September 23, 2023
September 22, 2023
Estratégias para atrair professores à profissão: ilegalidades de discriminação
ME obriga a período probatório para pagar menos e impõe mais horas de trabalho
Os responsáveis do Ministério da Educação (ME) não se cansam de lembrar os quase 8000 docentes que entraram nos quadros, mas não referem o que lhes pretendem, agora, fazer. E não o fazem porque o que pretendem é ilegal e discriminatório. Por tal motivo, a não ser resolvida a situação durante esta semana, a FENPROF avançará para os tribunais, com quatro ações, uma por Sindicato regional (SPN, SPRC, SPGL e SPZS), em representação coletiva e abstrata dos associados, denunciará o problema junto da Assembleia da República e da Provedoria de Justiça, solicitando que seja requerida a fiscalização da constitucionalidade da situação criada, e apresentará nova queixa junto da Comissão Europeia por violação da diretiva que determina a não discriminação salarial dos docentes por motivo relacionado com o vínculo laboral.
September 20, 2023
Não percebo. Não faz duas semanas que o ME dizia que estava tudo a correr às mil maravilhas
Falta de professores. “A minha filha esteve das 8h15 às 14h sem aulas”
Há alunos em escolas de Lisboa que ainda não têm professores a cinco, seis disciplinas. Os pais preocupam-se com “atraso” da pandemia. Directores dizem que é preciso “dignificar a carreira docente”.
No mesmo ano, mas na Escola Secundária Vergílio Ferreira, também em Lisboa, o cenário é semelhante. “Ontem [segunda-feira], a minha filha não teve Matemática porque não há professor. Não teve Educação Física porque também não há professor. Não teve Geografia porque também não há professor. Esteve das 8h15 até às 14h sem aulas”, diz Ana Guedes, mãe desta aluna do 7.º ano.
Esta encarregada de educação faz questão de frisar que “o problema está a montante” das escolas. “Os agrupamentos são o fim da linha, ficam com o problema nas mãos, mas não são eles que o criam. No meu ponto de vista, a falha principal é do Ministério da Educação, do Governo. No ano passado os professores passaram todo o ano a reivindicar melhores condições de trabalho, que não foram atendidas. Neste momento, o que está a acontecer em Lisboa, que é um caso particularmente grave, é que o vencimento da maioria dos professores não lhes permite arrendar um quarto”, nota Carla Galvão.
Entre saídas para aposentações e a dificuldade em captar jovens, a falta de professores, diz, é um fenómeno que tem de “ser atacado”. “É preciso dignificar a carreira docente. É preciso pensar em apoios à deslocação para os professores", aponta. E pensar na sua reivindicação central, a recuperação dos seis anos, seis meses e 23 dias de serviço congelado. Para isso, diz, é essencial que o Governo reabra o processo negocial. “Acho que se isso acontecesse, os sindicatos ficariam mais calmos, porque os professores perceberiam que estavam a tratar a sua vida com justiça. Neste momento, não se vê uma luz ao fundo do túnel. Isso não é bom para as escolas, porque não traz paz, nem traz estabilidade”, diz.
September 18, 2023
S.TO.P. - "Este ministro, claramente, faz parte do problema e não da solução"
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"Infelizmente são muitos os motivos, por exemplo iniciarmos o ano letivo com mais de 100 000 alunos sem professor a uma ou mais disciplina, o excesso de trabalho/burocracia, a injustiça entre os docentes dos arquipélagos e os do continente (que se traduz nomeadamente numa diferença salarial entre 400 a 600 euros mensais) e também os salários de miséria, sobrecarga de trabalho e carreiras indignas (ou ausência de carreira) que afetam os Assistentes Operacionais (AO), Assistentes Técnicos (AT), Técnicos Superiores e Especializados.
