May 14, 2021

À atenção do senhor primeiro-ministro: o seu amigo Cabrita

 


O problema não é António Costa ter amigos duvidosos como Cabrita, o problema é impor-nos esses amigos. Já seria mau fazê-lo como particular, mas enquanto primeiro-ministro, é completamente inaceitável do ponto de vista ético. E que o senhor não o veja é preocupante.

Quando tinha 17 anos conheci um rapaz de quem fiquei quase logo amiga porque ele tinha aquelas características que gosto logo: inteligente, um sentido de humor refinado, gostar de discutir ideias e um excelente gosto literário. Ninguém o suportava, porque ele não era uma pessoa de confiança. Era um aldrabão. Tinha uma profissão (mais tarde) em que ganhava muito bem, só que tinha a mania das grandezas e vivia 800 furos acima das posses, de modo que andava sempre a pedir dinheiro ou coisas que depois não pagava, apesar de ser um mãos largas, quando tinha dinheiro. Fomos amigos muitos anos. As pessoas não o suportavam -porque ele não pedia desculpa de ser assim e ainda tinha língua afiada- e diziam muito mal dele. Eu defendia-o porque uma pessoa não deixa de gostar dos amigos só porque os outros não gostam, mesmo que tenham razão para isso. Agora, nunca lhe emprestei um tostão (parolo é o SS), nunca o recomendei a outros e se me perguntavam se ele era de confiança para se emprestar dinheiro, dizia, 'epá, eu não empresto'. Porque uma coisa é sermos amigos de pessoas que não são de confiança neste aspecto, outra é o desrespeito de vermos terceiros a serem prejudicados, pela nossa cumplicidade em promover uma pessoa assim.

Em suma, o senhor Costa particular, tem uma amigo incompetente, pessoa sem ética profissional e que não é de confiança. Está no seu direito de ter amigos duvidosos e até de defendê-los. Agora o senhor Costa, não pessoa particular, mas primeiro-ministro, impôr-nos o seu amigo e ficar a vê-lo prejudicar pessoas umas atrás das outras, em casos gravíssimos, é uma enorme falta de respeito para connosco todos. E quando o defende, mentindo e diz que ele é excelente, iguala-se ao SS que diz, 'sou um parolo que não vê nada'. A questão então é: o que é que um parolo ceguinho, está fazer no governo...? Esta pergunta que vale para o ministro SS, agora também vale para si.


🙂

 




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Este indivíduo é o Galamba da família real inglesa e temos que gramá-lo em todo o lado

 


Não se percebe. Queria estar longe dos media porque a vida era um zoo, mas está sempre a pôr-se no zoo, a dar entrevistas a dizer mal da família. É só classe...


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Prince Harry likens life in royal family to ‘being in The Truman Show’

Duke of Sussex also appears to criticise the way he was raised in interview promoting new series
The Duke of Sussex has likened life in the royal family to a mix between being in The Truman Show and being in a zoo.

Infográfico de hoje - Writing Tips

 




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Direito ao esquecimento

 


Até que enfim, porque uma pessoa teve um cancro e é castigado pela doença como se fosse um criminoso: sendo obrigado a dizer que teve um cancro fica logo sem acesso a crédito, a seguros de vária ordem - ou já os tinha ou agora não os consegue. 

Tendo uma doença oncológica, em princípio, tem acesso a um atestado de incapacidade que confere benefícios fiscais, no IRS, por exemplo (onde sou classificada como deficiente), porque é uma doença caríssima e que se prolonga, muitas vezes, por anos e anos de tratamentos, cirurgias, exames médicos, medicamentos, comorbilidades. Também confere benefícios no crédito à habitação que se traduzem por juros mais baixos; no entanto, a mesma doença incapacitante faz disparar o preço do seguro obrigatório para números que anulam qualquer benefício fiscal de juros. 

Um ladrão que nunca pague as dívidas tem menos obstáculos que uma pessoa que teve um cancro.




Esta entrevista é absolutamente inacreditável

 


José Ramos dos Santos é um dos assassinos-ladrões das FP-25 que escapou a cumprir pena por os crimes prescreverem (há sempre alguém que consegue que os crimes prescrevam) e se orgulha dos assassinatos e dos roubos. Ficamos sem perceber se o homem é só burro como as pedras ou se é um psicopata incapaz de pôr-se no lugar dos outros.

