October 15, 2024

Espero que os israelitas destruam todos os depósitos de armas do Irão

 


Todos os dias os ucranianos são bombardeados com drones do Irão. Há já tropas norte-coreanas no terreno, a lutar pelos russos contra a Ucrânia.

Espero que os israelitas destruam tudo o que puderem do que é de uso militar no Irão.

O Biden já se reformou? Está a fugir que não vê nada. A Europa tem de se tornar independente dos EUA na questão da defesa porque os americanos pensam nos americanos.

O Primeiro-Ministro sueco Ulf Kristersson apela à UE para que classifique finalmente o IRGC (The Islamic Revolutionary Guard Corps) como uma organização terrorista.

Ukraine needs ammunition and jurisdiction over weapons not empty words of support

 


🇺🇦 Esta é uma guerra de sobrevivência para a Ucrânia, mas também para a Rússia e para muitos países no mundo

 

No dia em que a Ucrânia vencer a Rússia muitas guerra e conflitos vão desaparecer misteriosamente.


Soluções

 


A realidade da escola pública

 

Reforço de autoridade, quando é o próprio ME a mandar os professores anularem o seu trabalho do ano anterior para que alunos que reprovaram com 8 negativas (vá-se lá saber quantas faltas...) passem retroactivamente e possam entrar no ano seguinte a gozar com tudo isto? Deve ser... lol




No Irão o progresso consiste em conseguir executar mais pessoas por dia

 


Masih Alinejad 🏳️

@AlinejadMasih

No mês passado, no meu país natal, o Irão, foi executada uma pessoa de seis em seis horas. Entretanto, no meu país de adoção, a América, os mesmos clérigos que enforcam iranianos inocentes por supostos “insultos ao Islão” criaram a Fundação Alavi e financiam estudantes em universidades de topo como Columbia e Harvard para pregarem que “o Islão é uma religião de paz”.

Como é que aqueles que matam em nome da religião podem ser autorizados a branquear os seus crimes no Ocidente? Vamos expor as suas mentiras antes que moldem as mentes de futuros líderes enquanto executam inocentes.

Vais na estrada a caminho do emprego e estão três enforcados pendurados no semáforo. Em nome da religião - que agora é cantada nas melhores universidades ocidentais como o futuro radioso da humanidade. Na ONU presidem ao Conselho dos direitos humanos. Cancros a espalhar metásteses pelo mundo.

A realidade das escolas públicas

 


Há bocado encontrei uma colega que esteve na minha escola há bastantes anos e agora está noutra escola do distrito. Contou-me que a sua escola adoptou em nome de todos os professores (adeus autonomia...) o manual digital, de maneira que os alunos não compraram o dito cujo em papel. Acontece que a maioria das salas de aula não tem computador. No caso dela, só uma das salas em que lecciona tem computador. Resultado: ela e muitos outros andam a tirar cópias do seu manual para dar aos alunos. Ah! Na sala em que há computador, a internet tem a velocidade de 1970. Como ela quer aproveitar o PC e o projector nessa sala, foi comprar um modem, com o seu dinheiro, para ter acesso à internet nessa sala. Esta é a realidade das escolas públicas e o resto é conversa.


E são legião? 😁

 




October 14, 2024

A autonomia dos professores e do conselho de turma -plasmados na lei- é um mito urbano

 

No início deste ano houve ordem do ME para reapreciar o caso de uma aluna do 8º ano que reprovou, no ano passado, com 8 negativas (e sabe-se lá quantas dezenas ou centenas de faltas), como o argumento, segundo me disseram, de não se justificar a reprovação, dado ser um acto reservado para casos excepcionais. Oito negativas já não é excepcional...

Como as escolas são piores que o DN, os alunos souberam do caso e passaram palavra: agora são só recursos a caírem de alunos que nem se lembram onde é o portão da escola e os professores passam o tempo, não a trabalhar para este ano, mas a analisar recursos de alunos do ano passado. Passam o tempo em reuniões estúpidas por causa desta política cega.

É evidente que esta situação é uma proibição de reprovação e, naturalmente, nenhum destes professores volta a reprovar um aluno que seja, mesmo que nunca o tenha visto na vida ou que tenha partido a escola toda. É assim que o ME vê os professores e a educação: um embuste para melhorar estatísticas. 

Não vejo em que é que esta estratégia embusteira é melhor que as do outro ministro.