"Este ministro, claramente, faz parte do problema e não da solução"
O coordenador do S.T.O.P não acredita numa mudança de paradigma e acusa o ministro da Educação, João Costa, de fazer "simulacros de negociações" e de uma "recusa total de discutir assuntos como as condições dos Assistentes Operacionais, dos Assistentes Técnicos e da contagem integral do tempo de serviço docente".
"Teremos de continuar a manter a pressão nas formas de luta", afirma. A falta de "esperança" de André Pestana no final do braço-de-ferro prende-se com o teor das declarações proferidas pelo ministro da Educação nos últimos dias. "Ficou evidente que este ministro não tem nenhuma proposta credível para resolver os principais problemas da Escola Pública, por exemplo perante o número recorde de mais de 100 000 alunos no início de um ano letivo sem professor a uma ou mais disciplinas. Ou seja, este ministro, claramente, faz parte do problema e não da solução", acusa.
Outras ações de luta já marcadas
Está já a decorrer, convocada pelas organizações sindicais ASPL, Fenprof, FNE, Pró-Ordem, Sepleu, Sinape, Sindep, SIPE e Spliu, a greve ao sobretrabalho, às horas extraordinárias e a todas as atividades integradas na componente não-letiva de estabelecimento. As mesmas plataformas sindicais agendaram também uma greve nacional, dia 6 de outubro, acrescidas de uma série de "iniciativas que depois serão reveladas" para assinalar o Dia do Professor, na primeira semana desse mês.
1 em cada 10 alunos não tem docentes a todas as disciplinas
Não é apenas a greve desta semana que ameaça deixar estudantes à porta das escolas. Segundo dados divulgados pela Fenprof, 125 mil alunos começam o ano sem professor a uma ou mais disciplinas. Ou seja, um em cada 10 alunos não tem os professores necessários. De acordo com a mesma plataforma sindical, há quase dois mil horários por preencher, principalmente a Sul do país (Lisboa e Algarve).
dnot@dn.pt
August 31, 2023
Mais um absurdo do ME: se queres ser professor vai dar a volta ao país em 24 horas
Centenas de professores obrigados a apresentar-se em escolas onde não vão ficar
Serão quase 600 os professores que vão percorrer centenas de quilómetros para se apresentarem em escolas onde não darão aulas. Ministério diz que é a forma de garantir o vencimento de Setembro.
July 28, 2023
Somos um país de 10 milhões de habitantes
Mas temos escolas com ratios de países de 100 milhões de habitantes.
Nas escolas do interior, um outro modelo poderia atrair pessoas de volta ao território
Camilo Soldado geógrafa e académicaHá duas tendências pesadas que atravessam todas as áreas da sociedade portuguesa: o envelhecimento e a diminuição populacional. O país precisa de atacar esses problemas enquanto atravessa um “período de grandes alterações climáticas, tecnológicas e demográficas”, introduz a geógrafa Teresa Sá Marques, que foi a coordenadora científica e técnica do Programa Nacional das Políticas de Ordenamento do Território (PNPOT), em 2019.
Nas escolas do interior, um outro modelo poderia atrair pessoas de volta ao território
Mas pode haver um ângulo de ataque: “O principal investimento no futuro é em educação”, sublinha a também professora na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, em entrevista ao PÚBLICO, a propósito do Relatório do Ordenamento do Estado (REOT), que é o primeiro momento de avaliação do PNPOT e que, nesta sexta-feira, está pelo último dia em consulta pública.
Mesmo nos territórios de baixa densidade, onde o envelhecimento da população é ainda mais acentuado e as crianças são cada vez menos. “Temos de garantir acessibilidade às escolas na mesma”, defende. Nestas áreas do país que perdem pessoas, poderia apostar-se num modelo de “turmas com menos alunos, mas de grande qualidade” no projecto educativo.
Só investindo nesta área se consegue contrariar essas tendências pesadas, argumenta. Mesmo nos territórios de baixa densidade, onde o envelhecimento da população é ainda mais acentuado e as crianças são cada vez menos. “Temos de garantir acessibilidade às escolas na mesma”, defende. Nestas áreas do país que perdem pessoas, poderia apostar-se num modelo de “turmas com menos alunos, mas de grande qualidade” no projecto educativo.