É um religioso dogmático só que a religião dele é negativa: ele é religiosa e enraivecidamente contra o capitalismo (se calhar se alguém lhe pedir para explicar o que é, nem sabe dizer...). Toda a acção dele é guiada pela raiva e ódio. 

Diz que matou sempre pessoas que iam contra os direitos humanos dos trabalhadores. Despediam trabalhadores, por exemplo: ele não percebe que matar também é ir contra os direitos humanos? Ele percebe mas para ele os únicos seres humanos que existem são certo tipo de trabalhadores? Sabendo nós que na óptica destes revolucionários zelotas, só os que trabalham em fábricas ou no campo são trabalhadores, eu que sou professora, não sou trabalhadora, logo, não sou um ser humano? Ele não é capaz de pôr-se no lugar do outro e perceber que matar causa prejuízo maior nos outros do que o prejuízo que o leva a matar em primeiro lugar? Ele é só burro como as pedras e não percebe a contradição do seu pensamento e da sua acção? Ele pensa ser o paradigma do que deve entender-se por direitos humanos e todos que se desviem desse paradigma merecem a morte? Ele acha-se Deus? Ele é tão burro ou psicopata que pensa ser a Verdade do mundo? 

Também diz que se orgulha de roubar bancos. O homem é tão burro que não percebe que ao roubar bancos rouba os pobres trabalhadores, porque os ricos têm lá sempre o dinheiro garantido? Ou percebe mas elabora um discurso de pseudo-justificação na tentativa de enobrecer um vulgar acto de ladroagem?

Ainda diz que mataram um bebé mas que a bomba era só para assustar... Quem é o burro que pensa controlar o destino? Que ao por uma bomba garante que ninguém vai ser atingido? Ou ele não é burro e, mais uma vez, está-se nas tintas para os direitos humanos dos outros?

Olha, de quem eu mudei a opinião foi da Marisa Matias, aqui, durante a campanha para Presidente, a promover politicamente um assassino empedernido, orgulhoso de assassinar pessoas. Ainda bem que não votei nela! Chiça!







esta imagem não é minha

Cada cavadela um minhoca II

 





Cada cavadela um minhoca

 






Pessoinhas

 


A miúda que dança está a exibir-se porque vê que estão a reparar nela e a achar graça. A rapariga ao lado dela está o tempo todo com a cara tapada. Nem consegue ver a exibição. Está envergonhado por ela. Uma lá atrás com umas flores na cabeça ri-se com uma atitude blasé. Um rapaz pequenino à esquerda na fila acima olha para ela a sorrir, com ar de quem está a pensar, 'se eu tivesse coragem de fazer aquilo...'. O meu preferido é o rapaz de blusão de ganga atrás dela. Primeiro olha para ela com ar de desdém, como quem diz, 'O que é isto...? O que é que ela está a fazer...? Porque é que esta veio ficar mesmo à minha frente? Eu a querer passar despercebido e esta põe toda a gente a olhar para aqui! Vou fingir que nem a vejo' e põe-se com um ar muito sério a olhar por cima dela e não volta a dedicar-lhe a mais pequena atenção, mas está vê-se que está em sofrimento com aquilo.


Livros - Hannah and The Master



"O único escritor de história com o dom de acender as centelhas da esperança no passado, é aquele que está convencido disto: que nem mesmo os mortos estarão a salvo do inimigo, se ele for vitorioso. E este inimigo não deixou de ser vitorioso". Só uma compreensão da história, do amor pelo mundo como cenário de risco e de luta, nos ajudará a descobrir como construí-lo de novo. Só uma compreensão das perdas da história, e das nossas próprias perdas, reais e potenciais - da vida selvagem, da terra arável, do ar respirável, da democracia - pode tornar possível algo como a redenção. —Walter Benjamim 













Como a relação de Hannah Arendt e Martin Heidegger pode esclarecer as nossas crises actuais