Hoje li que o ME admite que os casos de violência nas escolas aumentem e que já dão sinais desse aumento. Não admira, pois dizem aos alunos que a escola não é um local de estudo e de trabalho, mas de diversão com passagem garantida e que podem fazer o que querem. Se juntarmos a isso um exército de não-professores que vão entrar nas escola sem saber o que é uma sala de aula ou o assunto que ensinam, temos a receita para o caos.

O que vai acontecer é o alargamento do fosso entre ricos e pobres, porque os que têm em casa pais que os apoiam mas exigem, passam sabendo, mas os outros passam com recursos e dez negativas e sem saber nada - os pais nestes casos mentem muito. Estes outros alunos são os nem-nem: nem vão estudar , nem trabalhar porque não arranjam emprego - ainda não entrámos a sério na automação do trabalho com recurso a IA e a robots e já não têm onde aplicar os seus não-conhecimentos.

Num segundo momento e dado que ninguém quer ser professor para fazer de palhaço às ordens do ME e de pais sem escrúpulos, seremos como o Brasil ou os EUA: se tens dinheiro andas num colégio privado e tens tudo, se não tens, andas na escola pública onde não aprendes nada mas te certificam devida e legalmente como um ignorante encartado. Depois vais engrossar o exército dos ignorantes que vão atrás de qualquer influenciador, gritar por qualquer coisa e resolver os problemas com o único recurso que aprendeste: mentira e violência.


Como se explica que os aliados da Ucrânia possam menos que os da Rússia?

 


🇺🇦 A questão dos interesses e das prioridades

 

Os ucranianos estão a lutar contra um inimigo com um território 28 vezes maior e uma população cinco vezes maior do que a nossa. Estamos a lutar contra o “segundo exército do mundo”, com armas nucleares.

Muitas pessoas no Ocidente estão agora “cansadas da guerra”, dos preços elevados, da ajuda aos refugiados. E perguntam: “Porque é que os ucranianos não se comprometem? Quando é que vai haver paz?

Os ucranianos não queriam e não querem a guerra. A única coisa que os ucranianos querem é viver no seu país em paz. Todas as perguntas devem ser dirigidas ao agressor e não à vítima. A Rússia deve ser questionada e “forçada à paz”.

A Ucrânia precisa que a agressão cesse completamente, bem como garantias de que não haverá mais agressões. A Ucrânia precisa de uma indemnização justa pelos crimes de guerra e pela destruição que sofremos. O mundo civilizado também precisa de uma indemnização justa pelos crimes de guerra e pela destruição que sofremos, para que isto sirva de exemplo e não aconteça a outros países no futuro.

Anton Gerashchenko

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Li que Starmer, o primeiro-ministro inglês, anda a trocar de quadros nas salas de recepção do famoso nº10. Entretanto, o sr. Macron anda empenhado a lutar para que a série televisiva, Emily em Paris, não emigre para Itália. Enquanto isto, vão aparecendo artigos de pessoas influentes em jornais e revistas influentes a opinar que é evidente que a Ucrânia não pode ganhar a guerra e que o melhor é não em causa os interesses do petróleo. Apostam em que os ucranianos se cansem.
Na realidade, as pessoas comuns não estão cansadas da guerra e compreendem muito bem que tem custos, o que acontece é haver muitos líderes com as prioridades trocadas e outros tantos reféns de lobbies - EUA e Alemanha.

Para as almas perplexas e insatisfeitas com a sua caverna, as Humanidades continuam a ser uma das poucas passagens disponíveis para a superfície

 

(dois excertos)


Eu era um jovem de 25 anos, com uma cabeça quente temperada por anos de viagem em comboios de mercadorias, de trabalho na construção civil e na agricultura e de vida no meio da decadência urbana; ignorava totalmente os princípios básicos da inscrição na faculdade, já para não falar da organização disciplinar do conhecimento e da sua taxonomia de cursos principais e secundários. 

Quando me matriculei, tinha dois objectivos imediatos: encontrar outras pessoas com quem falar e pensar sobre a mais vasta gama de assuntos e aprender outra língua. Parti do princípio de que a melhor forma de alcançar estes objectivos seria estudar História: parecia suficientemente flexível para acomodar toda a gama de esforços humanos, e podia imaginar que exigia a leitura de textos noutras línguas (e possivelmente viajar para países distantes para os encontrar). 