A proposta implicaria mexer nos rácios de professores e técnicos, mas isso já acontece com territórios identificados como vulneráveis em matéria de educação, explica. Este modelo, considera, poderia até ser um factor de atracção de famílias que residem em territórios populacionalmente mais densos.
Por outro lado, também essas áreas mais densas do país, como as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, precisam das suas medidas específicas. “Em Lisboa, por exemplo, há escolas com 40 nacionalidades diferentes e problemas de integração”, nota. “Temos de ter recursos para essas diferenças”, diz.
“Estamos a envelhecer e isso vai continuar”, alerta. Embora alguns territórios tenham recuperado nos últimos dois anos, essencialmente por causa da chegada de imigrantes, o país não estava a levar a sério o problema, considera. O saldo natural permanece negativo e a chegada de pessoas é a forma de equilibrar a balança demográfica. Mas é preciso que os territórios sejam atractivos, aponta.
July 11, 2023
Outra coisa com piada
Não sei se os critérios de classificação de Matemática são como os de Filosofia onde se descarta tudo o que de errado o aluno fez e vai-se repescar apenas as coisinhas melhores, mas se for (e deve ser porque tudo agora marcha ao som do chicote de sua excelência alienada) estes resultados são uma desgraça muito maior do que se pensa. Muito maior. E, se alguém se desse ao trabalho de ver para que curso vão estes alunos que tiram negativa a matemática nestas condições feéricas, ia ver que vão quase todos para cursos onde a Matemática é a cadeira específica de maior importância. De maneira que já vejo vir aí uma reforma curricular com as aprendizagens essenciais das essenciais.
Provas nacionais do 9.º ano. Quase 60% teve negativa a Matemática
Cerca de 78,2% dos alunos conseguiram ter positiva na prova de Português, mas a Matemática a maioria (58%) teve negativa.
July 07, 2023
Entretanto, no ministério da alienação
Nada funciona e as queixas de pais subiram 113% O portal de matriculas não funciona, os subsídios e bolsas de mérito não chegam (há muita minhoca...), não há vagas nas escola, não há professores, há bullying, etc. O ministro do ministério da negação e alienação absurdas disse há pouco que tudo corre bem na educação e está muito motivado para continuar a fazer porcaria asneiras tratar da sua vidinha coisas...
June 30, 2023
ME diz que os professores o atacam com violência... what??
Se a iniciativa de que fala a notícia era do governo e, pelos vistos, com Pedro Nuno Santos, se calhar não tem nada que ver com professores, não?
Onde foi ele buscar isto dos professores serem violentos contra ele e porque é que ninguém denuncia estas calúnias? Não basta os ataques que ele faz à nossa profissão e o constante denegrimento dos professores?
Manifestações violentas de professores? Mas alguém acredita nisto? Pelo contrário. Foram feitas muitas manifestações com mais de uma centena de milhar de professores sem um único incidente reportado. Nem um, sequer.
Estas afirmações parecem-me graves calúnias duma pessoa completamente desadequada para o cargo que ocupa, que evidência comportamentos abjectos (como perseguir grávidas e desviar 7000 médicos do SNS para perseguirem professores ou dizer que os professores doentes de baixa são os responsáveis por não haver professores) e penso que os sindicatos deviam fazer qualquer coisa.
Não se admite mais esta calúnia de dizer que os professores são um grupo de pessoas violentas ao ponto de ter seguranças armadas para se defender.
Um ministro deve resolver problemas em vez de estar sempre a incitar ao ódio aos professores. Que horror de pessoa!