Joshua Corey investiga uma "Poética do Mundo" no seu livro mais recente

By Joshua Corey

No Outono de 2011, passei a maior parte de um mês a viver em Berlim, tentando acabar de escrever um romance ao mesmo tempo que me sentia emocionalmente apanhado pelo turbilhão histórico centrado na mais fatídica das cidades. A minha bisavó e as suas filhas viveram em Berlim na primeira metade do século XX; uma dessas filhas, Ilona, morreu em Auschwitz em 1943. Há muito que eu era uma leitora ávida da obra de Hannah Arendt, e tinha passado por um período de quase obsessão com o fenomenólogo Martin Heidegger, na pós-graduação. Agora dei por mim a regressar a ambos, seguindo os passos da sua macabra e tentadora valsa ao longo do século XX como filósofo e pensador político, metafísico e refugiado, nazi e judeu.

Dois anos mais tarde, enquanto estudava com Jane Bennett na Escola de Crítica e Teoria da Universidade de Cornell, uma intuição assaltou-me: nós, no início do século XXI, revivíamos a década de 1930; a falta de uma resposta significativa às alterações climáticas era semelhante à falta de uma resistência significativa à ascensão do fascismo. Deste sentimento surgiu a noção de que o caso de amor agónico entre Heidegger e Arendt era de alguma forma paradigmático da luta que hoje enfrentamos para criar uma política e poética de "O mundo", tal como Arendt o concebeu. Para recuperar o reino da acção humana face a uma "terra" cada vez mais tumultuosa, dinâmica, des-encoberta e infundada.

Comecei a gerar os poemas e fragmentos que acabariam por constituir Hannah e o Mestre. O livro, uma recontagem desta emblemática história de amor do século XX, é uma espécie de crestomatia, uma bricolage de fragmentos que rodeiam uma narrativa especulativa. 
Corri o risco de ler Arendt contra a corrente, desenterrando os restos do Romantismo no seu pensamento, tomando os seus gregos tão literalmente como Heidegger tomou o seu. Quis envolver a história como algo vivo - fragmentos de narrativa que transmitem através de dizerem, PODERIA TER SIDO DE OUTRA FORMA. Perante as alterações climáticas, o ressurgimento do fascismo e a virulenta supremacia branca, pareceu-me estranhamente natural transformá-la na heroína do meu próprio anti-apocalipse: uma figura de resistência contra as mistificações mortais do sangue e do solo, que, tal como a heroína que só tem uma só mão do filme, Mad Max Fury Road, se levanta redimida da sua própria loucura para liderar a luta contra a inconsciência e a dominação.

A história do caso de Arendt com Heidegger já foi contada muitas vezes e é suficientemente simples no seu esboço. Ela cresceu numa comunidade assimilada de judeus alemães em Königsberg, cidade natal de Immanuel Kant, e foi uma estudante universitária de 18 anos na Universidade de Marburg quando se tornou, primeiro estudante e depois amante do filósofo Martin Heidegger, de 35 anos. Autodescrita "pária", mais tarde refugiada, caiu sob o feitiço do "pequeno mágico de Messkirch", cujas inovações no pensamento fenomenológico e nas palestras carismáticas sobre "a questão do Ser" provaram ser demasiado compatíveis com a ideologia anti-semita Blut und Boden, que em breve possuiria a Alemanha.

Arendt escreveu poemas de amor a Heidegger, bem como uma carta autobiográfica abstracta a que chamou "As Sombras", na qual se descreve como estando presa em inautenticidade, utilizando uma linguagem que ecoa o jargão Heideggeriano de rumores, curiosidade, e "os eles". Ela lamenta o que sente ser uma distância insuperável entre ela própria e a "realidade" - uma distância que deriva, diz, da sua origem judaica - e anseia pela "simplicidade e liberdade do crescimento orgânico".

