não tocar uns nos outros, emprestar material, tossir e espirrar, etc., mas assim que chegam aos intervalos, tiram selfies, partilham sandes, cremes, telemóveis, empurram-se, abraçam-se. Depois, as escolas já têm professores com covid mais do que se fala nas notícias. E isto tendo em conta que há escolas, onde os professores, depois de dar as aulas vão para os corredores e pátios fazer o trabalho dos funcionários que não existem, durante 5, 6 ou mais horas atribuídas no horário e espera-se que andem a separar alunos, que é para aumentar ainda mais as possibilidades de apanharem o vírus.

Portanto, dizer que os maiores riscos estão fora das escolas, só se está a falar da festa de Fátima e da festa do Avante, mas bem, isso é pôr a fasquia no ponto mais alto.

--------------------------

Mais ainda se compararmos as escolas com grandes superfícies comerciais, espaços de diversão ou mesmo a via pública. São comuns os ajuntamentos potencialmente propagadores do vírus em locais sem o controlo sanitário e as regras de higiene das escolas. Em ambiente escolar, há maiores garantias de proteção facial, higienização das mãos e distanciamento físico - regras muitas vezes descuradas em convívio fora dos estabelecimentos de ensino.

~António de Sousa Pereira, Reitor da Universidade do Porto - Maiores riscos estão fora das escolas

August 31, 2020

O mundo é governado por gente mentalmente doente

 


Nos EUA, o indivíduo que advoga, em nome de Trump, a imunidade de grupo diz, a propósito da abertura das escolas sem segurança, que as crianças transmitirem o vírus aos adultos era a cereja no topo do bolo. 

Se calhar é o que pensam outros em muitos outros países, só que não dizem.


August 21, 2020

Coisas que desmoralizam II

 


O ministro da educação ser um exemplo de falta de ética. Tenho uma médica igual a ele que arranja sempre maneira de usar a verdade para tentar enganar. É verdade que só 1% das escolas teve casos de covid, mas o ministro sabe muito que estes números não têm significado porque estavam meia-dúzia de alunos e professores nas escolas: os do secundário e apenas nas disciplinas em que iam fazer exame. De modo que, se os números têm significado é o oposto: mesmo com meia-dúzia de alunos não se conseguiu evitar os casos de covid.  

Depois diz que não sabemos se esses casos de covid foram transmitidos na escola e daí conclui que está tudo óptimo. Quer dizer... se não sabe, porque não foi saber? E se não sabe, devia ter cautela até saber em vez de incentivar ao porreirismo. Uma pessoa, se esteve com alguém infectado, à cautela fica em quarentena e não parte do princípio que está tudo bem para não correr o risco de infectar outros. Pois, alguém que explique estas coisas básicas a este ministro. Ter estas pessoas a decidir os nossos destinos é desmoralizante.

E a notícia lá volta a dizer que a OMS diz que é do interesse das crianças abrir as escolas, como se alguém estivesse contra isso. Ninguém está contra a abertura das escolas, estamos é contra as escolas abrirem sem medidas de segurança.

E já agora senhor ministro: mande pagar o dinheiro que me devem, sff. 


Das escolas que reabriram em maio, só 1% tiveram casos de covid-19

Não houve contágios dentro do ambiente escolar, voltou a assegurar o Ministério da Educação, desta vez ao "Jornal de Negócios". Fenprof preocupada. OMS diz que interesse das crianças torna necessário abrir as escolas

A mensagem de confiança do Governo é assim a mesma da do final de julho, quando Tiago Brandão Rodrigues disse no Parlamento que não tinha havido nenhum contágio em ambiente escolar, mas sim contágios trazidos para dentro da escola.

Há descrições por parte de diretores de escolas de vários casos de contágios, segundo um levantamento do Observador - sobretudo de assistentes operacionais. Mas a ideia da tutela mantém-se: o facto de estarem infetados não significa necessariamente que isso tenha ocorrido em contexto laboral, ou seja, na escola.



August 20, 2020

SSDC

 



Covid-19: Professores de Madrid em greve por falta de segurança no regresso às aulas

Os sindicatos de professores acusam a Comunidade de Madrid de não ter “garantido as medidas necessárias ou o aumento essencial de recursos”. Executivo regional rejeita as acusações e critica as razões das greves como “falsas.

August 18, 2020

O que fazia se fosse directora de uma escola

 

Os directores não são especialistas sanitários de modo que seguem as recomendações dos especialistas da DGS e OMS. Se não há autorização política para se poder implementar as medidas recomendadas, a responsabilidade é que quem as impede. 

Face à situação e não tendo funcionários suficientes para garantir a limpeza e desinfecção dos locais, nem condições para assegurar o distanciamento físico entre todos, escrevia uma cartinha ao delegado regional ou ao secretário de Estado (e se escrevessem em conjunto ainda melhor) a comunicar a falta de condições e a necessidade de autorizar a contratação de funcionários, a diisão de turmas e o que fosse preciso e não havendo autorização, remetia-se a responsabilidade do que acontecesse a esses superiores hierárquicos.   

É tempo dos responsáveis começarem a ser responsabilizados pelas suas políticas.



COVID - EUA - testemunhos

 



August 16, 2020

Trailer da festa do Avante

 


August 13, 2020

Eu a fugir das cavalas e elas sempre atrás de mim

 


Isto foi hoje que a água estava tão límpida que se viam muito bem os peixes... e eles a nós. Pus-me a fugir dum pequeno cardume de cavalas porque li no jornal que há por aqui tubarões que gostam de cavalas e elas sempre a nadar atrás de mim. Saí da água com a boca roxa e os dedos engelhados, mas satisfeita. Hoje até consegui dar umas braçadas de mariposa.

A caminho de casa comprei o Público e estou aqui a ler enquanto como uns cubos de melancia. Fui dar com duas notícias da realidade:

 A 1ª é para quem ainda tem dúvidas acerca de como as coisas se passam neste mundo já sem democracias a operar a não ser virtualmente.


A 2ª é para que se veja o estado a que chegou o ensino. Quando estes são os objectivos do ensino da nossa Língua: no 6º ano (alunos com 11 ou 12 anos) os alunos devem aprender a escrever textos com parágrafos... e devem intervir em blogs e fóruns. Desde quando aprender a escrever textos com parágrafos não se faz no 2º ano com 7 anos e só se faz cinco anos depois...? E intervir em blogs? Como é que me posso admirar dos alunos me chegarem ao 10º ano sem saber ler e escrever se a ambição assumida é esta?



Tratam os alunos como atrasados mentais... eles comportam-se como tais...


Finalmente, assegura-se que no ano que vem os exames têm outra vez a mão milagrosa do IAVÉ Maria cheia de Graça.


Não tenho esperança nenhuma no futuro do ensino quando o presente é a renovação da mediocridade aceite por todos e anunciada como progresso nos jornais.

Bem, estamos de férias e não estou para me chatear. Vou tomar banho e fazer o almoço, que estou cheia de fome. Voltei à minha rotina de 10 mil passos diários e ando a estudar a Fenomenologia de Hegel ao mesmo ritmo da natação na praia que são 30 braçadas, pausa, 30 braçadas... aqui são 30 minutos, pausa, 30 minutos...

A estudar Hegel com motivação e empenho descobri que o problema de ter levado muito tempo a perceber Hegel devia-se menos à minha burrice e inexperiência filosófica e mais à falta de jeito dos outros em explicá-lo. É que descobri por aí na net pessoas que o explicam muito bem. What a difference a good teacher does.

Temos aqui família e amigos perto mas ninguém fez o teste do Covid de modo que estamos em férias versão tranquilidade conventual.