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September 01, 2025

Assédio moral no trabalho



Oito docentes do Instituto Superior Técnico denunciam catedrático por assédio laboral


Em Fevereiro, oito professores apresentaram uma denúncia, ao presidente do Instituto Superior Técnico, de assédio moral contra um professor catedrático. A denúncia encontra-se em fase de inquérito.

“Entende-se por assédio o comportamento indesejado, nomeadamente o baseado em factor de discriminação, praticado aquando do acesso ao emprego ou no próprio emprego, trabalho ou formação profissional, com o objectivo ou o efeito de perturbar ou constranger a pessoa, afectar a sua dignidade, ou de lhe criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou desestabilizador.”

publico.pt

April 04, 2025

Quando as leis significam nada porque não são consequentes

 


Em Portugal, a idade mínima de acesso às redes sociais mantém-se nos 13 anos.


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Ai é? Se alguém com menos de 13 anos quer aceder a uma rede social a única coisa que tem de fazer é responder 'sim' à pergunta, Tens mais de 13 anos? Ontem fui à aplicação de IA Leonardo para criar uma imagem para uma aula e estava a explorar as possibilidades quando, a certa altura, vejo no menu que é possível pedir para criar imagens de sexo explícito e até com upload de fotografias de pessoas para depois manipular e a única restrição de acesso ao site é responder 'sim, tenho mais de 18 anos...'
E não estamos apenas a falar de redes sociais. Falamos também de sites e plataformas como o Discord que estão cheios de grupos criminosos que se dedicam a extorquir dinheiro e até levam pessoas à auto-mutilação e suicídio e de sites e plataformas de pornografia que difundem uma imagem da relação entre homens e mulheres na base do domínio e violência dos homens sobre as mulheres. 
Os jovens hoje-em-dia são educados, maioritariamente, pela internet. Nenhum pai/mãe sozinhos conseguem competir com os estratagemas desses sites e redes sociais que captam a atenção dos miúdos horas e horas por dia. E nenhuma estratégia educativa escolar consegue sobrepôr-se a essa educação negativa quando ela já leva muitos anos de influência. São doses massivas de horas por dia a serem endoculturados por criminosos e nenhuma conversa com pais ou professores altera isso. 
É preciso criminalizar as redes sociais que não têm filtros apropriados, sobretudo no caso das redes sociais que se dirigem a crianças e adolescentes; é preciso fazer uma campanha massiva na TV e meios de comunicação social dirigida aos pais para que percebam que pôr um telemóvel nas mãos dos filhos com acesso à internet, muito cedo, é como atirá-los para um bairro de criminosos, sozinhos, e deixá-los lá à deriva a serem educados por mafiosos, pedófilos, violadores, etc; é preciso responsabilizar os pais pela interdição dos filhos acederem a esse tipo de sites até aos 16 ou 18 anos; é preciso responsabilizar os pais que vão às escolas defender os crimes dos filhos e fazer assédio a professores que tentam educá-los, nomeadamente nestas questões (os pais têm hoje-em-dia uma grande facilidade [com a cumplicidade explícita do ME], em interferir nas aulas dos filhos, nos currículos, na autonomia pedagógica dos professores e em assediar os professores que tentam fazer o seu trabalho - assédio e agressividade, física ou verbal, deviam ser factores imediatos de proibição de entrar na escola); e é preciso que a justiça não dê exemplo de menosprezo pela violência sexual dos rapazes e homens sobre as mulheres porque isso manda à sociedade uma mensagem de os direitos das raparigas e mulheres serem coisas de menor importância.


Ontem li esta notícia:
Vídeos de alunas da FEUP captados e partilhados sem consentimento em grupo de WhatsApp
Na rede social Instagram, Inês Marinho, presidente da associação "Não Partilhes", que pretende prevenir a partilha de conteúdos sem consentimento, falou sobre o caso e referiu que "várias raparigas foram fotografadas debaixo das mesas e, sucessivamente, por debaixo das saias". Sobre o grupo de WhatsApp, Inês Marinho detalha que o mesmo já existe "há alguns anos" e consiste na partilha de conteúdos de teor íntimo de estudantes do sexo feminino. JN
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Rapazes universitários têm um grupo para partilhar fotografias das colegas tiradas às escondidas, por debaixo das mesas. Isto é um comportamento de porcos. Há neste país uma cultura de minimização do assédio e do abuso sexual das raparigas e das mulheres, muito acobertado pela justiça, que é preciso que acabe.

April 14, 2023

Assédio - aprende-se muito com o mundo animal


Aqui neste vídeo pode ver-se a aflição e o perigo de uma égua a ser assediada por garanhões e a total falta de empatia natural, instintiva dos cavalos no bem-estar da égua e da cria acabada de nascer. Excesso de poder. O que salva a égua e a cria é uma pequena comunidade de cavalos que se aproxima e desencoraja os garanhões do assédio. Aprende-se muito com o mundo animal: o assédio é combatido com o suporte e intervenção das comunidades.

April 12, 2023

BSS: o excesso de poder

 


O DN de hoje tem 4 páginas a contar a história toda - a que se conhece. A certa altura sabemos que várias pessoas o ouviram dizer, em resposta a ser questionado numa reunião com os seus pares, sobre graffitis que apareciam frequentemente nas paredes do Centro a acusá-lo de abuso, que, "tinha relações livres com pessoas adultas." Isto é o mais grave de todo o artigo. Quer dizer, ele admite, como se fosse muito normal,  que tinha relações com as investigadoras (plural). Ora, o homem tem 80 anos, é o chefe dos índios, as investigadoras têm 20 e tal anos ou 30, mas têm relações 'livres' com ele, um idoso de 80 anos? Surreal... E a maneira como ele culpa o neoliberalismo por esta denúncia e diz que querem destruí-porque ele está a mudar o mundo LOL