A carta é dolorosa de ler na sua auto-aversão, parecendo pressagiar a acusação que o amigo de Arendt Gershom Scholem lhe faria décadas mais tarde, na sequência da publicação do seu livro Eichmann em Jerusalém, de que lhe faltava amor a Israel, amor pelo povo judeu. A resposta de Arendt a Scholem foi reveladora:
Como está certo quando diz que não tenho tal amor e por duas razões: primeiro, nunca na minha vida "amei" alguma nação ou colectividade. [...] O facto é que eu amo apenas os meus amigos e sou bastante incapaz de qualquer outro tipo de amor. Segundo, este tipo de amor pelos judeus parece-me suspeito, uma vez que eu próprio sou judia. Não me amo a mim própria nem a nada do que sei que pertença à substância do meu ser.
Foi "a substância do [seu] ser" que Arendt deve ter intuído que nunca poderia reconciliar-se com as exigências de "autenticidade" feitas pelo seu amante-professor, cujo virulento anti-semitismo não se tornaria totalmente conhecido do mundo até à publicação dos seus chamados "cadernos negros" em 2014. Esta é o mesma Arendt que escreveria, "se alguém for atacado como judeu, deve defender-se como judeu. Não como um alemão, não como um cidadão do mundo, não como um defensor dos Direitos do Homem".


No entanto, a ferozmente anti-ideológica Arendt está para sempre a combater as exigências atávicas e tribais feitas à sua identidade - a política da certeza dogmática em que, 'ou está connosco ou contra nós' - com a arma precisamente afinada de uma ética política que se resume a isto: pense por si mesmo
Não de forma pretensiosa ou reflexivamente contrária, mas de forma crítica, séria e, no entanto, mantendo a capacidade de ironia e até, de brincadeira. 
 Arendt pode ou não ter sido uma filósofa - um rótulo que ela rejeitou - mas foi certamente uma escritora, e é a escritora irónica, mas feroz, sem medo do julgamento, que o meu livro re-imaginou como uma heroína romântica transformada em guerreira contra o fascismo, o pensamento grupal e o mal da banalidade que nos dificultou tanto a percepção e a resposta às crises complexas do nosso tempo.
"Queremos que a faculdade criativa imagine aquilo que sabemos", escreve Shelley em "Uma Defesa da Poesia"; "queremos a poesia da vida... O cultivo daquelas ciências que alargaram os limites do império do homem sobre o mundo exterior, tem, por falta da faculdade poética, proporcionalmente circunscrito os do mundo interno; e o homem, tendo escravizado os elementos, permanece ele próprio um escravo". 
Estas palavras lembram-nos que a paisagem sinistra do Antropoceno é apenas a última iteração de um processo que era aparente para poetas visionários como Shelley e Blake desde as primeiras fases do capitalismo industrial e do colonialismo. 
O que Shelley chama "a faculdade poética" é algo muito semelhante à concepção de Arendt do pensamento como "o diálogo sem som que continuamos a manter connosco próprios". Sem esse diálogo continuamos ignorantes, cegos, escravos de nós próprios e, muito menos capazes de continuar o diálogo real com os outros - o pré-requisito para a acção política, a virtude pública, e a liberdade de dominação.

O diálogo do livro, inspirado pelo "novo tipo de jogo" que Virginia Woolf especulou sobre a escrita, arrisca-se a libertar Arendt e Heidegger para um cosmos mítico separado das suas vidas e actos históricos. Mesmo quando estava a cair sob o feitiço do seu amor louco, tentei ironizá-lo envolvendo-o em camadas de narrativas alheias, desde os romances dos Robôs de Asimov e dos replicantes de Philip K. Dick até à história de Rahab, desde o Livro de Josué até à justa fúria do Imperador Furiosa de Mad Max Fury Road.

Hannah e o Mestre executam uma dança dialéctica entre a história e o mito. O estudo da história é uma prática ética; o mito deve ser posto ao serviço da história como uma renovação do contacto com o passado (ou "fragmentos de experiência alienígena", como diz Marie Luise Knott); caso contrário, tende para o reaccionário - a "verdade e grandeza interior" que Heidegger, como Reitor da Universidade de Friburgo, atribuiu ao nacional-socialismo.


Walter Benjamin avisou-nos: "O único escritor de história com o dom de acender as centelhas da esperança no passado, é aquele que está convencido disto: que nem mesmo os mortos estarão a salvo do inimigo, se ele for vitorioso. E este inimigo não deixou de ser vitorioso". Só uma compreensão da história, do amor pelo mundo como cenário de risco e de luta, nos ajudará a descobrir como construí-lo de novo. Só uma compreensão das perdas da história, e das nossas próprias perdas, reais e potenciais - da vida selvagem, da terra arável, do ar respirável, da democracia - pode tornar possível algo como a redenção.