Os insultos têm aumentado e numa iniciativa do Governo em Faro chegou a haver um ataque “com alguma violência”, com murros e pontapés ao carro onde seguia, conta o ministro da Educação em entrevista ao Expresso. João Costa diz-se “descontraído” e aponta o dedo ao clima de incitação ao ódio. O ministro, que já teve ligações ao PCP, não hesita em dizer que é “da esquerda do PS” e acredita que Pedro Nuno Santos ainda “tem muito para dar ao país”
Confirma que houve um reforço da sua segurança?
Sim, decorreu da avaliação de risco que foi feita pela polícia na sequência de um ataque bastante violento, com murros e pontapés, ao carro em que ando e de algumas manifestações na rua também com uma certa violência por parte de professores. Mas são ações pontuais, porque os professores não são aquilo.
June 12, 2023
"... o que o Ministério está a fazer é dar umas migalhas a meia dúzia de professores (...) criar ainda mais injustiças. (...) Uma canalhice, na verdade."
Estas são palavras de Filinto Lima, um director que geralmente alinha pelo governo(!)... ora, vejamos: quem faz canalhices é o quê? E uma canalhice não é uma coisa porca de se fazer?
O ano letivo marcado por greves escreve-se com instabilidade
Paula Sofia Luz
Professores acreditam que as greves - que marcaram este ano letivo - não prejudicaram os alunos. Não mais do que a falta de docentes em muitas escolas do país. Mas os Centros de Explicações crescem, registando inusitada procura em época de exames.
"Depois da pandemia tivemos a guerra, depois veio a inflação, e todas as pessoas notam o aumento do custo de vida, que afeta maioritariamente as famílias com filhos em idade escolar. Foram essas que tiveram que aumentar o horário de trabalho, para conseguirem ter dinheiro até ao fim do mês. Isso quer dizer que ausentaram-se ainda mais horas das suas casas", refere. "No meio disto temos o descontentamento profundo dos professores, que entendemos, mas o estilo de greve trouxe desagrado e instabilidade aos pais", sublinha Mariana Carvalho.
Que impacto poderão ter tido as greves neste ano letivo?
E há razões para isso?
Claro que não. Os pais têm de compreender que os professores estão completamente no seu limite, com anos e anos a dar o melhor de si, e todas as suas reivindicações têm sido completamente ignoradas. Há uma falta de respeito total pelos professores, e uma falta de justiça dentro das escolas.
Mesmo com a chamada "correção de assimetrias" e "acelerador de carreiras"?
No fundo, o que o Ministério está a fazer é dar umas migalhas a meia dúzia de professores, que depois retira aos outros e não dá rigorosamente nada. Portanto, vai criar ainda mais injustiças. Veja-se o caso das vagas para o 5º e 7º escalão. Para alguns professores foi criada a isenção de vaga. É o caso daqueles que durante todo o período do congelamento de carreiras - 9 anos, quatro meses e dois dias - estiveram sempre ao serviço e entraram no sistema antes de 2005, isto com horários completos e anuais. O que é que isto significa? Uma canalhice, na verdade. Porque se o professor tiver 9 anos, 4 meses e 1 dia, já fica afastado. E como imagina, a grande maioria dos contratados não teve sempre horários completos e anuais...
June 07, 2023
Serviços mínimos às avaliações
O ME vai pedir serviços mínimos, mesmo depois de já o ter feito em 2018 e terem sido declarados ilegais. Da mesma maneira como os pediu às greves do S.TO.P. (o colégio coiso faz tudo o que ele manda) e depois, quando já não interessava (terão lá algum homem de mão do PS?), foram declaradas ilegais (mesmo assim ainda há colegas com processos disciplinares).
Greves de professores: decretados serviços mínimos para reuniões de avaliação de alunos
Paralisações durante reuniões de avaliação vão estar de novo sujeitas a serviços mínimos. Já aconteceu em 2018, uma decisão que foi depois declarada “ilegal”.