No entanto, poucas semanas depois de começar um curso introdutório de filosofia no meu primeiro semestre, deparei-me pela primeira vez com a parábola da caverna da República de Platão: a “imagem da nossa natureza na educação e na falta de educação”, em que escapar às sombras para adquirir a verdade das coisas exige o sofrimento do aprendiz. 

A busca da verdade, na parábola de Platão, não é um processo de recolha desapaixonada de factos sobre o mundo; envolve ser arrastado involuntariamente para cima e ficar cego pela luz, apenas para regressar à escuridão e sofrer ameaças de violência dos seus antigos pares. 

Amar a sabedoria, mostra Platão, não é apenas adquirir conhecimento: é ser totalmente transformado na busca da verdade, que é a essência da educação. Pareceu-me milagroso que, aninhada sob a arquitetura bizantina da universidade de departamentos, gabinetes, cursos e administradores, estivesse esta pérola preciosa e antiga da sabedoria, à espera de ser descoberta.

Durante os quatro anos seguintes, recebi uma formação respeitável em língua alemã e história da filosofia de um pequeno grupo de professores mal remunerados, terrivelmente sobrecarregados de trabalho, mas inteligentes e empenhados. 

O nosso pequeno clube de filosofia organizava grupos de leitura e projecções de filmes; um professor, no seu tempo livre, conduziu um estudo de A Condição Humana de Hannah Arendt na sua totalidade. Num lugar como a IUS - no momento em que escrevo isto, a propina estadual é inferior a oito mil dólares por ano - foi possível realizar esta actividade com pouca preocupação com as previsões de emprego futuro, considerações sobre o estado da política americana ou preocupações com a reputação que ganharia como o tipo de pessoa com um diploma de humanidades. 

A maior parte dos empregos que exigem uma formação universitária são, afinal, pouco específicos nas suas exigências: a credencial é simplesmente um indicador de literacia de nível médio e de familiaridade com as normas profissionais básicas. 

Também não tive de me confrontar, como muitos estudantes de humanidades o fazem noutros locais, com o prestígio relativo e a promessa das STEM ou das ciências sociais, esses faróis que atraem os estudantes de um comportamento especulativo para cursos mais “práticos” ou “com impacto”, como a ciência política, a economia ou a biologia. 

Um diploma de filosofia de Stanford, Princeton, Universidade de Chicago, Universidade da Virgínia ou semelhante pode ser entendido como um passo em direção a uma carreira em direito, política, jornalismo, consultoria ou uma série de outras profissões razoavelmente lucrativas e de estatuto superior. Numa escola como a minha, todos os diplomas são igualmente desprovidos de estatuto e, por conseguinte, todos os estudantes são igualmente livres.

Sob os painéis cinzentos do teto do Knobview Hall da IUS, professores dedicados apresentaram-me a mentes muito superiores à minha: Aristóteles, Aquino, Arendt. 

Os aspectos mais elementares da vida foram-me revelados como objectos dignos de reflexão filosófica: as qualidades de uma pessoa, o significado da amizade, a natureza da acção. “Consideramos a obra de um ser humano como uma certa vida”, escreve Aristóteles na Ética, ”e esta é uma atividade da alma e das acções acompanhada pela razão, sendo a obra de um homem sério fazer estas coisas bem e nobremente, e cada coisa é levada a bom termo de acordo com a virtude que lhe é própria.” A clareza de uma tal formulação da própria natureza da vida humana foi um alívio para uma alma perturbada. 

No entanto, o encontro com a tradição filosófica também me trouxe uma das primeiras perplexidades essenciais: os fins contraditórios da acção e da contemplação, a relação difícil entre a virtude moral e a virtude intelectual, a tensão fundamental da vida política e intelectual. Foi-me mostrado, por outras palavras, o que é filosofar.

Este tipo de actividade - desenvolver uma compreensão intelectual da própria vida, do lugar de cada um no cosmos e dos problemas permanentes do pensamento - não é fácil: como Sócrates deixou claro, a educação para este objectivo é muitas vezes feita de má vontade e acompanhada de confusão e dor. 
Porém, precisamente devido à sua dificuldade, é a actividade mais importante que a universidade pode realizar - especialmente quando o mundo para além do campus se torna cada vez mais unidimensional e cada vez mais febril. 