Hannah and the Master by Joshua Corey


(tradução minha)

Boas práticas ambientais

 


A actriz Hillary Hughes apresenta o do Panamá, 'Projecto Agua Salud'do Smithsonian Tropical Research Institute para partilhar a esperança no sucesso do reflorestamento da floresta tropical.


'Wilder', um site para curiosos da natureza

 


Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

www.wilder.pt



esta é uma lagarta da borboleta do medronheiro (Charaxes jasius). De origem africana, as borboletas-do-medronheiro são a borboleta diurna com maior envergadura da Europa, atingindo entre 65 a 80 milímetros.Estas borboletas estão em voo entre Março e Outubro.


O site é informativo e apelativo.

15 minutos de Tolstói - Guerra e Paz VIII

 




May 13, 2021

Animais que não parecem desta realidade

 


Uma família de Xolos, uma das mais antigas raças de cães do mundo originária do que hoje é o México. Para os nativos americanos são guardiões da noite e do mundo dos mortos e protectores contra espíritos malignos, companheiros de feiticeiros e bruxas, guia dos mortais durante a travessia do mundo dos mortos. (The Fabulous Weird Trotters)



Um serval negro. Gato tímido e reservado, difícil de capturar que vive nas selvas e savanas da Tanzânia.



Uma vaca com três olhos - Wales, UK (afinal o 3º olho de Platão existe, mas nas vacas...)



Amazing Grace film quote

 


About what makes a man great.


Justiça palaciana

 


A TV está a transmitir uma cerimónia formal de reabertura das instalações do Supremo Tribunal de Justiça -com o presidente da república, o primeiro-ministro e outras altas figuras do Estado -, cuja renovação custou 4 milhões. Acho bem que se mantenham e renovem os edifícios públicos, mas preferia que se fizessem cerimónias a celebrar a dita justiça, a diminuição dos custos da justiça para o povo em geral, a diminuição inequívoca da corrupção e da opacidade promíscua da vida política com a justiça portuguesa do que a celebrar terem feitos obras no edifício onde vão trabalhar. O presidente do STJ, António Joaquim Piçarra, fala da justiça, mas são só palavras porque os actos, até agora, foram de fachada: renovar os palácios onde trabalham. A mim parece-me pouca coisa.


Uma aplicação de pesquisa de Filosofia muito boa




O engenheiro de sistemas, Joseph DiCastro criou uma visualização da Stanford Encyclopedia of Philosophy (SEP) através da qual os utilizadores podem pesquisar entradas e ver as ligações entre elas. Gera visualizações atractivas, mas é também uma ferramenta bem concebida, útil e abordável para navegar no SEP.
"Visualizing SEP" fornece visualizações claras baseadas numa taxonomia filosófica que DiCastro adaptou da desenvolvida pelo Indiana University Philosophy Ontology Project (InPhO).

Digita-se um termo na caixa de pesquisa e o SEP lista sugestões. Clica-se num dos títulos das entradas, e uma simples visualização aparecerá com a sua entrada seleccionada no centro e as entradas relacionadas que a rodeiam. Faz lembrar o Pearls que era uma aplicação fantasticamente intuitiva e apelavativa que, infelizmente, desapareceu e foi substituída por uma outra desinteressante.

Um resumo da entrada SEP aparece num dos lados do ecrã, com um link para o artigo completo, bem como uma notação do "domínio primário" da entrada, (geralmente um subcampo filosófico). Do outro lado, encontra-se uma lista dos domínios primários das entradas relacionadas. Os domínios e as suas entradas correspondentes são também codificados por cores. Pode premir-se um botão e as entradas relacionadas aparecem como uma lista. Também pode ver-se as ligações de entrada, saída e bidireccionais entre a entrada seleccionada e outras, e passar o rato sobre esses indicadores para destacar as entradas ligadas correspondentes.

Vê-se assim, por exemplo:






também assim (depende de como se pesquisa):



Infográfico de hoje - os países da UE face a Israel e Palestina

 


A lei Magnitsky - atacar os bandidos onde dói (no dinheiro)

 



15 minutos de Tolstói - Guerra e Paz VII