June 03, 2023
Porque é que o diploma dos concursos que o Presidente assinou de cruz, não interessa, nem aos professores que o ministro garantiu que o queriam II
( o tal concurso que obriga os professores a concorrer ao país e a ficarem efectivos onde forem calhar (numa zona em vez de uma escola) durante anos a fio e sem nenhum tipo de ajuda, ainda por cima) - isto deve fazer parte das estratégias do ME para atrair novos professores...)
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Cátia Oliveira, natural da aldeia de Bilhó, no concelho de Mondim de Basto, distrito de Vila Real, já deu aulas na Madeira, por amor à profissão, há 14 anos. Por motivos de saúde, regressou ao continente e tem conseguido, ainda que, muitas vezes, com horários incompletos, ficar próximo de casa. Andar com a casa às costas, de novo, não faz parte dos seus planos” e optou por recusar aquilo a que chama “um presente envenenado do ME”.
“Não é obrigando os professores a ficar longe de casa e das suas famílias, com custos demasiado acrescidos (aluguer de casa e deslocações) e sem qualquer tipo de apoio, que se vai atrair professores, como eu, mudando toda a sua vida para irem lecionar para Lisboa ou outras localidades ainda mais distantes. Não é assim que se vai combater a precariedade, muito pelo contrário. A Vinculação Dinâmica não vem ajudar na fixação de professores, mas sim contribuir para o aumento de professores a andar com a casa às costas e por tempo indeterminado. Não quero este presente envenenado. Não quero ser obrigada a concorrer para todo o país, contra a minha vontade”, salienta. Ficar longe, diz, significaria “voltar a pedir ajuda monetária aos pais, para poder continuar a exercer a profissão”. Cátia Oliveira acredita numa debandada de professores contratados, que “abandonarão a docência para procurar outras alternativas de vida mais estáveis” – e espera “não ser uma delas”
Arlindovsky, in “Não é assim que vão atrair novos professores”
June 02, 2023
O ministério deste ministro prepotente
Acho que já falei aqui de um aluno que chegou da Holanda, onde o sistema de classificações é diferente do nosso. Trouxe todos os papéis em ordem e só falta o ministério deste ministro enviar para a escola a tabela das equivalências, que foi pedida em Setembro, sem a qual não há equivalência oficial do ano de escolaridade. Pois ainda não chegou e liga-se para a pessoa responsável do ME e ninguém atende. A senhora que tratava das equivalência reformou-se há um par de anos e agora aquilo está sem rei nem roque. Nem disse ao miúdo o que se passa porque estamos em semanas de avaliações e não vale a pena stressá-lo.
Todos os dias nos bate na cara a incompetência deste ministro. Mas como ainda não atropelou ninguém...
May 29, 2023
Mais uma inovação do ministro da educação para tornar a profissão de professor mais atractiva: obrigar os professores a trabalhar nos feriados
Professores e alunos chamados para exames em dias de feriado
Alunos e docentes terão de prestar provas nacionais em datas comemorativas nos seus municípios. A primeira sobreposição acontece no dia 7 de junho, em Oeiras, a data agendada para a Prova de Aferição de Matemática, do 8.º ano. Ministério justifica com regulamento.
May 19, 2023
ME e governo aprovam diploma para impor aos professores medidas que não têm o acordo de um único sindicato de professores
Quando o ministro diz que considera estarem reunidas condições para aprovar o diploma o que ele quer dizer é que os sindicatos para ele são organizações insignificantes que ele não valoriza. O primeiro-ministro também. Aliás, é por ele, ME, saber que o primeiro-ministro não valoriza os orgãos democráticos que vê como, ou instrumentáveis ou alvos a abater, que sabe que tem margem de manobra para (n)os ignorar e fazer o que lhe apetece. Sim, já sabemos, temos que nos habituar aos pequenos salazares da maioria absoluta do PS.
"Consideramos estarem reunidas as condições para aprovar amanhã em Conselho de Ministros o decreto-lei", anunciou hoje João Costa, em conferência de imprensa realizada dois dias após a reunião negocial complementar entre Ministério e sindicatos de professores, que terminou sem acordo.