Já em 1831, e apenas uma semana antes da sua morte, Hegel desesperava da “inevitável distração causada pela magnitude e multiplicidade dos interesses contemporâneos” que dificultava “a calma desapaixonada de um conhecimento dedicado apenas ao pensamento”. O seu grande adversário Kierkegaard, numa passagem muitas vezes citada, toca num acorde semelhante: “Porque mesmo que a palavra de Deus fosse proclamada no mundo moderno, como é que se poderia ouvi-la com tanto barulho? Por isso, fazei silêncio!”

Cultivar esse silêncio em prol do pensamento e da reflexão deveria ser um dos objectivos de qualquer instituição que afirme preocupar-se com a salvaguarda do conhecimento nos dias de hoje. Em vez disso, com demasiada frequência, as nossas universidades - especialmente as “boas” - esforçam-se por imitar o ritmo e o teor do mundo, para mostrar aos jovens que passeiam pelos seus campus que a vida de aprendizagem não precisa de ser abafada ou estudiosa, e que talvez não exija qualquer leitura ou reflexão.
Os jogos de futebol, os festivais de música e os parques de diversões no campus estão lá para lhes lembrar que o principal objetivo da vida estudantil não é a busca da verdade e da sabedoria, mas sim a diversão. 

À medida que as universidades se tornaram mais interessadas em vender um produto aos estudantes do que em educá-los, Mark Edmundson escreve em Why Teach? “Surgiram centros estudantis caros, ginásios luxuosos, refeições gourmet e montes de trabalhadores de serviços estudantis, reitores e decanos para satisfazer os caprichos dos clientes”. 

Em circunstâncias como estas, o tipo de aprendizagem que permite uma investigação séria sobre coisas fundamentais pode ser melhor conduzido não em instituições de elite altamente competitivas, mas em ambientes mais humildes onde a conversa é possível mas onde quase nada acontece. Um desses lugares, diria eu, é o ambiente imperfeito, mas ainda assim tranquilo e nutritivo, do departamento de humanidades [de uma universidade] do interior.

Numa escola como esta, estudar é quase totalmente livre das tentações do dinheiro e do poder que sempre ameaçaram corromper a tarefa de procurar a sabedoria. É talvez o mais próximo que uma pessoa pode chegar hoje em dia da condição de 'escola' idealizada pelos filósofos da Grécia antiga. Se esta educação é uma preparação para alguma coisa, só pode ser para a própria atividade de pensar.

(...)

De facto, a era das Humanidades no interior pode muito bem estar a chegar ao fim. Talvez, à medida que estas instituições vão desaparecendo, nos possamos aperceber de que, durante um curto período de tempo, tivemos algo de muito especial - e algo com que alunos e professores de escolas mais elitistas, com muito mais recursos, podem aprender. “Se o estudo da literatura deve ser defendido”, escreveu o classicista D. S. Carne-Ross em 1979, perante uma depreciação demasiado familiar das artes liberais, então temos de ‘criar, no seio das confusões da nossa sociedade, enclaves onde a vida da mente se ordene em torno de textos exemplares, em torno do cânone de textos sagrados que toda a verdadeira cultura exige’. 

Durante vários séculos, este foi entendido como o objetivo próprio da universidade: não a mera organização da informação, mas a guarda de um tipo particular de conhecimento que é mais essencial, mais importante e mais elevado (daí, claro, o “ensino superior”). “A verdadeira faculdade terá sempre um objetivo”, escreveu W. E. B. Du Bois há mais de um século, contra a mesma confusão entre educação e formação: “não para ganhar carne, mas para conhecer o fim e o objetivo da vida que a carne alimenta”. Este conhecimento não requer os laboratórios mais recentes nem o equipamento mais sofisticado; são necessários apenas alguns bons livros, um local de encontro para leitura e discussão e um professor experiente e paciente para orientar o curso de estudo.

Não é de surpreender que este tipo de educação se saia mal num modelo de educação cada vez mais orientado para o mercado mas, na medida em que tais recursos existem actualmente, podem ainda ser descobertos e usufruídos de forma mais fiável, ironicamente, na muito difamada instituição da pós-graduação. 

Claro que não é o único sítio onde podem ser encontrados, mas as minhas próprias experiências mostraram-me como é difícil manter espaços de contemplação e investigação na nossa esfera pública altamente atomizada e frenética. Dentro dos muros da academia, subsistem muitos problemas: um programa de pós-graduação em Humanidades pode, de facto, ser uma má preparação para o mercado de trabalho (seja no meio académico ou fora dele), não valendo a pena, para muitos, a troca de tempo e de ganhos futuros. E não é certamente isento de distracções, quer as habituais da vida universitária moderna, quer os jogos de estatuto centrados na carreira que permeiam os anais da literatura. 

