A TV está a transmitir uma cerimónia formal de reabertura das instalações do Supremo Tribunal de Justiça -com o presidente da república, o primeiro-ministro e outras altas figuras do Estado -, cuja renovação custou 4 milhões. Acho bem que se mantenham e renovem os edifícios públicos, mas preferia que se fizessem cerimónias a celebrar a dita justiça, a diminuição dos custos da justiça para o povo em geral, a diminuição inequívoca da corrupção e da opacidade promíscua da vida política com a justiça portuguesa do que a celebrar terem feitos obras no edifício onde vão trabalhar. O presidente do STJ, António Joaquim Piçarra, fala da justiça, mas são só palavras porque os actos, até agora, foram de fachada: renovar os palácios onde trabalham. A mim parece-me pouca coisa.
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