May 17, 2023
As narrativas do ME sobre os professores são sempre gratuitas e ofensivas
Dizer que as escolas são lugares de discriminação é dizer que os professores trabalham para discriminar, o que é mentira, calunioso e extremamente ofensivo.
Escolas vão ter guia com orientações para combater discriminação de género
As orientações do guia visam ainda garantir que estudantes transgénero tenham acesso seguro às casas de banho e balneários e garantir a privacidade e dignidade da sua identidade na comunicação com as famílias.
Na apresentação do guia, a presidente da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), Sandra Ribeiro, disse que "as escolas não são o que eram há 20 ou 30 anos atrás", mas continuam a ser "lugares de discriminação" e reconheceu que é necessário "combater preconceitos" e tornar os estabelecimentos de ensino espaços seguros para todas as crianças e jovens.
Sandra Ribeiro considerou que "a discriminação é palpável" e que, por isso, é fundamental que quem trabalha nas escolas tenha a capacidade de reconhecer comportamentos de violência e dar-lhes resposta.
O guia sublinha também a necessidade da aposta na formação do pessoal docente e não docente, fornecendo um conjunto de orientações que, segundo a presidente da CIG, "devem ser vistas como um instrumento base para dar apoio ao pessoal docente", dotando-o de conhecimentos e competências profissionais para encontrar respostas adequadas a problemas que afetem o bem-estar dos alunos.
A presidente da CIG reconhece a importância deste documento reside na urgência de educar as crianças e jovens para a igualdade e para a diversidade, acreditando que "é através da educação que podemos fazer a verdadeira diferença".
Para Sandra Ribeiro, para haver mudança é preciso "reconhecer erros do sistema e problemas e enfrentá-los de frente", afirmando que isso é o que o conjunto de orientações visa realizar.
O diretor de serviços de Projetos Educativos da Direção-Geral da Educação, José Carlos Sousa, adiantou que "a educação tem feito um caminho na linha da inclusão" e sublinhou a necessidade de reconhecer que os alunos "nunca tiveram tanta informação e desinformação" ao mesmo tempo, pelo que é fundamental dotá-los de espírito crítico e analítico.
May 16, 2023
Entretanto, dia 1 das provas de aferição
Temos notícia que:
- A maior parte das escolas não consegue extrair a Senha dos alunos para a realização da prova de TIC;
- Foi enviada uma senha pelo Presidente do JNE para abertura das provas de hoje que não funciona, porque está errada.
March 21, 2023
Outra pessoa que às vezes parece ter um problema qualquer de difícil tratamento
O ministro da educação passar o tempo a dizer que está tudo bem nas escolas, que as negociações com os professores foram boas, que fez muitas cedências, etc. e toda a gente ver que mente, que nem sequer põe na mesa os problemas dos professores e o que decide discutir, não discute: impõe e manda unilateralmente; semana sim, semana não estão 50 mil ou 150 mil professores nas ruas, a maioria dos directores também está contra as decisões unilaterais do ministro. Do que está ele a falar quando diz aquelas coisas?? Será que acredita mesmo naquilo que diz?? Quer dizer, sou só eu que acho isto completamente surreal... uma cena do Monty Phyton ou de um ninho de cucos ou algo do género?
Conselho das Escolas “chumba” novo modelo de colocação de professores
Diploma foi aprovado pelo Governo na semana passada. Órgão que representa os directores junto da tutela opõe-se às mudanças em que o ministério não cedeu.
March 04, 2023
Como é que este ministro da educação não tem vergonha e não se demite?
Isso também me espanta. Tem todos os professores contra ele e está contra todos os professores (excepto o senhor que ganhou o prémio de melhor professor e os autores do projecto Maia). Ninguém o suporta, ninguém o respeita, ele não respeita os professores. Ele é, evidentemente, uma pessoa com graves deficiências de liderança. Como é que se lidera um ministério contra todos os que se tutela?