Porém, se já se está empenhado no empreendimento do pensamento per se - se já se foi arrastado um pouco para a encosta rochosa de Platão - então, no arranjo do mundo tal como ele é apresentado actualmente, há poucos trabalhos melhores. Tais oportunidades nem sempre existiram e estão a escassear todos os anos; é possível que deixem de existir num futuro não muito distante. 

Por agora, para as muitas almas perplexas e insatisfeitas com a sua caverna, continuam a representar uma das poucas passagens disponíveis para a superfície.

by Joseph M. Keegin in Commit Lit- In search of higher education thepointmag.com

Um dia de sol

 


Tjalf Sparnaay
- de fiets  (a bicicleta) 1999 - óleo sobre linho 

Sparnaay é um pintor holandês hiper-realista que pinta objectos da vida quotidiana realçando a sua luminosidade. O resultado é uma realidade cromada, cristalina, polida, intensificada, idílica como um permanente dia de sol alegre. 

O mundo da realidade tem os seus limites; o mundo da imaginação é ilimitado” (Jean-Jacques Rousseau)

 

October 13, 2024

La vie en rose ? Non. La vie en pose

 


Quem quer um Dostoievky podendo ter um Corin Tellado?



Outono em Kyiv

 


Mykhailo Rohoza - Kyiv, Ucrânia 🇺🇦🫶🏼



Hoje apareceram marmelos no mercado

 


Fui logo enfiá-los no forno com açúcar, canela, mel e vinho do Porto. Agora vou comê-los com uma waffer. Estão macios, macios. (a romã foi a minha florista quem ma deu)




Este discurso de chamar aos opositores infecções de extrema-direita não ajuda nada

 


Este senhor atira todas as preocupações com a imigração desordenada que tem trazido para a Europa grupos de terroristas radicais, muitos empurrados por Putin e os seus aliados para dividir e destabilizar -no que tem tido muito sucesso- para o saco das doenças infecciosas de extrema-direita. Não percebo se não vê notícias de canais estrangeiros, se não lê, se não viaja ou se faz isso tudo e mesmo assim não se apercebe ou, se é um daqueles fanáticos da ideologia que tapa os olhos a tudo que não seja a sua cor. Seja como for, este discursos não ajuda nada a resolver problemas.


O centro está a errar e a falhar no cordão sanitário

Ao mesmo tempo que se assiste à defesa de um bloco central moderado nos temas económicos e sociais, normaliza-se a retórica radical nos temas sociais, culturais e securitários.

Pedro Adão e Silva


Depois de num lastimável discurso no 5 de outubro Moedas recuperar a expressão “portas escancaradas à emigração”, usada várias vezes por Montenegro, sugerindo uma ligação entre imigração, “desordem” e “redes criminosas”, o líder parlamentar do Chega logo apareceu ufano a reclamar os créditos. Afinal, de acordo com Pedro Pinto, não fora o Chega ter irrompido pela paisagem política portuguesa, estes temas não teriam sido colocados na agenda. É de facto assim, hoje a força da extrema-direita reside na capacidade de influenciar a agenda dos partidos de centro, designadamente de políticos que se trasvestem de moderados. Ou seja, perdendo ou ganhando deputados, ao definir a gramática do debate político, o Chega já venceu.

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O episódio dá conta de um problema mais vasto: o centro está ao mesmo tempo a errar e a falhar no cordão sanitário criado para conter a infeção de extrema-direita. A incerteza que marca hoje a política portuguesa e que se manifesta, para já, no destino que terá o Orçamento do Estado é consequência desta falha.

Público

Não venhas enfiar factos na minha comédia

 


Primeiro os problemas não existem, depois existem mas são insignificantes e depois tomam estas proporções

 


Gostava de ver onde estão os não-radicais. É que nunca os ouço contrariarem os radicais, agirem no sentido de, já nem digo evoluírem das sua ideologia de apartheid de género, mas de, pelo menos, contrariarem a agressividade e os apelos à violência que são a constante das manifestações islamitas.



German Chancellor Scholz says Islamist rally will be met with 'consequences'